Antigamente, as cliques partidárias uniam-se em torno de uma ideologia, de um projecto político, de ideias comuns que se pretendiam defender e fazer vencer na sociedade e na vida política.
Actualmente, o que predominam são os interesses, individuais ou de grupo, pelo que a coesão dessas mesmas cliques depende da possibilidade de manter ou agarrar o poder e, dessa forma, satisfazer os ditos interesses.
No fundo, em termos simplistas e redutores, existem dois tipos de cliques: as que, graças ao controle do poder, confluem para uma acção política concertada, ocultando as clivagens internas e as que, estando fora da esfera do poder, se degladiam de forma fratricida na ânsia de conseguirem alcançar a linha da frente da luta pelo poder.
No nosso concelho, existem bem à vista de todos estes dois dipos de cliques partidárias.
De um lado, mesmo engolindo sapos, as fileiras aparentam-se cerradas, pois há pão na mesa e, maior ou menor, há fatias para todos.
Do outro, é uma luta sem quartel, com deserções, delações e outras confusões, pois em casa onde não há pão...
AV1
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