«No Sábado, 30 de Setembro, houve uma homenagem ao Fernando Lopes Graça no Fórum José Manuel Figueiredo. E para abrilhantar a homenagem, e associando a isso o aniversário da CGTP, esteve lá o Carvalho da Silva. Fez um discurso tipo Fidel.
Antes dele discursou o Presidente da CMM, que ofereceu os habituais sacos-brinde à assistência de fiéis. E ainda antes do que verdadeiramente interessava, esteve um jovem que pelos vistos anda a produzir uma tese sobre o Lopes Graça e que de faccioso não parece ter nada, tamanha é a neutralidade com que apresenta o seu objecto de estudo e oculta o que lhe pode fazer sombra. O rapaz conseguiu associar o Cunhal, o Soeiro Pereira Gomes e mais umas individualidades da cor, sem mencionar uma única vez o Michel Giacometti. Depois brindou o público com a gravação de um discurso do Palma Carlos, para aí com quinze minutos. Entretanto lá fora começava o baile...
De facto por essa altura já se ouvia dentro da sala uma estranha música, uma espécie de batuque e que daí continuou pelo espectáculo fora. Chegou a "ofuscar" a Olga Prats. Enquanto a senhora tocava piano ouvia-se em fundo a música alheia. Às tantas só se parecia ouvir a música alheia, de tão alheia e irritante. Pronto, a insorização da sala é péssima, mas no intervalo fui investigar a origem do ruído alheio. Nada mais nada menos do que uma espécie de bailarico organizado pelo café Parke (tal e qual), numa das entradas do Parque José Afonso. Meia-dúzia de gatos na esplanada e um casalinho meio "tocado" apreciavam os hits rascas de antanho tocados por uma dupla que tinha chegado em auto-caravana. Uma guitarra e um órgão iam assim dando cabo da homenagem.
De facto por essa altura já se ouvia dentro da sala uma estranha música, uma espécie de batuque e que daí continuou pelo espectáculo fora. Chegou a "ofuscar" a Olga Prats. Enquanto a senhora tocava piano ouvia-se em fundo a música alheia. Às tantas só se parecia ouvir a música alheia, de tão alheia e irritante. Pronto, a insorização da sala é péssima, mas no intervalo fui investigar a origem do ruído alheio. Nada mais nada menos do que uma espécie de bailarico organizado pelo café Parke (tal e qual), numa das entradas do Parque José Afonso. Meia-dúzia de gatos na esplanada e um casalinho meio "tocado" apreciavam os hits rascas de antanho tocados por uma dupla que tinha chegado em auto-caravana. Uma guitarra e um órgão iam assim dando cabo da homenagem.
Lá dentro e até ao fim continuaram entre outros, o João Lobo e a Vivina, em estóica resistência às adversidades.»
Um Banheirense Convicto
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