Teve hoje direito a reportagem da SIC, à hora do almoço e do jantar.
A sempiterna escola provisória, que de remendo em remendo ajudou a educar (?!) tantos de nós.
Que nostalgia, ver a dona Perpétua, decana funcionária da casa (e o senhor José Domingos parece que também ainda anda por lá) a prestar declarações naquele mítico pátio defronte das salas E, onde todos os dias de chuva intensa no Inverno (e na segunda metade dos anos 70 houve muitos, pois ainda não tinham inventado a camada de ozono e o respectivo buraco, nem se falava ainda em seca) havia enchente graças ao entupimento dos ralos de escoamento, que o bom velho e carrancudo Semião/Camião, de galochas nas canelas, lá ia desentupir perante o gáudio e chinfrineira geral.
Realmente é pena o estado a que a Secundária chegou, mas é uma sobrevivente, como se prova por ter resistido a anos de gestão do sempre rigoroso, cumpridor e muito atento vereador/professor Carromeu.
Quem resiste a isso, resiste a tudo.
AV1
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4 comentários:
A construção da Escola Fragata do Tejo teve alguma coisa a ver com o arrastar da escola secundária como provisória?
Que sentido tem ter feito uma escola nova e ter mantido ao abandono esta?
A Câmara ao ter cedido o terreno na Urb. S. Sebastião, não teve uma palavra a dizer na altura?
A Fragata do Tejo e D. pedro II só chegam até ao 9º ano.
A Secundária da Moita é a única no raio de uns bons km, porque outras só no Montijo ou na Baixa da Banheira.
Por isso é obrigada a existir até cair.
Há uns meses entrei lá por curiosidade, como quem vai tratar de um assunto e aquilo deprimiu-me de uma forma terrível.
Uma coisa era termos de andar naquelas condições há 25-30 anos no pós-revoluição da confusão.
Outra coisa é a 30 km de Lisboa - embora o mesmo se passe em outros lados - alunos pré-universitários terem aquelas condições.
Depois, os resultados são os que se conhecem quando se fazem os rankings.
Quanto ao papel da CMM, por uma vez admito, é curto neste nível de ensino, embora possa existir. Mas a direcção da Escola durante uns anos foi desafecta politicamente e só nos finais de mandato houve "viradeira", pelo que os apoios devem ter escasseado.
Eu já tenho opinião diferente, tudo o que se passa no concelho e ainda que não seja da responsabilidade directa de alguma entidade é um problema do concelho, da câmara, das juntas, dos munícipes. A responsabilidade de pelo menos reinvidicar é NOSSA. Não é nunca só da Câmara Municipal.
Então, meu caro amigo, está a colocar o lombo mesmo a jeito, porque em matéria de Educação, nem é bom falar.
Gostava de saber que equipamentos de raíz a CMM construiu (não falo de pinturezas apressadas...) desde que houve transferência de competências em matéria de ensino primário/1º ciclo há 15 anos ou mais.
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