Será que um ditador deixa de ser ditador por causa da cor? Ou o bigodinho à Hitler engana alguém?
3 comentários:
Anónimo
disse...
Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios.
Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais aprenderam os 7 Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.
Para os animais menos inteligentes, os porcos resumem os mandamentos em apenas “Quatro pernas bom, duas pernas mau!” que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas.
Cria-se um mito em torno do porco Napoleão
Os porcos passam a viver na antiga casa da QUINTA e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro, que, espantosamente, recebeu estas alterações:
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
E mais uma:
7. Todo animal trabalhará no mínimo 18 horas por dia, exceto o Rei Napoleão e os incríveis porcos. É nítida a ostentação dos porcos e o descaso para com os demais, bem como o cuidado de mantê-los na completa ignorância. Além disso, foram realizadas reuniões de execuções dos animais que haviam contestado alguma regra, mesmo que em sonho.
Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta/Granja dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se assiste é um arremedo grotesco da sociedade humana.
No final, os animais, ao olhar para dentro de casa já não conseguem distinguir os porcos dos homens. O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”, há poucos dias.
O último mandamento, que havia sido considerado o mais importante, tornou-se único e a máxima:
Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.
Análise:
A obra constitui não só uma alegoria para a revolução Soviética, mas também para todas as revoluções, e como os ideais acabam sendo corrompidos pelo poder e dinheiro.
O resultado é uma situação em tudo semelhante ou pior ao que existia antes da revolução. Para isto, contribui o fato de a história ser contada por um narrador neutro, na terceira pessoa, passando-se numa localização indefinida, que acaba por dar um senso critico ao leitor .
O sonho de um velho porco de criar uma granja/quinta governada por animais, sem a exploração dos homens, concretiza-se na Revolução.
E como costuma acontecer com as revoluções, a dos bichos também está fadada à tirania, com a ascensão de uma nova casta ao poder.
Um livro muito bom que mostra bem que quem assume o poder deixa-se sempre corromper pelo mesmo. Há uma frase numa música dos "Manic Street Preachers" que é bem ilustrativa, já traduzida diz o seguinte: "O escravo começa por exigir justiça e acaba a querer usar a coroa". Começam sempre todos com boas intenções ou supostas boas intenções, mas no final a sede de poder fala mais alto.
O que lixa aos ingleses foi que a colonização acabou mesmo.
O tipo é malandro mas as melhores terras da terra estavam mesmo nas mãos dos ingleses, tal como as melhores das ex-colónias francesas e belgas estavam em mãos dos mesmos.
Só as dos portugueses é que passaram para diversas mãos mas nenhuma dos seu antigos donos e não vi cá os grandes amigos do Eduardo a queixarem-se e a reclamarem como o fazem os ingleses, franceses e quejandos.
Assim se vê a qualidade do colono e do seu governo.
Os espoliados do Ultramar ainda (excepto os Champalimauds deste mundo) esperam que as compensações lhes sejam pagas pelo Governo Português e pelos Governos das ex-Colónias... mas os negócios de alguns lá vão, lá vão.
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3 comentários:
Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios.
Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais aprenderam os 7 Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.
Para os animais menos inteligentes, os porcos resumem os mandamentos em apenas “Quatro pernas bom, duas pernas mau!” que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas.
Cria-se um mito em torno do porco Napoleão
Os porcos passam a viver na antiga casa da QUINTA e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro, que, espantosamente, recebeu estas alterações:
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
E mais uma:
7. Todo animal trabalhará no mínimo 18 horas por dia, exceto o Rei Napoleão e os incríveis porcos. É nítida a ostentação dos porcos e o descaso para com os demais, bem como o cuidado de mantê-los na completa ignorância. Além disso, foram realizadas reuniões de execuções dos animais que haviam contestado alguma regra, mesmo que em sonho.
Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta/Granja dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se assiste é um arremedo grotesco da sociedade humana.
No final, os animais, ao olhar para dentro de casa já não conseguem distinguir os porcos dos homens. O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”, há poucos dias.
O último mandamento, que havia sido considerado o mais importante, tornou-se único e a máxima:
Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.
Análise:
A obra constitui não só uma alegoria para a revolução Soviética, mas também para todas as revoluções, e como os ideais acabam sendo corrompidos pelo poder e dinheiro.
O resultado é uma situação em tudo semelhante ou pior ao que existia antes da revolução. Para isto, contribui o fato de a história ser contada por um narrador neutro, na terceira pessoa, passando-se numa localização indefinida, que acaba por dar um senso critico ao leitor .
O sonho de um velho porco de criar uma granja/quinta governada por animais, sem a exploração dos homens, concretiza-se na Revolução.
E como costuma acontecer com as revoluções, a dos bichos também está fadada à tirania, com a ascensão de uma nova casta ao poder.
O Triunfo dos Porcos no blogue a-sul
Um livro muito bom que mostra bem que quem assume o poder deixa-se sempre corromper pelo mesmo. Há uma frase numa música dos "Manic Street Preachers" que é bem ilustrativa, já traduzida diz o seguinte: "O escravo começa por exigir justiça e acaba a querer usar a coroa". Começam sempre todos com boas intenções ou supostas boas intenções, mas no final a sede de poder fala mais alto.
Bom! Mas o homem é mesmo o cacique da terra :)
O que lixa aos ingleses foi que a colonização acabou mesmo.
O tipo é malandro mas as melhores terras da terra estavam mesmo nas mãos dos ingleses, tal como as melhores das ex-colónias francesas e belgas estavam em mãos dos mesmos.
Só as dos portugueses é que passaram para diversas mãos mas nenhuma dos seu antigos donos e não vi cá os grandes amigos do Eduardo a queixarem-se e a reclamarem como o fazem os ingleses, franceses e quejandos.
Assim se vê a qualidade do colono e do seu governo.
Os espoliados do Ultramar ainda (excepto os Champalimauds deste mundo) esperam que as compensações lhes sejam pagas pelo Governo Português e pelos Governos das ex-Colónias... mas os negócios de alguns lá vão, lá vão.
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