quarta-feira, maio 10, 2006
Um ministro da saúde com ideias de merda
Sempre quero ver como os pais de Elvas daqui a alguns anos quando já nem nos recordarmos do nome deste ministro, vão explicar depois aos filhos o facto de terem nascido em Espanha, se eu vivesse em Elvas, mesmo se fechassem a maternidade, ia levar a minha esposa onde os meus filhos podessem nascer Portugueses, a uma maternidade qualquer em território Nacional, nem que fosse nos Açores, além de obrigar os Portugueses a nascer em Espanha, também pretende fechar a maternidade de Barcelos, por motivos de "segurança", diz este outro espanhol deste governo de espanhóis, em Barcelos que não regista uma morte de qualquer recém-nascido de há dois anos para cá !
O objectivo deste ministro, como do outro que quer fechar as escolas é simples...
A DESTRUIÇÃO DA NOSSA INTERIORIDADE, PARA COM ISSO FACILITAR A ENTREGA DA NOSSA INDEPENDÊNCIA A ESPANHA !
Por isso não é só a demissão deste ou outro ministro, é a demissão de todo o governo e a sua subsistituição por um governo de salvação nacional, em que os interesses partidários e especialmente os do bloco central não estejam representados, porque foram os interesses partidários, aliados aos interesses económicos que destruiram a nossa economia e agora estão a destruir a nossa Independência !
AV2
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4 comentários:
Amigo AV2,
Em tempos trabalhei com estas questões do erro/negligencia médica. Talvez por isso tenha outra sensibilidade.
Que existam razões economicistas, não custa a crer, mas que o ministro tem um bom argumento na questão do risco, é inegável.
Tem que haver um mínimo diário de actos médicos do mesmo tipo, para que as equipas estejam rotinadas.
As estatísticas de acidentes/incidentes médicos assim o indicam.
Aposto que a esmagadora maioria da classe média - e dos políticos - das cidades agora afectadas com os encerramentos foi ter os filhos a clínicas privadas de Lisboa, Porto, Coimbra, etc. porque, eles próprios, não confiavam na qualidade (mais não fosse, da comida e privacidade) dos serviços de obstetrícia que agora vão ser fechados.
A questão das maternidades é capaz de ser o começo do buzinão para o Socrates, porque, além do mais, interfere (na questão de Elvas) com o nacionalismo ( até o marialva, para não lhe chamar outra coisa) e com o bairrismo. Não tenho dúvidas de que, para muita gente, grunhir pela baixada de divisão de um Vitória qualquer ou pelo encerramento da maternidade é exactamente a mesma coisa.
A malta está muito magoada, sobretudo porque tem percebido que o aperto do cinto é inevitável. Esta questão vai servir como pretexto para "por cá fora" a raiva acumulada.
E o Ministro não pode recuar em nenhuma delas, sob pena de abrir precedente.
A ver vamos. Qu'isto está a aquecer
Bolas,(não embolado, claro...) Carneiro, não é inevitável a entrega a Espanha, enquanto existir a possibilidade de se lutar contra isso, você não pode concordar que os Portugueses tenham de nascer em Espanha, porque o governo fez uma lei e pensa que por a ter feito, é incontestável.
Eu estou a contestar essa lei e a legitimidade que este governo tem de continuar a governar Portugal, porque acho que isso vai contra a minha ideia de estado.
Não sou eu que estou a ir contra o estado, é o ministro Mário Lino que afirma que é iberista.
Ele é que é o problema, eu apenas avento o que se passa e formalarizarei soluções quando o entender, é o meu dever como cidadão Português.
Respeito o seu sentir.
Mas os meus filhos mais velhos andam a aprender a língua castelhana.
Nesta, como em todas as grandes questões nacionais, ninguém nos pediu a opinião. Decidiram por nós. Sou - já fui mais - anti europeu. Até porque o mínimo que os cabrões dos políticos deveriam ter feito seria o referendum inicial para a adesão. SE não me pediram a opinião, não me sinto vinculado num projecto comunitário que não é o meu. (É que estes gajos não percebem que o sentido da votação dos referenduns mobiliza as pessoas e auto-responsabiliza-as. Com medo do "não" nunca nos pediram a opinião e nunca conseguiram mobilizar nem aqueles que votariam "sim")
Mas as coisas estão em marcha. Irremediavelmente. Espanha em breve vai ultrapssar os índices de desenvolvimento da Alemanha alargada. Em Espanha vive-se melhor. Cada vez melhor. E em Portugal cada vez pior.
Eu poderei fazer como os Moçambicanos - ser independente e morrer à fome por falta de capacidade da sociedade para se organizar. Mas não tenho o direito de obrigar os meus filhos a esse sacrifício. Até porque eles, se ficarem por cá, vão passar a vida a trabalhar para pagar as reformas dos actuais activos - exactamente aqueles que rebentaram com "isto". A minha obrigação de pai não é deixar em herança um andarzinho a cada um dos meus filhos. É proporcionar-lhes meios de subsistencia que possam ser viáveis fora do falido Portugal e, em especial, em Espanha que fica aqui ao lado. E prepará-los mentalmente para essa inevitabilidade.
Eu aceito ficar consigo e com outros nacionalistas a tentar que este titanic não vá ao fundo. Se bem que não acredite. Mas não tenho o direito de obrigar os meus filhos a tão quixotesca tarefa.
A classe política - toda ela, não há inocentes - lixaram este país. Os resultados estão aí, não há discussão possível. Desde Abril que todos estes gajos andaram a pensar que sabiam o que estavam a fazer. E só fizeram disparate. Faz lembrar aqueles que receberam uma boa herança e que a desperdiçaram em maus investimentos sucessivos, deixando os filhos com dívidas para pagar, se quiserem ficar com a quinta da família.
Ora bem, por mim, a quinta da família pode ir. Perdi o gosto por ela. É cara de mais, tenho que pagar a muitos caseiros que não dão lucro nenhum e os encargos da dívida esgotam o pouco rendimento. E cada vez que tenho um lote de eucalitos pronto para venda, alguém lhe pega fogo.
Você fala-me do seu dever de cidadão. Se calhar, como as coisas estão, eu só cumpriria o meu dever de cidadão empenhado se começasse por eliminar todos aqueles que recebem de pensão de reforma mais do que a medida da respectiva capitalização de descontos, bem como todos aqueles que, no activo e com rendimentos suficientes, estão a receber pensões de reforma em acumulação. Ou seja, o meu dever de cidadão passaria por fazer justiça. Para que aqueles que mais recebem não recebessem mais do que a devida medida a que teriam direito.
Se calhar o meu dever de cidadão passaria por aí. Como "isto" já não tem emenda possível que não seja naqueles termos drásticos, prefiro desistir.
Vou dizer uma coisa terrível: mas bardamerda para o Portugal em que vivemos. Bardamerda para o resultado obtido pelo sistema instituído após Abril. (atenção que nem de perto nem de longe estou a defender o antes-Abril, estou apenas a olhar para o que temos após 32 anos de trabalho)
E sei que não sou o único a pensar assim.
Não leve a mal o desabafo.
Todos os desabafos são bem-vindos, em especial quando tão eloquentemente articulados.
AV1
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