quinta-feira, novembro 17, 2005

Assalto a Centro Social na Galiza


Na Galiza existem grupos de cidadãos que pretendem a integração linguística Galaico-Portuguesa, no espaço Lusófono, pedindo a adesão à actual CPLP, de que fazem parte; O Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo-Verde, Sº Tomé e Príncipe, Timor Leste e Portugal e que acham que a evolução natural da sua língua é o Português que se fala aqui ou com algumas diferenças, no Brasil (...para quando o acordo ortográfico !), o governo local a mando do poder central da ditadura de Castela, mandou a Guardia Civil encerrar o Centro Social 'o Pichel', associação de bairro, com grande intervenção de todo o potencial das forças de segurança, tratando 'O Pichel' como se de uma organização terrorista se tratasse !
Manifesto aqui a minha solidariedade para com os camaradas Galegos e para com todas as organizações que lutam pela independência cultural dos seus países, dentro de Espanha; Galiza, Catalunha e País Basco !

AV2
Imagem:Centro Social 'O Pichel'


Recebi esta informação por mail:
Ha razões para a intervençom policial? a que responde?ser lusista e defender a unidade da fala da Galiza como pertencente a lusofonia, como português da Galiza é delito no estado espanhol? é delito de lesa pátria?. Aplicam na Galiza a política de humilhação e negação e minorização que se utilizou com os oliventinos para que deixarem, de se afirmar de língua portuguesa e para banir-lha bem banida.Porque se nenhum juiz da Galiza quiz respaldar a actuaçom policial na Galiza, se recorre a uns dum organismo judicial especial herdeiro do TOP franquista.

Carlos Pereira

No centro situará-se em breve a sede nacional da AGAL PGL.- A Guardia Civil registrou o escritório que a Assembleia da Mocidade Independentista tem no compostelano Centro Social 'O Pichel'. Os factos decorrérom na tarde de ontem dia 14, e estavam inseridos dentro dumha operaçom policial que já tinha começado nesse mesmo dia de manhã. Embora nom existir nenhum tipo de resistência ou enfrentamento as forças policiais espanholas optárom por organizar um amplo dispositivo com cortes de tránsito, vários carros policiais e agentes com a cara coberta. Este excessivo operativo criou alarma e confusom na vizinhança deixando marcado 'O Pichel' diante das pessoas que moram no bairro. A seguir disponibilizamos o comunicado conjunto das organizações que tenhem um local de trabalho neste Centro Social. Convidamos também a ler a crónica do registro no sítio web Arredemo: [+...] COMUNICADO EMITIDO ANTE OS ACONTECIMENTOS DO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2005 DA GENTALHA DO PICHEL QUEREMOS ACLARAR:
Que somos um colectivo de carácter cultural que trabalha pola defesa da língua, pola recuperaçom da memória histórica e polo conhecimento e respeito do meio natural; que exercemos umha evidente funçom de carácter social no nosso bairro apoiada num capital de mais de 100 sócias e sócios.
Que nos temos colocado desde o início ao serviço de todos os movimentos sociais sem exclusom, tendo oferecido um espaço físico a diferentes colectivos de carácter feminista, ecologista, juvenil e cultural, entre os quais está o que foi objecto de esta última operaçom policial. OS SEGUINTES COLECTIVOS ALOJADOS NO CENTRO SOCIAL O PICHEL: Associaçom Galega da Língua (AGAL) BRIGA, BURLA NEGRA, CINECLUBE DE COMPOSTELA, ERVA, GENTALHA DO PICHEL, Mulheres Nacionalistas Galegas (MNG) e NOVAS DA GALIZA , MANIFESTAMOS:
Que estamos a ser vítimas de um circo mediático de passa-montanhas e pistoleiros que tem como conseqüência a criminalizaçom e satanizaçom de todo o tecido associativo seja qual for a sua cor.
Que os danos provocados a um centro social que está ainda em processo de abertura som irreparáveis devido ao alarmismo e ao confusionismo induzido de alguns meios de comunicaçom e da própria e espectacular cenografia do dispositivo.
Que expressamos a nossa solidariedade com as pessoas privadas de liberdade e com os colectivos submetidos a umha criminalizaçom constante e sistemática por motivos puramente ideológicos.
Que exigimos transparência, veracidade e rigorosidade aos meios de comunicaçom e a rectificaçom, se proceder, das possíveis intoxicaçons.
Que continuaremos o nosso trabalho com a mesma energia que sempre nos caracterizou na articulaçom do tecido associativo do País.

Sem comentários: