segunda-feira, maio 22, 2006

Manuel Maria Carrilho...







...é o pior dos sacanas dos políticos da UNS, Cá e C'ouve !

AV2, parafraseando inversamente o nosso amigo, o LG o Homem-Cromo.

13 comentários:

AV disse...

Mais caricato ainda é ver o homem que se gabarolava do poder que tinha noa SIc de fazer e desfazer políticos, agora armar-se em vestal impoluta, denunciando o mau jornalismo.
Quanto muito, o R1cardo Costa é um aprendiz ao pé dele.

AV1

Anónimo disse...

sacana é aquele q leva as coisas até às últimas consequências?

AV disse...

Mas que últimas consequ~encias?
Queixinhas como aquelas posso eu fazê-las em monte e até dar exemplos de notícias ou comentários assinados por gente de renome, mas feitos por escritores-fantasma.
Ou mostrar notícias assinadas por gente diferente, em jornais diferentes, mas 90% iguais, só alteradas por questões de espaço.
E entyão se fossemos falar do que Carrilho "pagou" em meados de 90 para lhe apagarem umas nódoas chatas do currículo pessoal e político e do que ele fez para afastar outros do seu caminho para Ministro.
E depois, quando no Ministérios, as "avenças" que o Estado pagou a quem ele achava ter uma cara e o resto muito larocos, ainda antes do subsídios ao p'og'ama da Bá'bara na XFM.
Sacana, não, que ele é só sacaninha, mas por cá é o que se arranja.
Isto quando a roda dá a volta e se fica por baixo -e no caso dele o por baixo não é igual ao do povinho - dói muito.
Mas principalmente aos egos inchados.

AV1

AV1

Anónimo disse...

SE (ele) tem telhados de vidro e mesmo assim atira pedras aos telhados dos vizinhos não é ( o pior )sacana. É burro!!!

AV disse...

Pois é!
Só que se o atacarem agora, ele vai dizer que é a prova "da teoria da conspiração" que ele denunciou.
E eu não diria "Se".
Tem, só que quase todos têm.
É conhecido o processo de reconhecimento de paternidade que só foi resolvido nas vésperas da entrada para o governo guterrista.
É menos conhecido o pagamento, por via institucional, de avenças generosas a quem dava jeito.
Mas isso é uma prática comum de muita gente e alguns estão até bem melhor colocados do que ele. Ia-me escapando que um até está no CCB também com a sua patine cultural, mas ainda bem que não escrevi nada.
É que podia lembrar-me dos pagamentos de viagens para "pesquisa" a jovenzinhas saídas do Liceu para fazerem livros sobre....
E o giro é que depois até aliciavam, para os calar, os respectivos namorados e tal.
Aí que me está a coisa a escapar...
E o outro que era da Dinamização Cultural e que...
O que interessa é que são todos amigos e quando foi da disputa da candidatura pela CML só o Ferro é que lixaram.

AV1

AV disse...

O problema do MMC, é que só questiona, as empresas de marketing político e as empresas de comunicação social, a SIC, mais especialmente a SIC-Notícias, porque achou do alto do seu mega-EGO, que o prejudicaram e lhe roubaram a vitória que ele achava mais do que merecida, lógica e natural...
O MMC, se tivesse ganho as eleições para Lisboa, tudo esqueceria e nenhum facto, como o do aperto de mão que recusou a Carmaona Rodrigues, seria relevante, tb a empresa de marketing, por trás da sua candidatura seria boa e normal, como perdeu e tem mau perder, achou e acha que foi vítima de uma conspiração.
O MMC, no fundo não acha lógico o processo democrático eleitoral e para ele com as suas "qualidades" e o seu estatuto de intocável, o que deveria acontecer era pura e simplesmento ser Presidente da CML, por decreto e coroado Príncipe da Cidade, porque o merece.
Só que o MMC, nem perfil tem para presidente da Junta de Rãns, ou será Rãs ?

AV2

Anónimo disse...

Se com a derrota eleitoral para Carmona Rodrigues lhe tinha vaticinado a morte politica ( e sim, ainda ha uns poucos q "morrem" na politica), ontem assisti ao seu funeral em directo...

... e como sao os meus impostos q pagam aquele programa...q se diga neste, bendito serviço publico !!!

Anónimo disse...

Querem ficar do lado mais fácil??

Tudo bem

A opção é vossa.

Anónimo disse...

Qual é o lado mais fácil?

Anónimo disse...

o do ataque ao portador da mensagem

AV disse...

Mas o portador da mensagem foi ele próprio um agente bem activo (agente activo é um pleonasmo, mas) na elaboração do conteúdo da mensagem!!!
Mas alguém se esqueceu já da acção de MMC no Ministério da Cultura?
Alguém já se esqueceu como ele beneficiou da exposição que o Expresso lhe deu quando saiu do Governo covidando-o para articulista residente e, depois, quando a SIc o inseriu num painel de comentadores, do mesmo tipo dos que le agora critica (MST, MRS, etc)?
Alguém se esqueceu que foi ele que afastou fotógrafos da Impala à bruta (punhos e processos) e depois facultou todo o acesso aos da Edimpresa que agora critica?
Portanto, a credibibilidade do portador da mensagem é gravemente afectada pelo seu anterior desempenho.
Eu raramente dou crédito a quem se queixa do jogo, só quando as mãos começam a sair azaradas!

E como o JPPereira demonstrou, ele nem sequer vai além do que eu, ou qualquer um de nós, pode escrever sobre o assunto.

AV1

Anónimo disse...

Carrilho (aparentemente) mudou.
E, pelos vistos, para melhor.
Pelo menos deixou de pactuar com o sistema do qual fez parte.
Não terá perdido as "peneiras".
PACIÊNCIA...!!!

Pode parecer exagerada a comparação mas Humberto Delgado tb apoiou o 28 do Éme e depois, foi o q se sabe...ou julga saber ...

Cruzando a mensagem do Odioso Carrilho com (pelo menos) isto:

"Estudo: Fontes institucionais fornecem 70% das notícias

Sete em cada dez das notícias publicadas nos diários portugueses têm origem agências de informação e assessorias de imprensa, avança o Expresso este sábado. Um estudo a que o semanário teve acesso confirma a tendência dos órgãos de comunicação se tornarem «receptores passivos» de informação.
Segundo o estudo da Emirec, uma das mais antigas agências a operar em Portugal, «cerca de 70% das notícias publicadas nos jornais portugueses têm como origem as agências de informação ou os gabinetes de Imprensa».

O fenómeno começou a manifestar-se em 1997, ano em que um estudo referente aos três jornais diários de grande expansão – Diário de Nptícias, Jornal de Notícias e Público – concluía que de 28 notícias de primeira página apenas três não tinham como origem as chamadas «fontes organizadas de informação». Segundo o mesmo estudo, DN e Público apresentavam a mesma manchete e apenas quatro notícias feitas a partir de informação das agências foram tratadas jornalisticamente.

Outro estudo, da tese de mestrado de Vasco Ribeiro, da universidade do Porto, que analisou os anos de 2000 a 2005, e notícias no DN, JN, Correio da Manhã e Público. Em 73,5% das notícias analisadas a origem da informação eram assessorias de Imprensa do Governo, das autarquias e agências de informação.

O valor adquire valor mais significativo quando se tem em conta que em países como a Espanha ou os EUA, a «influência» das fontes organizadas de informação é sensivelmente menor. O El Pais usa fontes oficiais em apenas 46% das notícias, e apenas 15% têm origem em agências. No New York Times e no Washington Post, a percentagem não passa os 58%.

20-05-2006 13:32:37 "


A data de 1997 supra referida á a data da fundação da UNS?

N.B. agradecido pela manutenção do dialogo para além do q seria de esperar

AV disse...

Nada que agradecer.
Os blogs são para troca de ideia e não só para a mera exposição das ditas.

Conheço esses dados pois foram publicitados no passado fim de semana.
A data de 97 não é interessante?
O que estava para vir por cá?
E depois a campanha para ganharmos a organização do Mundial?
As coisas têm duas faces.
Se me diz que o Carrilho mudou, aceito, mas espero para ver.
Ele não é novo e hábitos velhos...

A talhe de foice...
Apoiei a campanha do Alegre mas, ao contrário de muitos, o meu apoio esgotou-se a seguir ao momento da (não) eleição.
Porque, apesar de achar o Alegre mais legítimo, sei os limites com que a acção destes tipos se debate, os compromissos feitos antes, aquilo com que todos pactuaram, nem que fosse por omissão, enfim...

Para mim o Carrilho continua o portunista que sempre foi.
E tão só.
Lamento, mas é o que penso.

AV1 (já temos mais 2 posts para continuar a discussão)