Ninguém é perfeito e eu tenho pessoas amigas que se sentem e afirmam aficionados e amantes da festa brava na minha presença sem receio do meu imediato sorriso achincalhador.
E uma dessas pessoas compra aquele jornal que todos eles compram, que custa 2 euros por míseras 16 páginas, que se chama Farpas e o qual, dentro do género limitado em que se insere de jornalismo, lá faz a faena com brio.
Por isso, e com o objectivo de estudar a mentalidade dos boiófilos com base numa etnometodologia avançada, pedi-lhe emprestada parte da colecção, aí uns quantos meses da coisa que mais seria tarefa hercúlea para o meu intelecto mirrado.
De amanhã em diante, ou lá para segunda-feira, começarei então a escalpelizar alguns aspectos da publicação, fazendo a sua análise de conteúdo e procurando descobrir a pessoa dentro do(a) aficionado(a) taurino(a).
À primeira vista é tudo muito hermético, com um vocabulário algo agressivo e muito embolado.
Não fosse o facto de aparecerem, de quando em vez, umas raparigas na primeira página, que parecem dar um pouco de animação à coisa, eu quase juraria que era uma publicação de coscuvilhice homossexual, de tanto arrufo entre homens de barba rija.
Mas partece que não, afinal a quadrilhice é tanta dentro como fora do redondel.
Zé Tércio
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