1) Escolher um tema "fracturante" de âmbito nacional, evitando tocar questões locais equiparáveis. Por exemplo, bradar contra a co-incineração ou incoerência de políticos de forças adversárias, mas passar em branco questões como o depósito diário de metais e outros resíduos poluentes na zona ribeirinha de Alhos Vedros e o silêncio dos camaradas verdes sobre o assunto.
2) Agarrar num qualquer texto que se pretende "analisar" e copiá-lo extensivamente, em vez de remeter para ele num link. Assim enche-se espaço, dá-se uns ares de sabedoria, mas apenas se parasita trabalho alheio.
3) Alegar argumentos com base em outros textos, que nem se citam aproriadamente, nem se linkam que é para não dar a tentação de vermos se existem ou de que tipo são. Se alguém chama a atenção para divergência de critérios, fazer alarido e desviar a conversa, se possível chamando "cobardes" a todos os que usam nick, menos os que apoiam a sua própria posição.
4) Concluir de acordo com mais 27 textos semelhantes feitos por outros "opinadores" em outras paragens, mas coordenados a partir do mesmo centro, prescindindo de qualquer contributo analítico ou crítico pessoal, pois o colectivo é muito bonito.
5) Cobrir tudo com um manto politicamente correcto, cheio de paninhos floridos em forma de boa-vontade, e chamar uns amigos ou heterónimos para baterem palmas, atirarem foguetes e apanharem as camas, para dar a sensação de uma vaga de fundo ao nível de opinião.
Tudo isto e muito mais do mesmo, como vai sendo hábito sempre que o capataz vai de férias, na tertúlia do costume.
AV1
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