Não é que há um vereador em exercício que não votou favoravelmente o projecto do Parque Temático !
Ainda por cima um que nos últimos anos não parece dar ponto sem nó e que, por estar onde e como está, devia ter sabido da coisa e não soube ou fez que não soube.
Não me espanta nada que daqui a uns tempos apareça a dizer, caso alguma coisa corra mal, que ele não esteve lá, não viu, não leu e não votou, por isso não está obrigado a nada.
Mas posso estar errado, como de costume.
AV1
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9 comentários:
Segundo o que eu percebi parece-me que poderá ter toda a razão, no entanto a desrenposabilização de "um" implica a resposanbilização do partido. Ou não será?
Neste caso, não sei.
Porque temos Um que parece ter toda a responsabilidade, Outro que a não tem e o Colectivo nessa altura estava de férias.
Percebe agora - claro que já tinha percebido - porque eu acho que isto não é uma forma coerente de tratar das coisas com base nos princípios do 8seu) Partido ?
AV1
Compreendo o que escreveu, mas deixe-me dizer-lhe que eu entendo que o os princípios do meu partido, com os quais concordo e tento seguir ("tento seguir") nem sempre são cumpridos pelos comunistas, porque são humanos. É a velha questão do "homem novo". Tenho dificuldade em escrever sobre isto porque estas questões podem ser vistas de diversas formas. O que acho realmente importante é que o Parque venha, gere empregos, faça nascer uma unidade hoteleira e que respeite o ambiente. Aí todos devemos estar atentos, na protecção ao ambiente (o Pinhal vai deixar de ser tal como o é hoje). A alteração ao Pinhal não é necessáriamente má, depende do que se faça, venham ideias. Posso começar eu, em caso de reflorestação porque não plantar sobreiros?
Meu caro Nuno, apenas 2 ou 3 pontos:
1) O seu discurso faz-me lembrar a do católico que "tenta seguir" o catecismo. Mas quem não tem cumprido por essas bandas é outra malta, que se saiba.
2) O projecto do Pinhal do Forno a ser bom e assim como escreve, OK. Mas a tendendo ao historial cá pela nossa terra, há que duvidar da capacidade de sobre pôr o interesse público aos interesses privados. A lista de exemplos possíveis é longa.
3) Grande ideia a da reflorestação. E logo com sobreiros. Maravilha. Por onde se pode começar ? Eu começaria pela zona envolvente à EN na Quinta da Fonte da Prata, criando uma barreira - mesmo que não fosse muito extensa - que funcionasse como "almofada" (o tal corredor de protecção acústica) entre a via e a urbanização. Depois, por exemplo, tentaria que o que resta de verde no Juncalinho (Moita() não desaparecesse e fosse densificado; de novo em Alhos Vedros ordenaria os espaços entre o Bairro Gouveia e o Bairro Francisco Pires, nomeadamente a poente da Vila Rosa. Na zona sul da BB tentaria que o espaço usado para mercado e o descampado defronte da escola 2+3 fosse um bocadinho florestado.
E tenho mais ideias. Pode ir apontando e, se for essa a sua função, use-as à discrição. Não as quero para mim, mas para serem aplicadas.
AV1
Av1 as questões políticas não comento porque são opiniões. Quanto à reflorestação a minha ideia era para aquele local e não para impedir consolidações de centros urbanos ou o aparecimento de novas urbanizações. Para travar o crescimento urbanístico apenas e só com alteração ao quadro de finaciamento das autarquias, porque de outro modo podemos falar, falar, que não acontece nada nem se vislumbram alternativas. No entanto digo-lhe que por exemplo a ideia do corredor de protecção acústica não me parece nada má, só que alterações de fundo e estruturaois implicam a mudança das formas de financiamento das autarquias.
Um abraço
Isso não pode ser desculpa, porque então estamos condenados à desgraça completa.
A sua posição é de rendição perante o que há e chutar para cima o financiamento das autarquias.
Meu caro Nuno, a estrutura das despesas das autarquias pode ser alterada, se elas tiverem a coragem de não usar os seus quadros como abrigo para as suas fidelidades e agência de emprego.
Porque a verdade é que o dinheiro que se vai buscar ao sector do imobiliário gera muito mais despesas com as infraestruturas que são necessárias criar e depois manter para servir as populações que aí vão residir.
O sistema está viciado, porque as autarquias se tornaram - as de todas as cores - sorvedouros de dinheiro para se alimentarem a si mesmas. Eu sei qual é, mais ou menos, a receita que dá um loteamento feito dentro das normas regulares e não preciso de imaginar muito o que custam as infraestruturas de apoio correspondentes, a menos que sejam feitas com material e mobiliário urbano de má qualidade, o que por cá é a regra, do candeeiro à papeleira.
E as contrapartidas exigidas a certas empresas, como se tem visto, deixam as autarquias nas mãos de humores privados.
Não é preciso ir muito longe, basta ver o que se tem passado na Fonte da Prata.
Os acessos foram feitos, assim como as infraestruras básicas. Surgiu o casario.
E o resto, onde está ?
Vem aí, pode dizer-me.
Mas está chegar tarde e aos soluços.
Até os arranjos das rotundas parecem ser o resultado de mendicidade institucional.
Está errado o modelo de financiamento, mas não é só do lado das receitas, é muito em especial do lado das despesas.
AV1
Caro Nuno,
Já em tempos e no seu blog, se bem me recordo, lhe deixei links para terras nas quais a sua visão da inevitabilidade não acontece. Se calhar é porque lá há petróleo ou então é porque são competentes e têm visão que passa além do seu quintal.
Quanto a reflorestação, caros amigos, plantar árvores não é fazer floresta.
Até mais.
Exactamente MdS,
Por isso não se pode confundir reflorestação com arborização de ruas ou com parques urbanos.
Implica a existência de manchas contínuas onde se mantenha uma política de preservação ou requalificação ambiental, que não ceda ao amigo que gostaria de ter uma vivenda bem localizada ou ao empresário que gostava de fazer um barracão-fábrica no sítio do terreno da avózinha.
Que é o que se passou, por exemplo, em toda a zona entre a Moita e Palmela, pelo Pinheiro Ramudo, Olhos de Água e Lagoinha abaixo (ou acima, dependendo do sentido), tudo paulatinamente destruído até restar uma manta de retalhos que nem é campo, nem é nada.
AV1
E no Penteado, é claro.
;)
AV1
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