sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Um gajo também não pode...

... levar a vida só a desancar no resto da rapaziada.
Por isso, lá vai uma menção positiva para o esforço que os membros "eleitos" (são só dois de vocês ?) do Banheirense estão a fazer por ajustar a sua produção ao seu propósito avançado originalmente.
Numa iniciativa sem precedentes, e à revelia do pensamento expresso pelo líder João Lobo quanto às potencialidades da democracia participativa, Nuno Cavaco ousa consultar o povo anónimo (e não só) da blogosfera sobre os problemas da freguesia da Baixa da Banheira e propostas para os resolver e insiste ainda em perguntar o que achamos dos pontos fortes e fracos do programa eleitoral da CDU e o que achamos sobre a possibilidade do dito programa ser cumprido.
Isto é inaudito e penso mesmo que é motivo para esperarmos o nascimento de bezerros de três cabeças nos próximos dias, ou quiçá de pepinos com avantajadas formas duvidosas.
Mas para isso era preciso ainda que alguns dos banheirenses perdessem o discurso redondinho e politicamente correcto, típico de quem sente que, depois das lócuras da jubentude, tem um futuro de responsáveis possibilidades pela frente.
Não sendo profundo conhecedor da BB, não vou dar muito para o peditório, mas quanto à última questão - a do cumprimento do programa - não vou dizer pura e simplesmente que não vai ser cumprido porque é essa a prática normal, apenas porque não me foi dado o prazo temporal ao qual se aplica a esperança de ser cumprido.
Diz-nos a história já não tão recente, que há promessas que duram, no mínimo, uns três mandatos a ser concretizadas. O primeiro mandato é o da promessa e de lançamento do projecto no 4º ano, o segundo mandato é o da conclusão do projecto e lançamento da obra no 4º ano, sendo o terceiro o da conclusão da obra, se possível de novo no 4º ano.

AV1

3 comentários:

nunocavaco disse...

Av1 somos dois eleitos eu e o Daniel Figueiredo. Se fizessemos metade do que o Daniel propõe, acredite que muitos dos problemas da democracia participativa,na óptica de quem participa, deixavam de existir. Quanto às promessas feitas e às cumpridas, o balanço tem de ser feito ao final de quatro anos. Defendo e, espero não mudar, que o que não for feito deve ser explicado à população, o que leva à velha questão, legitima: Então se não sabiam se conseguiam porque é que prometeram?
Isto dava bem umas 350 linhas.

AV disse...

Mas essas são as linhas que interessam...

AV1

Anónimo disse...

É sem duvida de aplaudir, eu sou um grande defensor da democracia participada e se ela não existe mais também é por culpa dos cidadãos que na sua maioria se limitam a ir votar e muitos deles nem isso, e nada mais fazem.
Uma parte do programa sem duvida que está a andar, a implementação da democracia participada, do maior contacto com os cidadãos , com o pedir de sugestões de criticas construtivas, acho muito bem, sim porque também é hora de participarmos em vez de nos estarmos sempre a queixar pelos cantos ou em conversas de café.
Não está só nas mãos do poder mas, também nas mãos dos cidadãos, o poder pode ser de todos nós se quisermos.