quinta-feira, outubro 05, 2006
A regata real moiteira
Hoje é um dia de tristeza para a Moita, devido a ter-se tornado possível a logística que viabilizou a "Regata Real", por parte da Centro Náutico Moitense e da Associação Naval Sarilhense que foram as organizadoras do acontecimento, foi por isso, efectuada a saída da Regata Real, no preciso dia em que se comemora a implantação da República, data memorável em que a ideia monárquica deixou de ser a representante no estado arquista Português.
Os participantes desta traição à República e que apresentam a bandeira monárquica no seu cartaz, foram vários, entre os quais destaco a participação de quase todas as canoas da Moita, da Fragata, "Eu sou do Tejo", do barco oficial de Alcochete, da "Desvairada" e "Adega Machado", infeliz participação Alhos Vedrense...
Todos estes barcos participaram e ainda, ganharam 100 €, pela sua participação (Judas também se vendeu por 30 dinheiros) e das Câmaras Municipais de Alcochete, Almada, Moita, Montijo, Vila Franca da Xira e Barreiro.
A República Portuguesa, não pode ser vilependiada desta maneira em nome da tradição!
Os moitenses têm de saber que estão a ser usados pela contra-revolução monárquica, para aqui instaurar o mesmo sistema arquista, integrando Portugal em Espanha da maneira mais fácil que seria a coroa portuguesa, fazer casamentos dos seus infantes com a coroa espanhola, se houvesse a implantação do sistema monárquico aqui em Portugal !
AV2
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6 comentários:
Adivinha lá quem fotografou a coisa?
Foi o Brocas !
AV2
os apoiantes da realeza são pindéricos e de mau gosto. deixá-los andar nas suas patéticas andanças disfarçadas em roupinhas de marca. só causam vergonha, não preocupação.
Um país de gente coerente e conhecedora da história.
Se comemorassem as coisas como deveria ser já não havia espaço para reclamações, mas como as vistas históricas neste país parece que pararam no 25 do A de 74 o resultado é o que se vê; asneira.
A consultar: http://memoriavirtual.weblog.com.pt/arquivo/024966.html
A não esquecer que a data de implantação da Republica pode não ter sido assim tão inocente, ou não estivessemos a falar de republicanos, maçons e carbonários.
À carbonária e aos maçons também não é absolutamente estranha a Margem Sul, especialmente o Seixal.
Em contraposição à Fundação oficial do País apunha-se uma Re-Fundação da Nação, e que data melhor que a mesma. aqui terá, eventualmente, havido alguma precipitação da parte de alguns "sulistas"? Quem sabe.
A pensar.
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