sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Vale pelo embrulho




Estive, finalmente, a ver O Crime do Padre Amaro, versão nacional actual, fita muito aclamada principalmente pelo que mostra da Soraia Chaves e, pelo caminho, do físico de mais um par de actrizes nacionais.
Se fosse um filme americano era algo médio-baixo, de tão óbvio que tudo é, dos elementos do enredo (caricaturas gay, umas pitadas de hip-hop e de gangs, velhotas beatas muito devassas, padres sempre prontos para a brincadeira) à utilização das cenas picantes para atrair público.
Como é produto nacional, há que aplaudir o argumentista que conseguiu de forma tão desenvolta imitar o que seria um produto industrial escorreito em outras paragens e arranjar cenas para tantas aparições de gente conhecida.
Claro que ficam na retina as aparições dos três padres como se fosse um western e o par de gays interpretado pelo Rui Unas e pelo Diogo Morgado, por causa do mecanismo de identificação que disparam.
Não desfazendo no físico da Soraia e das outras actrizes que connosco partilham toda a sua dinâmica peitoral.
Mas a coisa tem os fios todos à mostra, apesar do aspecto modernaço.
Não é tempo perdido, mas fica um bocadito de sabor a plástico na boca, porque não sei se anda por ali já algum silicone.
Na escala do Oliude, enquanto fime dou-lhe um 4/10.
Enquanto oportunidade de ver umas raparigas jeitosas com pele à mostra um 7/10.

AV1

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