terça-feira, maio 08, 2007

Modus Operandis


A Polícia Judiciária é considerada mundialmente como bem eficiente, a maneira sigilosa e sem fazer alarido e principalmente, não transmitir tablóidemente o caso do desaparecimento, pode evitar a morte da menina, porque se alguém a raptou, não tendo uma comunicação social massivamente a divulgar os detalhes e as opiniões de todos e mais alguns, é mais provável um certo descuido emocional do possível raptor que faça com que as pesquisas feitas pela PJ atinjam o objectivo qué é encontrar a menina sã e salva.

3 comentários:

Anónimo disse...

Deus queira que sim, que a menina seja encontrada sã e salva

carneiro disse...

Sem a polícia espanhola a descobrir, sem uma denúncia a informar, você pensa em consciencia que a PJ vai descobrir alguma coisa ?

Se ao menos houvesse um suspeito para levar umas lambadas na tromba até confessar... mesmo um crime que não tenha cometido - como por exemplo um homicídio sem cadáver só para sossegar as consciencias.

Ou pensa que este método era só no tempo do outro de má memória?

Um fenómeno que continua a deixar-me perplexo é a alegada boa reputação internacional da PJ.

Aliás, basta ler os ingleses para se 'confirmar' essa reputação...

Talvez agora com os CSI do AXN a investigação policial em Portugal melhore...

É que as toneladas de droga que são apreendidas - e que são publicitadas como grandes exitos investigatórios - regra geral são investigados internacionalmente, em especial pelos espanhóis - e a PJ só é necessária para fazer as detenções, porque os polícias estrangeiros, em especial os espanhóis, não podem fazer detenções em território nacional.

As únicas crianças que são encontradas pela PJ são aqueles que são objecto de informação ou denuncia de familiares dos raptores.

Infelizmente para a miúda desgraçada, não vale a pena esperar coisa alguma da PJ.

Quem acredita em Deus que reze por ela.

carneiro

AV disse...

Nâo sei se a PJ a vai achar, mas os ingleses normalmente são excessivamente folclóricos nestas situações e não é raro cometerem argoladas de todo o tamanho.

Uma coisa é a imagem da comunicação social, a outra entre as outras polícias congéneres.

Só que o início das buscas foi algo errado, ao esquecerem-se de fazer dois perímetros de segurança: um mais curto e outro mais afastado, prevendo a hipótese da deslocação rápida de um eventual raptor. E não sei se isso foi culpa da PJ ou da GNR.