Hoje na Sic-Comédia, no programa do Jay Leno datado do passado dia 23, depois de uma Jennifer Lopez ridiculamente vestida, foi entrevistado o sempre bem disposto James Carville, um dos opinadores americanos mais influentes na comunicação social, do lado do Partido DEmocrático.
Para além de promover o seu novo livro em co-autoria (embora o melhor seja o que escreveu com Mary Matalin sobre a forma como ambos trabalharam em campos opostos na campanha presidencial que opôs Bush sr. e Clinton, assim se conheceram e apaixonaram), Carville espalhou algumas ideias, no mínimo, controversas.
Uma delas, não completamente delirante, é que ele acha que ser impossível combater totalmente a corrupção na política e a corrosão do sistema político, pelo que propõe que se pague do erário público aos políticos os pequenos/grandes prazeres que os fazem felizes (viagens ao estrangeiro para praticar golfe, almoços nos melhores restaurantes, etc), desde que isso evite que eles venham a ser pagos às escondidas do público por grupos de pressão e interesses instalados.
O argumento é o de que, a longo prazo, sai mais caro o pagamento dos favores prestados a esses interesses ocultos do que o ficanciamento directo pelo Estado das fraquezas humanas dos políticos.
Pensando bem, não é tão disparatado como parece à primeira vista.
AV1
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