Passei hoje pelo caixão em câmara ardente.
Senti alguma emoção pois, apesar das divergências, os adversários sérios merecem todo o nosso respeito.
Por isso, evitei visitá-lo enquanto dava os últimos estertores de uma curta vida, dedicada à causa que achava justa.
Há duas semanas que não tinha notícias suas.
Cumpriu a sua missão com brio e sucesso, tenho que admiti-lo.
Feneceria em paz, não fosse os que se diziam seus amigos não respeitarem o seu merecido repouso.
Deixem o cadáver em paz.
Sigam o nosso exemplo.
Não remexam mais em quem partiu deste mundo.
Parece mal.
E vai cheirando a condizer.
AV1 (enigmático, ou nem tanto...)
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