No Suplemento Deliberações do último Boletim Municipal deparamos com a atribuição da verba de 36.000 euros no âmbito da Acção Socioescolar, o que é bem sintomático do interesse e do investimento da autarquia na área educativa - relembremos que tal aposta foi afirmada de forma inequívoca pelo shôr presidente em longa entrevista, de que não acho o link, ao Rostos Online - pois ultrapassa em 2% o cachet pago a Tony Carreira (terá sdo com factura?) e bastante mais o aluguer do palco para o espectáculo.O facto do show kitsch-pimba ter levado 50.000 euros não é passível de reparos, pois nada como um "evento" popular para dinamizar e animar as massas, que isso de escolas deve ser o Poder Central a fazer, as autarquias é mais para as festarolas, foguetes e largadas.
Só não percebo porque a CMM não fez um comunicado a divulgar o seu investimento na alegria do povo.
E agora não se esqueçam: da próxima vez que gastarem uns milhares de euros em computadores para as Escolas, apareçam logo a anunciar isso como um grande investimento, mas esqueçam-se de o comparar com o custo dos bilhetes comprados para o festival do Pedrito de Portugal.
E já agora, logo que voltem a protestar com os atrasos nos pagamentos da DREL, aproveitem para dizer quanto recebem do Estado para as actividades de prolongamento curricular e quanto efectivamente gastam.
AV1
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2 comentários:
Achar, acho, mesmo se a Avenida Humberto Delgado é de difícil embelezamento por vvariadíssmos motivos, o últimos dos quais não será por ceto a sua completa incosistência arquitectónica e a tacanhez com que foi desenhado o seu prolongamento para nascente da Bela Rosa.
Quanto ao aproveitamento do espaço defronte do Charlot há muito que o defendi por aqui.
Só que, meu caro amigo, não há dinheirinho para nada nos tempos que correm.
Só para urbanizações novas.
A recuperação feita o ano passado custou uns 80 e tal mil contitos, amendoins perante o que se gasta em outras intervenções.
Por isso, a ideia é boa.
A proposta de louvar.
A exequibilidade, com o poder instalado, os seus hábitos, as suas prioridades e a sua falta de visão, manifestamente difícil, para não dizer impossível.
Se ao menos a JFreguesia servisse para alguma coisa...
Embora concorde com as dificuldades que assinala não será por isso que deixaremos de pensar como melhorar as coisas.
O nada já é certo e se vier alguma coisita não se perde tudo. E depois sabemos que, de repente, há coisas que mudam.
Assim, tentaremos encontrar o momento mais certo que produza o efeito mais desejado. E tal como desejamos isso por nós, também o desejamos pelos outros.
Abraço.
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