«"Se há cinco anos disse votem Carlos Sousa, hoje não estou arrependido, mas peço à cidade de Setúbal desculpa pela traição que nos foi imposta", afirma Luís Machado na carta.
Jerónimo de Sousa afirmou que o mandatário de Carlos Sousa devia "fazer um acto de contrição pelas suas declarações" , já que "não se tratou de qualquer traição".»
Em primeiro lugar Luís Machado Luciano foi o mandatário de Carlos (de?) Sousa nas eleições autárquicas e escreveu o que escreveu em carta publicada no Público (que não tem link gratuito para estas coisas).
Em segundo lugar, e como há uns tempos havia um colega blogueiro local ligado ao PC que afirmava não fazer ideia do que era um "acto de contrição" no seu partido, sempre poderá, na próxima Festa do Avante perguntar o que afinal é isso ao camarada Jerónimo, se é que já não poderá fazê-lo este fim de semana, caso esteja a ajudar a montar a coisa.
É que sempre me espanta como esta malta desconhece como funciona o próprio partido quando eu, apartidário ferrenho, sei dessas coisas há muito.
Devem ser muito distraídos, é isso...
Já o Carlos (de?) Sousa que pelos vistos é católico praticante e assíduo nas missas (é o que se lê hoje no Expresso em perfil traçado a propósito de uma pequena entrevista do próprio), deve já estar habituado a estas contrições que, afinal, não estão muito longe do arrependimento que se deve demonstrar no acto da confissão e antes de receber a penitência.
Já agora, e só para acabar o veneno, como ambos os Sousas parecem com muita vontade de se abraçar, vejam lá se não vão com tal força ao porte que não partam alguma bilha.
E não se beijem à moda do Brejnev e do Honecker, que isso em certos círculos é conhecido como o beijo da morte.
Pronto, agora que fiz o meu post anti-estalinista e anti-colectivo, já posso dormir descansado.
AV1
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