... mas nós, para espanto geral ou talvez não, não temos problemas em divulgar aqui a tempo e horas a 30ª Festa do Avante, efeméride político-cultural já tradicional no nosso país.
Nunca lá pus os pés e provavelmente nunca lá os colocarei, pela mesma razão que nunca assisti a qualquer comício partidário e, desde que passei a mandar em mim e a não seguir no carro familiar em passeio domingueiro "dos tristes", raramente coloquei os pés em qualquer mercado ou festarola moiteira ou em centro comercial ao Domingo.
A sensibilidade não se me dá muito bem com os ajuntamentos, com as massas, sei lá, serei elitista talvez, mas o que sei com selo de garantia certificada pelo Instituto competente é que sou criatura pouco gregária e acho que mais de uma mão cheia de pessoas no mesmo sítio já formam uma manifestação contra qualquer coisa e eu não concordo com nenhuma manifestação que me aceite nela (para citar enviesadamente Marx, o Groucho).
Andam por aí no espólio familiar umas EP pagas e nunca usadas, mas isso são outras conversas.
Assim como anda pela Atalaia muita gente amiga a apanhar sol no lombo em nome do Colectivo, aquele senhor que defenestrou o Carlos de Sousa e antes dele o João de Almeida e, no nosso caso, nos faz gramar com a dupla dinâmica até 2009 quando o outro assumir a aposentadoria.
Como eu sempre gostei mais do senhor Indivíduo que só se mete na vida dele, prefiro deixar o Colectivo com as suas festas que nos tempos que correm já não têm as míticas delegações de jovens barbadas da Bulgária, para não falar na brigada feminina anti-depilação da Roménia.
O que não me impede de registar o evento, é óbvio e sabido, que aqui não se usa a técnica do silenciamento ou do fingimento, tipo o que incomoda não existe.
AV1
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