Embora fique sempre bem o esclarecimento, mesmo que com um ou outro detalhe menos lógico.
Afirma então João Lobo ao prestável (vêm aí 4 anos de convívio...) Jornal da Moita:
«Beneficiei apenas dos meus 29 anos e quatro meses de serviço acumulado de 6 anos, 8 meses e 22 dos 10 anos de compensação a que tenho direito pelo exercício do cargo de vereador a tempo inteiro.»
OK.
Só não percebo é esta parte:
«Quanto à minha aposentação, o que realmente sucedeu foi que, em face das dúvidas sobre a nova legislação anunciada pelo Governo e reunindo todas as condições, não querendo porém reformar-me, requeri essa aposentação, nos termos das leis em vigor e como têm feito dezenas de eleitos de diferentes partidos políticos.»
É que para além de um contra-senso incluído nesta longa frase, existe algo que não bate certo quando mais à frente se afirma que:
«... é necessário ter em conta que é a nova legislação, recentemente aprovada pelo Governo, que me permite a cumular o vencimento de Presidente da Câmara com um terço da pensão e é isso que efectivamente vou fazer...»
Eu sei que sou curto do bestunto, mas esta misturada de aposentação, reforma e pensão, confunde-me, assim como ter sido requerida a aposentação ao abrigo da legislação anterior, mas ser a nova que permite a acumulação.
Mas eu acredito que o militante, economista e tal Hélder Pinhão (na sua muito aguardada tréplica) saberá esclarecer isso por si mesmo, como tão bem soube fazer o seu artigo sem recorrer a mais nenhumas fontes que não as suas próprias capacidades.
É que eu não escrevo mais nada sobre isto, que é para não poupar trabalho aos outros.
Pudera, depois não é a mim que respondem, por isso é natural que fique t'iste.
AV1
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