Leonor Beleza espraia o sorriso na 1ª página do Expresso e declara que já sabia há quatro anos que Champalimaud lhe ia deixar a direcção da sua Fundação.
O homem não lhe pediu segredo, mas ela mostra como é virtuosa, afirmando que achou que era coisa que não devia exibir.
Pois...
Mas então porque é que fez aquele - que agora sabemos encenado - espanto completo quando a situação se tornou pública ?
E porque é que afirmou que os seus contactos com Champalimaud tinham sido quase inexistentes até ao momento da sua morte ?
Como se a coisa lhe tivesse caído do Céu aos trambolhões naquele momento ?
Quer dizer... tecnicamente... nas milhentas relações que estabelecemos ao longo da vida, a coisa até podia ser mais ou menos verdadeira, mas o essencial é que não correspondia a toda a verdade.
E essa mentira de ocasião, para fazer efeito público, era perfeiramente desnecessária.
Só que há hábitos que se enraízam na vida política que são muito difíceis de perder.
AV1
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