Pela nossa parte, fomos clientes da casa entre meados dos anos 80 e meados dos anos 90 e, confessemo-lo, a simpatia da maior parte das "tias" que passavam por funcionárias da casa, realmente não augurava nada de bom para o estabelecimento.
Mas lá que é pena se fechar, é.
(Para quem não conhece, fica na ponta sul da rua Duque de Palmela, quas ena esquina com a Alexandre Herculano, perto do Marquês).
A Livraria Buchholz, lugar de referência do nosso (pequeno) universo cultural encontra-se em situação de pré-falência.
Agradece-se a todos quantos a frequentaram que a voltem a visitar, de vez em quando.
Comprar um livro que não se encontra em mais lado nenhum pode, eventualmente, ajudar a reerguê-la
Agradece-se que passem esta informação aos amigos e interessados..
A Buchholz é uma livraria com história. Foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz, que deixou Berlim depois da sua galeria de arte e livraria terem sido destruídas pelos bombardeamentos. A actividade de Buchholz era incompatível com o regime de Berlim, nomeadamente a venda de autores considerados proscritos, como Thomas Mann. No entanto, a relação de Buchholz com o regime era algo dúbia pois tanto compactuava em manobras de propaganda alemã como salvava da fogueira obras de Picasso e Braque, condenadas pela fúria nazi.
No início, a livraria estava situada em Lisboa na Avenida da Liberdade e só em 1965 se instalou na rua Duque de Palmela. O interior foi projectado pelo próprio livreiro ao estilo das livrarias da sua terra natal. O espaço estende-se por três andares unidos por uma escada de caracol, com recantos e sofás que proporcionam uma intimidade dos leitores com os livros. A madeira das escadas, chão e estantes torna o espaço acolhedor e agradável.
Durante os anos 60, a tertúlia artística lisboeta - entre eles, Escada, Noronha da Costa, Eduardo Nery e Malangatana -, passou pela cave da Buchholz que funcionou como galeria até 1974.
Hoje, a galeria continua a ser uma referência cultural com um público fiel que preza o espaço de convívio que a livraria sugere. A selecção dos títulos é vasta e inclui várias áreas: artes, ciência, humanidades, literatura portuguesa e estrangeira, livros técnicos e infantis, na cave funciona uma secção de música clássica e etnográfica. Apesar de não ser especializada em nenhuma área, a secção dedicada à ciência política é frequentada por muitos políticos da nossa praça. A Buchholz acolhe ainda eventos especiais como lançamentos de livros, sessões de leitura, e o "Domingo Especial" que são os saldos anuais da livraria, uma vez por ano, no último domingo de Novembro. Na Buchholz on-line pode percorrer as estantes da livraria sem sair de casa e ainda encomendar livros nacionais e alguns estrangeiros.
Agradece-se a todos quantos a frequentaram que a voltem a visitar, de vez em quando.
Comprar um livro que não se encontra em mais lado nenhum pode, eventualmente, ajudar a reerguê-la
Agradece-se que passem esta informação aos amigos e interessados..
A Buchholz é uma livraria com história. Foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz, que deixou Berlim depois da sua galeria de arte e livraria terem sido destruídas pelos bombardeamentos. A actividade de Buchholz era incompatível com o regime de Berlim, nomeadamente a venda de autores considerados proscritos, como Thomas Mann. No entanto, a relação de Buchholz com o regime era algo dúbia pois tanto compactuava em manobras de propaganda alemã como salvava da fogueira obras de Picasso e Braque, condenadas pela fúria nazi.
No início, a livraria estava situada em Lisboa na Avenida da Liberdade e só em 1965 se instalou na rua Duque de Palmela. O interior foi projectado pelo próprio livreiro ao estilo das livrarias da sua terra natal. O espaço estende-se por três andares unidos por uma escada de caracol, com recantos e sofás que proporcionam uma intimidade dos leitores com os livros. A madeira das escadas, chão e estantes torna o espaço acolhedor e agradável.
Durante os anos 60, a tertúlia artística lisboeta - entre eles, Escada, Noronha da Costa, Eduardo Nery e Malangatana -, passou pela cave da Buchholz que funcionou como galeria até 1974.
Hoje, a galeria continua a ser uma referência cultural com um público fiel que preza o espaço de convívio que a livraria sugere. A selecção dos títulos é vasta e inclui várias áreas: artes, ciência, humanidades, literatura portuguesa e estrangeira, livros técnicos e infantis, na cave funciona uma secção de música clássica e etnográfica. Apesar de não ser especializada em nenhuma área, a secção dedicada à ciência política é frequentada por muitos políticos da nossa praça. A Buchholz acolhe ainda eventos especiais como lançamentos de livros, sessões de leitura, e o "Domingo Especial" que são os saldos anuais da livraria, uma vez por ano, no último domingo de Novembro. Na Buchholz on-line pode percorrer as estantes da livraria sem sair de casa e ainda encomendar livros nacionais e alguns estrangeiros.
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