"Votação por dupla maioria adiada para 2007Acordo com a Polónia sobre um projecto de tratado europeuOs dirigentes europeus chegaram esta noite a acordo com os dirigentes polacos sobre um projecto de novo tratado em substituição do projecto de Constituição europeia, mas vários outros países que ratificaram a constituição colocaram outras objecções ao projecto de texto da presidência alemã.
Os dirigentes europeus implicados nas negociações concederam à Polónia um adiamento, de 2009 para 2017, do novo sistema de votação por dupla maioria, que Varsóvia contestava.
As negociações com os dirigentes polacos foram um sucesso”, disse fonte lituana à AFP.
Os dirigentes europeus “estiveram de acordo ao telefone” com o primeiro-ministro polaco Jaroslaw Kaczynski, confirmou a porta-voz do primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker.
Vários chefes de Governo participarem nesta conversa telefónica: o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o primeiro-minsitro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, e Jean-Claude Juncker. O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel Moratinos, também participou na reunião.""Blair garantiu as suas linhas vermelhas e evitou referendo no Reino Unido"Ontem de manhã ouvi da boca dum federalista convicto que os EUA eram um exemplo de como uma diversidade de estados poderiam estar unidos por uma federação...é que, é exactamente a mesma coisa, caros leitores !
Os EUA, ex-colónia da Grã-Bretanha, País que colonizou primeiramente a parte Norte do novo continente descoberto pelos Portugueses, a América e construiu um novo País. (à custa é certo do genocídio dos seus habitantes originais...)
Os EUA são para este federalista europeu a cara chapada duma ideia federalista para a Europa, isto até tem a sua lógica, especialmente se considerarmos que a Alemanha e a França são os colonizadores e todos os outros cidadãos dos outros 25 Países da UE, os indígenas que se prestariam a ser exterminados a nível cultural, económico social e individual, como os indígenas dos EUA foram exterminados.
Sócrates por lá andou a fazer figura de lacaio dos seus donos, tentando conciliar Países tão antagónicos e antigos inimigos, como a Polónia e a Alemanha...dobrando a sua espinha ibérico-europeia que já está bastante elástica, devido a massagens ministradas pelos porcos ibéricos, exímios experts na arte de dobrar a espinha aos espanhóis,
(mas afinal quem resolveu o problema fazendo a Alemanha recuar foi o presidente Francês) o PM português mostrou como é servil para os seus donos e que nem sombra de patriotismo existe neste governo da UNS.
O rídiculo deste Socretino bão tem limites e lá está tentando salvar o que resta para ser salvo da antiga ideia da "Constituição Europeia" da "Europa das regiões" e do descalabro que seria a loucura de tentar implementar na Europa um federalismo do tipo EUA ou Brasil.
A Europa são um conjunto de Nações que apenas há 58 anos não estão em guerra aberta e estou-me a referir exclusivamente aos maiores Países da UE, a Alemanha, a Grã-Bretanha e a França. Porque fora da Europa da UE, basta recordar a sangrenta guerra que aconteceu na Jugoslávia pós-Tito !
Só grandes interesses económicos é que podem evitar que esta forma de união europeia que não se preocupa com os seus cidadãos, continue nesta fórmula estritamente economicista.
O dinheiro dos fundos europeus serve também para calar os governos e os grupos empresariais mais servis da Espanha e de portugal, mas pelos vistos não foi o suficiente para calar os Polacos, que até os seus mortos da II guerra, foram buscar ao armário da sua história, recordando aos Alemães que lhes exterminaram sete milhões de habitantes, (curiosamente, não se lembraram que foram também os Polacos que ajudaram a exterminar alguns milhões dos seus próprios cidadãos judeus, por colaboracionismo e participação activa no genocídio, com os nazis Alemãos...) e que se isso não tivesse acontecido na Polónia, agora teriam mais população, por isso maior poder e e mais peso nas decisões com a Alemanha a França e a Inglaterra, isto quando o sistema de votação for por dupla maioria, em 2017. (o objectivo da Polónia é ser um dos grandes e comandar a linha da frente da entrada da Ucrania na UE)
Por seu lado a Grã-Bretanha, nem o Euro adoptou e se houver referendo, (pelos vistos o Blair mexeu os cordelinhos para que tal não se justificasse), os Ingleses lá estarão para votar contra qualquer ideia de "Constituição Europeia".
A Holanda e a frança já deram o seu voto negativo a respeito do mesmo tema.
Seria engraçado os nossos dirigentes, tão federalistas e constitucionalistas europeus, se se fizer um referendo em Portugal. (o que eu acho prioritário) Talvez tenham uma surpresa.
A Europa dos 27, tem dezenas de línguas oficiais, de identidades culturais e sociais autónomas e independentes e tem dentro dos seus próprios 27 Países, outra meia-dúzia ou mais, que se querem separa deles ou federar-se internamente, por exemplo a Espanha e a Itália. As histórias destes Países sempre foram conflituosas, especialmente por serem vizinhos tão próximos, te de se respeitar essas diferenças e pelo contacto e mobilidade elas serão minoradas, mas serão sempre os Nacionalismos o motor das Nações Europeias, temos de aprender a viver e a conviver com isso que não tem de ser um problema, mas sim uma vantagem da UE, sobre as outras potências mundiais. A diversidade e a multi-culturalidade é que podem e devem ser o principal objectivo da UE, dando condições aos cidadãos que vivem na Europa a possibilidade de mostrar o que de melhor podem fazer para viver melhor e dar um exemplo de liberdade e tolerância ao mundo, no sentido libertário da comunidade europeia e não no sentido económico e tecnocrata da UE, porque sem isso passamos todos os europeus muito bem.
Faço uma pergunta aos nossos leitores:
-Alguém seria capaz de lutar e morrer pela Europa ?
Conheço muita gente que seria capaz de o fazer por Portugal !
O que nos vale é que estas ideias perigosas federalistas e constitucionalistas europeias, são nados-mortos, porque se fossem implementadas seria a destruição das identidades e independências dos países da Europa, em nome dum IV Reich, Alemão e Francês, ou seja o centrão da Europa, que poderia ser depois designado por Alefrança ou Fralemanha...e que seguramente resultaria numa convulsão interna com o retorno dos Nacionalismos exacerbados e na implusão da UE, numa guerra entre os seus actuais 27 membros e para alegria da Rússia EUA e especialmente da China, que entre si recolheriam os despojos de guerra da Europa.
Pede-se pois o bom senso de fazer um tratado Light, que não mexa nas Nações e na sua política externa e interna, conjugando os esforços de cada um dos parceiros para um bem estar comum, dando cada um dos países o que de melhor e diferente possuiem e não nivelando pelos parâmetros dos mais ricos ou mais poderosos, pois se a perfeição tecnológica dos Alemães deve ser preservada, também o poder de desenrascanço e a inteligência criativa dos Portugueses o deverá ser em pé de igualdade e uma e outra tem de ser complementars e não antagónicas.
Na diferença é que está a complementaridade...