... mas pareceu-me mal.
Ao fim de uns anos de trabalho e de uma formatação, o disco do meu PC foi-se e estou resumido ao equipamento alternativo e sem acesso ao material arquivado desde o início do ano.
Estou lixado e com muito má vontade com o mundo, em geral e particular.
Por isso, e por enquanto, a emissão segue com o AV2 porque eu vou ali berrar para a varanda (mas baixinho para não incomodar ninguém... e por razões de anonimato, claro).
AV1
terça-feira, fevereiro 28, 2006
Filme do Corso de Alhos Vedros 2006
"Experiência 25"
O Luís Guerreiro, deu-nos um DVD com a filmagem do Corso de Alhos Vedros, o peso daquilo ultrapassava os 2 GB, porque estava em AVI, procurei redimensionar o filme para 11 MB, depois de dezenas de experiências, que me ocuparam o dia até agora, mas mesmo assim não fiquei ainda satisfeito com o resultado, por iso peço ao Luís e a quem nos enviar filmes no formato digital, que o mandem em MPEG 1 (VCD) ou MPEG 2 (DVD), porque se torna mais fácil a transposição para o formato WMV, obrigado pela atenção.
Se alguém me poder explicar um pouco mais sobre como não ficarem aquelas tiras na imagem agradeço.
AV2
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O Luís Guerreiro, deu-nos um DVD com a filmagem do Corso de Alhos Vedros, o peso daquilo ultrapassava os 2 GB, porque estava em AVI, procurei redimensionar o filme para 11 MB, depois de dezenas de experiências, que me ocuparam o dia até agora, mas mesmo assim não fiquei ainda satisfeito com o resultado, por iso peço ao Luís e a quem nos enviar filmes no formato digital, que o mandem em MPEG 1 (VCD) ou MPEG 2 (DVD), porque se torna mais fácil a transposição para o formato WMV, obrigado pela atenção.
Se alguém me poder explicar um pouco mais sobre como não ficarem aquelas tiras na imagem agradeço.
AV2
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Ó pra eles tão giros !!!
O Poder Local esteve pelo Carnaval da SFRUA, antes de rumar a outras paragens, mostrando a união que os une em grande unidade.
Só quem lá esteve será capaz de responder ao "quem é quem ?"
Mais imagens no blog da SFRUA.
AV1 (com foto chegada por mail, porque eu não arrisco assim o meu pescoço por uma foto exclusiva)
Ó diabos, é diabos !
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
Carnavalices por aí...
No Ante & Post.
No Comédia Satírica.
No Dizer Bem.
N' O meu filho e eu.
No Mulher dos 50 aos 60.
No Pandora's Box.
No Psytryp.
Só para que não digam que não andamos por sítios menos conhecidos.
AV1
No Comédia Satírica.
No Dizer Bem.
N' O meu filho e eu.
No Mulher dos 50 aos 60.
No Pandora's Box.
No Psytryp.
Só para que não digam que não andamos por sítios menos conhecidos.
AV1
Algumas ideias sobre o Carnaval
Embora o Oliude esteja a fazer um óptimo trabalho na cobertura e análise do desfile do Corso de Alhos Vedros, gostaria aqui de deixar uma ou duas penadas a esse propósito.
Mesmo quem não é grande apreciador do abrasileiramento dos Carnavais lusos e quem gostaria de ver no desfile um pouco mais de crítica político-social local, sou obrigado a reconhecer que o esforço da SFRUA ao longo dos últimos anos tem vindo a alcançar plenamente os seus objectivos e a conseguir popularizar a iniciativa, que cada vez chama mais pessoas à terra nos dois dias gordos do Entrudo.
Este ano, a multiplicação do Vítor Cabral, presidente da direcção, em acções promocionais do desfile parece ter resultado em pleno e agora espera-se que, nos próximos anos essa promoção se aperfeiçoe e alargue ainda mais, mesmo se - como já aqui se sublinhou - os portais/jornais online do distrito tenham entrado em coma profundo e o noticiário sobre esta e outras iniciativas similares pura e simplesmente não exista.
A adesão popular tem vindo a ser crescente e as vozes críticas, que sempre existem e têm a mesma legitimidade que a minha contra as taurinices moiteiras, são obrigadas a reconhecer que a iniciativa se tem vindo a estruturar, apesar do seu amadorismo, e que ao contrário de outras manifestações festivas do concelho, não se procura impôr a ninguém, nem definir identidades por atacado.
Por isso, espero que a metereologia colabore amanhã e que, ainda mais do que Domingo, o desfile seja um sucesso e todos os intervenientes se empenhem de acordo com as suas possibilidades.
AV1 (com fotos sacadas do blog da SFRUA)
Mesmo quem não é grande apreciador do abrasileiramento dos Carnavais lusos e quem gostaria de ver no desfile um pouco mais de crítica político-social local, sou obrigado a reconhecer que o esforço da SFRUA ao longo dos últimos anos tem vindo a alcançar plenamente os seus objectivos e a conseguir popularizar a iniciativa, que cada vez chama mais pessoas à terra nos dois dias gordos do Entrudo.
Este ano, a multiplicação do Vítor Cabral, presidente da direcção, em acções promocionais do desfile parece ter resultado em pleno e agora espera-se que, nos próximos anos essa promoção se aperfeiçoe e alargue ainda mais, mesmo se - como já aqui se sublinhou - os portais/jornais online do distrito tenham entrado em coma profundo e o noticiário sobre esta e outras iniciativas similares pura e simplesmente não exista.
A adesão popular tem vindo a ser crescente e as vozes críticas, que sempre existem e têm a mesma legitimidade que a minha contra as taurinices moiteiras, são obrigadas a reconhecer que a iniciativa se tem vindo a estruturar, apesar do seu amadorismo, e que ao contrário de outras manifestações festivas do concelho, não se procura impôr a ninguém, nem definir identidades por atacado.
Por isso, espero que a metereologia colabore amanhã e que, ainda mais do que Domingo, o desfile seja um sucesso e todos os intervenientes se empenhem de acordo com as suas possibilidades.
AV1 (com fotos sacadas do blog da SFRUA)
Coisas que se ouvem por aí...
Será verdade que, como uma andorinha nos sussurrou, a CMM foi ou vai ser multada devido à localização do Centro de Saúde do Vale da Amoreira ? Não nos espantaria nada tal coima pois, como já nós referimos há algum tempo e o Alius Vetus retomou, também a localização da Piscina Municipal no Bairro Gouveia se encontra mesmo encostada a uma linha de água, assim como a própria Escola Básica 2+3 de Alhos Vedros está quase em cima da secular "Vala Real".
Será também verdade que, como amigos meus que andam por essas bandas me contaram à boca pequena, há uma Escola do concelho, de há muito especialmente chegada ao poder instalado, onde os órgãos de gestão parecem ter chegado a um estado tal de paranóia, em virtude de sucessivas inspecções, que se tornaram especialistas em enfernizar mais a vida do(a)s colegas do que o próprio Ministério ? Palavras e expressões como "agarrado ao poder como se não houvesse mais nada na vida", "nepotismo descarado" e "endogamia pública" foram-me transmitidas, mas é verdade que só com a repetida garantia de confidencialidade para que as represálias não aparecessem logo ao virar do Entrudo.
O que vale é que eu não percebo nada do assunto e nem sei do que estão a falar, apenas faço aqui públicos tais desabafos.
AV1
Será também verdade que, como amigos meus que andam por essas bandas me contaram à boca pequena, há uma Escola do concelho, de há muito especialmente chegada ao poder instalado, onde os órgãos de gestão parecem ter chegado a um estado tal de paranóia, em virtude de sucessivas inspecções, que se tornaram especialistas em enfernizar mais a vida do(a)s colegas do que o próprio Ministério ? Palavras e expressões como "agarrado ao poder como se não houvesse mais nada na vida", "nepotismo descarado" e "endogamia pública" foram-me transmitidas, mas é verdade que só com a repetida garantia de confidencialidade para que as represálias não aparecessem logo ao virar do Entrudo.
O que vale é que eu não percebo nada do assunto e nem sei do que estão a falar, apenas faço aqui públicos tais desabafos.
AV1
AVP Quiosque II
É uma edição útil, não só por ser grátis (saiu hoje com o DN) e ter a carinha de todos os presidentes de Câmara deste país - e são mais de 300 - mas pelas informações adicionais que contém, incluindo um anexo legislativo muito útil para percebermos bem do que falamos quando falamos em matéria de competências das autarquias, deveres e direitos dos eleitos e outras minudências maiores.
Na p. 97 temos os indicadores gerais do distrito, onde se verifica que, ao contrário do que por vezes nos querem fazer crer, a Moita já se encontra em 4º lugar em matéria de densidade populacional (1245 hab/km2) na península e distrito de Setúbal, bem atrás do Barreiro e Almada (respectivamente com 2488 e 2333), não muito longe do 3º lugar que pertence ao Seixal ( 1650), mas bem à frente do resto da concorrência, pois o 5º lugar pertence ao concelho de Setúbal com uma densiadade de 681.
Há razões que explicam esta posição, dirão alguns.
Pois há.
E também há razões incluídas no projecto actual de PDM (que não sabemos se já morreu ou se será reanimado à força) que me fazem acreditar que a luta pelo 3º lugar com o Seixal será renhida.
Mesmo sem construção em altura, como gostam de sublinhar alguns, esquecendo-se que essa é uma estratégia que permite embaratecer o custo de funcionamento dos condomínios (sem elevadores, sem caves comuns para estacionamentos) e assim funcionar como factor concorrencial no mercado.
E, pensando bem, não sei se não preferiria uma zona com torres de 7-8 andares com áreas de lazer envolventes maiores.
Mas isso é outra conversa.
AV1
AVP Quiosque
Alguém se lembra desta revista ?
Não ?
Olhem que eu também já não me lembrava até ela me aparecer no meio de umas fotocópias de que andava à procura há uns bons tempos.
Como de costume comprei o nº 1 e depois não sei se demorou muito tempo a desaparecer.
Mas esta revista tem algumas particularidades.
Para já nasceu em 1998, ano ainda de vacas gordas e de muita publicidade e patrocínio, por via da euforia da expo.
Outra particularidade era ser dirigida por Paulo Teixeira Pinto, na altura ex-secretário de Estado de Cavaco Silva e teórico de um certo neo-conservadorismo nacional e ainda não presidente do grupo BCP-Millenium.
Nesses entretantos o homem escrevia algo como isto:
«O que uns e outros [eleitos e eleitores] procuram só por excepção coincide, porque nem uns nem outros proclamam o que verdadeiramente querem ou sonham, posto que não é frequente saberem aquilo em que realmente acreditam.»
Não ?
Olhem que eu também já não me lembrava até ela me aparecer no meio de umas fotocópias de que andava à procura há uns bons tempos.
Como de costume comprei o nº 1 e depois não sei se demorou muito tempo a desaparecer.
Mas esta revista tem algumas particularidades.
Para já nasceu em 1998, ano ainda de vacas gordas e de muita publicidade e patrocínio, por via da euforia da expo.
Outra particularidade era ser dirigida por Paulo Teixeira Pinto, na altura ex-secretário de Estado de Cavaco Silva e teórico de um certo neo-conservadorismo nacional e ainda não presidente do grupo BCP-Millenium.
Nesses entretantos o homem escrevia algo como isto:
«O que uns e outros [eleitos e eleitores] procuram só por excepção coincide, porque nem uns nem outros proclamam o que verdadeiramente querem ou sonham, posto que não é frequente saberem aquilo em que realmente acreditam.»
Só isto já quase chegava, se eu não fosse rapaz precavido e sabedor de algumas ligações do homem, para eu abrir conta ali na antiga dependência do BPA de Alhos Vedros.
Mas há mais:
«Se o fizessem [querer ver o mundo dos outros] os eleitos compreenderiam então que o mais comum dos eleitores tem como aspiração superior algo que o próprio não sabe definir, mas que, apesar disso, tem valor incalculável e também um nome: chama-se felicidade e pode ser expropriada pelos eleitos, apesar de estes não a poderem conceder.»
Pois, mas é que os eleitos, e aí vou um pouco contra a conclusão do texto em que PTP afirma que no fundo os eleitos andam só à procura de reconhecimento público e um lugar na História, andam muitas vezes é à procura da felicidade deles e não dos eleitores, pois esses que se desenrasquem que a sua função na arena pública é apenas votar.
AV1
AVP Erudito
«Cada geração supõe que as suas queixas não têm precedentes. Críticos das escolas nos anos 80 olhavam para os anos 50 como a melhor era; críticos nos anos 50 olhavam para trás para
Coisas que me irritam num Artigo de Opinião (parte 682 de 45098)
Antes de mais, irritam-me as evocações nostálgicas (parecidas com algumas minhas em dia de parvoíce) que fazem o(a) articulista recuar até à sua infância de forma desnecessária para o conteúdo do artigo.
Depois irritam-me aqueles discursos beatos de esquerda, muito politicamente correctos e bem-intencionados, mas que não apontam qualquer solução efectiva para nada.
Claro que também fico eriçado quando alguém com responsabilidade e dever de conhecimento de um assunto parece conhecê-lo só em termos de tese sociológica.
Também não fico feliz quando se percebe à milha que uma prosa foi escrita para encher ou meramente para marcar o apoio a uma qualquer iniciativa do grupo a que se deve fidelidade e vassalagem política e intelectual.
Por fim, e por agora, também me faz a bílis entrar em ebulição aquela atitude política de, com o empurrão da lei e a boa vontade de todos, vamos conseguir um Portugal melhor.
Quando tudo isto se junta no mesmo artigo, é motivo para foguetório e vapor a sair-me por todos os orifícios acima do pescoço...
Exemplo do afirmado: o já anteriormente referido artigo da deputada PS por Setúbal Ana Catarina Mendes, com o título Direito a ser Cidadão.
Eu vou passar, caridosamente, sobre a evocação do texto lido na aula de Francês e, para evitar adjectivação furiosa, concentrar-me só no assunto em apreciação, ou seja, a necessidade da inclusão social dos imigrantes na nossa sociedade, a pretexto da aprovação da Lei da Nacionalidade, a qual parece globalmente ajustada mas que, em si só, não resolve nada.
Vejamos esta passagem que concentra muito do que me provoca uma urticária galopante pela derme afora.
Minha cara senhora deputada, eu até acredito que acredite nessa piedosa formulação das coisas. Acho que nem a irmã Lúcia pensaria e escreveria melhor.
Mas eu não acredito e acho que a senhora deputada também não devia acreditar só no que lê nos livros de sociologia, quase certamente francesa.
E porquê ?
Porque a multiculturalidade não resolve nada, enquanto aos imigrantes forem reservadas as funções laborais mais baixas, pior pagas e com os vínculos mais precários existentes.
O respeito pela diversidade cultural só funciona se, em toda a sociedade, se educarem as pessoas a respeitarem-se umas às outras, imigrantes ou não, nas suas diferenças seja de que tipo forem; o caso recente ocorrido no Porto demonstra bem como mesmo em camadas jovens a intolerância se manifsta violentamente sobre qualquer tipo de desvio ao que se acha ser a norma.
O sentimento de pertença a um país não se constrói quando se importam imigrantes como mão-de-obra barata sazonal para obras de aparato e, depois, terminadas essas obras, ficam à espera de nova oportunidade, vivendo em condições sub-humanas, muitas vezes explorados por senhorios que lhes alugam parcelas de apartamentos sem qualquer tipo de legalidade.
Se quando escreve que todos nós podemos ajudar à inclusão de grupos socio-culturalmente diversos do "nosso" (e qual será esse, afinal ?), inclui todos aqueles que, com o beneplácito do Estado, os exploram economicamente e os mantêm em situações de absoluta fragilidade social, então terá razão. Se apenas se refere à ajudazinha dos vizinhos em casos de manifesta necessidade, ao dar a boa-tarde com um sorriso nos lábios, então estamos mal, porque estamos apenas a falar de floreados decorativos que escapam ao essencial.
A inclusão social dos imigrantes não se faz com boas-intenções e leis que ficam por cumprir, ou porque pouco praticáveis ou porque não são devidamente executadas pelo próprio Estado.
Nada se resolve enquanto o Estado não tiver uma intervenção que, mais do que a atribuição da nacionalidade, passe pela criação de condições de trabalho dignas nas obras que ele próprio patrocina e pela fiscalização das condições de trabalho de muitos trabalhadores, imigrantes e nacionais, assim como pela rigorosa penalização dos empregadores. Assim como pela criação de condições para que aas comunidades imigrantes não se fechem sobre si mesmas, em guetos sociais, culturais e espaciais, ou sejam forçadas a tornar-se invisíveis, a menos quando aparecem pelas piores razões.
Pouca coisa me irrita mais que esta atitude típica de alguma esquerda que defende todos os direitos das diferenças e multiculturalidades, mas que na prática depois se traduzem num "desde que eles não venham viver para o meu prédio" ou "eu até tenho uma amigo de um conhecido que é preto/cigano e é um tipo impecável" ou "tenho uma empregada lá em casa ucraniana/moldava/bielorrussa que trabalha que se farta e só leva 3 euros à hora, coitada".
Enquanto vivermos neste tipo de xenofobia mansa, incapaz de se ver ao espelho e de compreender que enquanto formos assim hipócritas (pronto, a lei está feita, já fizemos o que era preciso) nunca tiraremos o subdesenvolvimento (mental, antes de mais) de nós, nada feito.
AV1
Depois irritam-me aqueles discursos beatos de esquerda, muito politicamente correctos e bem-intencionados, mas que não apontam qualquer solução efectiva para nada.
Claro que também fico eriçado quando alguém com responsabilidade e dever de conhecimento de um assunto parece conhecê-lo só em termos de tese sociológica.
Também não fico feliz quando se percebe à milha que uma prosa foi escrita para encher ou meramente para marcar o apoio a uma qualquer iniciativa do grupo a que se deve fidelidade e vassalagem política e intelectual.
Por fim, e por agora, também me faz a bílis entrar em ebulição aquela atitude política de, com o empurrão da lei e a boa vontade de todos, vamos conseguir um Portugal melhor.
Quando tudo isto se junta no mesmo artigo, é motivo para foguetório e vapor a sair-me por todos os orifícios acima do pescoço...
Exemplo do afirmado: o já anteriormente referido artigo da deputada PS por Setúbal Ana Catarina Mendes, com o título Direito a ser Cidadão.
Eu vou passar, caridosamente, sobre a evocação do texto lido na aula de Francês e, para evitar adjectivação furiosa, concentrar-me só no assunto em apreciação, ou seja, a necessidade da inclusão social dos imigrantes na nossa sociedade, a pretexto da aprovação da Lei da Nacionalidade, a qual parece globalmente ajustada mas que, em si só, não resolve nada.
Vejamos esta passagem que concentra muito do que me provoca uma urticária galopante pela derme afora.
«Acredito que a multiculturalidade não é um conceito vazio, mas antes uma aprendizagem de todos com a diferença e o respeito pelas culturas. O respeito pela diversidade cultural de cada minoria, conseguindo criar nessas comunidades um sentimento de pertença do país que as acolhe deve ser um desígnio dos responsáveis políticos, mas também de todos os cidadãos, de cada um de nós. Cada um de nós deve ser capaz de promover a tolerância e incluir os imigrantes que aqui residem.»
Minha cara senhora deputada, eu até acredito que acredite nessa piedosa formulação das coisas. Acho que nem a irmã Lúcia pensaria e escreveria melhor.
Mas eu não acredito e acho que a senhora deputada também não devia acreditar só no que lê nos livros de sociologia, quase certamente francesa.
E porquê ?
Porque a multiculturalidade não resolve nada, enquanto aos imigrantes forem reservadas as funções laborais mais baixas, pior pagas e com os vínculos mais precários existentes.
O respeito pela diversidade cultural só funciona se, em toda a sociedade, se educarem as pessoas a respeitarem-se umas às outras, imigrantes ou não, nas suas diferenças seja de que tipo forem; o caso recente ocorrido no Porto demonstra bem como mesmo em camadas jovens a intolerância se manifsta violentamente sobre qualquer tipo de desvio ao que se acha ser a norma.
O sentimento de pertença a um país não se constrói quando se importam imigrantes como mão-de-obra barata sazonal para obras de aparato e, depois, terminadas essas obras, ficam à espera de nova oportunidade, vivendo em condições sub-humanas, muitas vezes explorados por senhorios que lhes alugam parcelas de apartamentos sem qualquer tipo de legalidade.
Se quando escreve que todos nós podemos ajudar à inclusão de grupos socio-culturalmente diversos do "nosso" (e qual será esse, afinal ?), inclui todos aqueles que, com o beneplácito do Estado, os exploram economicamente e os mantêm em situações de absoluta fragilidade social, então terá razão. Se apenas se refere à ajudazinha dos vizinhos em casos de manifesta necessidade, ao dar a boa-tarde com um sorriso nos lábios, então estamos mal, porque estamos apenas a falar de floreados decorativos que escapam ao essencial.
A inclusão social dos imigrantes não se faz com boas-intenções e leis que ficam por cumprir, ou porque pouco praticáveis ou porque não são devidamente executadas pelo próprio Estado.
Nada se resolve enquanto o Estado não tiver uma intervenção que, mais do que a atribuição da nacionalidade, passe pela criação de condições de trabalho dignas nas obras que ele próprio patrocina e pela fiscalização das condições de trabalho de muitos trabalhadores, imigrantes e nacionais, assim como pela rigorosa penalização dos empregadores. Assim como pela criação de condições para que aas comunidades imigrantes não se fechem sobre si mesmas, em guetos sociais, culturais e espaciais, ou sejam forçadas a tornar-se invisíveis, a menos quando aparecem pelas piores razões.
Pouca coisa me irrita mais que esta atitude típica de alguma esquerda que defende todos os direitos das diferenças e multiculturalidades, mas que na prática depois se traduzem num "desde que eles não venham viver para o meu prédio" ou "eu até tenho uma amigo de um conhecido que é preto/cigano e é um tipo impecável" ou "tenho uma empregada lá em casa ucraniana/moldava/bielorrussa que trabalha que se farta e só leva 3 euros à hora, coitada".
Enquanto vivermos neste tipo de xenofobia mansa, incapaz de se ver ao espelho e de compreender que enquanto formos assim hipócritas (pronto, a lei está feita, já fizemos o que era preciso) nunca tiraremos o subdesenvolvimento (mental, antes de mais) de nós, nada feito.
AV1
Coisas que me irritam num Centro Comercial (parte 5602 de 765824)
Por diversas razões que aqui não interessam a ninguém, sou mais vezes do que gostaria ou deveria, obrigado a comer em locais de fast-food.
E em alguns dias, no horário de maior afluência, o que é logo razão para ficar hipertenso e com 100 batidas cardiacas por cada meio minuto.
De qualquer modo, habituei-me a ir apenas a algumas destas redes de comida em série - primeiro lugar às tigelas brutais de sopa da pedra - e a estudar os menus enquanto espero que o resto da fila seja aviado(a).
Ora algo que muito me irrita são aqueles tipos de cliente que foram para ali para preencher o vazio da sua vida ou para tentarem decifrar o funcionamento do seu cérebro ou, mesmo, descobrirem se ainda têm um a funcionar.
No primeiro caso, temos principalmente o cliente masculino que gosta de se armar em engraçadinho e espirituoso com as empregadas e dizer umas gracinhas para se mostrar espirituoso, em especial se sofrer uma jovenzinha sorridente e tenrinha. Há a variedade jovem espertalhaço de gel a pingar do cabelo e a variedade gajo baboso com idade para ter juízo, que a neta tem quase a mesma idade. Em qualquer das situações, a escolha do menu prolonga-se indefinidamente entre graçolas de 4ª divisão e sorrisos entre o apatetado e o forçado das empregadas. E a malta à espera que o grunho decida se quer broa ou não, se quer cerveja ou cola, se quer panado ou apenas um murro no toutiço.
Já no segundo caso, temos predominantemente a cliente feminina, sozinha, em grupo ou à espera de alguém, que quando chega a sua vez tem sempre de provar o galináceo que há em si e que se manifesta das seguintes formas: a) esperar por alguém que ainda não chegou, enquanto se vira para trás a fazer gestos frenéticos, mas não deixa que ninguém seja atendido em seu lugar; b) perguntar tudo o que leva cada menu, apesar de tudo estar escarrapachado em frente do seu nariz; c) gesticular imenso para o(a) colega que está do outro lado da zona de restauração; d) ficar longamente na dúvida se vai querer sobremesa ou não com o menu mais light da ementa; e) deixar cair a carteira ou o seu conteúdo no momento de pagar. No caso de grupos temos ainda as hipóteses f) discussão acalorada sobre quem leva o quê e quem paga o quê e g) quando não saiem da frente enquanto não descobrem onde se sentar.
É verdade, existem ainda outras variedades de clientes irritantes, como as famílias alargadas em que o raio do puto nunca mais decide o que quer, por causa dos brindes infantis, ou os casais em que só no momento de pedirem é que se lembram do que estavam ali a fazer, mas com que fica mal gozar porque já "têm uma certa idade", como eufemisticamente se chama a quem, enfim, tem mesmo "uma certa idade".
Mas isso fica para a parte 5603 das coisas que me irritam no interior de um Centro Comercial
AV1
E em alguns dias, no horário de maior afluência, o que é logo razão para ficar hipertenso e com 100 batidas cardiacas por cada meio minuto.
De qualquer modo, habituei-me a ir apenas a algumas destas redes de comida em série - primeiro lugar às tigelas brutais de sopa da pedra - e a estudar os menus enquanto espero que o resto da fila seja aviado(a).
Ora algo que muito me irrita são aqueles tipos de cliente que foram para ali para preencher o vazio da sua vida ou para tentarem decifrar o funcionamento do seu cérebro ou, mesmo, descobrirem se ainda têm um a funcionar.
No primeiro caso, temos principalmente o cliente masculino que gosta de se armar em engraçadinho e espirituoso com as empregadas e dizer umas gracinhas para se mostrar espirituoso, em especial se sofrer uma jovenzinha sorridente e tenrinha. Há a variedade jovem espertalhaço de gel a pingar do cabelo e a variedade gajo baboso com idade para ter juízo, que a neta tem quase a mesma idade. Em qualquer das situações, a escolha do menu prolonga-se indefinidamente entre graçolas de 4ª divisão e sorrisos entre o apatetado e o forçado das empregadas. E a malta à espera que o grunho decida se quer broa ou não, se quer cerveja ou cola, se quer panado ou apenas um murro no toutiço.
Já no segundo caso, temos predominantemente a cliente feminina, sozinha, em grupo ou à espera de alguém, que quando chega a sua vez tem sempre de provar o galináceo que há em si e que se manifesta das seguintes formas: a) esperar por alguém que ainda não chegou, enquanto se vira para trás a fazer gestos frenéticos, mas não deixa que ninguém seja atendido em seu lugar; b) perguntar tudo o que leva cada menu, apesar de tudo estar escarrapachado em frente do seu nariz; c) gesticular imenso para o(a) colega que está do outro lado da zona de restauração; d) ficar longamente na dúvida se vai querer sobremesa ou não com o menu mais light da ementa; e) deixar cair a carteira ou o seu conteúdo no momento de pagar. No caso de grupos temos ainda as hipóteses f) discussão acalorada sobre quem leva o quê e quem paga o quê e g) quando não saiem da frente enquanto não descobrem onde se sentar.
É verdade, existem ainda outras variedades de clientes irritantes, como as famílias alargadas em que o raio do puto nunca mais decide o que quer, por causa dos brindes infantis, ou os casais em que só no momento de pedirem é que se lembram do que estavam ali a fazer, mas com que fica mal gozar porque já "têm uma certa idade", como eufemisticamente se chama a quem, enfim, tem mesmo "uma certa idade".
Mas isso fica para a parte 5603 das coisas que me irritam no interior de um Centro Comercial
AV1
Humor Baiano II
Boas notícias para o Vítor Baía.
Aparentemente o contágio da gripe das aves para os humanos faz-se por inalação.
Comer um frango bem passado não representa risco para a saúde.
AV1 (fui eu que inventei... ainda ontem... quando parei de me rebolar pelo chão depois de ver o golo do Benfica)
Redundâncias Carnavalescas
domingo, fevereiro 26, 2006
Seria redundante...
... depois da cobertura fotográfica exaustiva feita pelo Oliude no AVCity, estar agora aqui a fazer-lhe concorrência.
Quem quiser que vá lá espreitar, que nós depois logo comentamos algumas imagens seleccionadas, como esta bastante sugestiva e reveladora da coragem da jovem em enfrentar o arzinho fresco da tarde, apesar do sol ter sido simpático.
AV1
O AVP pelo mundo
Eu sei que muitos destes 2373 hits entre 15 e 25 de Fevereiro poderão ser causados por visitas ocasionais de sistemas comerciais a tentarem deixar mensagens nas caixas de comentários (e aí levam tampa), mas o panorama mesmo assim é interessante, sendo de destacar a nossa dificuldade em penetrar na China, na Rússia e no continente africano, neste caso ao contrário dos primeiros tempos em que tínhamos visitas e, mesmo que irregulares, de Angola e de Moçambique.
Já os EUA e o Brasil são nossos, assim como parecemos ter alguma presença na Indonésia, Arábia Saudita e Emiratos Árebes Unidos.
Devem ter ficado nossos fãs desde a altura em que aquele não-sei-quantos esteve lá preso por causa da ervinha marota.
AV1
Incomodidades II
Outro tipo de reacção alérgica e fortemente comichante me é provocado pela leitura de textos de pessoas que, pelas funções que exercem, poderiam demonstrar menor ignorância sobre os fenómenos sociais que aparentam querer analisar ou, pelo menos, um mínimo de coerência entre discurso e acção.
Não é que a(o)s 230 deputada(o)s tenham de ser os 230 maiores génios do país, mas podiam, ao menos, tentar estar na metade cimeira da população portuguesa com as suas habilitações, acrescendo-se o facto de disporem de acesso a muito mais informação que quase toda a restante população.
A secção Assento Parlamentar do portal Setúbal na Rede tem, neste aspecto, casos absolutamente aterradores quando lidos com um pouco de atenção e espírito de sacrifício.
Há muitos exemplos possíveis, mas amanhã irei deter-me sobre a crónica de Ana Catarina Mendes com o título "Direito a ser cidadão", onde na velha esteira de algum pensamento socialista, doméstico e não só, se confunde produção legislativa com alteração das realidades.
Enquanto se insistir em pensar que é só por força da lei ou pelo contributo "de cada um de nós" que a inclusão social dos imigrantes e outros grupos desfavorecidos se consegue, nunca por nunca ser essa inclusão terá sucesso.
AV1
Não é que a(o)s 230 deputada(o)s tenham de ser os 230 maiores génios do país, mas podiam, ao menos, tentar estar na metade cimeira da população portuguesa com as suas habilitações, acrescendo-se o facto de disporem de acesso a muito mais informação que quase toda a restante população.
A secção Assento Parlamentar do portal Setúbal na Rede tem, neste aspecto, casos absolutamente aterradores quando lidos com um pouco de atenção e espírito de sacrifício.
Há muitos exemplos possíveis, mas amanhã irei deter-me sobre a crónica de Ana Catarina Mendes com o título "Direito a ser cidadão", onde na velha esteira de algum pensamento socialista, doméstico e não só, se confunde produção legislativa com alteração das realidades.
Enquanto se insistir em pensar que é só por força da lei ou pelo contributo "de cada um de nós" que a inclusão social dos imigrantes e outros grupos desfavorecidos se consegue, nunca por nunca ser essa inclusão terá sucesso.
AV1
Incomodidades
Pela brutal repulsa que me causou o sucedido e pela dureza verbal que isso normalmente me suscita, tinha praticamente decidido não escrever sobre as sevícias e o assassínio cobarde e cruel de que foi vítima um sem-abrigo do Porto, não por acaso travesti, aos pés de um grupo de menores a cargo de uma instituição assistencial do Porto.
No entanto, e por mecanismos vários de associação de ideias com outras leituras recentes, com alguns comentários a roçarem a desculpabilização dos jovens por causa do seu "percurso de vida" e com a agora recorrente ladaínha sobre o papel de instituições sociais como a Escola no enquadramento dos jovens, achei que deveria deixar aqui explícitas algumas coisas básicas.
a) Quando alguém sem capacidade de defesa, é seviciado e agredido por um grupo a rondar a dúzia de indivíduos, seja de que idade forem, acabando por morrer, isso é um assassinato cobarde, puro e duro, para mim sem qualquer hipótese de desculpa ou justificação.
b) Não há qualquer tipo de "percurso de vida" que possa servir para, no mínimo, explicar ou tentar fazer compreender, ou, no limite, justificar os actos cometidos. Qualquer tipo de teorização que tente encontrar no "abusador de hoje" o "abusado de ontem" enleia-se num ciclo vicioso que só justifica a perpetuação de eventuais erros cometidos ao longo do tempo.
c) Os actos praticados são, como muitos outros menores que se vão notando cada vez mais, resultado de mecanismos de comportamento de grupo há muito conhecidos, em que as acções do colectivo, em virtude do sua aparente (e real) poder, servem para as cobardias individuais se transfigurararem e, sempre a coberto do grupo, manifestarem de forma agressiva.
d) Este tipo de acções revela de que forma a crueldade humana se manifesta e vem ao de cima sempre que, pelo menos aparentemente, é possível exercer o poder e a violência sobre quem é mais fraco e diferente. O facto se se tratar de jovens maioritariamente ainda na primeira fase da adolescência ainda torna este cenário mais cruento e demonstra como a violência organizade de muitas claques desportivas e o comportamento de gangs juvenis sobre vítimas isoladas ou sem capacidade de resposta são elos de uma teia social prestes a desagregar-se e que nenhum sermão pseudo-moralista dos sábios psicologizantes e relativistas de serviço do regime pode ocultar.
e) As críticas feitas ao Estado enquanto responsável pelo "sistema" instalado na Casa Pia que levava ao abuso de menores e a outras situações menos lineares do que essa, devem agora alargar o seu olhar ao facto dos jovens envolvidos estarem a cargo de uma instituição da Igreja, directamente dependente da diocese do Porto. Aparentemente, neste caso a instituição em apreço não parece ter sido capaz de incutir qualquer tipo de respeito pela dignidade humana nos jovens a seu cargo e, pior do que isso, parece exercer um controle muito frouxo sobre a sua conduta social. Curiosamente, este aspecto parece desaparecido em combate na discussão gerada pela trágica morte de uma pessoa.
f) A moldura legislativa (penal e não só) que enquadra o tratamento a dispensar neste tipo de casos, bem como as instituições envolvidas na reabilitação de jovens nesta situação, está profundamente errada e resulta de uma combinação explosiva de preconceitos ideológicos que tendem a desresponsabilizar os indivíduos pelos seus actos anti-sociais, com instituições correccionais herdades quase do século XIX e sem qualquer eficácia prática.
Perante tudo isto, é difícil racionalizar muito e desenvolver teses daniel-sampaístas ou pedro-strechtianas sobre o que se passou.
O que se passou foi simples: um grupo de jovens, cada um seguro do poder do grupo sobre a vítima e quase por certo ciente da sua inimputabilidade, matou alguém sem capacidade de defesa.
E o resto são rodeios.
AV1
No entanto, e por mecanismos vários de associação de ideias com outras leituras recentes, com alguns comentários a roçarem a desculpabilização dos jovens por causa do seu "percurso de vida" e com a agora recorrente ladaínha sobre o papel de instituições sociais como a Escola no enquadramento dos jovens, achei que deveria deixar aqui explícitas algumas coisas básicas.
a) Quando alguém sem capacidade de defesa, é seviciado e agredido por um grupo a rondar a dúzia de indivíduos, seja de que idade forem, acabando por morrer, isso é um assassinato cobarde, puro e duro, para mim sem qualquer hipótese de desculpa ou justificação.
b) Não há qualquer tipo de "percurso de vida" que possa servir para, no mínimo, explicar ou tentar fazer compreender, ou, no limite, justificar os actos cometidos. Qualquer tipo de teorização que tente encontrar no "abusador de hoje" o "abusado de ontem" enleia-se num ciclo vicioso que só justifica a perpetuação de eventuais erros cometidos ao longo do tempo.
c) Os actos praticados são, como muitos outros menores que se vão notando cada vez mais, resultado de mecanismos de comportamento de grupo há muito conhecidos, em que as acções do colectivo, em virtude do sua aparente (e real) poder, servem para as cobardias individuais se transfigurararem e, sempre a coberto do grupo, manifestarem de forma agressiva.
d) Este tipo de acções revela de que forma a crueldade humana se manifesta e vem ao de cima sempre que, pelo menos aparentemente, é possível exercer o poder e a violência sobre quem é mais fraco e diferente. O facto se se tratar de jovens maioritariamente ainda na primeira fase da adolescência ainda torna este cenário mais cruento e demonstra como a violência organizade de muitas claques desportivas e o comportamento de gangs juvenis sobre vítimas isoladas ou sem capacidade de resposta são elos de uma teia social prestes a desagregar-se e que nenhum sermão pseudo-moralista dos sábios psicologizantes e relativistas de serviço do regime pode ocultar.
e) As críticas feitas ao Estado enquanto responsável pelo "sistema" instalado na Casa Pia que levava ao abuso de menores e a outras situações menos lineares do que essa, devem agora alargar o seu olhar ao facto dos jovens envolvidos estarem a cargo de uma instituição da Igreja, directamente dependente da diocese do Porto. Aparentemente, neste caso a instituição em apreço não parece ter sido capaz de incutir qualquer tipo de respeito pela dignidade humana nos jovens a seu cargo e, pior do que isso, parece exercer um controle muito frouxo sobre a sua conduta social. Curiosamente, este aspecto parece desaparecido em combate na discussão gerada pela trágica morte de uma pessoa.
f) A moldura legislativa (penal e não só) que enquadra o tratamento a dispensar neste tipo de casos, bem como as instituições envolvidas na reabilitação de jovens nesta situação, está profundamente errada e resulta de uma combinação explosiva de preconceitos ideológicos que tendem a desresponsabilizar os indivíduos pelos seus actos anti-sociais, com instituições correccionais herdades quase do século XIX e sem qualquer eficácia prática.
Perante tudo isto, é difícil racionalizar muito e desenvolver teses daniel-sampaístas ou pedro-strechtianas sobre o que se passou.
O que se passou foi simples: um grupo de jovens, cada um seguro do poder do grupo sobre a vítima e quase por certo ciente da sua inimputabilidade, matou alguém sem capacidade de defesa.
E o resto são rodeios.
AV1
O Benfica vai cumprindo a sua missão...
... ganhar ao Porto e perder com o Sporting.
Fazem bem.
Agora só basta o Baía jogar em Alvalade e a questão pode ficar resolvida, embora o "fora de série" seja tipo Sabry e Geovanni pois quando vê verde à frente até parece que sabe jogar.
AV1
Fazem bem.
Agora só basta o Baía jogar em Alvalade e a questão pode ficar resolvida, embora o "fora de série" seja tipo Sabry e Geovanni pois quando vê verde à frente até parece que sabe jogar.
AV1
Domingo de Carnaval...
... é dia de manhã cedo ir gastar gasolina até Lisboa e dar uma passeata com a família nuclear.
Em dia de Carnaval, raramente me apetece o óbvio pelo que um programa alternativo não faz mal a ninguém e até pode servir de sugestão de actividade para as nossas Bibliotecas Municipais, caso elas se enquadrassem em espaços que permitissem a realização de actividades multidiscipinares ou pelo menos que permitissem a circulação em espaços envolventes de outro tipo.
Só a da Moita, pela situação junto ao Parque permite uma interacção com um espaço exterior, mas mesmo isso não me parece ser prática comum.
Então, a articulação entre o mundo dos livros e o mundo de outras artes ou ci~encias nem é bom pensar.
Mas voltando ao essencial.
Das 11.00 às 12.00 horas e das 15.30 às 17.00 no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, e consoante as idades, propõe-se uma actividade para grupos de 12 a 15 crianças, resultante da leitura de uma obra para o público infantil (diferenciada entre os 2 e 4 anos e os 5 e 7 anos), que um dos pais pode acompanhar, enquanto o outro se pode passear pelos jardins em volta ou ficar defronte de um cafézinho e sacramental pastel de nata a passar os olhos pelas notícias do dia ou a ler em ambiente descansado e civilizado.
Custa 4 euros, é certo, mas isso é pouco mais do que um maço de tabaco.
Se por cá se fizesse algo parecido, já não digo em condições semelhantes porque isso não é minimamente concebível atendendo aos espaços culturais existentes e às suas características físicas, tinham-me cliente regular.
Só que por cá, se não faltam as Bibliotecas, faltam algumas ideias de as dinamizar para além do óbvio, da ligação às Escolas e do horário normal de funcionamento.
E depois não há nenhum tipo de museu ou galeria com características que permitam este tipo de trabalho.
Sei que existem as iniciativas do projecto Pé Direito, mas estão muito longe de tudo isto.
Corrijam-me se estiver enganado, porque eu gostaria de estar enganado nesta matéria.
AV1
A Ala dos Travestis
Os travestis sempre foram, muito antes ainda de existir o Corso, uma das atracções do Carnaval de Alhos Vedros.
Nunca percebi bem o que faz os homens terem esse desejo de se vestirem de mulheres e "soltarem a franga", que há dentro deles, mas depois de ver alguns filmes elucidativos sobre o tema, descobri que é por gozo puro e a partir daí, comecei a respeitar os travestis !
Esperemos que não apareça um grupo de adolescentes homofóbicos, para acabar com os travestis de Alhos Vedros, ( também se aparecerem a malta parte-os todos), porque são realmente muito engraçados...reparem bem nesta foto e na expressão do travesti do meio, que é um digno funcionário da CMM, orgulhosamente apresentando aquela postura de..."Saiu decidida para a rua", parafraseando a canção de Rui Veloso...
São coisas destas que nos fazem ter orgulho dos nossos travestis e do nosso Carnaval !
AV2
Nunca percebi bem o que faz os homens terem esse desejo de se vestirem de mulheres e "soltarem a franga", que há dentro deles, mas depois de ver alguns filmes elucidativos sobre o tema, descobri que é por gozo puro e a partir daí, comecei a respeitar os travestis !
Esperemos que não apareça um grupo de adolescentes homofóbicos, para acabar com os travestis de Alhos Vedros, ( também se aparecerem a malta parte-os todos), porque são realmente muito engraçados...reparem bem nesta foto e na expressão do travesti do meio, que é um digno funcionário da CMM, orgulhosamente apresentando aquela postura de..."Saiu decidida para a rua", parafraseando a canção de Rui Veloso...
São coisas destas que nos fazem ter orgulho dos nossos travestis e do nosso Carnaval !
AV2
Venham todos ver o Corso de Alhos Vedros !
sábado, fevereiro 25, 2006
Estava de saída...
... mas fui fazer uma última ronda por sites informativos do distrito, que aparentemente cobram dinheiro por publicidade e tudo.
Não é má vontade, mas será que o Distrito Online actualiza os seus conteúdos mais de uma vez por semana ?
São 23.25 da véspera de Domingo de Carnaval e nem uma palavra sobre os desfiles que marcarão o dia de amanhã e até estou a pensar principalmente, não no de Alhos Vedros, mas no de Sines, o mais conhecido do nosso distrito.
No Região de Setúbal também nada em destaque sobre nada do género.
Setúbal na Rede, idem.
Rostos Online, idem, idem, assim como outros portais ou jornais do Barreiro.
Repórter Online, aspas, aspas.
Tudo muito sulista, elitista e pouco populista.
É preciso chegar a O Rio para termos alguma coisa com a antecedência informativa adequada.
Eu confesso que não sou muito de Carnavais, mas acho que se fosse jornalista ou ganhasse a vida, pelo menos em parte, com o negócio da produção de conteúdos informativos para a net tentaria divulgar atempadamente as iniciativas da região cuja cobertura teoricamente faria.
Não sei se as organizações de desfiles de Carnaval não enviaram a informação desejada e desejável por quem gosta de não tirar o rabo da cadeira, mas até nós aqui recebemos diverso material promocional de iniciativas carnavalescas.
Só que como somos assumidamente parciais e queremos Alhos Vedros ao Poder, não vamos estar a dar força à concorrência, seja de Sesimbra, de Palmela ou de Sines.
Mas estranhamos que certos portais e jornais online tenham apenas notícias de ontem, na melhor das hipóteses, pois há casos que são apenas as de meio da semana e, pelo conteúdo, consistem na transposição de textos que lhes foram entregus em mãos, fax ou mail, embora acredite que tenha sido no suporte que dá menos trabalho a fazer copy+paste.
Amanhã, porventura, aparecerá alguma coisa.
Mas que tal, por uma vez, funcionarem como deve ser e anteciparem uma eventual procura de informação sobre o destino a tomar amanhã ?
Ou a coisa é feita ainda mais em cima do joelho que um blog alimentado por um par de jarras como nós aqui e que nada ganhamos com isto ?
AV1 (com foto do Brocas do desfile de 2005 em A. Vedros)
Viva Liedson !
Liedson, foi a grande figura do jogo em que a Académica recebeu o Sporting Clube de Portugal.
O resultado de 0 a 3 a favor do Sporting, foi um pouco exagerado, mas a agressão que Liedson sofreu por parte do guarda-redes dos Estudantes, acabou por justificar esse resultado; até ao momento da agressão Liedson portou-se com a dignidade dos Leões, isto para além do extraordinário golo que marcou !
Viva Liedson, Viva o Sporting !
AV2
Raparigas carentes...
Dúvida
Pedro Inverno, um pedófilo convicto apanhou 19 anos de prisão por ter enrabado 35 adolescentes que se prostituiam, porque queriam, num parque em Lisboa.
Treze adolescentes, matam um travesti no Porto e não são presos, porque não têm maior idade...
Quando nos aparecer um adolescente a tentar assaltar-nos ou a tentar matar-nos, o que devemos fazer ?
Propor-lhe uma enrabadela ou matá-lo ali, logo...É que se o matarmos concerteza a pena será menor do que se o enrabarmos.
AV2
Treze adolescentes, matam um travesti no Porto e não são presos, porque não têm maior idade...
Quando nos aparecer um adolescente a tentar assaltar-nos ou a tentar matar-nos, o que devemos fazer ?
Propor-lhe uma enrabadela ou matá-lo ali, logo...É que se o matarmos concerteza a pena será menor do que se o enrabarmos.
AV2
A terra ao lado dava um Filme !
Um filme sobre a identidade moiteira, que traz ao de cima todo o drama e pungência de dois jovens candidatos a forcados, daqueles que passaram pelas mãos de Armando Soares quando era a estrela das taurinices moiteiras.
Argumento de V. P. Mendes, galardoado com o 1º prémio Nalguinhas da Moita e realizado pelo aclamado João Lobo, recente vencedor do 2º prémio Nalguinhas da Moita, da Academia Cinematográfica do AVP. Participação de várias figuras públicas locais em breves cameos.
Já em exibição em 3 salas de gabarito: na Galeria Municpal de Exposições, na Praça de Toiros Daniel do Nascimento e no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo !!!
AV1 (finalmente a dar uns toques, curtos, no Photoshop e pilhando uma ideia deixada pelo(a) Pimp Panther)
Outro que está de volta, mas sempre em combate !
O ódio às árvores
Os arquitectos paisagistas que entraram para a CMM, devem ter um ódio mortal a árvores, porque na marginal da Moita, as palmeiras já crescidas e todas as outras árvores foram também á vida, destruidas pela fúria anti-àrvores que atacou este Edil à beira da demência.
O empedramento de toda a Praça da República na Moita e também em Alhos Vedros e agora o futuro total empedramento do chão de toda a marginal da Moita, levam a crer que o síndrome da higienização pela pedra, deve ter a ver com algum distúrbio mental destes Arquitectos e deste Edil, porque o seu objectivo é acabar com tudo o que é verde, deve ser uma paranóia tipo fazer a "Moita Cidade", devem pensar que tudo empedrado, dá mais uma ideia de modernidade e limpeza, vamos ver quando será que empedram também a Caldeira da Moita e substituem os flamingos por flamingos de pedra.
Tenho a certeza que quando as àrvores que agora vão plantar de novo crescerem, vem logo outro moiteiro moderno para o governo local, que as mandará cortar em nome do progresso e da modernidade, nunca dão tempo das localidades manterem uma identidade própria, porque cada moiteiro novo que entra na CMM, manda destruir tudo o que o moiteiro antigo tinha mandado fazer.
Para mim que não reconheço o governo moiteiro e acho que Alhos Vedros tem de ser Independente, só rezo para que estes usurpadores parem de construir e especialmente que se esqueçam de Alhos Vedros quando nos gabinetes moiteiros da CMM, se pôem a planear e estudar projectos urbanísticos "modernos", para o actual concelho.
AV2
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Eu bem que tinha dado por falta de qualquer coisa no bolso
João Tita Maurício no Setúbal na Rede:
Só uns breves reparos, porque devem vir aí belas ocasiões para dar com a ripa na rapaqueca:
1) Estranhar o silêncio, propriamente, não estranhei e interrogar-me, agora, também não me interrogo muito. Só antecipo bons motivos para o exercício da bengalada virtual.
2) Portanto, está de regresso ao combate político. quer dizer que ultimamente estava no remanso. Fez bem, pois aquele fiasco da lista de Almada devia servir para não sair à rua uns bons tempos.
3) Vai-me perdoar se acho que tem mais vocação para a persistência do que para o esclarecimento. Mas sempre poderá esclarecer-me sobre esta minha ideia que persiste em não desaparaecer.
4) Todos os partidos têm um importante eleitorado potencial por estas bandas. Desde que consigam apresentar-se a votos...
5) Cada um tem os vícios que tem; enquanto se autofagiam pelo menos não chateiam mais ninguém. E pelas fotografias ocasionais que vi até existem alguns motivos válidos para a autofagia no seio do CDS.
AV1 (Old friends, old friends, sat on their parkbench like bookends...)
«Aqueles que, por motivos agradáveis ou não, se habituaram a ler, um pouco por quase todo o lado, os meus escritos de opinião poderão ter estranhado o meu silêncio e agora interrogar-se-ão sobre os motivos porque agora volto.
(...) Regresso, pois, para o combate político. Nos media e no CDS. Há imensas dificuldades. Mas também imensas oportunidades para o CDS/Setúbal. O combate ideológico às esquerdas deve ser feito com vigor, com persistência e esclarecimento.
O CDS tem – sempre teve! – um importante eleitorado potencial em Setúbal. E há capacidade evidente no CDS/Setúbal para apresentar propostas de futuro ideologicamente consistentes. Porque o que o CDS/Setúbal precisa é de ideias, coerência e consistência. E de prescindir e de se libertar de tiques e vícios autistas e autofágicos que são a causa uma evidente diminuição do nosso score eleitoral.»
O CDS tem – sempre teve! – um importante eleitorado potencial em Setúbal. E há capacidade evidente no CDS/Setúbal para apresentar propostas de futuro ideologicamente consistentes. Porque o que o CDS/Setúbal precisa é de ideias, coerência e consistência. E de prescindir e de se libertar de tiques e vícios autistas e autofágicos que são a causa uma evidente diminuição do nosso score eleitoral.»
Só uns breves reparos, porque devem vir aí belas ocasiões para dar com a ripa na rapaqueca:
1) Estranhar o silêncio, propriamente, não estranhei e interrogar-me, agora, também não me interrogo muito. Só antecipo bons motivos para o exercício da bengalada virtual.
2) Portanto, está de regresso ao combate político. quer dizer que ultimamente estava no remanso. Fez bem, pois aquele fiasco da lista de Almada devia servir para não sair à rua uns bons tempos.
3) Vai-me perdoar se acho que tem mais vocação para a persistência do que para o esclarecimento. Mas sempre poderá esclarecer-me sobre esta minha ideia que persiste em não desaparaecer.
4) Todos os partidos têm um importante eleitorado potencial por estas bandas. Desde que consigam apresentar-se a votos...
5) Cada um tem os vícios que tem; enquanto se autofagiam pelo menos não chateiam mais ninguém. E pelas fotografias ocasionais que vi até existem alguns motivos válidos para a autofagia no seio do CDS.
AV1 (Old friends, old friends, sat on their parkbench like bookends...)
Alternativa para o Estacionamento
Sucedem-se os conselhos quanto às zonas onde é melhor os visitantes de fora deixarem os carrinhos, para assistirem aos desfiles de Domingo e 3ª feira de Carnaval em Alhos Vedros.
Numa acção previdente, a CMM autorizou que a zona por trás do Plus e MercMoita fosse desbastada da vegetação daninha e doente que por ali enxameava e assim se criasse um óptimo espaço de estacionamento que resolverá todas os problemas de congestionamento habituais em outras ocasiões.
A pé são só uns 2,5 km até Alhos Vedros, mas faz bem, pois ajuda a oxigenar o organismo e ainda abre o apetite à malta que vem do lado da Moita e assim pode comer uns petiscos no Luso-Chinês, assim contribuindo para o desenvolvimento do comércio local.
Esta malta pensa em tudo.
AV1 (foto do Oliude)
Pelos vistos sempre se foram...
... aqueles sobreiros muito doentinhos, tadinhos, que estavam a atrapalhar o pogresso, a modernidade e a nova centralidade da Moita, ali por detrás do Plus e do MercMoita.
A marca do abate já lá estava e até foi feita visita in loco pelas autoridades políticas, para que a certidão de óbito ficasse lavrada a seu tempo.
Só que a mim parece-me - mas isso sou eu que tenho a vista cansada - que este sobreiro, por exemplo, tem (ou tinha) um ar bem mais saudável do que eu, apesar de ser certamente mais idoso.
Só que há doutores que conseguem ver a doença mais oculta que se esconde no âmago de qualquer ser vivo e, em conformidade com o bem público, lá decidem pela amputação total.
AV1 (foto do Oliude, de quem se esperam mais sobre este assunto)
Coisas que se ouvem...
Fui aluno da Escola D. pedro II, quando ela ainda não era onde é, mas sim em plena vila moiteira.
Tenho nela antigos colegas a dar aulas.
Falo com alguns deles(as) e fico de cabelos em pé com o que oiço.
Tal como em muita coisa, o mal não é o Diabo que está lá em cima, são os seus emissários cá na Terra ou, usando outra imagem, os que são mais papistas do que o Papa.
Ao que parece a boa e simpática D. Pedro II, de que tenho excelentes memórias e ao que me dizem estabelecimento muito bem visto junto do poder instalado ou não fora seu aposentado o actual Presidente da Assembleia Municipal, está entregue a uma clique em aparente desnorte com as novas orientações ministeriais.
Há mesmo quem fale em endogamia e nepotismo evidentes, que se encobrem com uma rigidez de métodos para os recém-chegados ou os caídos em desgraça.
Sei que estou a ser vago, mas dizem-me que é melhor.
Será que já chegámos a tal ponto ?
AV1
Tenho nela antigos colegas a dar aulas.
Falo com alguns deles(as) e fico de cabelos em pé com o que oiço.
Tal como em muita coisa, o mal não é o Diabo que está lá em cima, são os seus emissários cá na Terra ou, usando outra imagem, os que são mais papistas do que o Papa.
Ao que parece a boa e simpática D. Pedro II, de que tenho excelentes memórias e ao que me dizem estabelecimento muito bem visto junto do poder instalado ou não fora seu aposentado o actual Presidente da Assembleia Municipal, está entregue a uma clique em aparente desnorte com as novas orientações ministeriais.
Há mesmo quem fale em endogamia e nepotismo evidentes, que se encobrem com uma rigidez de métodos para os recém-chegados ou os caídos em desgraça.
Sei que estou a ser vago, mas dizem-me que é melhor.
Será que já chegámos a tal ponto ?
AV1
Outros Carnavais - O Especial
Já está feito e à vossa espera no AVV, com materiais fotográficos disponibilizados pela SFRUA.
Quem quiser que faça a legendagem, porque eu não consigo fazê-la com o devido rigor, mais que não seja porque não assisti a muitos destes desfiles.
Sou um desnaturado, eu sei...
Mas prefiro antes isto do que bois, antes desfiles carnavalescos do que largadas e touradas.
Mais que não seja porque o Carnaval foi historicamente uma festa com raízes pagãs e destinada a permitir alguns dias de inversão das normas regulares de convívio social e de contestação às regras e aos poderes instituídos, enquanto a festa brava foi sempre um "espectáculo de regime", agora, no Estado Novo ou no século XVIII.
Por tudo isso, e porque tem havido um esforço bem notório por tornar a iniciativa cada vez mais conhecida, com destaque para a promoção feita este ano, acho que o nosso contributo é perfeitamente compreensível.
AV1 (entretanto telefonaram-me a dizer que o V. Cabral apareceu pela SIC com uma delegação do Carnaval, o que explica a confusão matinal defronte da Velhinha, mas como não sou o homem dos 8, mas apenas dos 7 ofícios, não captei o momento, mas alguém o há-de ter feito)
Utilidades
É verdade, mas aqui a malta ri-se muito na mesma !!!
NONA LEI DO ABRUPTO : O carácter lúdico dos blogues diminui à medida que a importância da blogosfera aumenta na atmosfera.
NOTA 1: O carácter lúdico dos blogues é cada vez mais afectado pela imposição de etiquetas e por uma crescente normatividade na blogosfera.
NOTA 2: Os blogues colectivos são mais propensos à normatividade do que os individuais, pela necessidade de se auto-gerirem.
NOTA 3: O carácter lúdico dos blogues diminui à medida que as agendas mediáticas se tornam dominantes. Na formulação dessas agendas há hoje um contínuo blogosfera-atmosfera.
NOTA 1: O carácter lúdico dos blogues é cada vez mais afectado pela imposição de etiquetas e por uma crescente normatividade na blogosfera.
NOTA 2: Os blogues colectivos são mais propensos à normatividade do que os individuais, pela necessidade de se auto-gerirem.
NOTA 3: O carácter lúdico dos blogues diminui à medida que as agendas mediáticas se tornam dominantes. Na formulação dessas agendas há hoje um contínuo blogosfera-atmosfera.
.
Temos exemplos claros desta lei aqui mesmo ao lado.
Mas é verdade que isso acontece por causa do desejo de respeitabilidade e cuidadinho com o futuro.
Mas olha que o Abrupto, em matéria de carácter lúdico também parece um deserto (e o Porto ali tão perto...).
Mas olha que o Abrupto, em matéria de carácter lúdico também parece um deserto (e o Porto ali tão perto...).
Já no nosso caso, acabámos de atribuir o segundo prémio Nalguinhas da Moita, de uma forma absolutamente irresponsável e pouco respeitadora. Só falta quem achou graça ao 1º, agora vir criticar a atribuição do 2º.
.
AV1
A Juventude
Um bando de marginais entre os 13 e os 16 anos, mataram de forma selvagem, à pedrada e espancando sem piedade um sem-abrigo, no Porto. Feito este serviço, abandonaram a vítima, que acabou por morrer devido aos sofrimentos que estes bandidos de menor idade, lhe infligiram, acabando aí os seus dias, abandonado como um animal...nem se deram ao trabalho de lhe cortarem a garganta, para assim acabar com o seu sofrimento, deixaram-no pura e simplesmente a morrer.
Quando se aperceberam que tinha morrido, pegaram no seu corpo e jogaram-no para um buraco.
Estes foram os acontecimentos !
Esta morte macabra, já tinha sido anunciada, porque desde à dias que os marginais maltratavam o sem-abrigo.
Isto foi feito por adolescentes entre os treze e os desaseis anos.
Que lei é esta que protege assassinos, só por não terem maior idade.
Os cidadãos deveriam em minha opinião, ser considerados adultos a partir dos doze anos.
Este estatuto actual que é a “Juventude”, foi uma coisa inventada na década de 50 do século passado, nos EUA e na Europa, porque as empresas capitalistas consideraram essa faixa etária, um público alvo, para implementarem o consumo para essas idades.
Na minha opinião esse estatuto deveria de ser extinto.
Deveria existir a infância, até aos doze anos e depois a idade adulta.
A nossa sociedade não pode ser escrava de ideias feitas por pseudo-liberais, atrofiadores
da realidade !
AV2
Quando se aperceberam que tinha morrido, pegaram no seu corpo e jogaram-no para um buraco.
Estes foram os acontecimentos !
Esta morte macabra, já tinha sido anunciada, porque desde à dias que os marginais maltratavam o sem-abrigo.
Isto foi feito por adolescentes entre os treze e os desaseis anos.
Que lei é esta que protege assassinos, só por não terem maior idade.
Os cidadãos deveriam em minha opinião, ser considerados adultos a partir dos doze anos.
Este estatuto actual que é a “Juventude”, foi uma coisa inventada na década de 50 do século passado, nos EUA e na Europa, porque as empresas capitalistas consideraram essa faixa etária, um público alvo, para implementarem o consumo para essas idades.
Na minha opinião esse estatuto deveria de ser extinto.
Deveria existir a infância, até aos doze anos e depois a idade adulta.
A nossa sociedade não pode ser escrava de ideias feitas por pseudo-liberais, atrofiadores
da realidade !
AV2
Outros Carnavais
Entre hoje e amanhã iremos fazendo uma pequena retrospectiva dos últimos Carnavais em Alhos Vedros, quando a terra ganhou alguma respeitabilidade e projecção nesta matéria.
Embora recorde com saudade as tardes de Domingo de Carnaval passadas a dar banho aos transeuntes e condutores distraídos (para não falar no par de agentes da GNR que por vezes apareciam para dar uma aparência de ordem pública) que passavam por Alhos Vedros, ali no cruzamento da Cândido dos Reis com a Humberto Delgado ou em frente da Velhinha, com água do poço que ficava por trás da barbearia do "Setúbal" ou da bomba do Largo do Coreto.
AV1 (foto dos arquivos da SFRUA)
A dúvida metódica
A equipa do AVP entrou em debate sobre que tipo de dia será melhor para o Domingo e 3ª feira de Carnaval e desfile do Corso cá da terrinha.
Será mais interessante uma cálida e solarenga tarde de Primavera anunciada, mais propícia a uma atitude de exuberância das aspirantes a sambistas, dessa forma mais disponíveis para exibir os seus dotes naturais ou, pelo contrário, uma ligeira brisa fresca, invernal q.b., será mais interessante no sentido de obter um efeito de maior firmeza em certos pontos nevrálgicos das ditas sambistas, fruto de algum arrepio muscular, mesmo arriscando alguma intumescência inesperada dos seus colegas ?
É uma dúvida que se impõe.
Uma questão com pertinência.
O debate está aberto e não se arriscam prognósticos antes de vermos o desfile.
AV1
Será mais interessante uma cálida e solarenga tarde de Primavera anunciada, mais propícia a uma atitude de exuberância das aspirantes a sambistas, dessa forma mais disponíveis para exibir os seus dotes naturais ou, pelo contrário, uma ligeira brisa fresca, invernal q.b., será mais interessante no sentido de obter um efeito de maior firmeza em certos pontos nevrálgicos das ditas sambistas, fruto de algum arrepio muscular, mesmo arriscando alguma intumescência inesperada dos seus colegas ?
É uma dúvida que se impõe.
Uma questão com pertinência.
O debate está aberto e não se arriscam prognósticos antes de vermos o desfile.
AV1
Um gajo também não pode...
... levar a vida só a desancar no resto da rapaziada.
Por isso, lá vai uma menção positiva para o esforço que os membros "eleitos" (são só dois de vocês ?) do Banheirense estão a fazer por ajustar a sua produção ao seu propósito avançado originalmente.
Numa iniciativa sem precedentes, e à revelia do pensamento expresso pelo líder João Lobo quanto às potencialidades da democracia participativa, Nuno Cavaco ousa consultar o povo anónimo (e não só) da blogosfera sobre os problemas da freguesia da Baixa da Banheira e propostas para os resolver e insiste ainda em perguntar o que achamos dos pontos fortes e fracos do programa eleitoral da CDU e o que achamos sobre a possibilidade do dito programa ser cumprido.
Isto é inaudito e penso mesmo que é motivo para esperarmos o nascimento de bezerros de três cabeças nos próximos dias, ou quiçá de pepinos com avantajadas formas duvidosas.
Mas para isso era preciso ainda que alguns dos banheirenses perdessem o discurso redondinho e politicamente correcto, típico de quem sente que, depois das lócuras da jubentude, tem um futuro de responsáveis possibilidades pela frente.
Não sendo profundo conhecedor da BB, não vou dar muito para o peditório, mas quanto à última questão - a do cumprimento do programa - não vou dizer pura e simplesmente que não vai ser cumprido porque é essa a prática normal, apenas porque não me foi dado o prazo temporal ao qual se aplica a esperança de ser cumprido.
Diz-nos a história já não tão recente, que há promessas que duram, no mínimo, uns três mandatos a ser concretizadas. O primeiro mandato é o da promessa e de lançamento do projecto no 4º ano, o segundo mandato é o da conclusão do projecto e lançamento da obra no 4º ano, sendo o terceiro o da conclusão da obra, se possível de novo no 4º ano.
AV1
Por isso, lá vai uma menção positiva para o esforço que os membros "eleitos" (são só dois de vocês ?) do Banheirense estão a fazer por ajustar a sua produção ao seu propósito avançado originalmente.
Numa iniciativa sem precedentes, e à revelia do pensamento expresso pelo líder João Lobo quanto às potencialidades da democracia participativa, Nuno Cavaco ousa consultar o povo anónimo (e não só) da blogosfera sobre os problemas da freguesia da Baixa da Banheira e propostas para os resolver e insiste ainda em perguntar o que achamos dos pontos fortes e fracos do programa eleitoral da CDU e o que achamos sobre a possibilidade do dito programa ser cumprido.
Isto é inaudito e penso mesmo que é motivo para esperarmos o nascimento de bezerros de três cabeças nos próximos dias, ou quiçá de pepinos com avantajadas formas duvidosas.
Mas para isso era preciso ainda que alguns dos banheirenses perdessem o discurso redondinho e politicamente correcto, típico de quem sente que, depois das lócuras da jubentude, tem um futuro de responsáveis possibilidades pela frente.
Não sendo profundo conhecedor da BB, não vou dar muito para o peditório, mas quanto à última questão - a do cumprimento do programa - não vou dizer pura e simplesmente que não vai ser cumprido porque é essa a prática normal, apenas porque não me foi dado o prazo temporal ao qual se aplica a esperança de ser cumprido.
Diz-nos a história já não tão recente, que há promessas que duram, no mínimo, uns três mandatos a ser concretizadas. O primeiro mandato é o da promessa e de lançamento do projecto no 4º ano, o segundo mandato é o da conclusão do projecto e lançamento da obra no 4º ano, sendo o terceiro o da conclusão da obra, se possível de novo no 4º ano.
AV1
Realmente não prometeram isso...
... no programa eleitoral, que eu estive a relê-lo e népias, mas não seria má ideia que a Junta de Freguesia de Alhos Vedros criasse um espacito na net, mesmo humilde como a terra.
É que até a Junta de Freguesia do Gaio-Rosário já chegou ao 3º milénio, o que também se passa com a da Baixa da Banheira, mas com o atraso de um par de anos que já conhecemos.
A Moita nesse aspecto também anda meio atrasada, mas é o peso das tradições e os afazeres do novo Presidente que não permitem uma maior modernidade.
Mas nós por cá, não seria possível fazer nada ao nível mais básico da divulgação da informação, tipo blog não anónimo e dando a cara ?
AV1
É que até a Junta de Freguesia do Gaio-Rosário já chegou ao 3º milénio, o que também se passa com a da Baixa da Banheira, mas com o atraso de um par de anos que já conhecemos.
A Moita nesse aspecto também anda meio atrasada, mas é o peso das tradições e os afazeres do novo Presidente que não permitem uma maior modernidade.
Mas nós por cá, não seria possível fazer nada ao nível mais básico da divulgação da informação, tipo blog não anónimo e dando a cara ?
AV1
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Citação da Noite
«... eu não sou cientista político, mas parece-me que um dos sinais de que há qualquer coisa errada com a democracia é nós começarmos a descobrir mais integridade num tablóide do que no procurador-geral da República.» (Ricardo Araújo Pereira, Visão nº 677, p. 121)
Se estas foram as melhores 4503...
O Corso de Alhos Vedros
Embora não seja um enorme adepto da iniciativa e só tenha assistido a alguns, quando passavam perto da minha anterior casa, a verdade é que a iniciativa da SFRUA é aquela que tem dado maior projecção à nossa terra nos últimos anos e, apesar dos mais críticos, não necessariamente por más razões nem à custa da exploração de vacas e bois de quatro patas, como acontece com as tradições moiteiras.
Por isso, iremos aqui fazer algum destaque à iniciativa deste ano a partir de amanhã e graças a material que nos foi cedido - a nosso pedido - faremos mesmo um especial no Alhos Vedros Visual, aconselhando que para mais elementos visitem o blog da SFRUA, em especial para sugestões de estacionamento e outros materiais promocionais "oficiais".
Entretanto, como aperitivo, aqui fica uma imagem colhida no Conde de Alhos Vedros, a qual me leva a questionar se eu estou mesmo a ver o que me parece estar a ver ?
Não quero parecer meio tarado (já que o sou pelo menos a 75%), mas se isto é promessa do que aí vem, desta vez sou eu que faço a cobertura fotográfica do acontecimento, mesmo que seja preciso andar às cotoveladas ao Brocas e ao Oliude !
AV1
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