quarta-feira, novembro 21, 2007

Crónica dos tempos que passam

O Broncas parece saber o que outros receiam.
Censurar o acesso ao AVP, já o escrevi, foi a declaração de derrota do actual poder moiteiro.
Não adianta fingirem que não existimos, que não comentam, que nem sequer escrevem.
Pensando bem.
É mesmo melhor não escreverem, porque a cada texto se enterram mais.
O Tóino do Telhado só escreve disparates, lidos por uma mão-cheia de clones dele e uns quantos mirones divertidos como eu.
Se a ideia era responder-nos na nossa moeda, e apesar de uma ligeira melhoria literária em relação à pandilha banheirense, o resultado foi um fracasso rotundo.
Entretanto o Banheirense parece fechado para obras, com os "jovens" a ver se não saem mais queimados disto tudo.
A verdade é simples: a pouca vergonha do poder local está à vista de todos e só quem é fiel até à morte pode tentar esconde o óbvio.
O shôr Presidente ganhou uma maioria improvável, ajudou a tapar buracos antigos, promoveu interessantes protocolos, mas há limites para o despautério.
O episódio dos carros é, no mínimo, politicamente obsceno quando o PC nacional anda a queixar-se dos carros do Ministério da Justiça.
Nesta terra vive-se com dificuldade, assiste-se a uma desorientação completa na gestão urbanística e na política de solos e espantamo-nos a cada dia que passa com a fealdade que tudo inunda.
Só a chuva nos salva ao dar-nos aqueles lagos com a passarada a espanejar-se, ignorando o que os humanos fazem eu seu redor.
Não é possível que não se pague a consumidores, se acumulem dívidas e com isso se justifiquem empréstimos e taxas sobre a recolha de resíduos, se o aposentado presidente se quer passear nos dois últimos anos em Volvo de quase 20.000 contos.
Porque há limites para tudo isto.
Para o aparente gozo sem vergonha na cara dos munícipes que labutam no seu dia a dia.
Do que valem proclamações de amor ao povo e protestos contra as más condições impostas pelo Governo, se depois há aqueles que se agasalham bem à chegada do Inverno?
Em Novembro de 2005, no rescaldo das eleições, soubemos por portas travessas da aposentação dos dois presidentes moiteiros (o da CMM e o da AM), nas costas dos eleitores.
Em Novembro de 2007, a meio do mandato, sabemos que se gastam rios de dinheiro em rentings de carros que nem sequer depois ficam para o património da autarquia.
O que descobriremos nós em Novembro de 2009, quando presidente-lacoste-réban tiver ido definitivamente a banhos?

7 comentários:

Anónimo disse...

Mais palavras para quê? Este post diz tudo com clareza. O problema maior é que não existem alternativas, comem todos do mesmo sistema.

Anónimo disse...

Está tudo mais que explicado. Já pode é, como é natural, estar esquecido.

Anónimo disse...

"esquecido" olhe que não!! olhe que não!!
E a talho de foice (mas não martelo nem marteladas)leram a folha que o shor Lobo escreveu para os seus trabalhadores? O titulo é só este DAS TRIPAS CORAÇÃO.

leiam e digam lá se isto não é gozar com a malta!!

Anónimo disse...

E uma digitalizaçãozita da coisa não se arranja, não? O email está já aqui.

É que assim podem dizer-se certas coisas pró ar e fica mal.

Anónimo disse...

Estúpido Blogger.

No link acima é cortar https://www.blogger.com/ e colar mailto: seguido do resto do link :\

Anónimo disse...

das tripas hibrido

Anónimo disse...

f.da-.e, já cá faltavam piadas aos hibridos,como está no link acima de um anónimo, não devem ter mais nada a comentar, seus cócós mal cheirosos