Já teorias certas são mais difíceis de encontrar.
Exemplos:
Teoria 1 - O AVP foi criado para suportar a campanha do PS no concelho e, com as eleições, vai desaparecer.
Teoria 2 - O AVP é mantido por gente que não tem outro tipo de ocupação, de tão prolixos e verborreicos que são, eplo que devem ser pagos por alguém.
Teoria 3 - Não percebemos o que move o AVP, não compreendemos o que eles querem e como temos medo do que não entendemos vamos atacá-los a todo o custo.
As duas primeiras teorias estão erradas porque:
a) O AVP foi criado muito antes do início da campanha política no concelho e sempre explicitou os seus intuitos; em especial um dos seus criadores já tinha um blog desde meados de 2003.
b) Os editores do AVP declararam o seu voto na CDU e no Bloco em 20 de Fevereiro, apoiaram a candidatura do Raminhos para a CMM e agora são apoiantes explícitos da campanha de Manuel Alegre à Presidência da República. Tudo escrito preto no branco. Quem ainda não percebe(u) isso é um bocadinho lento da caraminhola.
c) Uma pessoa pode trabalhar numa actividade em que tenha fácil acesso (ou se baseie mesmo n) a utilização de computadores e internet. Aliás, até existe uma coisa chamada teletrabalho, muito ligada a flexibilidade de horários e a uma nova forma de desempenhar tarefas por objectivos. Claro que isso não consegue entrar em cabeças burocratizadas.
d) Há quem ande pelos blogs mais tempo que nós e tenha emprego pago pelo Erário Público, usando os seus recursos, com (des)conhecimento (?) das hierarquias.
Já a terceira teoria parece claramente provada pela prática e pela realidade dos factos. O AVP surgiu para atacar o poder moiteiro e a moitice e, como não desapareceram, não tem razão para dar por cumprida a sua missão.
Como detalhe adicional, apenas o enorme lamento que algumas mentes não compreendam que alguém possa fazer algo por gosto e não por despeito ou desejo de proveito pessoal. Isso antigamente era agir por princípios e ideais - até já foi a base programática de alguns partidos - mas agora resta em muitas criaturas apenas o pragmatismo da defesa da sua vidinha, mandando o resto às urtigas. Mas eu como defensor da preservação do património e da memória, sou um conservador nesse aspecto e ainda acredito em ideais desinteressados.
Para quase finalizar, grande parte do AVP é dedicada à expressão dos gostos dos seus editores (cinema, literatura, arte, banda desenhada, etc, etc). Sobre isso, infelizmente, existe um grande vazio nas análises que são feitas sobre nós.
Aliás...
Nós tomámos como objecto de análise o nosso concelho (o antigo de Alhos Vedros, entenda-se...), as suas gentes, as memórias, as paisagens, os modos de vida, bem como o que achamos a sua degradação. Nisso somos acompanhados por alguns (por ordem alfabética, Brocas, Conde, JJCN, Oliude, O Plano, A Várzea, Zelupi, não querendo esquecer ninguém).
Enquanto outros se ocupam apenas em analisar-nos a nós.
Desculpem lá mas existe vida para além do AVP.
Ou não ?
AV1
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