quarta-feira, janeiro 31, 2007
Como distinguir um AV logo pela manhã
É só observar quem é que passa com mais jornais debaixo do braço a caminho da bica matinal, com um sorriso parvo de orelha a orelha.
O qu'é qu'eu dizia?
O que se escreve de manhã tem confirmação logo à tarde.
Só não acerto no Euromilhões.
Também parece que é preciso jogar e preencher o bilhetinho.
Mas isso eu nem faço pois não tenho ambição de riquezas, vivendas apalhaçadas ou moradias algarvias.
Para provar que existe e mexe o Ajax 3em1 aparece na tertúlia banheirense a tentar desancar-me e a defender o "jornalista" Bonixe na matéria bloguística.
Assunto mais do que batido e sobre o qual o próprio directoir da publicação admite terem existido lamentáveis falhas.
Mas aparentemente é aquilo que o detergente que lava mais branco no concelho acha "bom" jornalismo.
Chegará esse "bom" jornalismo para calar as novidades na imprensa local?
A entrevista ao Jornal da Moita terá sido tão cozinhada e requentada como a dada (oferecida?) à Pal FM?
Se é desta matéria que é feita a ssessoria técnica na câmara moiteira até já sou capaz de acreditar em "lapsos"!
Sai uma rodada de falta de vergonha, cinismo e hipocrisia, juntamente com as bejecas, para a mesa do canto.
E cuidado com a barriga, que os trinta estão à esquina e depois um tipo tem de andar de lycra na ciclovia a assustar as criancinhas.
Vai-te catar, ó meu!
Requerimento
Exmo. Senhor
Presidente da Assembleia da República
Presidente da Assembleia da República
REQUERIMENTO
ASSUNTO: Procedimentos em matéria de gestão do território no município da Moita
O jornal Público noticiou, no passado dia 28 de Janeiro de 2007, na sua secção "Local", uma situação de suspeição alegadamente imputável a um consultor jurídico da Câmara Municipal da Moita que, no essencial, pode legitimamente levantar interrogações mais generalizadas acerca da transparência e da legalidade de alguns procedimentos daquela autarquia em matéria de gestão e ordenamento do território.
A notícia em questão descreve factos que alegadamente se relacionam com a revisão do Plano Director Municipal da Moita e com avanços e recuos da Administração em processos conducentes à interdição ou à disponibilização de solos para especulação imobiliária e para construção, em que, por vezes, ficam esbatidos os contornos do que possa ser uma diligente prossecução do interesse público por parte da autarquia, aflorando, assim, uma potencial utilização indevida dos poderes da Administração para a satisfação de meros e ilegítimos interesses privados.
Posto isto e atendendo a que a devida tutela dos interesses públicos deve, num Estado de Direito Democrático – como é o nosso caso -, pontificar sobre qualquer possível suspeita, sob pena de o próprio sistema deixar de continuar a poder qualificar-se como de democrático,
Nestes termos,
Vem o Deputado abaixo-assinado ora requerer à Presidência do Conselho de Ministros e à Secretaria de Estado Adjunta e da Administração Local, ao abrigo das disposições aplicáveis da Constituição da Republica Portuguesa e do Regimento da Assembleia da Republica, que lhe seja prestada informação sobre:
1 – Se intenta esse departamento governamental proceder, designadamente através da Inspecção-Geral da Administração Local, a averiguações na Câmara Municipal da Moita, com vista ao integral esclarecimento dos factos supra mencionados em torno de alegadas ilegalidades na revisão do respectivo Plano Director Municipal e na desafectação de terrenos para fins de especulação imobiliária e para a satisfação de interesses privados?
2 – Se, a partir de uma averiguação sobre os factos alegados na notícia atrás referenciada, pretende esse departamento governamental empreender uma ampla auscultação à conformidade, para com a lei, da política e dos actos de gestão e de ordenamento do território levados a cabo pelos responsáveis do município da Moita?
Palácio de São Bento, 30 de Janeiro de 2007.
O Deputado
(Luís Carloto Marques)
Está explicado!
RÁDIO PAL ONLINE: DIFICULDADES NA ESCUTA
«Devido a problemas no servidor onde está alojada a página internet da Rádio Pal, poderá haver dificuldades em escutar a Rádio on-line. »
Deve ter sido sabotagem...
O Pelourinho
No tempo dos reis e do concelho de Alhos Vedros, quando os animais ainda não falavam, o Pelourinho, como símbolo da dignidade municipal, era o local onde se liam em altos pregões os éditos, alvarás e outras coisas do género à população da terra, para lhes dar conhecimento das novidades.
Nos nossos tempo, os pelourinhos como o da Moita, de origem e estética salazarista, já não servem para nada, tirando uma anacrónica decoração de uma qualquer praça pública.
Os editais, alvarás e papeladas afins ficam agora a coberto do sol em vitrinas recolhidas, para que só alguns muito interessados os possam (não?) consultar.
Vai daí é muito fácil dizer-se que houve isto ou aquilo, que aquilo ou isto esteve publicamente exposto de acordo com as regras e leis em vigor, porque na verdade ninguém deu por isso ou sequer se preocupou, na sua boa-fé em relação a estes assuntos.
O problema é que, acreditando nessa boa-fé e distracção, há "lapsos" que acontecem.
Eu chamar-lhes-ia "coincidências do caraças".
Penso que é esse o termo técnico exacto para as definir.
E ainda por cima bué de oportunas.
Buéréré mesmo.
Um Silêncio Ensurdecedor - II
Perante o que se vai passando, e para além do silêncio absoluto do poder moiteiro, é extremamente enriquecedor acompanhar a reacção da tertúlia amoitada, a voz oficiosa da CMM na blogosfera.
Ora o que aconteceu aos opinadores tão inflamados a apontar o dedo a toda a gente, sempre que lhes interessa?
Desapareceram quase todos em combate, abandonando o terreno, numa retirada que se verá se foi meramente estratégica ou se foi sacrificial, abandonando o lobo às ovelhas enfurecidas.
Na tertúlia banheirense que agora até vai merecer um link, nota-se a evolução da posição dos amoitados ao poder: para começar o assessor multifunções está desaparecido desde que a coisa começou a aquecer, o que foi bem antes da publicação de domingo passado. Se aparecer entretanto, é só para provar que existe.
O representante e herdeiro da aristocracia política banheirense começou a lavar as mãos de forma rápida e alegando não sei bem o quê, atirou a coisa para os tribunais e remeteu-se a um quase completo silêncio. Afinal, parece que a estratégia do não perguntes para não saber talvez não tenha sido a melhor.
No terreno, numa atitude de resistência desesperada ficou um munícipe, daqueles que se percebe à légua quem é pelos tiques retóricos, que não há muito era contra os "anónimos" mas que usa o recurso quando dá jeito, e que começou por tentar ripostar, depois começou a tentar controlar os danos e por fim já não se importa que doa a quem doer.
Portanto, quase que já cheira a chamuscado e a sacrifício à moda do Apocalypto.
Até já há quem volte à vida só para espetar um dos primeiros pregos.
Será que alguém já se esqueceu do escreveu e do que acusou os outros?
Ora o que aconteceu aos opinadores tão inflamados a apontar o dedo a toda a gente, sempre que lhes interessa?
Desapareceram quase todos em combate, abandonando o terreno, numa retirada que se verá se foi meramente estratégica ou se foi sacrificial, abandonando o lobo às ovelhas enfurecidas.
Na tertúlia banheirense que agora até vai merecer um link, nota-se a evolução da posição dos amoitados ao poder: para começar o assessor multifunções está desaparecido desde que a coisa começou a aquecer, o que foi bem antes da publicação de domingo passado. Se aparecer entretanto, é só para provar que existe.
O representante e herdeiro da aristocracia política banheirense começou a lavar as mãos de forma rápida e alegando não sei bem o quê, atirou a coisa para os tribunais e remeteu-se a um quase completo silêncio. Afinal, parece que a estratégia do não perguntes para não saber talvez não tenha sido a melhor.
No terreno, numa atitude de resistência desesperada ficou um munícipe, daqueles que se percebe à légua quem é pelos tiques retóricos, que não há muito era contra os "anónimos" mas que usa o recurso quando dá jeito, e que começou por tentar ripostar, depois começou a tentar controlar os danos e por fim já não se importa que doa a quem doer.
Portanto, quase que já cheira a chamuscado e a sacrifício à moda do Apocalypto.
Até já há quem volte à vida só para espetar um dos primeiros pregos.
Será que alguém já se esqueceu do escreveu e do que acusou os outros?
Alvará ou não Alvará, eis a Questão!
Do Público de hoje, de novo pela pena de José António Cerejo, o desmontar de um oportuníssimo "lapso" camarário:
«CM da Moita invocou documento inexistente para alterar a REN
José António Cerejo
A referência a um alvará já existente justificaria esse pedido como um "lapso"
A Câmara da Moita fundamentou o pedido de desanexação da Reserva Ecológica Nacional (REN) de uma zona contígua ao perímetro urbano da aldeia do Penteado com um documento inexistente. Segundo o chefe de gabinete do presidente da autarquia, a invocação de um alvará pré-existente para justificar esse pedido - cuja aprovação permitirá a urbanização de terrenos em que tem interesse o consultor jurídico da câmara - foi "um lapso".
Em vigor desde 1993, a carta da REN da Moita foi objecto de uma redelimitação, por iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que teve a aprovação da Comissão Nacional da REN em Abril de 2004. Nessa altura foi integrada na reserva ecológica uma área a sul de Penteado, ficando a formalização desse alargamento dependente da aprovação da proposta de revisão do PDM, em curso desde 1996.
Perante o novo mapa, que abarcava 3534 hectares em todo o concelho, contra 2612 de 1993, a autarquia propôs à CCDR a exclusão de 42 manchas espalhadas pelo município, num total de cerca de 250 hectares. A proposta foi condensada num dossier em que a autarquia identificava as manchas a excluir e enunciava as razões de ser de cada um dos pedidos.
Uma dessas manchas, a nº 18, incidia sobre um total de 29.000 m2, situados a sul do perímetro urbano do Penteado (uma pequena parcela da área que ali fora acrescida à REN) sendo a sua maior parte, 17 mil m2, propriedade da empresa Montiterras e nela foi construída uma moradia de luxo em que reside o consultor jurídicoda Câmara, Rui Encarnação (PÚBLICO de 28/01/07). Como justificação desse pedido de desanexação, a câmara indicou à CCDR o objectivo de integrar no perímetro urbano "um loteamento com alvará em vigor", acrescentando na ficha que o alvará em questão constava do "Anexo 3".
Face a este pedido, a CCDR emitiu parecer favorável em Agosto de 2005, sendo a exclusão aprovada dois meses depois pela comissão nacional da REN. No seu parecer, ainda que favorável, a REN não deixou de observar que o pedido camarário "não se encontra devidamente fundamentado".
O PÚBLICO constatou nos serviços da comissão da REN, que o fundamento insuficiente é, afinal, inexistente: no Anexo 3 não existe alvará de loteamento relativo à mancha 18. Perguntado ao presidente João Lobo, se haveria algum lapso no pedido, a resposta do seu chefe de gabinete foi a seguinte: "Não existe nenhum alvará de loteamento, apenas posso concluir tal como V. Exª que se trata de um lapso."
Graças a este "lapso", os 17.000 m2 da Montiterras/Rui Encarnação escaparam à integração definitiva na REN, caso em que ali seria vedada toda e qualquer construção. E a proposta de revisão do PDM, em vias de aprovação, integra-os no perímetro urbano, permitindo, caso venha a ser ratificada pelo Governo, a sua urbanização.»
O texto fica aqui todo, pois o Público pode voltar a esgotar por estas partes e a partir de amanhã o link poderá ser desactivado.
Para os vossos arquivos e memória futura (ou será para memória a curto prazo?).
«CM da Moita invocou documento inexistente para alterar a REN
José António Cerejo
A referência a um alvará já existente justificaria esse pedido como um "lapso"
A Câmara da Moita fundamentou o pedido de desanexação da Reserva Ecológica Nacional (REN) de uma zona contígua ao perímetro urbano da aldeia do Penteado com um documento inexistente. Segundo o chefe de gabinete do presidente da autarquia, a invocação de um alvará pré-existente para justificar esse pedido - cuja aprovação permitirá a urbanização de terrenos em que tem interesse o consultor jurídico da câmara - foi "um lapso".
Em vigor desde 1993, a carta da REN da Moita foi objecto de uma redelimitação, por iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que teve a aprovação da Comissão Nacional da REN em Abril de 2004. Nessa altura foi integrada na reserva ecológica uma área a sul de Penteado, ficando a formalização desse alargamento dependente da aprovação da proposta de revisão do PDM, em curso desde 1996.
Perante o novo mapa, que abarcava 3534 hectares em todo o concelho, contra 2612 de 1993, a autarquia propôs à CCDR a exclusão de 42 manchas espalhadas pelo município, num total de cerca de 250 hectares. A proposta foi condensada num dossier em que a autarquia identificava as manchas a excluir e enunciava as razões de ser de cada um dos pedidos.
Uma dessas manchas, a nº 18, incidia sobre um total de 29.000 m2, situados a sul do perímetro urbano do Penteado (uma pequena parcela da área que ali fora acrescida à REN) sendo a sua maior parte, 17 mil m2, propriedade da empresa Montiterras e nela foi construída uma moradia de luxo em que reside o consultor jurídicoda Câmara, Rui Encarnação (PÚBLICO de 28/01/07). Como justificação desse pedido de desanexação, a câmara indicou à CCDR o objectivo de integrar no perímetro urbano "um loteamento com alvará em vigor", acrescentando na ficha que o alvará em questão constava do "Anexo 3".
Face a este pedido, a CCDR emitiu parecer favorável em Agosto de 2005, sendo a exclusão aprovada dois meses depois pela comissão nacional da REN. No seu parecer, ainda que favorável, a REN não deixou de observar que o pedido camarário "não se encontra devidamente fundamentado".
O PÚBLICO constatou nos serviços da comissão da REN, que o fundamento insuficiente é, afinal, inexistente: no Anexo 3 não existe alvará de loteamento relativo à mancha 18. Perguntado ao presidente João Lobo, se haveria algum lapso no pedido, a resposta do seu chefe de gabinete foi a seguinte: "Não existe nenhum alvará de loteamento, apenas posso concluir tal como V. Exª que se trata de um lapso."
Graças a este "lapso", os 17.000 m2 da Montiterras/Rui Encarnação escaparam à integração definitiva na REN, caso em que ali seria vedada toda e qualquer construção. E a proposta de revisão do PDM, em vias de aprovação, integra-os no perímetro urbano, permitindo, caso venha a ser ratificada pelo Governo, a sua urbanização.»
O texto fica aqui todo, pois o Público pode voltar a esgotar por estas partes e a partir de amanhã o link poderá ser desactivado.
Para os vossos arquivos e memória futura (ou será para memória a curto prazo?).
terça-feira, janeiro 30, 2007
Um Silêncio Ensurdecedor
É que a coisa nem foi de surpresa, pois foi público e notório que o jornalista do Público se tinha instalado na Moita e tinha acedido a matérias mais do que sensíveis.
Portanto, houve mais do que tempo para preparar uma resposta.
O jornalista afirma que fez uma check-list de questões que apresentou ao shôr Presidente.
Não foram alusões vagas, ou menos vagas, de alegados "anónimos".
Foram questões apresentadas olhos nos olhos.
A documentação sobre os factos é do domínio público.
Como muita outra é sobre outros casos igualmente complicados.
A estratégia do silêncio chega a ser confrangedora.
Nem um desmentido oficial ou oficioso.
Será que há quem acredite que isto virá a ser travado e esquecido?
Por onde se andarão a mover os Associados do Poder Moiteiro?
E por onde andará a "confiança política"?
Será que é mesmo necessário que a coisa vá mais longe?
Não viram ainda o mal que têm andado a fazer à coisa pública?
Isto não é o ocultamento de uma aposentação de 3000 euros pedida às escondidas dos eleitores.
Isto mexe com o desrespeito das leis e com o favorecimento indevido de alguns.
Ainda ninguém conseguiu perceber por onde tentar escapar?
Andarão a arranjar "razões pessoais e familiares" para justificar um empurrão pela borda fora como ao outro?
E a segunda linha ainda não está em condições para avançar?
E a velha guarda já está mais do que desgostada com tudo isto?
É que quanto mais tempo passa, mas a bola de neve irá engrossar.
Quem vos avisa não será propriamente vosso amigo, mas se forem minimamente inteligentes perceberão que é altura de arrepiar caminho.
Para bem de todos.
Para vergonha já chega.
Portanto, houve mais do que tempo para preparar uma resposta.
O jornalista afirma que fez uma check-list de questões que apresentou ao shôr Presidente.
Não foram alusões vagas, ou menos vagas, de alegados "anónimos".
Foram questões apresentadas olhos nos olhos.
A documentação sobre os factos é do domínio público.
Como muita outra é sobre outros casos igualmente complicados.
A estratégia do silêncio chega a ser confrangedora.
Nem um desmentido oficial ou oficioso.
Será que há quem acredite que isto virá a ser travado e esquecido?
Por onde se andarão a mover os Associados do Poder Moiteiro?
E por onde andará a "confiança política"?
Será que é mesmo necessário que a coisa vá mais longe?
Não viram ainda o mal que têm andado a fazer à coisa pública?
Isto não é o ocultamento de uma aposentação de 3000 euros pedida às escondidas dos eleitores.
Isto mexe com o desrespeito das leis e com o favorecimento indevido de alguns.
Ainda ninguém conseguiu perceber por onde tentar escapar?
Andarão a arranjar "razões pessoais e familiares" para justificar um empurrão pela borda fora como ao outro?
E a segunda linha ainda não está em condições para avançar?
E a velha guarda já está mais do que desgostada com tudo isto?
É que quanto mais tempo passa, mas a bola de neve irá engrossar.
Quem vos avisa não será propriamente vosso amigo, mas se forem minimamente inteligentes perceberão que é altura de arrepiar caminho.
Para bem de todos.
Para vergonha já chega.
Terei sintonizado mal?
Apesar de andar por aí a trabalhar, reservei a hora de almoço para me chegar aos 102.2 da Rádio Pal para ouvir a entrevista previamente agendada com o shôr Presidente da autarquia moiteira.
Ora então não é que não ouvi nada, tirando musiquinha assim a resvalar para o médio-baixo e anúncios aos Móveis de Todo o Mundo e ao PagaPouco?
O que aconteceu?
A emissão segue dentro de momentos, por problemas alheios?
Alguém perdeu o pio?
(já agora vejam lá se detectaram a ironia...)
Ora então não é que não ouvi nada, tirando musiquinha assim a resvalar para o médio-baixo e anúncios aos Móveis de Todo o Mundo e ao PagaPouco?
O que aconteceu?
A emissão segue dentro de momentos, por problemas alheios?
Alguém perdeu o pio?
(já agora vejam lá se detectaram a ironia...)
Paletes, Gigabytes de Visitas
Entre Domingo e segunda-feira tivemos por aqui cerca de 1250 visitas à página e quase 500 visitantes distintos.
É a natural consequência de aqui se fazer serviço informativo de qualidade, sem nenhuma imodéstia falsa.
Já o mesmo se passa sempre em altura de eleições.
Porque em outras paragens o silêncio é ensurdecedor e, salvo duas excepções (O Rio e Rostos), os portais e jornais informativos online ainda ontem andavam distraídos.
E as pessoas precisam de se informar.
E já sabem onde se dirigir.
O estranho, estranho, é que há quem insista e insinue que para fazer este serviço cívico as pessoas têm de ser pagas por outrem e por malvados interesses.
Porque acharão isso?
Será que é por saberem que o que fazem não é desinteressado e, portanto, deduzem que ninguém o possa fazer por mero apego ao rigor e transparência?
É a natural consequência de aqui se fazer serviço informativo de qualidade, sem nenhuma imodéstia falsa.
Já o mesmo se passa sempre em altura de eleições.
Porque em outras paragens o silêncio é ensurdecedor e, salvo duas excepções (O Rio e Rostos), os portais e jornais informativos online ainda ontem andavam distraídos.
E as pessoas precisam de se informar.
E já sabem onde se dirigir.
O estranho, estranho, é que há quem insista e insinue que para fazer este serviço cívico as pessoas têm de ser pagas por outrem e por malvados interesses.
Porque acharão isso?
Será que é por saberem que o que fazem não é desinteressado e, portanto, deduzem que ninguém o possa fazer por mero apego ao rigor e transparência?
Serviço Público - Miscelânea Legislativa
Artigo 1.º
Prazo e conteúdo
Os titulares de cargos políticos apresentam no Tribunal Constitucional, no prazo de 60 dias contado da data do início do exercício das respectivas funções, declaração dos seus rendimentos, bem como do seu património e cargos sociais, da qual conste:
Os titulares de cargos políticos apresentam no Tribunal Constitucional, no prazo de 60 dias contado da data do início do exercício das respectivas funções, declaração dos seus rendimentos, bem como do seu património e cargos sociais, da qual conste:
a) A indicação total dos rendimentos brutos constantes da última declaração apresentada para efeitos da liquidação do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, ou que da mesma, quando dispensada, devessem constar;
b) A descrição dos elementos do seu activo patrimonial, existentes no País ou no estrangeiro, ordenados por grandes rubricas, designadamente do património imobiliário, de quotas, acções ou outras partes sociais do capital de sociedades civis ou comerciais, de direitos sobre barcos, aeronaves ou veículos automóveis, bem como de carteiras de títulos, contas bancárias a prazo, aplicações financeiras equivalentes e direitos de crédito de valor superior a 50 salários mínimos;
c) A descrição do seu passivo, designadamente em relação ao Estado, a instituições de crédito e a quaisquer empresas, públicas ou privadas, no País ou no estrangeiro;
d) A menção de cargos sociais que exerçam ou tenham exercido nos dois anos que precederam a declaração, no País ou no estrangeiro, em empresas, fundações ou associações de direito público e, sendo os mesmos remunerados, em fundações ou associações de direito privado.
Artigo 2.º
Actualização
1 - Nova declaração, actualizada, é apresentada no prazo de 60 dias a contar da cessação das funções que tiverem determinado a apresentação da precedente, bem como de recondução ou reeleição do titular.
2 - Em caso de substituição de Deputados, tanto o que substitui como o substituído só devem apresentar a declaração referida no n.º 1 no fim da legislatura, a menos que entretanto renunciem ao mandato.
3 - Os titulares de cargos políticos e equiparados com funções executivas devem renovar anualmente as respectivas declarações.
4 - Não havendo lugar a actualização da anterior declaração, quaisquer declarações subsequentes poderão ser substituídas pela simples menção desse facto.
5 - A declaração final deve reflectir a evolução patrimonial durante o mandato a que respeita.
Artigo 3.º
Incumprimento
1 - Em caso de não apresentação das declarações previstas nos artigos 1.º e 2.º, a entidade competente para o seu depósito notificará o titular do cargo a que se aplica a presente lei para a apresentar no prazo de 30 dias consecutivos, sob pena de, em caso de incumprimento culposo, salvo quanto ao Presidente da República, ao Presidente da Assembleia da República e ao Primeiro-Ministro, incorrer em declaração de perda do mandato, demissão ou destituição judicial, consoante os casos, ou, quando se trate da situação prevista na primeira parte do n.º 1 do artigo 2.º, incorrer em inibição por período de um a cinco anos para o exercício de cargo que obrigue à referida declaração e que não corresponda ao exercício de funções como magistrado de carreira.
2 - Quem fizer declaração falsa incorre nas sanções previstas no número anterior e é punido pelo crime de falsas declarações, nos termos da lei.
3 - As secretarias administrativas das entidades em que se integrem os titulares de cargos a que se aplica a presente lei comunicarão ao Tribunal Constitucional a data do início e da cessação de funções.
Artigo 4.º
Elenco
1 - São cargos políticos para os efeitos da presente lei:
1 - São cargos políticos para os efeitos da presente lei:
a) Presidente da República;
b) Presidente da Assembleia da República;
c) Primeiro-Ministro;
d) Deputados à Assembleia da República;
e) Membros do Governo;
f) Ministro da República para as Regiões Autónomas;
g) Membros do Tribunal Constitucional;
h) Membros dos órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas;
i) Governador e Secretários Adjuntos de Macau;
j) Deputados ao Parlamento Europeu;
l) Os membros dos órgãos constitucionais e os membros das entidades públicas independentes previstas na Constituição e na lei;
m) Governador e vice-governador civil;
n) Presidente e vereador da câmara municipal.
Artigo 5.º
Consulta
1 - Qualquer cidadão pode consultar as declarações e decisões previstas na presente lei.
1 - Qualquer cidadão pode consultar as declarações e decisões previstas na presente lei.
2 - O Tribunal Constitucional define, nos termos do respectivo Regimento, a forma como é organizada a consulta às declarações e decisões previstas na presente lei.
Artigo 6.º
Divulgação
1 - A divulgação do conteúdo das declarações previstas na presente lei é livre.
1 - A divulgação do conteúdo das declarações previstas na presente lei é livre.
2 - Com fundamento em motivo relevante, designadamente interesses de terceiros, o titular do cargo pode opor-se à divulgação parcelar ou integral a que se refere o número anterior, competindo ao Tribunal Constitucional apreciar a existência ou não do aludido motivo, bem como da possibilidade e dos termos da referida divulgação.
3 - Cabe ao declarante, no acto de apresentação da sua declaração inicial ou posteriormente, a iniciativa de invocar objecção nos termos e para os efeitos do número anterior.
4 - A violação da reserva da vida privada eventualmente resultante da violação dos números anteriores será punida nos termos legais, designadamente segundo o disposto nos artigos 192.º e 193.º do Código Penal.
Artigo 6.º-A
Omissão ou inexactidão
Sem prejuízo das competências cometidas por lei a outras entidades, quando, por qualquer modo, seja comunicada ou denunciada ao Tribunal Constitucional a ocorrência de alguma omissão ou inexactidão nas declarações previstas nos artigos 1.º e 2.º, o respectivo Presidente levará tal comunicação ou denúncia ao conhecimento do representante do Ministério Público junto do mesmo Tribunal, para os efeitos tidos por convenientes.
Sem prejuízo das competências cometidas por lei a outras entidades, quando, por qualquer modo, seja comunicada ou denunciada ao Tribunal Constitucional a ocorrência de alguma omissão ou inexactidão nas declarações previstas nos artigos 1.º e 2.º, o respectivo Presidente levará tal comunicação ou denúncia ao conhecimento do representante do Ministério Público junto do mesmo Tribunal, para os efeitos tidos por convenientes.
Pois, pois, pois...
E olhem que quem anda a defender as medidas do João Cravinho deverá pensar melhor, pois seriam bem mais exigentes, como aquela do enriquecimento súbito.
O Argumento Decisivo
A favor da despenalização do aborto.
Foi ontem a intervenção de Fernando Santos no Prós & Contras a favor do Não.
Porquê?
Vamos lá a contas, daquelas que satisfazem todos menos o meu Sporting.
Portanto, há 6 milhões de benfiquistas.
Pelo menos 3 milhões gostam quase tanto dele como do Artur Jorge.
3 milhões de Sim's.
Há uns 2 milhões de sportinguistas.
quase todos eles gostam tanto dele como do Peseiro.
Aí vão mais 1,999 milhões de Sim's.
Há 2 milhões de portistas (pelo menos para os deixar felizes).
Tirando o Pintinho da Costa e mais uma centena, eles gostam tanto dele como da dupla Vieira & Veiga.
Mais 1,95 milhões de Sim's.
Está decidido.
O Sim ganha por larga margem, com quase 7 milhões de adesões desde ontem.
Contra este tipo de argumento, mesmo os votos perdidos pelo Sim graças à Catarina Portas, não chegam.
Foi ontem a intervenção de Fernando Santos no Prós & Contras a favor do Não.
Porquê?
Vamos lá a contas, daquelas que satisfazem todos menos o meu Sporting.
Portanto, há 6 milhões de benfiquistas.
Pelo menos 3 milhões gostam quase tanto dele como do Artur Jorge.
3 milhões de Sim's.
Há uns 2 milhões de sportinguistas.
quase todos eles gostam tanto dele como do Peseiro.
Aí vão mais 1,999 milhões de Sim's.
Há 2 milhões de portistas (pelo menos para os deixar felizes).
Tirando o Pintinho da Costa e mais uma centena, eles gostam tanto dele como da dupla Vieira & Veiga.
Mais 1,95 milhões de Sim's.
Está decidido.
O Sim ganha por larga margem, com quase 7 milhões de adesões desde ontem.
Contra este tipo de argumento, mesmo os votos perdidos pelo Sim graças à Catarina Portas, não chegam.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
A Coisa Pública
Há quem diga que eu sou casmurro.
Algumas pessoas de família confirmam e adiantam que sou mesmo de ideias fixas.
Pois é.
Lá isso parece que sim.
Parei no tempo.
Sou anacrónico e no Portugal que vamos tendo há muito, cada vez me sinto mais estranho.
Sou dos acreditam que o serviço da res publica deve ser uma honra e que quem exerce o poder político deve fazê-lo por verdadeira adesão aos ideais do bem comum e por vocação.
Não digo que devem fazê-lo de pé descalço e mão estendida.
Como propôs James Carville, afamado consultor político americano, até acho que os políticos devem ser razoavelmente bem pagos para ficarem mais imunes a certas tentações.
Tentações de perpetuação individual ou de grupo no poder.
Tentações de usar os bens públicos em benefício de interesse privados, próprios ou alheios.
Tentações de confundir o exercício do poder com a sua posse.
Tentações de confundirem maiorias eleitorais com cheques em branco.
Ao contrário do que alguns querem fazer crer, aqui no AVP ninguém fica feliz com situações como as descritas no Público de ontem.
Nem ficamos felizes com tanta outra coisa que se ouve e se vê, para além do que agora veio à tona.
Nem ficamos felizes por se ficar a saber que há quem tenha da coisa pública uma noção instrumental.
Mas ficamos felizes por se começar a levantar o véu sobre o modo como a governança local tem aparentemente usado aquilo que é de todos nós - afinal os autarcas são meros depositários da soberania popular para gerirem os destinos comuns da melhor maneira possível - para agrado especial de apenas alguns, com absoluto desrespeito pela letra e/ou espírito das leis e pelo interesse público.
Há muito que a nossa teoria é a de que nesta nossa terra o desinteresse pela preservação da coisa pública vai a par do interesse pela multiplicação da coisa privada.
E a meada é longa, tão longa que a teia que foi sendo tecida se estendeu como um manto opaco sobre nós, quase nos impedindo de ver o que está mesmo à frente dos nossos olhos.
Até acredito que alguns ingénuos acreditem que nada de mal se passou e vai passando.
Mas esses são os idiotas que em todas as aldeias fazem o papel de bobos úteis.
Tudo isto é triste.
Tudo isto é, porém, apenas uma das partes do icebergue de lama.
Algumas pessoas de família confirmam e adiantam que sou mesmo de ideias fixas.
Pois é.
Lá isso parece que sim.
Parei no tempo.
Sou anacrónico e no Portugal que vamos tendo há muito, cada vez me sinto mais estranho.
Sou dos acreditam que o serviço da res publica deve ser uma honra e que quem exerce o poder político deve fazê-lo por verdadeira adesão aos ideais do bem comum e por vocação.
Não digo que devem fazê-lo de pé descalço e mão estendida.
Como propôs James Carville, afamado consultor político americano, até acho que os políticos devem ser razoavelmente bem pagos para ficarem mais imunes a certas tentações.
Tentações de perpetuação individual ou de grupo no poder.
Tentações de usar os bens públicos em benefício de interesse privados, próprios ou alheios.
Tentações de confundir o exercício do poder com a sua posse.
Tentações de confundirem maiorias eleitorais com cheques em branco.
Ao contrário do que alguns querem fazer crer, aqui no AVP ninguém fica feliz com situações como as descritas no Público de ontem.
Nem ficamos felizes com tanta outra coisa que se ouve e se vê, para além do que agora veio à tona.
Nem ficamos felizes por se ficar a saber que há quem tenha da coisa pública uma noção instrumental.
Mas ficamos felizes por se começar a levantar o véu sobre o modo como a governança local tem aparentemente usado aquilo que é de todos nós - afinal os autarcas são meros depositários da soberania popular para gerirem os destinos comuns da melhor maneira possível - para agrado especial de apenas alguns, com absoluto desrespeito pela letra e/ou espírito das leis e pelo interesse público.
Há muito que a nossa teoria é a de que nesta nossa terra o desinteresse pela preservação da coisa pública vai a par do interesse pela multiplicação da coisa privada.
E a meada é longa, tão longa que a teia que foi sendo tecida se estendeu como um manto opaco sobre nós, quase nos impedindo de ver o que está mesmo à frente dos nossos olhos.
Até acredito que alguns ingénuos acreditem que nada de mal se passou e vai passando.
Mas esses são os idiotas que em todas as aldeias fazem o papel de bobos úteis.
Tudo isto é triste.
Tudo isto é, porém, apenas uma das partes do icebergue de lama.
Palavras Soltas
IGAT.
2000.
Inspector.
Raul Melo dos Santos.
Parecer 55/00.
Licenciamento.
Desafectação.
Violação do artigo 48º, nº 2, alínea d).
Regulamento do PDM.
Perda de mandato.
Lei 27/96 de 1 de Agosto, artigo 6º, nº 4.
Proceda-se em conformidade.
Não se procedeu.
2000.
Inspector.
Raul Melo dos Santos.
Parecer 55/00.
Licenciamento.
Desafectação.
Violação do artigo 48º, nº 2, alínea d).
Regulamento do PDM.
Perda de mandato.
Lei 27/96 de 1 de Agosto, artigo 6º, nº 4.
Proceda-se em conformidade.
Não se procedeu.
A Única Hipótese
Perante o que se passa, e para além dos silêncios ensurdecedores dos que sempre se adiantaram a opinar sobre os "erros" da oposição local (mas a coerência não é para todas as tertúlias, muito menos as amoitadas ao poder), espera-se pela resposta oficial da CMM e em especial do seu Presidente às matérias analisadas ontem no jornal Público e de que ele teve conhecimento prévio muito antes da publicação.
É óbvio que é essencial uma resposta cabal e não o habitual refúgio no silêncio à espera que a poeira amaine. Como se escreve em O Rio, desta vez é tudo muito grave e está à vista de todos.
As saídas são várias, mas agrupam-se em duas modalidades:
* Quem não tem nada a temer deve esclarecer tudo o que é possível e mandar indagar tudo o que existe de menos transparente, para apuramento dos factos e das eventuais resposabilidades.
* Quem tem algo a temer, pode escolher qualquer outras das hipóteses disponíveis, desde teorias da conspiração à alegação da legitimidade eleitoral, passando pela não contestação dos factos mas da forma como foram divulgados.
Quanto aos aparelhistas satélites, neste momento resta assinalar-lhes que há alturas em que a fibra dos homens (e mulheres) é posta à prova. Esta é uma delas.
É óbvio que é essencial uma resposta cabal e não o habitual refúgio no silêncio à espera que a poeira amaine. Como se escreve em O Rio, desta vez é tudo muito grave e está à vista de todos.
As saídas são várias, mas agrupam-se em duas modalidades:
* Quem não tem nada a temer deve esclarecer tudo o que é possível e mandar indagar tudo o que existe de menos transparente, para apuramento dos factos e das eventuais resposabilidades.
* Quem tem algo a temer, pode escolher qualquer outras das hipóteses disponíveis, desde teorias da conspiração à alegação da legitimidade eleitoral, passando pela não contestação dos factos mas da forma como foram divulgados.
Quanto aos aparelhistas satélites, neste momento resta assinalar-lhes que há alturas em que a fibra dos homens (e mulheres) é posta à prova. Esta é uma delas.
E é só em Odivelas?
Do Diário de Notícias:
«Ciclovia em mau estado impede circulação em segurança
E para quando uma abordagem do belo pedaço de ciclovia feito na sequência da política de melhoramentos ali entre a Baixa da Banheira e Alhos Vedros?
«Ciclovia em mau estado impede circulação em segurança
Desenhada em plena faixa de rodagem, com o traçado quase apagado, um espaço estreitíssimo e, nalguns locais, com carros estacionados em cima. De definitiva, a ciclovia que liga a Rua dos Bombeiros Voluntários ao Parque do Silvado, Odivelas, passou a meramente provisória. Inaugurada há três meses, no âmbito da Semana da Mobilidade, o vereador da câmara, Sérgio Paiva, afirma ter "um novo projecto de uma verdadeira ciclovia que irá ligar a Quinta da Paiã à Feira do Silvado".»
E para quando uma abordagem do belo pedaço de ciclovia feito na sequência da política de melhoramentos ali entre a Baixa da Banheira e Alhos Vedros?
domingo, janeiro 28, 2007
Erecção de Domingo
Parece que anda por aí muito interesse nas novidades.
Mais de 550 entradas num Domingo (e ainda nem são 11 da noite) só para aí na altura das eleições ou da reportagem sobre o Carnaval.
Apesar do que alguns gostam de fazer constar, aqui a malta tem vidinha, emprego e ninguém nos paga para postar, por isso iremos modestamente tentar ao longo da semana ir comentando e documentando na medida do possível a evolução da novidade que, definitivamente, colocou a Moita, ou pelo menos o Poder Moiteiro & Associados no mapa da imprensa nacional.
Como cada vez se vislumbra melhor, não estamos aqui para enganar ninguém, antes pelo contrário gostamos é de tudo às claras.
Também ao contrário do que alguns aparelhistas gostam de fazer insinuar, aqui ninguém fica feliz por ver como a coisa pública é tratada a pontapé por estas paragens.
Tomara nós que nada disto fosse verdade.
Mas infelizmente há muita papelada - do domínio público - que o parece confirmar.
Agora só ficamos à espera daquela defesa tipo Apito Dourado: não contestar os factos mas os mensageiros ou as provas.
Ou então da defesa de tipo Felgueirense-Gondomarense: a eleição lava tudo.
Público 28.01.2007 - Para Memória Futura
Devido ao jornal Público ter esgotado a edição de hoje no concelho da Moita, aí segue a digitalização integral das notícias sobre o PDM moiteiro.
Parece que, entretanto, já está em curso uma tentativa de reescrita dos factos.
A equipa amoitada, em vez de vergonha na cara por ter acusado os outros, prefere contra-atacar até à derrocada final.
Cuidadinho com as contra-acusações, não vão elas estalar-lhes debaixo dos dedos.
Estranhos concordantes tem Nuno Cavaco...
Segui um comentário de um concordante de Nuno Cavaco neste post do Banheirense:
que dizia isto: " PR said... Concordo, naturalmente, com a concordia do Nuno. Cheira mal já. Bom domingo, abraços,
4:07 PM, Janeiro 28, 2007"
ESTRANHOS CONCORDANTES TEM NUNO CAVACO !
que dizia isto: " PR said... Concordo, naturalmente, com a concordia do Nuno. Cheira mal já. Bom domingo, abraços,
4:07 PM, Janeiro 28, 2007"
Fiquei curioso porque aparecia junto ao comentário um PITBULL:
Fui ver quem era o concordante do Nuno Cavaco que era tão adepto dessa raça canina...
e aparece-me isto:
Um Blogue NAZI, que se chama, SS, podem dar uma vista de olhos, mas a informação é a dos NAZIS, mensagem contra o aborto, imagens da cineasta NAZI, Leni Riefenstahl, as vantagens da direita sobre a esquerda, e reflexões sobre o Mein Kampf, digeridas e depois vomitadas por este ou esta, NAZI. (detectei isso porque estou neste momento aler esse livro do Hitler)
ESTRANHOS CONCORDANTES TEM NUNO CAVACO !
Poder moiteiro...Uma corrupção que vem de longe 1...
Ainda se lembram daquele anúncio do Brandy Constantino...pois parece que aqui neste concelho moiteiro, a corrupção já vem de longe.
Pelo menos é o que me parece, porque andam coisas por explicar e por se resolver, há mais de 20 anos, como é o caso que nos conta, Américo da Silva Jorge neste caso que remonta a 1986 !
Rebentou, Pois!!!
Muito do que hoje se torna de conhecimento a nível nacional já circulava há muito fora do núcleo duro do Poder Moiteiro & Associados.
Falava-se à boca pequena, faziam-se alusões na tentativa de obter algum decoro nas atitudes dos envolvidos que, como de costume em quem se serve dos bens públicos em proveito privado e faz gato-sapato das leis, mandavam os peões acusar de caluniadores quem aflorasse os temas-tabu.
Como quem tem apêndice rectal tem alguma miúfa, muita documentação que se foi recebendo foi ficando por publicar, por razões de segurança pessoal e familiar.
É que o que comneçou por ser uma brincadeira foi-se tornando muito sério com o tempo.
Quem "deu a cara", blogueiro, amigo de blogueiro ou mero cidadão, foi recompensado com "avisos" de "amigos" ou com telefonemas "estranhos".
Em tempo de eleições e em tempo de PDM.
Assim como mais recentemente.
Claro que os peões sempre desmentiram tudo e acusaram os outros de uma conspiração terrível.
Não era, não era.
Fomos acusados de muita coisa que sabiam ser falsa.
Fomos acusados de perseguições pela PJ e pelos Tribunais.
Que viesse foi a resposta de quem não tem nada a temer e que, pelo contrário, teria curiosidade em ver o que se passaria com a publicitação de "certas e determinadas" situações.
Pelo contrário, desde os tempos dos posts sobre o "(Des)Penteado" aqui no AVP, assim como em textos no blog do Brocas, no Arre-Macho e não só, foi-se tentando fazer perceber ao Poder Moiteiro & Associados que deveriam respeitar mais os cidadãos e não se justificarem, à moda de Felgueiras/Oeiras/Gondomar, com as legitimações eleitorais conseguidas à custa dos dependentes, dos ingénuos e dos incautos.
Agora esperemos pelas respostas do poder Moiteiro & Associados.
E esperamos por nova revoada de ameaças.
Há quem já se tenha dado ao trabalho de "chegar-se" à Procuradoria-Geral da República e mostrar receios, factos e argumentos.
Sinceramente, eu aconselharia ao Poder Moiteiro & Associados, mais os seus peões amoitados, que não fossem por aí. É que a lama já está na ventoínha e aumentar a velocidade só fará pior.
Entretanto aguardam-se também as reacções das forças partidárias locais.
TODAS.
Incluindo a que deixou isto chegar onde chegou na última década.
Há vantagens a curto prazo que podem ser fatais.
E garantimos que isto não foi o fim da(s) estória(s) rocambolescas entre autarcas carentes de poder, assessores ambiciosos, homens de leis oportunistas, técnicos camarários em busca de rendimentos-extra, empresários mais do que habilidosos e fiscais ceguetas.
Há muitas outras meadas à solta.
Falava-se à boca pequena, faziam-se alusões na tentativa de obter algum decoro nas atitudes dos envolvidos que, como de costume em quem se serve dos bens públicos em proveito privado e faz gato-sapato das leis, mandavam os peões acusar de caluniadores quem aflorasse os temas-tabu.
Como quem tem apêndice rectal tem alguma miúfa, muita documentação que se foi recebendo foi ficando por publicar, por razões de segurança pessoal e familiar.
É que o que comneçou por ser uma brincadeira foi-se tornando muito sério com o tempo.
Quem "deu a cara", blogueiro, amigo de blogueiro ou mero cidadão, foi recompensado com "avisos" de "amigos" ou com telefonemas "estranhos".
Em tempo de eleições e em tempo de PDM.
Assim como mais recentemente.
Claro que os peões sempre desmentiram tudo e acusaram os outros de uma conspiração terrível.
Não era, não era.
Fomos acusados de muita coisa que sabiam ser falsa.
Fomos acusados de perseguições pela PJ e pelos Tribunais.
Que viesse foi a resposta de quem não tem nada a temer e que, pelo contrário, teria curiosidade em ver o que se passaria com a publicitação de "certas e determinadas" situações.
Pelo contrário, desde os tempos dos posts sobre o "(Des)Penteado" aqui no AVP, assim como em textos no blog do Brocas, no Arre-Macho e não só, foi-se tentando fazer perceber ao Poder Moiteiro & Associados que deveriam respeitar mais os cidadãos e não se justificarem, à moda de Felgueiras/Oeiras/Gondomar, com as legitimações eleitorais conseguidas à custa dos dependentes, dos ingénuos e dos incautos.
Agora esperemos pelas respostas do poder Moiteiro & Associados.
E esperamos por nova revoada de ameaças.
Há quem já se tenha dado ao trabalho de "chegar-se" à Procuradoria-Geral da República e mostrar receios, factos e argumentos.
Sinceramente, eu aconselharia ao Poder Moiteiro & Associados, mais os seus peões amoitados, que não fossem por aí. É que a lama já está na ventoínha e aumentar a velocidade só fará pior.
Entretanto aguardam-se também as reacções das forças partidárias locais.
TODAS.
Incluindo a que deixou isto chegar onde chegou na última década.
Há vantagens a curto prazo que podem ser fatais.
E garantimos que isto não foi o fim da(s) estória(s) rocambolescas entre autarcas carentes de poder, assessores ambiciosos, homens de leis oportunistas, técnicos camarários em busca de rendimentos-extra, empresários mais do que habilidosos e fiscais ceguetas.
Há muitas outras meadas à solta.
Outros textos sobre o PDM...publicados anteriormente no AVP
"Muito se tem falado sobre esta matéria.
Muito poderemos mostrar documentadamente a um Jornalista ou Equipa de Jornalistas que o DN ou a TSF queiram aqui mandar para saber mais.
A título simplesmente de abre-apetite, permita-me que o convide a ler ou a encarregar alguém por si de ler:
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2007/01/novo-partido-local-o-pdm.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/expirou-o-prazo-portanto.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2007/01/ano-novo-contas-velhas.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/o-artigo-e-citao-do-dia-da-semana-do.html http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/os-7-pecados-mortais.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/sculo-vinte-e-sete-cidade-de-alcochete.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/verbatim.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-de-opinio-da-parte-de-moradores.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-de-opinio-da-parte-de-moradores_08.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/tudo-tem-sua-explicao.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-dos-moradores-da-vrzeabarra.html
Enfim, é um nunca mais acabar de já lá vão 21 meses desta resistência, e eu só vos abrimos agora aqui para um mês e meio de opinião publicada…
Imaginem o mais que temos."*
*Estas informações têm sido gentilmente cedidas pelos activistas da Vârzea da Moita e Barra Cheia,http://varzeamoitareservaecologicanunca.blogspot.com/ para publicação no AVP e só são publicadas quando há confirmação de autenticidade e quando os activistas nos dão permissão total para a sua publicação, as fontes só são citadas se houver permissão e consentimento das mesmas, assim nos pautamos, pela verdade dos factos.
Muito poderemos mostrar documentadamente a um Jornalista ou Equipa de Jornalistas que o DN ou a TSF queiram aqui mandar para saber mais.
A título simplesmente de abre-apetite, permita-me que o convide a ler ou a encarregar alguém por si de ler:
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2007/01/novo-partido-local-o-pdm.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/expirou-o-prazo-portanto.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2007/01/ano-novo-contas-velhas.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/o-artigo-e-citao-do-dia-da-semana-do.html http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/os-7-pecados-mortais.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/sculo-vinte-e-sete-cidade-de-alcochete.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/verbatim.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-de-opinio-da-parte-de-moradores.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-de-opinio-da-parte-de-moradores_08.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/tudo-tem-sua-explicao.html
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2006/12/texto-dos-moradores-da-vrzeabarra.html
Enfim, é um nunca mais acabar de já lá vão 21 meses desta resistência, e eu só vos abrimos agora aqui para um mês e meio de opinião publicada…
Imaginem o mais que temos."*
*Estas informações têm sido gentilmente cedidas pelos activistas da Vârzea da Moita e Barra Cheia,http://varzeamoitareservaecologicanunca.blogspot.com/ para publicação no AVP e só são publicadas quando há confirmação de autenticidade e quando os activistas nos dão permissão total para a sua publicação, as fontes só são citadas se houver permissão e consentimento das mesmas, assim nos pautamos, pela verdade dos factos.
ZERO!
A contagem decrescente terminou com um grande estoiro.
Corram a comprar o Público, abram o caderno Local e leiam o que por lá anda.
O poder moiteiro desmascarado em alguns dos seus esquemas e meandros que todos conhecem mas ninguém parecia querer desmascarar, que permitem que alguns vivam muito bem numa terra há muito em crise.
Agora esperamos uma reacção dos que não sabem, não ouviram e nunca viram nada.
Será tudo uma enorme conspiração?
Não!!!
A matéria está abundantemente documentada e vários olhinhos (não só os nossos) que a terra há-de comer confirmam que a papelada à solta é ainda mais explosiva do que isto.
A matéria está abundantemente documentada e vários olhinhos (não só os nossos) que a terra há-de comer confirmam que a papelada à solta é ainda mais explosiva do que isto.
Nós avisámos!
Shit happens.
Shit happens.
E depois nós somos os caluniadores?
Antes anónimo que...
Assunto a merecer acompanhamento ainda hoje e durante o início da semana. Agora devo ir à missa rezar pela absolvição dos pecados desta gente no Céu, porque agora espero pelo castigo na Terra.
sábado, janeiro 27, 2007
Música para Sábado à Noite Dançante
Isto era uma música mediana até uma excelente mistura a ter arrancado do anonimato.
Ainda bem. Por vezes não há nada como dar visibilidade ao que anda escondido.
A Natureza tem Bom Senso
Do Setúbal na Rede:
«Preia-mar na Caparica leva esplanada mas deixa o areal»
O mais ridículo é que ainda há donos de bares que querem ser indemnizados por terem ajudado a destruir a Costa da Caparica. Por mim iam era varridos de vez.
«Preia-mar na Caparica leva esplanada mas deixa o areal»
O mais ridículo é que ainda há donos de bares que querem ser indemnizados por terem ajudado a destruir a Costa da Caparica. Por mim iam era varridos de vez.
A Verdade A Que Temos Direito !
Já cá mora o meu jornal preferido, gosto tanto do FARPAS, que até mandei pôr publicidade do AVP nesse grande jornal, (vejam no canto inferior direito), mas o importante é esta notícia, o Realissimo Escândalo que atravessa os meios monárquicos com o Fadista/Deputado, Nuno da Camâra Pereira a processar D.Duarte !
Leiam que vale a pena !
Se desejarem comprar títulos de Conde ou Barão, apenas têm de se deslocar ao Rio de Janeiro, porque agora está mais em conta devido às "REBAJAS" de fim de estação dos títulos nobiliários !
Custa-me a acreditar, ó se custa!
Sugestões todas giraças
Joost, antigamente The Venice Project, para ter TV em todo o lado.
MyPublisher, para quem acha que é um artista da fotografia e nunca mais arranja um subsídio para publicar a obra-magna pela qual todos estão à espera.
Para os moiteiros e amoitados, que gostam de tudo o que é acastelhanado têm aqui o Foto Album españuelo.
MyPublisher, para quem acha que é um artista da fotografia e nunca mais arranja um subsídio para publicar a obra-magna pela qual todos estão à espera.
Para os moiteiros e amoitados, que gostam de tudo o que é acastelhanado têm aqui o Foto Album españuelo.
Música do Dia
São os The Gossip e Standing in the Way of Control.
O vídeo parece que é mal amadinho mesmo de propósito.
Como o Blogger e o YouTube agora pertencem à mesma família tentacular e estão com uns enormes problemas para aguentarem as dores do crescimento, não estranhem se paraecer por aí um post parecido com este, embora sem este tipo de comentário.
Frio mas Sorridente
O início deste fim de semana.
Cuidado, não se constipem.
Apanhar uma ponta de ar depois de andar muito tempo ao sol pode fazer muito mal à saúde.
Cuidado, não se constipem.
Apanhar uma ponta de ar depois de andar muito tempo ao sol pode fazer muito mal à saúde.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Por Nós Tudo OK!
A ideia do mail enviado ao director do Margem Sul não era a publicação, mas apenas o exercício do direito à indignação.
Não foi apenas um protesto a pensar em nós, mas em todos os outros blogues que nem contactados foram pelo "jornalista" fixe (desculpem lá... mas não resisto ao trocadilho fácil).
O mail foi publicado em boa parte, facto pelo qual não vem mal ao mundo.
A resposta do Director do MSul é digna de consideração e respeito, pois é articulada e lógica.
Por isso, também nós encerramos aqui o problema.
BAHHHH!!!!
O Blogger transferiu-nos voluntariamente à força o AVP para o New Blogger e, pelo caminho, baralhou todas as referências dos links com acentos não anglo-saxónicos.
Vai ser bonita a trabalheira para colocar tudo certinho.
Vai ser bonita a trabalheira para colocar tudo certinho.
Uma Ideia Útil
quinta-feira, janeiro 25, 2007
O Cartoon da Noite
Então e agora ? já não vem o Fausto ?
Vitorino antigo cantor alentejano, amoitou-se e agora vem cantar no Forúm Banheirense, mas devido a isso impossibilitou a vinda de Fausto que eu gostava muito mais de ver, peço por isso à população maçonica de Alhos Vedros e Arredores que NOS JUNTEMOS TODOS E NÃO VAIAÕM*, VER O CONCERTO DESTE NEÓFITO !
avM *EXPRESSÃO MAÇONICA QUE SIGNIFIGA, IDE*2
*2 EXPRESSÃO MAÇONICA QUE SIGNIFICA, VÃO*3
*3 EXPRESSÃO EM BRAILLE QUE SIGNIFICA,QUEDA
LEIA OS DETALHES EM: HTTP://WWW.CAIRNOVAODESCADA.COM.
Três a Zero começa a ser goleada!
No cumprimento do primeiro ponto da agenda política de curto prazo que ontem divulgámos, a entrevista de hoje do vereador Joaquim Raminhos constitui a terceira crítica demolidora à forma como o actual executivo camarário, e os que o antecederam na última década, andaram a preparar o processo de revisão do PDM.
Há muito tempo que partilho algumas das concepções do JR sobre vários aspectos do concelho, mesmo se discordamos claramente em termos de estratégia de intervenção cívica. Ele é um homem de consensos e preocupado em não ferir muito as susceptibilidades. Eu não sou notoriamente assim.
Acho que ele ainda acredita na regeneração do "sistema", eu já nem por isso.
Quanto ao essencial, o Raminhos junta-se ao coro de protestos que isola o poder moiteiro no seu autismo.
Não interessam só as maiorias nas urnas com quarentas por centos dos votos expressos.
Interessa saber mobilizar os agentes políticos para projectos que devem agregar todas as vontades e recursos humanos disponíveis e interessados no desenvolvimento do concelho.
Ao contrário, o poder moiteiro enquistou-se e ao longo de décadas estendeu os seus tentáculos na tentativa de asfixiar as vozes críticas ou, na impossibilidade, retirando-lhes todo a capacidade de intervenção activa nos destinos da autarquia.
O poder moiteiro passou a confundir o exercício do poder com a posse desse mesmo poder, sem qualquer tipo de "abertura" às vozes da oposição que apelida de fascistas (do PS para a direita) ou de traidores (tudo à sua esquerda).
Obviamente, isso está errado.
PSD, PS, BE e grande número de munícipes não se revêem num modelo de desenvolvimento terceiro-mundista e suburbanizador.
Não interessa se não foram a maioria nas eleições.
São em número bastante significativo e a Democracia não passa pelo abafamento das visões alternativas e pelo desrespeito pelas minorias.
Mas quem pensa que o Poder é monopólio apenas de um grupo e dos que com ele concordam é claro que não entende as coisas assim.
E quase todos perdemos, para que alguns satisfaçam a sua vaidade, outros mantenham o seu empregozinho dependente da fidelidade e uns poucos se governem à grande.
Infelizmente para o bem do destino que devia ser comum.
Mas claro que não é.
Há muito tempo que partilho algumas das concepções do JR sobre vários aspectos do concelho, mesmo se discordamos claramente em termos de estratégia de intervenção cívica. Ele é um homem de consensos e preocupado em não ferir muito as susceptibilidades. Eu não sou notoriamente assim.
Acho que ele ainda acredita na regeneração do "sistema", eu já nem por isso.
Quanto ao essencial, o Raminhos junta-se ao coro de protestos que isola o poder moiteiro no seu autismo.
Não interessam só as maiorias nas urnas com quarentas por centos dos votos expressos.
Interessa saber mobilizar os agentes políticos para projectos que devem agregar todas as vontades e recursos humanos disponíveis e interessados no desenvolvimento do concelho.
Ao contrário, o poder moiteiro enquistou-se e ao longo de décadas estendeu os seus tentáculos na tentativa de asfixiar as vozes críticas ou, na impossibilidade, retirando-lhes todo a capacidade de intervenção activa nos destinos da autarquia.
O poder moiteiro passou a confundir o exercício do poder com a posse desse mesmo poder, sem qualquer tipo de "abertura" às vozes da oposição que apelida de fascistas (do PS para a direita) ou de traidores (tudo à sua esquerda).
Obviamente, isso está errado.
PSD, PS, BE e grande número de munícipes não se revêem num modelo de desenvolvimento terceiro-mundista e suburbanizador.
Não interessa se não foram a maioria nas eleições.
São em número bastante significativo e a Democracia não passa pelo abafamento das visões alternativas e pelo desrespeito pelas minorias.
Mas quem pensa que o Poder é monopólio apenas de um grupo e dos que com ele concordam é claro que não entende as coisas assim.
E quase todos perdemos, para que alguns satisfaçam a sua vaidade, outros mantenham o seu empregozinho dependente da fidelidade e uns poucos se governem à grande.
Infelizmente para o bem do destino que devia ser comum.
Mas claro que não é.
Ana Gomes está possessa !
A eurodeputada da UNS, ”filipou”...Então agora quer pôr Portugal no centro das atenções do terrorismo internacional, só porque está no Parlamento Europeu e pensa que é cidadã europeia ?
Crie juízo ó europeista Ana Gomes !
Portugal tem um acordo com os EUA para a utilização da base das Lages desde o tempo do Salazar, foi por causa desse acordo que os EUA não invadiram as nossas ex-colónias depois da 2ª guerra mundial, nem fomentaram um golpe para depôr o ditador Salazar. Foi por isso que Álvaro Cunhal e o PCP não tomaram o poder em 1974/75, porque devido a negociações directas entre a URSS e os EUA o impediram devido à importância estratégica dos Açores e de Portugal para a NATO. Foi por isso que Espanha ainda não entrou por este País adentro e tomou a nossa independência política.
Os EUA são o garante da nossa independência e vem esta mulher possessa, dizer que passaram prisioneiros agrilhoados pelos Açores ?
Pois claro que passaram ! É essa a função da base dos Açores, servir os EUA !
É a base deles no Atlântico Norte, será que Ana Gomes anda tão atrofiada coma ideia da Europa que não vê isso ?
A União Europeia há-de acabar e a nossa aliança com os EUA, há-de continuar.
Portugal entrou na CEE há 20 anos e pelos vistos não nos temos adaptada a esta Europa, nem aos hábitos nem aos monges europeus...
Portugal está vocacionado para o Atlântico, miscigenada e com uma cultura abrangente que esses “branquelas” europeus não entendem e que pouco ou nada tem a ver com a Europa Central.Será que Ana Gomes está tão possessa que não vê isso.
Uma no Cravinho
Só ontem à noite tive a possibilidade de ver nacos do debate na AR onde se tratou de temas ambientais com a ligeireza habitual nos nossos políticos de aviário.
Pelo meio falou-se no chamado "pacote anti-corrupção" que João Cravinho andaria a querer apresentar, assim com muito empenho, no Parlamento.
Por uma vez concordo com o Zé Sócrates.
Aquilo era um disparate.
Já viram que, se fosse aprovado, ainda teriam que ir investigar como a conta do proponente do "pacote" vai engoardar nos próximos anos.
É que foi só acenarem-lhe com um cargo no BARDA, desculpem, no BERD e aí se foi ele, deixando o empenho todo para trás.
Assim se vê a pequenez de todos os salvadores e justiceiros de ocasião e não de convicção.
Pelo meio falou-se no chamado "pacote anti-corrupção" que João Cravinho andaria a querer apresentar, assim com muito empenho, no Parlamento.
Por uma vez concordo com o Zé Sócrates.
Aquilo era um disparate.
Já viram que, se fosse aprovado, ainda teriam que ir investigar como a conta do proponente do "pacote" vai engoardar nos próximos anos.
É que foi só acenarem-lhe com um cargo no BARDA, desculpem, no BERD e aí se foi ele, deixando o empenho todo para trás.
Assim se vê a pequenez de todos os salvadores e justiceiros de ocasião e não de convicção.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Haverá coisa mais triste?
Agenda Política de Curto Prazo
- Amanhã a entrevista de Joaquim Raminhos, vereador bloquista na CMM deverá sair no Jornal da Moita. Esperamos para ler.
- Este fim-de-semana temos esperança que o Sporting ganhe e o que vier por acréscimo será ganho.
- Daqui por uma semana, no dia 31, o Bloco de Esquerda vai fazer uma intervenção, no Parlamento, sobre Ambiente e Ordenamento do Território, que se espera com algum interesse.
- No dia seguinte, a 1 de Fevereiro uma delegação de Moradores e Proprietários da Várzea será recebida pelo Grupo Parlamentar do PEV (Verdes) na Assembleia da República.
- No mesmo dia deverá terminar a ronda de entrevistas pelos representantes das forças políticas com assento na vereação, com a entrevista ao Presidente da CMM João Lobo ao Jornal da Moita.
E quem diz que não fazemos serviço público?
Conselho Útil da Manhã
Amiguinhas e amiguinhos,
Os pisca-piscas que vêm de origem nos vossos pópós não estão lá só para enfeitar!
É mesmo para usar, se possível quando mudam de direcção da forma mais inesperada.
E não estão isentas dessa regra as madames platinadas com óculos à Elizabeth Taylor dos anos 70 e anéis de fancaria aos molhos, nem os grunhos de boné e óculos escuros armados ao pingarelho.
OK?
Muit'agradecido pela atenção.
Os pisca-piscas que vêm de origem nos vossos pópós não estão lá só para enfeitar!
É mesmo para usar, se possível quando mudam de direcção da forma mais inesperada.
E não estão isentas dessa regra as madames platinadas com óculos à Elizabeth Taylor dos anos 70 e anéis de fancaria aos molhos, nem os grunhos de boné e óculos escuros armados ao pingarelho.
OK?
Muit'agradecido pela atenção.
Prova Irrefutável do Aquecimento Global
A Maxmen (ontem recebi duas, para compensar aquela que o carteiro foi entregar a outra porta em Dezembro, fazendo um conterrâneo feliz com as poses da Rita Egídio) este mês passou a apresentar jovens moçoilas de seios absolutamente desnudos, com destaque para um exemplo de castelhana que poderia ser importada em vez das touradas de morte, com toda a vantagem para os misóginos de bom gosto.
No entanto continua a regra de ouro da Playboy dos anos 50.
Nada de pelos púb(l)icos ou de genitalia exposta.
Um passo de cada vez.
(Não, não se posta aqui nenhuma fotografia da vigorosa Imma Garcia por duas razões: a primeira porque um dos editores só apoia a divulgação de pornografia da pura e dura aqui no AVP; a segunda porque estamos a tentar dar um ar sério, compenetrado e deontológico ao blogue na expectativa de uma promessa de publicidade institucional ou imobiliária.)
No entanto continua a regra de ouro da Playboy dos anos 50.
Nada de pelos púb(l)icos ou de genitalia exposta.
Um passo de cada vez.
(Não, não se posta aqui nenhuma fotografia da vigorosa Imma Garcia por duas razões: a primeira porque um dos editores só apoia a divulgação de pornografia da pura e dura aqui no AVP; a segunda porque estamos a tentar dar um ar sério, compenetrado e deontológico ao blogue na expectativa de uma promessa de publicidade institucional ou imobiliária.)
Para as Novos e Menos Novos
Ou se possível para as novas da Moita, onde o corneamento é uma verdadeira tradição e um desporto afamado.
Daí a proverbial certa dificuldade de alguns moiteiros passarem pelas portas.
Em contrapartida, há por vezes moitenses e não-moiteiros com ar inexplicavelmente feliz.
Obviamente, esta obra encontra-se à venda no Modelo de Alhos Vedros e não no da Moita.
Revigorante
A bela da geada pela manhã.
O friozinho quase cortante até nos faz pensar que estamos num país mais setentrional, a modos que desenvolvido, e não nos trópicos quase(?) terceiro-mundistas.
Aguça-nos o olhar para evitar as tampas de esgoto espalhadas pelo caminho, tipo obstáculo de uma gincana.
E o brilho do sol a nascer até nos afasta o olhar dos montes de entulho largados um pouco por todo o lado.
Acordei bem disposto hoje, é verdade.
O friozinho quase cortante até nos faz pensar que estamos num país mais setentrional, a modos que desenvolvido, e não nos trópicos quase(?) terceiro-mundistas.
Aguça-nos o olhar para evitar as tampas de esgoto espalhadas pelo caminho, tipo obstáculo de uma gincana.
E o brilho do sol a nascer até nos afasta o olhar dos montes de entulho largados um pouco por todo o lado.
Acordei bem disposto hoje, é verdade.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Proposta de Estudo
Quem tenha tempo - talvez eu venha a ter um deste dias - que analise a publicidade que permite que a imprensa local sobreviva.
Talvez seja uma actividade educativa pois não são as vendas que os permitem suportar, em especial nos casos dos jornais gratuitos.
Pistas: analisar o peso dos anúncios "institucionais" e o peso de anúncios de determinados sectores da actividade económica.
Já agora, e se estiverem para isso, estudem ainda a proporção entre opinião, notícias, reportagens reais, "reportagens" oficiosas e mera transcrição de comunicados.
Talvez seja uma actividade educativa pois não são as vendas que os permitem suportar, em especial nos casos dos jornais gratuitos.
Pistas: analisar o peso dos anúncios "institucionais" e o peso de anúncios de determinados sectores da actividade económica.
Já agora, e se estiverem para isso, estudem ainda a proporção entre opinião, notícias, reportagens reais, "reportagens" oficiosas e mera transcrição de comunicados.
Olha-me este gajo!
Só muitos e muitos anos de amizade justificam que postemos isto. Estamos em crise com a imprensa local e só mesmo um paineleiro amigo para destacarmos uma matéria do Margem Sul, periódico transparente e cujo director não se dá ao trabalho de responder aos anónimos. Deve ser alguma doença que se pega. Mas o LG diz que a repórter era uma boa repórter. Ou era uma repórter boa? Já não sei...
Caros Amigos, Irina Verissimo, jornalista do jornal Margem Sul, foi autora de um excelente trabalho jornalístico na forma de uma entrevista que realizou para esse jornal, pode ler a entrevista no Notícias-AAG-News.
Vários Links para Blogues e Sites, foram acrescentados na página de Links do ESCUDO.
Saudações de Luís Cruz Guerreiro
Caros Amigos, Irina Verissimo, jornalista do jornal Margem Sul, foi autora de um excelente trabalho jornalístico na forma de uma entrevista que realizou para esse jornal, pode ler a entrevista no Notícias-AAG-News.
Vários Links para Blogues e Sites, foram acrescentados na página de Links do ESCUDO.
Saudações de Luís Cruz Guerreiro
Certamente uma das melhores bandas...
... deste início de milénio, a par dos Franz Ferdinand.
Ou a fusão perfeita dos Echo and the Bunnymen com os Waterboys.
Hoje está nas rádios o single de apresentação do álbum Neon Bible, de sua graça Keep the Car Running, que pode ser ouvido aqui. O site no MySpace fica por aqui onde toca, por defeito, a música Black Mirror e se acha mais um par de vídeos.
O Mundo ao Contrário
Do site do Sindicato dos Jornalistas, eis o que aí se lê do respectivo código deontológico, em transcrição integral, para uso dos mais necessitados:
Como facilmente se percebe, há jornalistas e "jornalistas".
O facto de estes últimos serem cada vez mais maioritários não significa que deixemos de usar as aspas.
E como se pode ler em vários dos pontos - com destaque para o nº 9 - há quem leia tudo ao contrário.
1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.
4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.
5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.
6. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.
7. O jornalista deve salvaguardar a presunção da inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.
8.O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo.
9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.
10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.
Como facilmente se percebe, há jornalistas e "jornalistas".
O facto de estes últimos serem cada vez mais maioritários não significa que deixemos de usar as aspas.
E como se pode ler em vários dos pontos - com destaque para o nº 9 - há quem leia tudo ao contrário.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Eu gostava muito...
... de corresponder à afluência de hoje ao AVP, prestes a bater o recorde dos últimos meses, mas estou cansado e novidades, novidades é mais no Continente.
No entanto, talvez amanhã me obrigue a analisar o código deontológico dos jornalistas à cata das regras sobre a utilização de fontes anónimas.
E talvez do jornal Margem Sul receba alguma reacção ao mail que lhes enviei ainda ontem sobre a "reportagem" dedicada à blogosfera e ao "trabalho" do seu autor, assim como à forma como foi contraditado um contraditório que nunca existiu nas páginas do jornal.
Provavelmente terei de reler alguma coisa sobre o direito de resposta às respostas inexistentes.
E a contagem decrescente continuará e logo se verá.
Quem por aqui andou ontem tem, pois, todas as razões para voltar.
Entretanto, espero ter também tempo e paciência para acabar o meu projecto de já algum tempo relacionado com a questão da IVG subordinado ao título O Aborto na Perspectiva da Queca Mal Dada: Alguns Elementos para o Seu Estudo Comparado.
É que este ano nem estou para levar nada disto muito a sério, nem sequer com todas as santinhas de Fátima e arredores à bulha.
A prosa tem quase título de tese, mas por favor não pensem que ando a tirar um Mestrado, pois cada vez me convenço mais que é dinheiro mal gasto pelos resultados que se podem observar aqui bem perto de nós.
No entanto, talvez amanhã me obrigue a analisar o código deontológico dos jornalistas à cata das regras sobre a utilização de fontes anónimas.
E talvez do jornal Margem Sul receba alguma reacção ao mail que lhes enviei ainda ontem sobre a "reportagem" dedicada à blogosfera e ao "trabalho" do seu autor, assim como à forma como foi contraditado um contraditório que nunca existiu nas páginas do jornal.
Provavelmente terei de reler alguma coisa sobre o direito de resposta às respostas inexistentes.
E a contagem decrescente continuará e logo se verá.
Quem por aqui andou ontem tem, pois, todas as razões para voltar.
Entretanto, espero ter também tempo e paciência para acabar o meu projecto de já algum tempo relacionado com a questão da IVG subordinado ao título O Aborto na Perspectiva da Queca Mal Dada: Alguns Elementos para o Seu Estudo Comparado.
É que este ano nem estou para levar nada disto muito a sério, nem sequer com todas as santinhas de Fátima e arredores à bulha.
A prosa tem quase título de tese, mas por favor não pensem que ando a tirar um Mestrado, pois cada vez me convenço mais que é dinheiro mal gasto pelos resultados que se podem observar aqui bem perto de nós.
Eu continuo a minha contagem descrescente
E vocês?
Em que número já vão?
Ou não sabem do que eu estou a falar?
Se calhar, não sabem mesmo.
Depois logo se vê.
Em que número já vão?
Ou não sabem do que eu estou a falar?
Se calhar, não sabem mesmo.
Depois logo se vê.
domingo, janeiro 21, 2007
Fico-vos eternamente em dívida...
... se me indicarem a última vez em que a imprensa local fez, de sua lavra e não por simples transcrição de material fornecido (ou artigo de opinião), um artigo de investigação sobre um qualquer assunto incómodo para os poderes instalados, políticos ou económicos.
Sei lá, uma coisa sobre os meandros do financiamento partidário, sobre a circulação de propriedades que acabam em terrenos urbanizáveis onde antes era tudo valor agrícola ou ecológico, sobre certos licenciamentos para construção ou mesmo sobre certas saídas e entradas da cena política.
É que não sei se já estou com Alzheimer galopante, mas deu-me uma branca (sem desprimor para as negras, amarelas e vermelhas, é óbvio, que eu sou multi e metrocultural) daquelas quando me tentei lembrar.
Sei lá, uma coisa sobre os meandros do financiamento partidário, sobre a circulação de propriedades que acabam em terrenos urbanizáveis onde antes era tudo valor agrícola ou ecológico, sobre certos licenciamentos para construção ou mesmo sobre certas saídas e entradas da cena política.
É que não sei se já estou com Alzheimer galopante, mas deu-me uma branca (sem desprimor para as negras, amarelas e vermelhas, é óbvio, que eu sou multi e metrocultural) daquelas quando me tentei lembrar.
Claro!!!
«Não pretendo criar protagonismo no Barreiro com um blog !
A minha carreira profissional é o meu protagonismo !
Se fosse essa a minha intenção de protagonismo, teria assinado o blog com o meu nome e não com as iniciais VTM.
(...)
O preceito da identificação por iniciais é um direito que me assiste, como me assiste ser divulgado pelo seu jornal junto dos leitores do Barreiro como os restantes blogues.
Chamo a sua atenção que não lhe assiste nenhum direito legal de me exigir a minha identificação recusando a iniciais para poder divulgar o meu blog.
Depois de me contactar, recusar o meu questionário, exigindo que descodifique as minhas iniciais considerarei o acto como um abuso de me prejudicar em termos de divulgação do barreirovelho .
melhores cumprimentos
VTM
barreirovelho
Não conheço que é o VTM.
Mas é uma pessoa de absoluto bom-senso.
Afinal não somos só nós que consideramos que o "dar a cara" em vez de ser um acto de coragem é um desejo de aparecer para receber os aplausos e "chegar-se à frente".
O que se percebe é que certos blogues incomodam e muito e que não podendo ser calados são discriminados pelos cães de guarda do sistema de poderes instalados.
Porquê tanta curiosidade?
E se VTM fosse o Virgulino Tadinho da Moita?
O que interessava isso?
E se o AV fosse apenas o A(nónimo) V(izinho)?
Tudo isto é estranhamente estranho, ou talvez não.
Porquê???
«É nesse sentido que me dirijo a si solicitando que me responda às seguintes questões sobre a sua actividade enquanto criador de um blogu ecom as características acima descritas.
Faço notar, contudo, que a sua identificação é fundamental para que eu o possa citar na reportagem.
Assim peço-lhe que, caso pretenda responder ao que lhe pergunto, que me indique o nome “verdadeiro”, ou seja não pretendo o nickname ou outra identificação.
Agradeço que me responda até à próxima quarta-feira.»
Entendi-te, já lá dizia o outro há muitos, muitos anos.
The Bonixe Report - Versão 2.0
Após conclusão de uma ronda de consultas à maior parte dos mais antigos blogueiros locais, incluindo nessa ronda os concelhos do Seixal, Barreiro e Moita, só um deles admite ter sido contactado pelo jornalista Luís Bonixe para a sua "reportagem" sobre a blogosfera local.
Esse blogueiro recusou o "convite" em virtude das abusivas exigências do "jornalista".
Nenhum dos outros, onde se incluem os mais visitados e mais antigos da região, com matérias explicitamente dedicadas à discussão de problemas locais e publicação de variadas matérias em primeira mão e exclusivo, foi contactado por ninguém.
Logo Bonixe foge da verdade a sete pés na sua auto-justificação.
Mas isso já se tinha percebido.
É que o que Bonixe não parece saber é que alguns blogueiros locais e outras pessoas ligadas ao meio foram ao longo do tempo recebendo ameaças de variado tipo, a si e à sua família.
Aliás, quando certos ambientes conseguem adivinhar - ou julgam adivinhar - a identidade de algum dos mais procurados, seguem-se telefonemas "estranhos" ou explicitamente ameaçadores.
Sei lá, talvez o jornal Margem Sul pudese fazer uma reportagem sobre esse assunto.
Nos nossos arquivos temos diversos casos, desde o tempo das autárquicas até à mais recente polémica em relação ao PDM. Temos a data, hora e em vários casos o número do telefone de onde foram feitas as ligações com ou sem ameaças.
E também temos alguns "terceiros" a quem os "avisos de amigo" foram transmitidos.
Por isso, a malta encolhe-se.
Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Mas no caso em apreço nem foi isso que se passou.
A verdade é que Bonixe aplicou os seus critérios "editoriais" e "deontológicos" e considerou que nem valia a pena contactar certos indesejáveis.
Fez mal; talvez nos tivéssemos descuidado e ele pudesse ter conhecido, com rigor e tranquilidade, a nossa identidade e, inadvertidamente, deixá-la escapar, com toda a deontologia, numa qualquer conversa de café ou fórum.
E não deixa de ser estranho que Bonixe lance diversas acusações e insinuações vagas, sem nunca as concretizar, aparentemente graças a informações de um lado da questão, sem se preocupar em ouvir o outro. Aliás seria particularmente interessante aplicar à auto-justificação de Bonixe certos comentários feitos pelos que "deram a cara" em relação a esse tipo de acusações.
Se isto é um processo de intenções?
É, pois claro que é!
Nota final (importante): O link para este post, assim como para os posts 6999 e 7000 serão enviados para o director do jornal Margem Sul, para que possa ser exercido, pela sua Direcção ou pelo "jornalista", o direito ao contraditório neste espaço. Nós, por acaso, não nos importamos de ser desmentidos. Em especial porque sabemos que isso não é possível sem faltar á verdade.
Mais uma Nota Final (também) importante): Achámos a publicação do tal mail a que Bonixe alude na sua auto-justificação, assim como a lista de blogues locais e regionais no Barreiro Velho. Subscrevo a posição do VTM e gostaria de perceber até que ponto os rapazinhos que gostam de falar em "pidescos" e protestar a favor das liberdades conseguem legitimar a triste estratégia do "jornalista".
Esse blogueiro recusou o "convite" em virtude das abusivas exigências do "jornalista".
Nenhum dos outros, onde se incluem os mais visitados e mais antigos da região, com matérias explicitamente dedicadas à discussão de problemas locais e publicação de variadas matérias em primeira mão e exclusivo, foi contactado por ninguém.
Logo Bonixe foge da verdade a sete pés na sua auto-justificação.
Mas isso já se tinha percebido.
É que o que Bonixe não parece saber é que alguns blogueiros locais e outras pessoas ligadas ao meio foram ao longo do tempo recebendo ameaças de variado tipo, a si e à sua família.
Aliás, quando certos ambientes conseguem adivinhar - ou julgam adivinhar - a identidade de algum dos mais procurados, seguem-se telefonemas "estranhos" ou explicitamente ameaçadores.
Sei lá, talvez o jornal Margem Sul pudese fazer uma reportagem sobre esse assunto.
Nos nossos arquivos temos diversos casos, desde o tempo das autárquicas até à mais recente polémica em relação ao PDM. Temos a data, hora e em vários casos o número do telefone de onde foram feitas as ligações com ou sem ameaças.
E também temos alguns "terceiros" a quem os "avisos de amigo" foram transmitidos.
Por isso, a malta encolhe-se.
Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Mas no caso em apreço nem foi isso que se passou.
A verdade é que Bonixe aplicou os seus critérios "editoriais" e "deontológicos" e considerou que nem valia a pena contactar certos indesejáveis.
Fez mal; talvez nos tivéssemos descuidado e ele pudesse ter conhecido, com rigor e tranquilidade, a nossa identidade e, inadvertidamente, deixá-la escapar, com toda a deontologia, numa qualquer conversa de café ou fórum.
E não deixa de ser estranho que Bonixe lance diversas acusações e insinuações vagas, sem nunca as concretizar, aparentemente graças a informações de um lado da questão, sem se preocupar em ouvir o outro. Aliás seria particularmente interessante aplicar à auto-justificação de Bonixe certos comentários feitos pelos que "deram a cara" em relação a esse tipo de acusações.
Se isto é um processo de intenções?
É, pois claro que é!
Nota final (importante): O link para este post, assim como para os posts 6999 e 7000 serão enviados para o director do jornal Margem Sul, para que possa ser exercido, pela sua Direcção ou pelo "jornalista", o direito ao contraditório neste espaço. Nós, por acaso, não nos importamos de ser desmentidos. Em especial porque sabemos que isso não é possível sem faltar á verdade.
Mais uma Nota Final (também) importante): Achámos a publicação do tal mail a que Bonixe alude na sua auto-justificação, assim como a lista de blogues locais e regionais no Barreiro Velho. Subscrevo a posição do VTM e gostaria de perceber até que ponto os rapazinhos que gostam de falar em "pidescos" e protestar a favor das liberdades conseguem legitimar a triste estratégia do "jornalista".
Com enorme atraso
É o que faz ter 500 e tal msgs por abrir na caixa de correio. A certa altura perde-se o rumo. Isto já foi recebido a meio da semana passada e népias. As nossas desculpas ao emérito artista que resistiu ao crivo "editorial" do jornal Margem Sul.
Caros Amigos, com o cromo nº16, chega ao fim esta colecção de azulejos, feita em especial para o jornal "O RIO", pode vê-lo na edição nº210 do jornal, ou ver a colecção completa no site da azulejaria.
Daqui a quinze dias divulgaremos os vencedores com as cadernetas premiadas e alguns prémios especiais para amigos muito especiais !
Azulejaria Guerreiro
Caros Amigos, com o cromo nº16, chega ao fim esta colecção de azulejos, feita em especial para o jornal "O RIO", pode vê-lo na edição nº210 do jornal, ou ver a colecção completa no site da azulejaria.
Daqui a quinze dias divulgaremos os vencedores com as cadernetas premiadas e alguns prémios especiais para amigos muito especiais !
Azulejaria Guerreiro
Estranhos Presentes...
Os maiores Portugueses de sempre
sábado, janeiro 20, 2007
AVP Quiosque
Há quem esteja de acordo.
E ache bom o serviço.
Claro.
Saiu tal como a encomenda.
Após ronda preliminar, não encontrei nenhum blogue para além dos 4 mencionados na famosa peça, que tenha sido contactado pelo "repórter". E um dos que o foi recusou por causa das exigências do "jornalista".
Adaptação de cartoon originalmente publicado no mítico Sempre Fixe.
O Maior Português de Sempre
Acho que é este fim de semana que se vai saber qual dos 10 mais votados é considerado o maior de todos.
Esta de o "maior" tem muito que se lhe diga.
O que significa?
O "melhor"?
O "mais importante"?
O que teve maior influência nos destinos do País?
Ou o que teve (ou tem) maior projecção internacional?
Não sei.
Sei que aquele em que votei está nos 10 primeiros, com tranquilidade e sem polémicas.
Obviamente não votei em nenhuma das figuras do século XX, pois o seu impacto é para mim relativo na História Nacional.
Salazar teve uma enorme influência no país, mas considero que a sua acção foi profundamente negativa. Nunca poderia votar nele.
A sua nemésis, Cunhal, apesar da extensão da sua vida política, teve um impacto reduzido na vida de Portugal, se exceptuarmos o período de 74-75. Para além disso, e por muito que se puxe à utopia, as suas concepções políticas revelaram-se humanamente muito falíveis e causadoras de abusos terríveis.
Aristides de Sousa Mendes foi um homem de alma e coragem enorme. Certamente o "melhor" de todos os 10 da lista, mas foi redescoberto há pouco e a sua influência em Portugal foi quase irrelevante. Para muitos milhares de judeus foi um salvador, mas para os portugueses o seu impacto foi praticamente nulo.
Fernando Pessoa é notoriamente um dos portugueses de maior projecção internacional, uma personalidade fascinante, mas daí a ser o "maior" português vai um enorme passo.
Restam os seis não contemporâneos de Afonso Henriques ao Marquês de Pombal, passando pelo grupo dos Descobrimentos (D. Henrique, D. João II, Vasco da Gama e Camões). Desses eu trocava bem o D. João II pelo primeiro.
Foi ele que assegurou a nossa independência num período de identidade ainda problemática e quando castela começava a engolir os adversários ibéricos.
O mestre de Aviz é, para mim, o segundo maior português de sempre.
O primeiro, caríssimos leitores e leitoras, para mim é o primeiro de todos.
E mai'nada!
Esta de o "maior" tem muito que se lhe diga.
O que significa?
O "melhor"?
O "mais importante"?
O que teve maior influência nos destinos do País?
Ou o que teve (ou tem) maior projecção internacional?
Não sei.
Sei que aquele em que votei está nos 10 primeiros, com tranquilidade e sem polémicas.
Obviamente não votei em nenhuma das figuras do século XX, pois o seu impacto é para mim relativo na História Nacional.
Salazar teve uma enorme influência no país, mas considero que a sua acção foi profundamente negativa. Nunca poderia votar nele.
A sua nemésis, Cunhal, apesar da extensão da sua vida política, teve um impacto reduzido na vida de Portugal, se exceptuarmos o período de 74-75. Para além disso, e por muito que se puxe à utopia, as suas concepções políticas revelaram-se humanamente muito falíveis e causadoras de abusos terríveis.
Aristides de Sousa Mendes foi um homem de alma e coragem enorme. Certamente o "melhor" de todos os 10 da lista, mas foi redescoberto há pouco e a sua influência em Portugal foi quase irrelevante. Para muitos milhares de judeus foi um salvador, mas para os portugueses o seu impacto foi praticamente nulo.
Fernando Pessoa é notoriamente um dos portugueses de maior projecção internacional, uma personalidade fascinante, mas daí a ser o "maior" português vai um enorme passo.
Restam os seis não contemporâneos de Afonso Henriques ao Marquês de Pombal, passando pelo grupo dos Descobrimentos (D. Henrique, D. João II, Vasco da Gama e Camões). Desses eu trocava bem o D. João II pelo primeiro.
Foi ele que assegurou a nossa independência num período de identidade ainda problemática e quando castela começava a engolir os adversários ibéricos.
O mestre de Aviz é, para mim, o segundo maior português de sempre.
O primeiro, caríssimos leitores e leitoras, para mim é o primeiro de todos.
E mai'nada!
Post #7001 ou o Anterior Post Demora a Ler
Registamos com agrado que só nas últimas 4 horas tivemos mais de 30 visitantes individuais e largas dezenas de visitas à página.
O tempo médio de permanência da página tem sido de vários minutos, ao ponto de conseguir fazer elevar a média global para mais de 4 minutos.
Acho que é um bom sinal.
É sinal que talvez aqui se leia algo que vale a pena e que talvez assim se aprenda um pouco sobre a forma opaca como certas coisas nos são servidas em folha impressa, pelos que "dão a cara".
Aqui não há fretes para ninguém.
O tempo médio de permanência da página tem sido de vários minutos, ao ponto de conseguir fazer elevar a média global para mais de 4 minutos.
Acho que é um bom sinal.
É sinal que talvez aqui se leia algo que vale a pena e que talvez assim se aprenda um pouco sobre a forma opaca como certas coisas nos são servidas em folha impressa, pelos que "dão a cara".
Aqui não há fretes para ninguém.
Post #7000 ou Dizem que é uma Espécie de Jornalista
Ora vamos lá agora com mais tempo e calma, após um bom almoço, analisar a "justificação" (???) de Luís Bonixe sobre aquilo que encheu as duas páginas centrais da edição da semana passada do jornal Margem Sul e que o mesmo parece considerar, com a anuência da direcção e redacção do periódico em causa, uma "reportagem" sobre os blogues locais.
Recordemos que o autor da bela peça identificava quatro blogues sem dar os seus endereços (coisa muito inteligente) e depois usava apenas as declarações de autores de dois deles, alegadamente porque não usam o anonimato.
Eu sinceramente não sei qual foi a reacção alheia, mas faz hoje uma semana insurgi-me aqui quanto aos critérios de "jornalismo"(?) usados e à forma como se silenciava a esmagadora maioria da blogosfera local/regional dos concelhos do Barreiro e Moita, onde se podem elencar já algumas dezenas de blogues. Não enviei qualquer carta ao jornal em apreço, nem ao "jornalista" identificado, pois não o conheço e na ficha técnica é um dos poucos colaboradores sem mail referenciado.
Penso, portanto, que a justificação hoje publicada tenha outra origem - ou mais de uma - já que Bonixe em nenhum momento reconhece a existência do AVP. Essa é aliás uma primeira curiosidade da justificação, pois o Margem Sul publica uma peça e a sua justificação, sem que em nenhum momento dê voz ás críticas ou as mencione de forma explícita. Assim se percebe que o "esquecimento" inicial não o foi, pois a censura e obliteração das críticas permanece.
Mas adiante.
Comecemos pela lamentável auto-justificação de Bonixe, o Jornalista Fixe, desmontando-a argumento por argumento e revelando toda a sua hipocrisia e falta de rigor:
1) Bonixe afirma que todas as críticas que lhe foram dirigidas foram feitas em blogues anónimos. Bonixe não os identifica e fico sem saber - com toda a sinceridade - em que outros blogues ele foi criticado para além do AVP. Fico também a saber que ele parece dar mais valor ao facto de as críticas serem anónimas do que ao de serem correctas e válidas. Bonixe, o jornalista encartado, considera, ao que parece, que o anonimato (conceito que, como outros, parece descompreender) diminui a validade e veracidade dos argumentos. É estranho vindo de alguém que a seguir ao nome, acrescenta "jornalista". Provavelmente a sua formação académica terá sido algo deficitária nesta área. Ou então será daqueles que atacará quem transmitir uma mensagem rigorosa, apenas por ser anónima. A Bonixe não interessam os factos e a substância, apenas a forma.
2) Bonixe perde-se no detalhe dos autores de o Banheirense, discordando das críticas que alegadamente foram feitas quanto ao seu número. Detalhe menor, já que ninguém sabe ao certo quantos são em cada dia. Foram 4, depois foram 5, depois foram 4, depois foram 3, depois 2, aseguir voltaram a 3 e agora de novo a 4. Mas o que interessa isso? Depois afirma que não citou a tese de Catarina Rodrigues, mas sim as declarações de uma entrevista que lhe foi concedida. Até poderia acreditar, caso as "declarações" transcritas não correspondessem, incluindo a pontuação, a excertos da tese que eu consultei e cujo link forneci para verificação. Se bonixe não mente, então Catarina Rodrigues debita um discurso oral incrivelmente semelhante - ao ponto da entoação para as vírgulas - ao seu discurso escrito. Ou então declamou excertos da sua tese. Ou então Bonixe nem se deu ao trabalho de ler a dita tese e recebeu meros apontamentos escritos. Em qualquer caso pouco trabalho jornalístico foi feito. Mas Bonixe falta à verdade mesmo quando afirma que a tese de CR nunca é citada na peça quando o título, a data da sua defesa e a instituição em que isso aconteceu são claramente citadas numa caixa incluída na página 13. Dispenso-me de reproduzir a imagem, porque ainda haverá sobras do jornal bem acessíveis para confirmação.
3) Bonixe afirma ainda que foi criticado por não reproduzir declarações de anónimos. Mas ele afinal recolheu as declarações de alguns? Para quê se as não ia usar? E como os contactou? De que blogues? Aqui ninguém recebeu nada e sei que uma boa parte de outros blogueiros locais do concelho da Moita também não foi contactada. Se há "critérios editoriais", também há critérios de transparência a respeitar. E os de Bonixe são opacos. Muito opacos. Quem é que ele contactou? Quem se recusou a abandonar o anonimato? Agradecíamos que nos esclarecesse, pois omite sempre toda e qualquer informação que não seja a dos seus favoritos (repare-se que nesta justificação aproveita, de novo, para só mencionar um blogue pelo seu nome público). Aliás foi interessante como esse blogue se vangloriou nos dias seguintes por estar em consonância com os critérios jornalísticos de quem os nomeou como exemplos de cidadania na blogosfera local, quando não passam do blogue oficioso de uma força partidária, sem qualquer tipo de intervenção crítica face aos poderes locais.
4) Bonixe diz que só considerou os blogues que têm como principal assunto os temas ligados, à região ou à freguesia. Depreendo que posts sobre o Aquecimento/Arrefecimento Global são de âmbito regional, mas que os dos blogues da Várzea, O Plano da Moita (exclusivamente sobre o PDM da Moita) ou a A Paragem do 18 do Cabeço Verde são sobre assuntos cósmicos. Não falte á verdade, "jornalista" Bonixe. Admita que mais do que seleccionar, pretendeu promover uns e ocultar outros. Os critérios serem subjectivos ou não, não é desculpa.
5) Bonixe afirma ainda que enviou questãos aos autores dos blogues e que os informou que só seriam publicadas declarações se os autores se identificasse. Repito aqui a crítica fundamental a Bonixe-"jornalista" sobre a sua concepção muito característica acerca do anonimato. Para alémde quem nunca identifica os "anónimos" que contactou e não acederam às suas exigências. Repito as vezes que forem necessárias, aqui não nos chegou nada pois, como já fizemos antes, a quem nos pede com maneiras e razoabilidade nós revelámos a nossa identidade. Agora a quem nunca o fez é manifestamente impossível. Mas Bonixe contactou o Oliude do Alhos Vedros City? Ou o Brocas do Brocas Vetus? Ou o k7pirata e os demais autores do Arre-Macho? Ou o Zelupi? Ou o Vítor Cabral, um vereador que assina o seu blogue? Elucide-nos, se possível, porque o seu silêncio e/ou omissão parecem indiciar que nada disso se passou.
6) Bonixe afirma que é uma regra deontológica da profissão a identificação das fontes, sendo excepção as situações de interesse público. Só posso acreditar que esteja a gozar com todos nós ou que pense que não lemos jornais. Ou então não percebe que a iodentificação das fontes é muitas vezes a descrição do estatuto das fontes. Ou será que Bonixe mais não quereria do que conhecer alguns blogueiros pelo nome? Para quê? Para recebermos mais ameaças telefónicas como já aconteceu? Isso, obviamente, ele nunca investigou e certamente não saberá. Porque não é do "interesse público".
7) Para terminar por agora, Bonixe culmina dissertando sobre a bondade e legitimidade de tudo o que fez. Que bom para ele se acredita mesmo nisso. Mas eu acredito no contrário. Que ele sabe que fez um "frete", que os seus métodos não foram transparentes, nem claros. Mesmo hoje não identifica os malandros que insistiram no anonimato, nem quem terá publicado mails privados dele. Curioso, não? Deve ser em nome do rigor deontológico, da clareza de critérios, da liberdade editorial.
Tretas, Bonixe, just tretas.
Tenha no mínimo a dignidade de identificar quem o criticou, em que moldes e com que incorrecções.
E o jornal Margem Sul que tenha a capacidade de admitir o erro de publicar uma peça a quem se afirma terem sido dirigidas críticas, as quais não se identificam, mas cujo jornalista tem direito a defesa sem qualquer tipo de contraditório, antes ou depois.
Confesso que à primeira vista, o Margem Sul parecia vir ser uma novidade bem-vinda ao panorama cinzentão da imprensa local e regional.
Enganei-me.
É apenas um pouco mais do mesmo, só que com melhor roupagem.
Mas encarneirando com o resto do rebanho.
Mas já sei.
Esta é uma opinião "anónima".
Por isso, não deve merecer qualquer credibilidade.
Pois claro.
Recordemos que o autor da bela peça identificava quatro blogues sem dar os seus endereços (coisa muito inteligente) e depois usava apenas as declarações de autores de dois deles, alegadamente porque não usam o anonimato.
Eu sinceramente não sei qual foi a reacção alheia, mas faz hoje uma semana insurgi-me aqui quanto aos critérios de "jornalismo"(?) usados e à forma como se silenciava a esmagadora maioria da blogosfera local/regional dos concelhos do Barreiro e Moita, onde se podem elencar já algumas dezenas de blogues. Não enviei qualquer carta ao jornal em apreço, nem ao "jornalista" identificado, pois não o conheço e na ficha técnica é um dos poucos colaboradores sem mail referenciado.
Penso, portanto, que a justificação hoje publicada tenha outra origem - ou mais de uma - já que Bonixe em nenhum momento reconhece a existência do AVP. Essa é aliás uma primeira curiosidade da justificação, pois o Margem Sul publica uma peça e a sua justificação, sem que em nenhum momento dê voz ás críticas ou as mencione de forma explícita. Assim se percebe que o "esquecimento" inicial não o foi, pois a censura e obliteração das críticas permanece.
Mas adiante.
Comecemos pela lamentável auto-justificação de Bonixe, o Jornalista Fixe, desmontando-a argumento por argumento e revelando toda a sua hipocrisia e falta de rigor:
1) Bonixe afirma que todas as críticas que lhe foram dirigidas foram feitas em blogues anónimos. Bonixe não os identifica e fico sem saber - com toda a sinceridade - em que outros blogues ele foi criticado para além do AVP. Fico também a saber que ele parece dar mais valor ao facto de as críticas serem anónimas do que ao de serem correctas e válidas. Bonixe, o jornalista encartado, considera, ao que parece, que o anonimato (conceito que, como outros, parece descompreender) diminui a validade e veracidade dos argumentos. É estranho vindo de alguém que a seguir ao nome, acrescenta "jornalista". Provavelmente a sua formação académica terá sido algo deficitária nesta área. Ou então será daqueles que atacará quem transmitir uma mensagem rigorosa, apenas por ser anónima. A Bonixe não interessam os factos e a substância, apenas a forma.
2) Bonixe perde-se no detalhe dos autores de o Banheirense, discordando das críticas que alegadamente foram feitas quanto ao seu número. Detalhe menor, já que ninguém sabe ao certo quantos são em cada dia. Foram 4, depois foram 5, depois foram 4, depois foram 3, depois 2, aseguir voltaram a 3 e agora de novo a 4. Mas o que interessa isso? Depois afirma que não citou a tese de Catarina Rodrigues, mas sim as declarações de uma entrevista que lhe foi concedida. Até poderia acreditar, caso as "declarações" transcritas não correspondessem, incluindo a pontuação, a excertos da tese que eu consultei e cujo link forneci para verificação. Se bonixe não mente, então Catarina Rodrigues debita um discurso oral incrivelmente semelhante - ao ponto da entoação para as vírgulas - ao seu discurso escrito. Ou então declamou excertos da sua tese. Ou então Bonixe nem se deu ao trabalho de ler a dita tese e recebeu meros apontamentos escritos. Em qualquer caso pouco trabalho jornalístico foi feito. Mas Bonixe falta à verdade mesmo quando afirma que a tese de CR nunca é citada na peça quando o título, a data da sua defesa e a instituição em que isso aconteceu são claramente citadas numa caixa incluída na página 13. Dispenso-me de reproduzir a imagem, porque ainda haverá sobras do jornal bem acessíveis para confirmação.
3) Bonixe afirma ainda que foi criticado por não reproduzir declarações de anónimos. Mas ele afinal recolheu as declarações de alguns? Para quê se as não ia usar? E como os contactou? De que blogues? Aqui ninguém recebeu nada e sei que uma boa parte de outros blogueiros locais do concelho da Moita também não foi contactada. Se há "critérios editoriais", também há critérios de transparência a respeitar. E os de Bonixe são opacos. Muito opacos. Quem é que ele contactou? Quem se recusou a abandonar o anonimato? Agradecíamos que nos esclarecesse, pois omite sempre toda e qualquer informação que não seja a dos seus favoritos (repare-se que nesta justificação aproveita, de novo, para só mencionar um blogue pelo seu nome público). Aliás foi interessante como esse blogue se vangloriou nos dias seguintes por estar em consonância com os critérios jornalísticos de quem os nomeou como exemplos de cidadania na blogosfera local, quando não passam do blogue oficioso de uma força partidária, sem qualquer tipo de intervenção crítica face aos poderes locais.
4) Bonixe diz que só considerou os blogues que têm como principal assunto os temas ligados, à região ou à freguesia. Depreendo que posts sobre o Aquecimento/Arrefecimento Global são de âmbito regional, mas que os dos blogues da Várzea, O Plano da Moita (exclusivamente sobre o PDM da Moita) ou a A Paragem do 18 do Cabeço Verde são sobre assuntos cósmicos. Não falte á verdade, "jornalista" Bonixe. Admita que mais do que seleccionar, pretendeu promover uns e ocultar outros. Os critérios serem subjectivos ou não, não é desculpa.
5) Bonixe afirma ainda que enviou questãos aos autores dos blogues e que os informou que só seriam publicadas declarações se os autores se identificasse. Repito aqui a crítica fundamental a Bonixe-"jornalista" sobre a sua concepção muito característica acerca do anonimato. Para alémde quem nunca identifica os "anónimos" que contactou e não acederam às suas exigências. Repito as vezes que forem necessárias, aqui não nos chegou nada pois, como já fizemos antes, a quem nos pede com maneiras e razoabilidade nós revelámos a nossa identidade. Agora a quem nunca o fez é manifestamente impossível. Mas Bonixe contactou o Oliude do Alhos Vedros City? Ou o Brocas do Brocas Vetus? Ou o k7pirata e os demais autores do Arre-Macho? Ou o Zelupi? Ou o Vítor Cabral, um vereador que assina o seu blogue? Elucide-nos, se possível, porque o seu silêncio e/ou omissão parecem indiciar que nada disso se passou.
6) Bonixe afirma que é uma regra deontológica da profissão a identificação das fontes, sendo excepção as situações de interesse público. Só posso acreditar que esteja a gozar com todos nós ou que pense que não lemos jornais. Ou então não percebe que a iodentificação das fontes é muitas vezes a descrição do estatuto das fontes. Ou será que Bonixe mais não quereria do que conhecer alguns blogueiros pelo nome? Para quê? Para recebermos mais ameaças telefónicas como já aconteceu? Isso, obviamente, ele nunca investigou e certamente não saberá. Porque não é do "interesse público".
7) Para terminar por agora, Bonixe culmina dissertando sobre a bondade e legitimidade de tudo o que fez. Que bom para ele se acredita mesmo nisso. Mas eu acredito no contrário. Que ele sabe que fez um "frete", que os seus métodos não foram transparentes, nem claros. Mesmo hoje não identifica os malandros que insistiram no anonimato, nem quem terá publicado mails privados dele. Curioso, não? Deve ser em nome do rigor deontológico, da clareza de critérios, da liberdade editorial.
Tretas, Bonixe, just tretas.
Tenha no mínimo a dignidade de identificar quem o criticou, em que moldes e com que incorrecções.
E o jornal Margem Sul que tenha a capacidade de admitir o erro de publicar uma peça a quem se afirma terem sido dirigidas críticas, as quais não se identificam, mas cujo jornalista tem direito a defesa sem qualquer tipo de contraditório, antes ou depois.
Confesso que à primeira vista, o Margem Sul parecia vir ser uma novidade bem-vinda ao panorama cinzentão da imprensa local e regional.
Enganei-me.
É apenas um pouco mais do mesmo, só que com melhor roupagem.
Mas encarneirando com o resto do rebanho.
Mas já sei.
Esta é uma opinião "anónima".
Por isso, não deve merecer qualquer credibilidade.
Pois claro.
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