Uma tarde boa para ler

Por isso se propõem duas obras de peso, pela extensão e não só.
Em primeiro lugar, e com um ano de atraso, no mínimo, estou a ler o Eragon de Christopher Paolini, que é o livro que todos nós gostaríamos de ter escrito aos 16 anos e não escrevemos, logo depois de lermos O Senhor dos Anéis. Só que foi ele que o escreveu, começando-o exactamente com a mesma idade com que eu li o dito Senhor. O excesso de adjectivos revela a juventude do escriba, mas a imaginação galopante compensa isso tudo. Em segundo, o livro Jonathan Strange e Mr. Norrell de Susanna Clarke, que nos leva ao mundo do que seriam os gentlemen-magicians de início do século XIX, em cerca de 1000 páginas na edição de bolso inglesa que, apesar de obrigar a ir ao dicionário umas boas vezes, tem a vantagem de custar metade da edição nacional. Com jeitinho devo tê-lo lido lá para o Natal.

AV1 (versão leitor incontinente).