... já percebi que temos mais do mesmo, em especial num certo sector da blogosfera local que só serve para chorrilho de asneiras.
Enquanto o Oliude e o Brocas vão fazendo o seu trabalho de denúncia e comentário ao que acham menos bem e o Conde vai dando espaço a outros opinadores, a malta da traulitada agora resumida ao exército de um, investe que nem boi tresmalhado atrás de toureiros feitos de vento.
Aparentemente, para quem come das migalhas do poder local eu tornei-me o único assunto de conversa, ao ponto da obsessão. Eu sou o AV1, o Mário da Silva, 23 anónimos, 47 fantasmas e 132 outros heterónimos que não consegui registar.
Ora se quem não me conhece, nem imagina quem sou, se dá ao trabalho de mentir desacaradamente sobre tudo a meu respeito, também eu posso perder uns minutos a falar do meu umbigo e do respectivo cotão acumulado.
Realmente, se precisasse que me alimentassem o ego não era preciso ir a outro lado que não ao quintal que o Alhosvedrense tão cordatamente tem deixado crescer na sua meia dúzia de posts desde que ganhou as eleições ao lado de todos os desalinhados.
É verdade que tudo o que eu queroa quando criei o AVP era chamar a atenção e tornar-me o centro do universo, mas pelo menos podia ter atraído insectaria superior a mosca da fruta.
Também é verdade que sou esquizofrénico e sofro de um agudíssimo problema de desdobramento de personalidade, pois só assim se explica que eu escreve, poste e comente sem dar por isso, a horas e a desoras, que mantenha o AVP com o AV2, e ainda seja não sei mais quantos elementos que circulam nos blogs de Alhos Vedros e arredores.
Não sei como poderá existir num só corpo e mente alguém tão ubíquo, dotado, letrado, cultivado, incoerente, arguto, desprezível, irónico, desengraçado, etc, etc (seguem-se mais três centenas de adjectivos, que omito por questões de gestão de espaço), como um triste vencido da vida anda a clamar aos quatro ventos, resssabiado por não ter dado importância às suas "denúncias" importantíssimas, mas que rapidamente esqueceu quando a gamela cheia ficou assegurada.
Aliás, e para melhor ajudar a destrinçar todas as mais que múltiplas individualidades e personalidades que me compõem é que passei a incluir a seguir ao nick o estatuto particular que assumo em cada post, mas mesmo assim parece que não funciona.
Lá voltam os ataques em catadupa, sem remédio nem cura.
Já escrevi ao Alhosvedrense garantindo-lhe que não voltaria a comentar nada no seu blog, em virtude daquilo em que ele se tornou, quando aqui fechámos a porta à indigência intelectual e ao mero insulto sem conteúdo.
Eu sou uma pessoa de palavra e tenho-a cumprido, embora nem tenha merecido a devolução do aviso de recepção. Mas eu sou um alinhado, já se sabe. Não mereço sequer mais do que os insultos à família, ao desempenho profissional e a tudo o mais que se tem passado por aqueles lados, sem qualquer tipo de reparo, quanto mais de reprovação. Claro que os camaradas acham que a mentira só existe quando é dirigida às suas fileiras. Quando é para os outros, é trigo limpo.
Por isso, agora começo a ficar um nadinha farto da estupidez que circula em roda-livre e nem valerá a pena visitar muito mais o quintal, visto a estrumeira começar a passar o muro, por muito que alguns a elogiem.
Sei que o roedor de serviço rejubilará com este post pois lhe dará lenha para 34 fogueiras e para muito fogo de artifício.
Sei que responder a quem rasteja na pocilga só lhe permite uns momentos de atenção que de outra forma nunca teria, mas...
... só que é necessário eu deixar bem claro que desprezo tanto determinado tipo de ressabiados que não devem passar em claro os excessos cometidos.
Porque de pequenino é que torce o pepino, também é no ovo que devem ser identificados aqueles que só dão mau nome à causa alhosvedrense e nunca, mas nunca, fizeram qualquer tipo de post em defesa de Alhos Vedros, talvez porque o seu afecto à terra apenas passe pela satisfação dos seus interesses pessoais e o seu exercício de cidadania se esgote no insulto e na falta de respeito por todos os outros que sejam diferentes.
O AVP surgiu para mexer com as consciências, para perturbar o pântano adormecido, por isso serei o último a acusar quem faz críticas ao que existe, só que as críticas devem ter qualquer tipo de fundamento, devem incidir sobre situações concretas, e não se resumir a patetices de pátio de escola primária, "tu és isto, tu és aquilo, nha nha nha..."
Por tudo isso, os meus sinceros pêsames pelo ajavardamento de um daqueles blogs que, nos primórdios, dizia defender a causa de Alhos Vedros, mas se tem visto à saciedade servir apenas os interesses de alguns e nada contribuir para discutir qualquer questão minimamnente relacionada com a nossa freguesia.
AV1 (o esquizofrénico)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário