terça-feira, janeiro 02, 2007

Coincidências apenas, é claro

Na sexta-feira dia 29 publicámos este post e ontem publicámos este.
Em qualquer deles usámos a transcrição de documentos que se tornaram públicos com o devido consentimentos dos autores, como sempre aqui se pratica.
Nos documentos em causa afloram-se algumas questões interessantes sobre a vida do concelho, nomeadamente certas transacções de propriedade, todas devidamente fundamentadas e identificadas pelos autores das cartas.
Uma delas até mereceu algum destaque no site do jornal O Rio.
Nada de apócrifo, portanto.
Numa terra normal seria assunto de discussão, pelo menos de exercício do direito à indignação pela potencial falsidade ou pelo que dá a entender.
Por estas bandas a única coisa que se verificou foi que alguém decidiu andar em alguns blogs a assumir a identidade de um dos autores deste blog, dirigindo ofensas em linguajar ordinário, para não dizer pior.
O mais interessante é que alegados comentários colocados por alguém do AVP - mas que eu nunca vi escritos - num blog de Almada foram rapidamente ecoados em caixas de comentários de um blog vizinho, seguindo-se o habitual arraial de opiniões em certas tertúlias. É certo que desta vez com menos vigor.
Mas o mais giro é que os autopres desse blog sabem bem que eu até pensei em fazer desmentido com a minha identidade "av", só que desisti e apaguei o meu próprio comentário. Claro que apesar de apagado o comentário é remetido para o mail do blog em causa e os seus autores dele tiveram conhecimento.
Apesar disso, acharam por bem dar pasto à desbunda.
E voltaram os ataques pessoais e as tentativas de colagem política do AVP a um determinado partido da Oposição local.
Sinceramente, esperava algo mais imaginativo desta vez como estratégia de diversão.
Mas de quem apoiou e atribuiu explicitamente credibilidade à Vigilância da blogosfera e política local - incluindo alusões a temas privados e de "cama" - não se pode esperar muito.
Só que eu não sou de bons fígados e desta vez não estou para paninhos quentes e lá vai disto:

- Será que o assessor do vereador para o Urbanismo (e autarca eleito com 112% dos pelouros numa certa Junta de Freguesia) é tão parvo como se quer fazer passar e nada sabe sobre as movimentações de propriedades de que as cartas dos moradores da Várzea identificam? E sobre os valores envolvidos e sua aparente discrepância em relação ao valor que as ditas propriedades teriam normalmente no mercado?

- Será que um certo assumido amigo de um determinado autarca de topo, familiar de outro já desaparecido e ligado algum tempo ao Urbanismo, também nunca ouviu falar de nada e é ingénuo ao ponto de não querer saber? Ou usa a estratégia do don't ask, don't tell para que não saiba de nada ou para que não seja obrigado a ouvir coisas menos verdadeiras?

Agora até podem andar muito atarefados a tentar disfarçar a porcaria que pousou na tertúlia e que é sempre tolerada com justificações hilariantes. Até podem disfarçar com a ladaínha habitual das calúnias. Mas será que aquilo que está escrito nas cartas, os factos identificados, são falsos?
Se são verdadeiros, não levantam dúvidas sobre nada?
Claro que levantam, caso contrário a estratégia da fumaça para disfarçar não tinha aparecido com tanta oportunidade.
Vejam lá se, por uma vez, têm a hombridade de discutir algum assunto de relevante interesse local e não se refugiam nas tretas do costume: o Cavaco, o Aquecimento Global, a Co-incineração e a "Cecil" (pasme-se é mesmo assim que está escrito!!!).
E não me venham com superioridades morais a rasgar as vestes porque eu ao vivo sou muito menos civilizado nos argumentos do que por escrito.

13 comentários:

Anónimo disse...

Não percebo a fixação que tem pelo banheirense. Ora arranja umas estatégias para denegrir a nossa imagem ou tenta "comandar" a linha editorial do blogue.

Falamos do que achamos relevante. Se a co-incineração ou o aquecimento global são abordados por mim no banheirense é porque acho que são temas interessantes e se você considera que não são de interesse local então parabéns que está no caminho certo. Agradecia era que parasse de tentar influenciar o que escrevemos, sabe é que nos temos personalidade própria.

Quanto ao resto, fico contente que leia tudo o que escrevo com extrema atenção e que "apanhe" todos os meus erros ortográficos.

Acho muito divertido que se aborreça com quem não dá importância e até que insinue e mande para o ar acusações que até lhe são feitas a si.

Em relação ao movimento da várzea eu e o joão assumimos uma posição, deixemos que os procedimentos cheguem ao fim. Em democracia não se condenam nem se absolvem pessoas na blogosfera e parece-me que é a posição mais sensata. Falta saber é se existem motivos para condenações.

Por último, não chego aqui com superioridade moral até porque ao vivo se calhar até lhe dizia na cara outras verdades, mas se calhar também não valia a pena por que acho que você não tem vergonha na cara.

Anónimo disse...

"Será que um certo assumido amigo de um determinado autarca de topo, familiar de outro já desaparecido e ligado algum tempo ao Urbanismo, também nunca ouviu falar de nada e é ingénuo ao ponto de não querer saber? Ou usa a estratégia do don't ask, don't tell para que não saiba de nada ou para que não seja obrigado a ouvir coisas menos verdadeiras?"

para o caso pouco importa, mas o meu pai nunca foi vereador do urbanismo, mas sim dos serviços urbanos. e tanto importa porque sei a honestidade com que o meu pai sempre se entregou a tudo o que fazia.

esta foi mais uma tentaviva cobardemente patética para me atingir, usando novamente o nome do meu pai. espero que esta tenha sido a ultima vez que me vi obrigado a fazer um comentário neste blog

Anónimo disse...

Em relação ao movimento da várzea eu e o joão assumimos uma posição, deixemos que os procedimentos cheguem ao fim. Em democracia não se condenam nem se absolvem pessoas na blogosfera e parece-me que é a posição mais sensata. Falta saber é se existem motivos para condenações.

Anónimo disse...

Eu diria diferente do meu compadre Pôncio Pilatos.
Diria antes:
Em relação ao movimento da várzea eu e o Nuno assumimos uma posição, deixemos que os procedimentos cheguem ao fim. Em democracia não se condenam nem se absolvem pessoas na blogosfera e parece-me que é a posição mais sensata. Falta saber é se existem motivos para condenações.

Anónimo disse...

Ora aí temos uma dupla promissora, à espreita das grandes oportunidades.
Se a coisa amainar, pretendem estar de bem comigo, que me chamo Serafim.
Se a coisa der para o torto, vão querer estar bem comigo que o meu nome é também Belzebu.
Peninha mesmo é se, com tanto calculismo, nem põem o pé no estribo, nem ficam com ele no passeio.

Anónimo disse...

Carta aberta ao AVP:

Digníssimos Senhores,
Serve esta para vos solicitar as maiores deferências para com os opinadores acima identificados como Pôncio Pilatos e Chico Rolha, pois eles ainda são meus parentes.
Grato,
Aos 3 de Janeiro de 2007
Zé Sempre em Pé

Anónimo disse...

Diz o Futuro para o primo Condicional:
Eu serei...
Responde-lhe o dito familiar:
Tu serias...

Anónimo disse...

Parentes pelo lado da tua Prima.
Que pelo lado da cunhada, são mas é meus sobrinhos os dois.

Anónimo disse...

Vá, filhos, vamos lá à nossa lição de Inglês.
Repitam comigo: "Yes Mam", que significa "Sim, minha Mãe".
Diz o primeiro:
Yes Man!
Corrige o outro:
Mama Yes!

Bah!
Estão viciados.

AV disse...

Ao João Figueiredo esclareceria que enfiou a barreta que quis pois nunca neste blog escrevi o nome do seu pai, se não a propósito do fórum.
E escrevi "ligado ao Urbanismo" não "do Urbanismo" e não tento denegrir ninguém, de forma patética ou outra. Apenas que todos sabemos um pouco o que está em redor da saída de João de Almeida da CMM, mas todos fingimos que não é connnosco, que somos todos ingénuos.

Ao nuno, olhe, cresça em todos os sentidos e apareça.
Não se arme em corajoso, porque muitos já sabem que em privado mete o rabo entre as pernas logo que o colocam em sentido.
Só tenho "fixação" (na sua cabeça) quando acho que a hipocrisia, pessoal e política, ultrapassa os limites do razoável.

Mas quando à substância registo que ninguém desmente nada.
É da confiança na Justiça, evidentemente.

Anónimo disse...

Eu em privado meto o rabo entre as pernas, sim senhor. E quantas vezes já esteve comigo em privado?

Se quiser privar comigo marque, é que tenho umas quantas verdades para discutir consigo.

Já agora agradecia que me avisasse quando é que ultrapasso os limites do razoável é que eu tenho dificuldade em perceber tal limite e ao que parece você é exímio nessa detecção.

Pergunta: Você pode garantir que tudo o que posta é verdade?

AV disse...

Tudo o que posto em matéria "sensível" procura basear-se em documentos fiáveis.
Aliás, foi infrutífera a tentativa de demonstrar a falsidade do que por aqui foi postado.

Quando posto uma matéria que levanta dúvidas sobre algo, a própria natureza da questão é a dúvida? Como há quem seja exímio na não resposta, fica a dúvida.

E há quem aconselhe ou ameace com o recurso aos tribunais.
Mas depois quando isso acontece, lavam as mãos e dizem que logo se vê.

Quanto à dimensão pessoal da crítica que lhe faço, ela decore de eu não conseguir distinguir facilmente a hipocrisia pessoal da política. Velho defeito meu que fez sempre com que eu recusasse o exercício da política partidária.

Porque não consigo verbalizar em público algo que sei ser mentira.

Já pelo contráriohá quem seja exímio em associar pessoas a organizações, sem ter qualquer fundamento.
No seu caso particular, por diversas vezes ultrapasou esse limite comigo. E com outros. Só que eu não estou para o acarear, como outros tentaram, mais que não seja porque não adiantaria nada.
Apenas o obrigaria a pedir-me desculpas pelas associações e processos de intenção que me fez, mais nada.

Já no seu caso, eu considero pouco credível que não saiba mais do que afirma.
Ora se apenas aparece para assobiar para o lado sobre certos assuntos, mais valeria dizer claramente que não se pode pronunciar porque há fidelidades partidárias em jogo - e lá se vai o necessário interesse público de quem é funcionário do Estado - ou perspectivas de futuro em risco.

E isto não são calúnias. São constatações de facto indesmentíveis.

Mas se existe algo falso em matéria "sensível" publicada pelo AVP faça o favor de o demonstrar.

Mário da Silva disse...

Pois! Calaram-se. Fica demonstrada a falta de demonstração.

Até mais.