Agora que se aproximam as eleições e tudo vale para ganhar o voto da malta, devemos aproveitar para arrancar, mais do que promessas, compromissos de acção efectiva nas zonas desfavorecidas do concelho.
As intervenções cosméticas em Alhos Vedros (bem como a mais aprofundada no Vale da Amoreira e Baixa da Banheira, cujo peso eleitoral é decisivo) são meras “flores” que não resolvem o essencial. Aliás, o respectivo orçamento (c. 400.000 euros) é rapidamente coberto com a sisa (ou o novo IMI) de meia dúzia de blocos de apartamentos.
Por isso, do Carvalhinho ao Rosário, do Penteado à Barra Cheia, de Alhos Vedros ao Chão Duro, periferias de todo o concelho, unidos nesta luta por uma distribuição equitativa do investimento municipal e por uma efectiva descentralização do poder por parte daqueles que, só em tese e no plano nacional, se afirmam defensores da regionalização.
Tanto à Situação como à Oposição, apertem-nas bem apertadas e só as larguem quando passarem a compromisso a cumprir aquilo que, no ano que se aproxima, vai chover como promessas de fácil esquecimento.
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