sexta-feira, novembro 04, 2005

Um ano que passa sobre a vergonha

O Oliude recordou e muito bem.
Faz um ano em que o desinteresse público se juntou aos interesses privados e se derrubou um dos restos da memória municipal de Alhos Vedros.
Os inteligentes falaram em manutenção da "traça" (deve ser daquela que anda pelos armários com mofo..), mas essa é a desculpa para não fazer passeios para os peões e, graças a uns arrebiques de arquitectura pindérica, fazerem o mesmo tipo de borrada que fizeram na outra ponta do quarteirão.
Os outros, não sei se inteligentes se apenas a fazerem-nos de parvos, apesar de serem defensores do papel do Estado na economia, dizem que era propriedade privada e as autarquias não podiam fazer nada (pois, os projectos sou eu que os aprovo..., as coimas sou eu que defino...).
Já os sábios especialistas de serviço, chamados para iludir os tansos, quando deram com os restos arqueológicos soterrados, meteram a sapiência entre as pernas e não levantaram ondas.
Foi um belo exemplo do sistema comunalista no seu esplendor.

AV1

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