Como vão os Xiitas governar o Iraque logo que chegarem ao poder ? J. Cole no The American Prospect afirma que vai ser da forma como os Americanos não gostarão.
Como os Americanos mandaram para o Iraque os militares que estavam a ser investigados por usarem tortura nas prisões do Afeganistão; artigo de Emily Bazelon na Mother Jones.
Compreender a Guerra Santa islâmica é a tentativa de Mark Gould na Policy Review.
A seguir ao Iraque, os EUA atacarão mesmo o Irão ? Questão de Walid Charara no Le Monde Diplomatique.
As mudanças no clima e quais são as suas causas e consequências em dossier da New Scientist.
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
A questão que se impõe !
Saldanha Sanches declarou ao Diário de Notícias que um elevado número de autarcas exige "luvas" para certos negócios.
Até aqui, tudo bem; nada de novo.
No entanto, Fernando Ruas, em nome da Associação de Municípios, declara que vai processar o fiscalista e chama-lhe "aldrabão", se não apresentar provas.
Perante isto, a pergunta que se coloca de forma premente e inadiável é:
"Fernando Ruas usa Petróleo Olex ?"
O Rio II
Destaque merecido na página 15 ao artista plástico brasileiro Delei que esteve em Alhos Vedros, na foto acompanhado pelo azulejista Luís Guerreiro.
Amanhã incluiremos a folha do seu calendário para Março de 2005.
Amanhã incluiremos a folha do seu calendário para Março de 2005.
O Rio
Já está online a edição nº 171 de O Rio, onde se faz o rescaldo das eleições de 20 de Fevereiro.
Quem quiser saber mais pode sempre coltar a ler alguns posts nossos dos dias 20 a 22 ou então comprar a edição em papel de O Rio (como nós faremos amanhã) mas, de qualquer forma, registam-se aqui dois pequenos excertos que consideramos dignos de menção:
No documento do PS (p. 7) sobre as eleições, referem-se os resultados da "histórica freguesia de Alhos Vedros". É bonito e fica bem. Parece que nenhum dos colaboradores regulares do blog votou no PS mas, de qualquer modo, regista-se com agrado o cuidado colocado na expressão usada.
Já o documento do CDS-PP (p. 11) termina com o seguinte apelo a Paulo Portas. "O Partido pede-o, o centro e a direita reclama-o e Portugal merece-o !"
Bom, é assim: não sei se Portugal o merece, mas se o centro e o direita o reclamam, a expressão deve ser "o centro e a direita reclamam-no" ou "o centro-direita reclama-o". É que esta passagem vem num parágrafo em que não se vislumbra outro sujeito, no singular, que se aplique ao predicado em causa. É como aquela, ou "a gente vai" (o que é um bocado para o "portuga") ou "nós vamos", agora "nós vai" não pode ser. Sabemos das dificuldades do CDS em matéria ortográfica (vejam-se os cartazes de Coimbra contra a "co-inceneração"), mas já era tempo de arranjarem um explicador. Adiantamos já que esse não é o nosso ramo de actividade por muito que nos chamem "mestres-escola".
Quem quiser saber mais pode sempre coltar a ler alguns posts nossos dos dias 20 a 22 ou então comprar a edição em papel de O Rio (como nós faremos amanhã) mas, de qualquer forma, registam-se aqui dois pequenos excertos que consideramos dignos de menção:
No documento do PS (p. 7) sobre as eleições, referem-se os resultados da "histórica freguesia de Alhos Vedros". É bonito e fica bem. Parece que nenhum dos colaboradores regulares do blog votou no PS mas, de qualquer modo, regista-se com agrado o cuidado colocado na expressão usada.
Já o documento do CDS-PP (p. 11) termina com o seguinte apelo a Paulo Portas. "O Partido pede-o, o centro e a direita reclama-o e Portugal merece-o !"
Bom, é assim: não sei se Portugal o merece, mas se o centro e o direita o reclamam, a expressão deve ser "o centro e a direita reclamam-no" ou "o centro-direita reclama-o". É que esta passagem vem num parágrafo em que não se vislumbra outro sujeito, no singular, que se aplique ao predicado em causa. É como aquela, ou "a gente vai" (o que é um bocado para o "portuga") ou "nós vamos", agora "nós vai" não pode ser. Sabemos das dificuldades do CDS em matéria ortográfica (vejam-se os cartazes de Coimbra contra a "co-inceneração"), mas já era tempo de arranjarem um explicador. Adiantamos já que esse não é o nosso ramo de actividade por muito que nos chamem "mestres-escola".
Secção "Só p'ra Gajos" II
As meninas e senhoras que nos desculpem, mas isto agora é conversa de balneário masculino.
Ora bem.
Eu compro a Maxmen desde que ela era Maxim, ou melhor, sou assinante da coisa desde a altura em que eles ofereciam três revistas e um relógio por 1 euro.
Não sei se é pecado.
Penso que não, porque o director é o Domingos Amaral e eles têm uma política razoavelmente conservadora, em que não há direito a mamilos ou pelos púbicos ao léu. Acho bem. Quem quer mais vá buscar as Ginas ao fundo do baú ou veja aquelas reportagens sociais de fim-se-semana à tarde na SIC ou lá o que é.
No entanto, começo a ter as minhas reservas sobre a política editorial da coisa.
E porquê ? perguntais vós !
Porque neste último número (48), por exemplo:
a) O destaque da capa e da reportagem fotográfica central é dado à Pimpinha/Catarina Jardim que, mesmo se não precisa dos esticanços da mamã e apresenta um par razoável de talentos frontais, tira as fotografias todas com o mesmo sorriso congelado e mais roupa do que leva às festas do jet-set que são fotografadas pela Caras, Lux ou Vip. Aliás, considero mesmo a hipótese de trocar a assinatura da Maxmen pela da Lux, porque na matéria de "pele à vista" fico a ganhar. Acresce ainda o facto de, em termos de revelações, a rapariga adiantar que gosta de "bolas de Berlim com creme" (o que, a menos que tenha segundo sentido, me deixa profundamente indiferente, adepto que sou dos pastéis de nata) e que prefere "o fio dental à tanga" (o que, a avaliar pelas fotos, se deve referir mesmo ao acessório para a higiene dentária)
b) Na lista das que são consideradas as 50 moçoilas mais sexys do nosso Portugal incluem a Rita Seguro (mesmo se em 50º é um abuso), a Liliana Campos em 40º, a Pimpinha Jardim (em 10º !!!!!), a Carla Matadinho (em 5º !!!!!!, por todos os santinhos do altar) e a Mónica Sofia (aquela da Quinta das Celebridades em 1º, merecia bom lugar mas o 1º ?), tendo despachado a Merche Romero para 31º, a Sónia Brazão para 23º, a Marisa Cruz para 7º, a Isabel Figueira para 6º e a nossa favorita Liliana Santos para um 4º lugar, fora do pódio. Eu sei que não sou propriamente um adorador de ninfetas mas há aqui qualquer coisa que me está a escapar.
O Santo Milagreiro
Material Alheio - O Conde de Alhos Vedros
Excerto retirado de um post n'O Conde de Alhos Vedros:
Comentário breve: Pensar sequer, que no sector da construção civil na nossa região existem aspectos menos claros é puro delírio. As urbanizações que conhecemos, em especial as de promotores de média dimensão, são sempre feitas com boa qualidade e bom gosto, com todo o espaço do mundo para tudo e todos os equipamentos urbanos indispensáveis e de razoável qualidade. Aqueles lampiões que vão abaixo com meia dúzia de empurrões, os passeios todos mal amanhados, as caixas para a electricidade e telefones todas ferrugentas ao fim de uns meses e tudo o resto são meras ilusões. O mesmo se passa com os apartamentos que ao fim de um ou dois anos estão cheios de infiltrações ou rachas nas paredes.
Incúria, incompetência, desleixo e ganância pelo lucro a qualquer preço ?
Alguma vez !!!
Compadrio entre interesses privados e desinteresses públicos ?
Que ideia ! O que existem são "relações preferenciais".
Subornos ? NÃOOOO !!!
O que há são "ATENÇÕEZINHAS" e "recordações" para os filhos.
Já agora, porque será que os Vereadores do sector do Urbanismo acabam por ser quase sempre os Presidentes de Câmara, mais tarde ou mais cedo ?
Coincidências, apenas.
«Como é possivel planear e executar uma urbanização de raíz, (neste caso duas, Vila Verde e Vila Rosa) sem pensar nos estacionamentos???? o que se está a passar nessas urbanizações é vergonhoso, pois os espaços previstos são insuficientes para os habitantes daquela zona.Passar à noite, na rua da farmácia (Rua João de Almeida??!!!) ou na outra paralela é um bom exemplo. Se os moradores estacionassem como está previsto (ao longo da via) não caberiam nem 1/3 dos carros, sim, se não fosse alguma organização dos moradores, que dicidiram colocar os carros virados para as casas, arriscando a deixar a parte traseira dos mesmos a ocupar a via, como seria? E se não fossem os benditos passeios?
Pergunto ao Sr. Presidente da Câmara, que na altura da aprovação da Urbanização era o Vereador responsável pelo pelouro como isto é possível? Só posso concluír que houve aqui suborno com o objectivo de o urbanizador ganhar mais uns metritos para construir.»
Comentário breve: Pensar sequer, que no sector da construção civil na nossa região existem aspectos menos claros é puro delírio. As urbanizações que conhecemos, em especial as de promotores de média dimensão, são sempre feitas com boa qualidade e bom gosto, com todo o espaço do mundo para tudo e todos os equipamentos urbanos indispensáveis e de razoável qualidade. Aqueles lampiões que vão abaixo com meia dúzia de empurrões, os passeios todos mal amanhados, as caixas para a electricidade e telefones todas ferrugentas ao fim de uns meses e tudo o resto são meras ilusões. O mesmo se passa com os apartamentos que ao fim de um ou dois anos estão cheios de infiltrações ou rachas nas paredes.
Incúria, incompetência, desleixo e ganância pelo lucro a qualquer preço ?
Alguma vez !!!
Compadrio entre interesses privados e desinteresses públicos ?
Que ideia ! O que existem são "relações preferenciais".
Subornos ? NÃOOOO !!!
O que há são "ATENÇÕEZINHAS" e "recordações" para os filhos.
Já agora, porque será que os Vereadores do sector do Urbanismo acabam por ser quase sempre os Presidentes de Câmara, mais tarde ou mais cedo ?
Coincidências, apenas.
O Alfarrábio XII
Em 31 de Janeiro de 1931, um dos principais representantes do Integralismo Lusitano daria uma conferência no Porto em que procuraria demonstrar o erro das economias capitalista e socialista, defendendo a verdadeira economia, nacionalista e cristã. O Integralismo acabaria por ser absorvido pelo Estado Novo e as suas propostas só parcialmente adoptadas por Salazar no seu modelo corporativo. Como curiosidade fica aqui um excerto interessante onde se equiparam capitalismo e socialismo como manifestações similares do espírito materialista, oposto aos ideais do modelo económico nacionalista-cristão.
«Economia falsa é aquela anti-nacional e anti-cristã, do materialismo económico, tanto socialista, como capitalista, cuja venenosa essência do êrro, eu desejo mostrar-vos, está tôda no baixo ideal do máximo prazer como o mínimo esfôrço, o famoso edonístico, considerado como a base da ciência económica.
(...) A estrada da Materialidade, com o duplo ramal da Liberdade e da Igualdade levam à miséria económica e o que é mais, ao suicídio do Homem, à morte da Civilização.»
José Pequito Rebelo, Duas Economias. I Parte - Definição Filosófica (Coimbra, 1931, pp. 6 e 11)
A malta só dá bons conselhos
No outro Sábado mandámo-los ir ver o Million Dollar Baby.
Pelos vistos tínhamos razão. Ganhou os Óscares para o melhor realizador e melhor filme.
Se já foram, vão agora ver o Sideways e ficam com os dois melhores filmes do ano no activo.
(Desta proposta exclui-se aquele nosso visitante que nos acusa repetidamente de não servirmos para nada, porque não deve ter capacidade mental para algo mais do que os Morangos com Açúcar, se possível vendo a repetição para perceber o enredo melhor. )
Pelos vistos tínhamos razão. Ganhou os Óscares para o melhor realizador e melhor filme.
Se já foram, vão agora ver o Sideways e ficam com os dois melhores filmes do ano no activo.
(Desta proposta exclui-se aquele nosso visitante que nos acusa repetidamente de não servirmos para nada, porque não deve ter capacidade mental para algo mais do que os Morangos com Açúcar, se possível vendo a repetição para perceber o enredo melhor. )
domingo, fevereiro 27, 2005
Pat Oliphant vê os blogs
O nosso bem-haja
Antes da semana acabar, gostaríamos de registar com agrado que nos últimos 35 dias (desde que instalámos o Extreme Tracker) recebemos visitas de 37 países, sendo que de 24 as visitas foram pelo menos duplas.
Os Estados Unidos contribuem com 5,5% das entradas no blog e o Brasil com 4,6%, seguindo-se o Reino Unido, a Alemanha, o Canadá, a Espanha, a França e o México.
No total, foram cerca de 16%, os visitantes de fora de Portugal no último mês.
A todos uma boa semana de trabalho ou de lazer, conforme as possibilidades, e o desejo que nos continuem a visitar. Quando quiserem, digam qualquer coisa que nós gostamos.
Os Estados Unidos contribuem com 5,5% das entradas no blog e o Brasil com 4,6%, seguindo-se o Reino Unido, a Alemanha, o Canadá, a Espanha, a França e o México.
No total, foram cerca de 16%, os visitantes de fora de Portugal no último mês.
A todos uma boa semana de trabalho ou de lazer, conforme as possibilidades, e o desejo que nos continuem a visitar. Quando quiserem, digam qualquer coisa que nós gostamos.
É esta noite, é esta noite...
... não, não, não !
Não é a noite semestral de actividade sexual de João César das Neves.
É a noite dos Óscares, com transmissão na TVI.
Este ano, não vi ainda nenhum dos candidatos a melhor filme, mesmo se tenho um fraquinho pelos filmes que o Clint Eastwood vem fazendo agora que tem vindo a envelhecer com sabedoria.
De qualquer modo, por espírito de contradição, gostava que ganhasse o Sideways, comédia semi-independente e de baixo orçamento sobre as aventuras e desventuras amorosas de dois provadores de vinho.
Claro que não vai acontecer, mas se acontecesse era bem inesperado.
Vou deixar uma cassete bem grandinha a gravar mas, às vezes, tenho pachorra de colocar o despertador para as 4 ou 5 da manhã só para ver em directo os últimos prémios.
Não é a noite semestral de actividade sexual de João César das Neves.
É a noite dos Óscares, com transmissão na TVI.
Este ano, não vi ainda nenhum dos candidatos a melhor filme, mesmo se tenho um fraquinho pelos filmes que o Clint Eastwood vem fazendo agora que tem vindo a envelhecer com sabedoria.
De qualquer modo, por espírito de contradição, gostava que ganhasse o Sideways, comédia semi-independente e de baixo orçamento sobre as aventuras e desventuras amorosas de dois provadores de vinho.
Claro que não vai acontecer, mas se acontecesse era bem inesperado.
Vou deixar uma cassete bem grandinha a gravar mas, às vezes, tenho pachorra de colocar o despertador para as 4 ou 5 da manhã só para ver em directo os últimos prémios.
Voltou
Marcelo Rebelo de Sousa voltou em versão curta e ainda muito soft como quem aquece as turbinas.
O cenário não ajuda muito lá por trás, mesmo se a mesa e as chávenas são giras.
Com a análise política encostada ao final da intervenção, e mesmo ainda em clara atitude de expectativa, Marcelo aproveitou para apresentar Cavaco Silva como única hipótese do centro-direita ganhar as Presidenciais, embora adiando a sua opinião sobre a sucessão na liderança do PSD e do CDS.
Adivinham-se noites mais animadas.
Está de volta
Logo à noite, o melhor analista político depois de nós mesmos, está de volta para um bom pedaço de entretenimento, após o telejornal da RTP1.
A parceria com Ana Sousa Dias - a entrevistadora mais sobrevalorizada da televisão pública - não promete muito, mas só o "professor" vale o tempo todo que se perder à frente do écran.
Vamos é a ver como é que, desta vez, Situação e Oposição (que até à pouco estavam na posição inversa) "engolem" os seus comentários melífluos.
Cá por nós tudo bem !
Santana Lopes insistiu ontem na necessidade do Conselho Jurisdicional do PSD analisar o comportamento de alguns militantes laranjas durante a (pré-) campanha eleitoral. Os visados não nomeados são, naturalmente, Pacheco Pereira, Cavaco Silva e Miguel Veiga. O Marcelo Rebelo de Sousa terá escapado por um unha negra pois participou nos últimos dias de campanha.
Cá para mim estes processos internos, mesmo se antidemocráticos e atentatórios da liberdade de opinião, são legítimos se tiverem cobertura estatutária.
Os meus problemas, ou melhor, as minhas questões são outras, a saber:
a) Quanto durante o cavaquismo foi dada "ordem de marcha" a Carlos Macedo devido a declarações suas sobre questões da Saúde que colocavam a política do PSD em causa, o que disseram os actuais protagonistas desta reacção contra a independência de opinião de alguns militantes do seu partido ? O que disseram ou escreveram então Santana Lopes e outros ? E o que fez Santana depois de estar fora do Governo, mais o seus apaniguados ? Vamos ver se achamos e se, para nossa surpresa, as posições não terão sido inversas às actuais.
b) Quando se critica o PCP por fazer "depurações" internas com base em delitos de opinião, que moralidade existe para fazer o mesmo ?
Pois é, o problema é que a memória é curta e os princípios e valores oscilam com as conveniências. Ou isso, ou o rapaz anda com défice de magnésio na sua dieta.
Cá para mim estes processos internos, mesmo se antidemocráticos e atentatórios da liberdade de opinião, são legítimos se tiverem cobertura estatutária.
Os meus problemas, ou melhor, as minhas questões são outras, a saber:
a) Quanto durante o cavaquismo foi dada "ordem de marcha" a Carlos Macedo devido a declarações suas sobre questões da Saúde que colocavam a política do PSD em causa, o que disseram os actuais protagonistas desta reacção contra a independência de opinião de alguns militantes do seu partido ? O que disseram ou escreveram então Santana Lopes e outros ? E o que fez Santana depois de estar fora do Governo, mais o seus apaniguados ? Vamos ver se achamos e se, para nossa surpresa, as posições não terão sido inversas às actuais.
b) Quando se critica o PCP por fazer "depurações" internas com base em delitos de opinião, que moralidade existe para fazer o mesmo ?
Pois é, o problema é que a memória é curta e os princípios e valores oscilam com as conveniências. Ou isso, ou o rapaz anda com défice de magnésio na sua dieta.
Suplemento Dominical em Quadrinhos (BD) #8
Muito bom domingo para todos os leitores BeDófilos; cá está o #8 do nosso "Suplemento em Quadrinhos". Ainda influenciados pela vaga onanista que assolou o Blog Alhos Vedros ao Poder, publicamos nesta edição algumas capas de revistas para adultos que marcaram o PREC e nos distrairam bastante entre 1974 a 1978, embora possuamos ainda algumas é-nos por vezes difícil abrir as páginas...
O Frank Zappa aproveita os militares para os seus espectáculos e o resultado é chocante quando pede a três militares que mostrem ao público o que fazem aos Vietcongs !Tarzan e Príncipe Valente continuam as suas Sagas.
Os Freak Brothers estão a terminar a sua aventura e o nonsense faz a sua entrada no nosso Suplemento, através da BD, "Eu vi um PôPô".
Diamantino da Silva nos seus Quadrinhos Dourados conta-nos a história dos Suplementos Juvenis e dos grandes héróis da época de Ouro da BD, os anos 30 do século passado.
O Mundo de Aventuras entra na sua 4ª série, que é a mais duradoura de todas, 14 anos e 740 números !
Por todos estes motivos esta é uma edição a não perder do nosso Suplemento em Quadrinhos.
Memórias de um BeDófilo em Alhos Vedros VI
Cap. VI – Os álbuns de uma juventude
Na segunda metade dos anos 70, a grande novidade passaram a ser os álbuns de Banda Desenhada, de “capa dura”, com histórias completas da Bertrand. Já havia antecedentes (caso dos álbuns da Íbis), mas para mim e os meus amigos foram os álbuns editados pela Livraria Bertrand com os heróis da escola franco-belga (Astérix, Tintin, Lucky Luke, Bruno Brazil, Blake e Mortimer, Bernard Prince, Luc Orient) que marcaram aquele tempo. Quem leu há um par de Domingos um Suplemento em Quadrinhos extra que organizei já sabe disso.
Na verdade, eram poucos os que qualquer um de nós tinha, pelo que se liam emprestados uns dos outros ou então os poucos que apareciam pela Biblioteca da Gulbenkian, na Junta de Freguesia. Lembro-me que o primeiro que me impressionou a sério, começando pela capa em tons alaranjados, foi o Oásis em Chamas do Bernard Prince da dupla Hermann/Greg. Era do meu amigo V. e sempre o cobicei mas ainda hoje não o tenho, por estar esgotado e nunca o ter encontrado em alfarrabista. O segundo, da editora brasileira Record, foi As Jóias de Castafiore do Tintin, a mais brilhante história em que nada e tudo acontecem ao mesmo tempo, que li e reli, tendo hoje a edição que saiu com o Público há uns quantos meses junto com a antiga toda colada com fita adesiva mais do que amarelada. Seguiram-se outros álbuns marcantes como o Sarabanda em Sacramento do Bruno Brazil, A Zaragata do Astérix, O Clã dos Centauros do Simon du Fleuve, Os Náufrados do Arroyoka ou o delicioso A Herança de Rantanplan do Lucky Luke. Todos estes (mais uns da Comanche, do Tanguy e Laverdure, do Dan Cooper ou do Buddy Longway) acabei por arranjá-los mais tarde quando os rendimentos permitiram passar a comprar um Astérix novo cada quinzena (custavam então 200$00 ou pouco mais e levou quase um ano a completar a colecção até ao Grande Fosso) e um dos outros em segunda mão nos alfarrabistas por 50$00 ou 100$00). O Michel Vaillant ou o Ric Hochet, muito apreciados pelos meus colegas, não foram dos meus favoritos da época, pelo que tenho apenas um par de cada.
Já o início dos anos 80, marcou o aparecimento dos álbuns da Meribérica (de “capa mole”) e a minha evolução para alguns gostos um pouco mais “sofisticados”.
Uma das minhas primeiras compras (1981) foi, por 220$00 com o dinheiro do meu aniversário ou do Natal anterior, o Bela mas Perigosa de Angus McKie, já não da escola franco-belga mas da Heavy Metal americana, uma história de ficção científica fantástica em que até aparecia o Woody Allen caricaturado, mas em que o grafismo era completamente inovador e arojado. Seguiu-se o Silêncio do Comés (1983) e, também a preto e branco, boa parte dos álbuns do Corto Maltese de Hugo Pratt, editados pelas edições 70, o primeiro comprado por 120$00 ou algo parecido, em 13 de Janeiro de 1984, conforme me diz a assinatura que fiz então. A cores, foi a vez de ficar seduzido pelo Axle Munshine da dupla Godard/Ribera e, finalmente, de começar a gostar do Valérian de Meziéres/Christin que nas páginas do Tintin me tinha deixado bastante indiferente.
Era a chegada (quase) à idade adulta e, como já disse, ao período em que graças ao dinheirinho de uma bolsa de estudo bem poupadinha e, depois, do belo do trabalho, me foi possível ir pacientemente acumulando as primeiras dezenas de álbuns que, pelos inícios dos anos 90, iriam cerca da centena e meia. A partir de então, o ritmo diminuiu e o interesse passou a ser menor.
Colecções completas de álbuns só tenho as do Astérix, do Tintin, do Blake e Mortimer do E. P. Jacobs e do Corto Maltese, tendo ficado a meio as do Axle Munshine e do Valérian, enquanto nunca consegui reconstituir todo o Bernard Prince ou o Bruno Brazil. Quanto ao Lucky Luke é simplesmente impossível arranjá-los a todos, porque já lhes perdi a conta.
Hoje, contudo, volto a ler todos os anos uma meia dúzia de Astérix e repito a leitura de um ou outro álbum do Martin Milan do Godard ou mesmo de um Lucky Luke, desde que tenha os Dalton e o Rantanplan em desvario.
De quando em vez ainda compro um álbum novo e, confesso, tive o prazer de comprar recentemente um dos melhores álbuns de sempre da minha biblioteca, o Quotidiano Delirante do galego Miguelanxo Prado. Se o apanharem, no Feira Nova ou no Carrefour, custa 10 euros em preço azul das Edições Asa e vale todos os cêntimos do preço. O meu já está em lugar de destaque e à mão, na estante ao lado deste computador.
António da Costa, 25 de Fevereiro de 2005
O Menino-Guerreiro
Eu sei que é triste um tipo, ainda antes das 9 horas, estar a olhar para isto, mas... it's a dirty job but somebody has to do it.
«Mas tem a certeza que o dr. Mário Soares, valorativamente, é um homem de Esquerda ? Por exemplo, acho que em termos de Política Económica o doutor Soares está à Direita de Cavaco. O dr. Mário Soares sempre teve uma relação muito mais despreocupada com o capital, os grupos económicos e o mercado do que Cavaco Silva, que sempre teve um problema qualquer com os ricos.»
(...)
(...)
«Eu sou muito individualista, ao contrário dos conservadores. Não me sinto muito disciplinável. Se fosse militante de um partido, seria dissidente seis meses depois.»
(...)
(...)
«Não me acho típico na Direita e não tenho vontade de convencer as pessoas das minhas ideias. A “Direita dos Salões”, burguesa, está completamente feita com o regime – tem os seus piores vícios, partilha as suas perversidades e tentações, é cúmplice da mediocridade e indiferente à corrupção.»
Visão nº 99, 9 de Fevereiro de 1995, p. 20.Perante isto a questão que se impõe é; O que está a fazer o destaque "Sexo, Agora São Elas !" no canto superior direito da imagem ?
Trivialidades da Pop VII
Neste mês, há 20 anos, a revista Música e Som comemorava 8 anos e chegava ao seu nº 100.
Em simultâneo, apresentava os seus prémios quanto aos melhores álbuns de 1984:
Ora "bejamos":
Em simultâneo, apresentava os seus prémios quanto aos melhores álbuns de 1984:
Ora "bejamos":
Música Portuguesa - Júlio Pereira, Cadói (isto passa-me um bocadinho ao lado).
Música Latino-Americana - Simone, Delírios, Delícias (tenho, mas não sei se me orgulho. Na época até fui ao Coliseu vê-la, mas a malta fazia tudo para agradar às miúdas.)
Música Anglo-Americana - Virgínia Astley, From Gardens Where we Feel Secure (tenho, mas não sei se me orgulho. Na época um tipo comprava tudo o que o Miguel Esteves Cardoso dizia que era bom.)
Bandas Sonoras - David Bowie, Merry Christmas Mr. Lawrence (enfim... enfim... , é que nem o filme é grande coisa.)
Jazz - Bill Evans, The Paris Concert (uma vergonha, mas o jazz, o jazz... já não era o que tinha sido.)
Edições Especiais - Ry Cooder, Showtime (já nem me lembro como era isto.)
Melhor Clip - Michael Jackson, Thriller (não neguem, todos gostámos. Agora é tarde para dizer que aquilo era só dinheiro mal gasto.)
Música de Discoteca - Chaka Khan, Chaka Kan (teve o seu tempo e chegou... por favor não voltes!)
sábado, fevereiro 26, 2005
Amanhã...
Desenho de Jacques Tardi disponível, entre outros, no site da Galeria de Daniel Maghen.
... há Suplemento em Quadrinhos, As Memórias de um BeDófilo em Alhos Vedros e mais uma série de (in)utilidades.
Porque sim...
Há que tempos que andava a tentar arranjar um pretexto para colocar esta foto.
Não encontrei nenhum, mas cá vai na mesma.
Não é em Alhos Vedros mas sempre há a desculpa que o sítio já pertenceu ao termo de Alhos Vedros (foi há cerca de 500 anos mas não faz mal).Como devem reconhecer, fica entre o "Bairro das Palmeiras" e a zona da nova urbanização da "Escavadeira" e até já apareceu num dos filmes deprimentes (o Tempos Difíceis, também a preto e branco como a foto) do João Botelho.
(Outras) Memórias
No Alhos Vedros Visual, de quando em vez, aparecem opiniões que nos apontam o facto de criticarmos as intervenções urbanísticas da CMM em Alhos Vedros e em especial a actual "requalificação" em curso.
O problema é que as nossas críticas resultam de numa ideia que temos sobre a nossa terra e não de alinhamentos partidários. Achamos que a preservação da identidade de Alhos Vedros passaria pela manutenção do seu carácter popular no sentido tradicional e não na sua transformação num dormitório de má qualidade. Não sei a opinião da maioria da actual população de Alhos Vedros, mas duvido que seja favorável à forma como a vila se encontra.
No meu caso, por exemplo, preferia que este edifício não tivesse sido destruído, como a velha Cadeia, sem ser para ser substituído por algo que valesse a pena. Agora o que lá está ? Um estacionamento de ocasião e um estaleiro a céu aberto. Quem aparece a dizer que temos a mania que somos engenheiros e temos opinião sobre tudo, tem bom remédio: apresente-nos a sua visão das coisas e a sua opinião. Diga-nos o que de bom e interessante a CMM promoveu em Alhos Vedros que não pudesse ter feito de forma melhor ou que não fosse uma inevitabilidade.
É que nós, se é verdade que criticamos, ainda apresentamos de quando em vez ideias alternativas.
O Alfarrábio XI
Secção Biblioteca Básica do Marxismo-Leninismo
Às vezes fico preocupado com o que está por trás da simpatia dos meus amigos que me fazem herdeiro de alguns dos seus haveres literários.
Para eles, eu devo ser o maior coleccionador de tudo o que tem folhas, letras e imagens que existe.
Há uns tempos, "herdei" uma série de coleccionáveis que saíram com o Público e o Diário de Notícias ao Domingo, sobre Tesouros da Humanidade, o Século em Imagens, etc, etc. Lá mais para trás herdei um ano completo de Tintins (esta foi uma bela herança).
Ainda mais para trás, um amigo dos tempos da Faculdade a quem faleceu uma pessoa de família, que tinha uma enorme biblioteca a que os herdeiros não sabiam o que fazer, decidiu doar-me uma parte da secção de política que não venderam a um alfarrabista, com destaque para as obras de Lenine em edições da primeira metade dos anos 70. As edições vermelhas são, muito apropriadamente, traduções para inglês feitas pela Progress Publishers de Moscovo, enquanto as esverdeadas são da International Publishers de Nova York. Qualquer das edições é incomparavelmente melhor do que as traduções que por cá se fizeram após o 25 de Abril.
O Marxism on the State é formado pelos escritos preparatórios para a elaboração exactamente do State and Revolution, onde Lenine apresenta a sua revisão da teoria marxista do Estado.
Ou seja, está aqui a explicação da origem do desvio estatizante do regime soviético.
É interessante de ler, especialmente para os que falam, falam, e não dizem nada de jeito sobre o assunto.
Às vezes fico preocupado com o que está por trás da simpatia dos meus amigos que me fazem herdeiro de alguns dos seus haveres literários.
Para eles, eu devo ser o maior coleccionador de tudo o que tem folhas, letras e imagens que existe.
Há uns tempos, "herdei" uma série de coleccionáveis que saíram com o Público e o Diário de Notícias ao Domingo, sobre Tesouros da Humanidade, o Século em Imagens, etc, etc. Lá mais para trás herdei um ano completo de Tintins (esta foi uma bela herança).
Ainda mais para trás, um amigo dos tempos da Faculdade a quem faleceu uma pessoa de família, que tinha uma enorme biblioteca a que os herdeiros não sabiam o que fazer, decidiu doar-me uma parte da secção de política que não venderam a um alfarrabista, com destaque para as obras de Lenine em edições da primeira metade dos anos 70. As edições vermelhas são, muito apropriadamente, traduções para inglês feitas pela Progress Publishers de Moscovo, enquanto as esverdeadas são da International Publishers de Nova York. Qualquer das edições é incomparavelmente melhor do que as traduções que por cá se fizeram após o 25 de Abril.
O Marxism on the State é formado pelos escritos preparatórios para a elaboração exactamente do State and Revolution, onde Lenine apresenta a sua revisão da teoria marxista do Estado.
Ou seja, está aqui a explicação da origem do desvio estatizante do regime soviético.
É interessante de ler, especialmente para os que falam, falam, e não dizem nada de jeito sobre o assunto.
Material Alheio - Sugestões
O pessoal tem pouco tempo pois é preciso dar atenção à família. Não é só estar agarrado ao computador.
Por isso para se entreterem aqui têm algumas sugestões divertidas:
No Golpe de Estado:
No Melhor Blog do Universo:
N' O Jumento:
Por isso para se entreterem aqui têm algumas sugestões divertidas:
No Golpe de Estado:
«João Almeida catatónico.
O líder da Juventude Popular, João Almeida, descontrolou-se após Paulo Portas ter comunicado a sua intenção de se demitir do CDS/PP.Ao que parece o líder da Jota terá até deixado cair o pullover que transporta cuidadosamente amarrado à volta dos ombros e terá implorado a Portas para reconsiderar gritando: “o João até dá beijinho!! Ó o João a dar beijinho!!”»
O líder da Juventude Popular, João Almeida, descontrolou-se após Paulo Portas ter comunicado a sua intenção de se demitir do CDS/PP.Ao que parece o líder da Jota terá até deixado cair o pullover que transporta cuidadosamente amarrado à volta dos ombros e terá implorado a Portas para reconsiderar gritando: “o João até dá beijinho!! Ó o João a dar beijinho!!”»
No Melhor Blog do Universo:
«1 - 1 = 0
Qual é a grande diferença entre um blog, um livejournal e um photo-não-sei-quê? Num blog um gajo manda postas de pescada e acha que a sua opinião é que conta e que as cenas que os outros dizem valem tanto como o Hélder Postiga. Um livejournal serve apenas para um gajo que tenha uma vida desinteressantíssima (<- "fónix") possa fingir que é um gajo fixe e que faz coisas fixes como ver dvds e conhecer miúdas em chats. Um photo-não-sei-quê serve apenas para as gajas em quem ninguém pega poderem mostrar-se com camisolas altamente justas, com os mamilos previamente passados por gelo, conseguirem mandar uma queca sem terem de pagar.Eu por mim escrevo um blog a ver se consigo gajas. Nem gajas de outros blogs (porque as gajas que dispensam mais de uma hora por dia na internet não são boas - deviam mas é estar a fazer "coisas de gaja boa", como foder e depilar as pernas a laser e assim), nem gajas de livejournal (porque realmente não me interessa que oiçam as coisas da moda nem qual o último dvd que viram) e muito menos gajas que tenham photo-não-sei-quê porque essas deviam ter sido abortadas e mandadas pelo cano em saquinhos de plástico para evitar que o DNA se espalhe e crie mais gajas que precisem photo-não-sei-quê para foder.A minha cena é que nenhuma gaja ainda me mandou um mail, embora se virem o profile lá está ele - até o vou pôr aqui para as gajas que não saberem como se vai ver o profile poderem mandar um mail ao pai com pedidos para as comer e assim - anq@portugalmail.pt .No entanto, já tenho duzentos-e-trinta-e-tal "profile views", o que dá para pensar que são tudo gajas boas a pensar: "há 90% de hipóteses de este gajo ser como o Nuno Markl, gordo, roto, fofo e à espera de foder o que não fodeu quando era adolescente" e 10% que pensam: "aposto que até o comia mas sem foto não vou mandar um mail porque ainda me sai o Nuno Markl".
Qual é a grande diferença entre um blog, um livejournal e um photo-não-sei-quê? Num blog um gajo manda postas de pescada e acha que a sua opinião é que conta e que as cenas que os outros dizem valem tanto como o Hélder Postiga. Um livejournal serve apenas para um gajo que tenha uma vida desinteressantíssima (<- "fónix") possa fingir que é um gajo fixe e que faz coisas fixes como ver dvds e conhecer miúdas em chats. Um photo-não-sei-quê serve apenas para as gajas em quem ninguém pega poderem mostrar-se com camisolas altamente justas, com os mamilos previamente passados por gelo, conseguirem mandar uma queca sem terem de pagar.Eu por mim escrevo um blog a ver se consigo gajas. Nem gajas de outros blogs (porque as gajas que dispensam mais de uma hora por dia na internet não são boas - deviam mas é estar a fazer "coisas de gaja boa", como foder e depilar as pernas a laser e assim), nem gajas de livejournal (porque realmente não me interessa que oiçam as coisas da moda nem qual o último dvd que viram) e muito menos gajas que tenham photo-não-sei-quê porque essas deviam ter sido abortadas e mandadas pelo cano em saquinhos de plástico para evitar que o DNA se espalhe e crie mais gajas que precisem photo-não-sei-quê para foder.A minha cena é que nenhuma gaja ainda me mandou um mail, embora se virem o profile lá está ele - até o vou pôr aqui para as gajas que não saberem como se vai ver o profile poderem mandar um mail ao pai com pedidos para as comer e assim - anq@portugalmail.pt .No entanto, já tenho duzentos-e-trinta-e-tal "profile views", o que dá para pensar que são tudo gajas boas a pensar: "há 90% de hipóteses de este gajo ser como o Nuno Markl, gordo, roto, fofo e à espera de foder o que não fodeu quando era adolescente" e 10% que pensam: "aposto que até o comia mas sem foto não vou mandar um mail porque ainda me sai o Nuno Markl".
Pá... eu comia-me.»
N' O Jumento:
«COMETAS E VIRA-CASACAS
Há coisas que nunca mudam neste país. Quando chega o Verão já sabemos que os jornais vão dedicar artigos aos locais de férias dos políticos, e quando se aproxima o Natal os supermercados começam a vender bolo-rei, o nosso dia a dia está cheiro deste hábitos e a política também tem os seus, já sabemos quando as se vão formar fila nas alfaiatarias ou quando podemos olhar para o céu onde se multiplicam cometas e estrelas cadentes.
Antes das eleições foram visíveis algumas estrelas cadentes que apareciam de todos os quadrantes quase sem aviso, foram visíveis por momentos o Medina Carreira, o António Borges, ou o Miguel Cadilhe, até o Aguiar-Branco chegou a ter algum brilho por breves instantes. Agora aí estão os cometas, aqueles que já sabemos que vão iluminar-nos com a precisão de um relógio suíço, já apareceu no firmamento no Hernâni Lopes.
Quanto aos vira-casacas também não têm nada de novo e o destaque vai para António preto, presidente da distrital de Lisboa, e uma invenção política de Vasco Valdez, que pelo seu desempenho nos Assuntos Fiscais já devia ter substituído o cavalo de D. José na estátua do terreiro do Paço, e de Manuela Ferreira Leite que o promoveu ao cargo que agora desempenha contra a candidatura de um tal Rui Rio que era apoiado por Santana Lopes.
Quando Durão Barroso entregou o testemunho a Santana Lopes foi a voz de Manuela Ferreira Leite que se levantou, protestou contra o golpe de estado que estava em curso no seu partido; era Sexta-feira e no Sábado já a comunicação social dava conta de que António Preto, Norberto Rosa (que era secretário de estado do Tesouro e foi agraciado com um lugar na administração da CGD) e Vasco Valdez (que era secretário de estado do tesouro e que como de costume ficou sem cargo depois de abandonar o governo) apoiavam Santana Lopes.
Preto foi um grande apoiante de Santana Lopes e agora aparece como o grande promotor de uma candidatura de Manuela Ferreira Leite à direcção do PSD. Mais comentários? Acho que as personagens não os merecem.»
Há coisas que nunca mudam neste país. Quando chega o Verão já sabemos que os jornais vão dedicar artigos aos locais de férias dos políticos, e quando se aproxima o Natal os supermercados começam a vender bolo-rei, o nosso dia a dia está cheiro deste hábitos e a política também tem os seus, já sabemos quando as se vão formar fila nas alfaiatarias ou quando podemos olhar para o céu onde se multiplicam cometas e estrelas cadentes.
Antes das eleições foram visíveis algumas estrelas cadentes que apareciam de todos os quadrantes quase sem aviso, foram visíveis por momentos o Medina Carreira, o António Borges, ou o Miguel Cadilhe, até o Aguiar-Branco chegou a ter algum brilho por breves instantes. Agora aí estão os cometas, aqueles que já sabemos que vão iluminar-nos com a precisão de um relógio suíço, já apareceu no firmamento no Hernâni Lopes.
Quanto aos vira-casacas também não têm nada de novo e o destaque vai para António preto, presidente da distrital de Lisboa, e uma invenção política de Vasco Valdez, que pelo seu desempenho nos Assuntos Fiscais já devia ter substituído o cavalo de D. José na estátua do terreiro do Paço, e de Manuela Ferreira Leite que o promoveu ao cargo que agora desempenha contra a candidatura de um tal Rui Rio que era apoiado por Santana Lopes.
Quando Durão Barroso entregou o testemunho a Santana Lopes foi a voz de Manuela Ferreira Leite que se levantou, protestou contra o golpe de estado que estava em curso no seu partido; era Sexta-feira e no Sábado já a comunicação social dava conta de que António Preto, Norberto Rosa (que era secretário de estado do Tesouro e foi agraciado com um lugar na administração da CGD) e Vasco Valdez (que era secretário de estado do tesouro e que como de costume ficou sem cargo depois de abandonar o governo) apoiavam Santana Lopes.
Preto foi um grande apoiante de Santana Lopes e agora aparece como o grande promotor de uma candidatura de Manuela Ferreira Leite à direcção do PSD. Mais comentários? Acho que as personagens não os merecem.»
Revista de Imprensa
Hoje, com as eleições já no passado, chegam-me o Expresso e o Público (as más notícias é que a sua versão online vai ser parcialmente acessível só mediante pagamento).
Uma vista de olhos rápida pelas notícias e chamadas da primeira página do Expresso, desperta os seguintes comentários:
1) Ernâni Lopes propõe o despedimento de um terço da Função Pública. Boa ideia. Pode começar-se por ele porque ganha por uma boa dezena ou mais de funcionários e a sua produtividade, para além de prestar declarações públicas a mostrar-se desinteressado nos cargos para se ofereceu em privado, também é mais ou menos nula.
2) Nos CTT, a administração ao adivinhar que vai ser corrida pelo novo Governo, tenta antecipar a renovação do seu mandato e a criação de mais uma mão-cheia de lugares bem pagos. A mim, chegava-me que os serviços dos CTT me entregassem a correspondência a tempo e no sítio certo.
3) Luís Filipe Menezes afirma que «vai até ao fim». Esperamos que ele queira dizer o que nós gostaríamos porque seria sinal que não voltaríamos a ter de o ouvir.
4) Portas «empurra» Telmo Correia para a liderança do CDS. Com amigos destes... É do género, chega-te à frente que os outros já deram dois passos atrás.
Uma vista de olhos rápida pelas notícias e chamadas da primeira página do Expresso, desperta os seguintes comentários:
1) Ernâni Lopes propõe o despedimento de um terço da Função Pública. Boa ideia. Pode começar-se por ele porque ganha por uma boa dezena ou mais de funcionários e a sua produtividade, para além de prestar declarações públicas a mostrar-se desinteressado nos cargos para se ofereceu em privado, também é mais ou menos nula.
2) Nos CTT, a administração ao adivinhar que vai ser corrida pelo novo Governo, tenta antecipar a renovação do seu mandato e a criação de mais uma mão-cheia de lugares bem pagos. A mim, chegava-me que os serviços dos CTT me entregassem a correspondência a tempo e no sítio certo.
3) Luís Filipe Menezes afirma que «vai até ao fim». Esperamos que ele queira dizer o que nós gostaríamos porque seria sinal que não voltaríamos a ter de o ouvir.
4) Portas «empurra» Telmo Correia para a liderança do CDS. Com amigos destes... É do género, chega-te à frente que os outros já deram dois passos atrás.
Memórias
Foto do Brocas.
Um dos murais políticos que ainda restam em Alhos Vedros, já vandalizado por um laranjinha desgovernado.
O que eu também gostava de saber é o que se passou com aquele painel de azulejos antigos, com motivos florais, que estava na parede mesmo ali ao lado e foi arrancado. Por quem e para quê são as minhas dúvidas.
O (quase) cadáver em bolandas
Lobo Xavier recusa substituir Portas na liderança do CDS-PP (Diário Digital)
«António Lobo Xavier afirmou na quarta-feira, no programa «Quadratura do Círculo» da SIC Notícias, que não é candidato à substituição de Paulo Portas na presidência do CDS/PP. «Sou amigo pessoal do dr. Paulo Portas, não sou candidato à sua substituição», afirmou.
(...) Deste modo, Lobo Xavier junta-se ao vice-presidente António Pires de Lima e ao dirigente Luís Nobre Guedes, que se manifestaram indisponíveis para disputar a liderança do CDS-PP.
Também o ex-líder parlamentar Telmo Correia garantiu na terça-feira que não é nem será candidato no próximo Congresso.»
«António Lobo Xavier afirmou na quarta-feira, no programa «Quadratura do Círculo» da SIC Notícias, que não é candidato à substituição de Paulo Portas na presidência do CDS/PP. «Sou amigo pessoal do dr. Paulo Portas, não sou candidato à sua substituição», afirmou.
(...) Deste modo, Lobo Xavier junta-se ao vice-presidente António Pires de Lima e ao dirigente Luís Nobre Guedes, que se manifestaram indisponíveis para disputar a liderança do CDS-PP.
Também o ex-líder parlamentar Telmo Correia garantiu na terça-feira que não é nem será candidato no próximo Congresso.»
Isto são boas ou más notícias ?
É que, não tarda, o cadáver entra em putrefacção, se ninguém toma conta dele.
Perdido em combate II
Luís Delgado no seu Diário Digital:
Maior participação
Luís Delgado
«Um dos sinais mais interessantes destas eleições – que finalmente terminaram – foi a acentuada participação dos portugueses, a ter em conta os dados das 12 horas.
Isso é positivo para o sistema, e um indicador de que a dissolução presidencial não deixou os eleitores indiferentes. Foram votar, e decidir o que querem.
O circo acabou, e o país, lá para finais de Março/Abril retomará a normalidade, seja ela qual for.
Perdemos o primeiro trimestre, em termos económicos, públicos e privados, e alguém tem de assumir essas responsabilidades. Mas agora, o que interessa, é perceber o país que os eleitores escolheram, e isso prevalece sobre tudo e todos.»
Isto foi escrito perto das 3 da tarde de Domingo passado.
Desde então, não se conhece o paradeiro.
Será necessário mandar o Chuck Norris resgatá-lo do algures onde se aninha ?
Maior participação
Luís Delgado
«Um dos sinais mais interessantes destas eleições – que finalmente terminaram – foi a acentuada participação dos portugueses, a ter em conta os dados das 12 horas.
Isso é positivo para o sistema, e um indicador de que a dissolução presidencial não deixou os eleitores indiferentes. Foram votar, e decidir o que querem.
O circo acabou, e o país, lá para finais de Março/Abril retomará a normalidade, seja ela qual for.
Perdemos o primeiro trimestre, em termos económicos, públicos e privados, e alguém tem de assumir essas responsabilidades. Mas agora, o que interessa, é perceber o país que os eleitores escolheram, e isso prevalece sobre tudo e todos.»
Isto foi escrito perto das 3 da tarde de Domingo passado.
Desde então, não se conhece o paradeiro.
Será necessário mandar o Chuck Norris resgatá-lo do algures onde se aninha ?
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
O Anti-Onanista III
De novo João César das Neves ao Independente de dia 18 de Fevereiro passado:
Primeiros: Comer um pastel de nata é booooommmm. Então quentinho, com canela e açúcar em pó. MMMmmmmmmm. Não é tão bom como o resto, mas alivia.
Segundos: Acho que os métodos mais eficazes a que JCN se refere se resumem à ABSTINÊNCIA.
Terceiros: Este homem tem sérios problemas, mas isso é lá com ele.
«Também condena o uso do preservativo ?
Esse também é um exemplo engraçado. Tem-se criticado o Papa por gerar sida por causa do preservativo. Mas a questão do preservativo não se coloca numa relação estável entre marido e mulher. O que a Igreja diz é que a relação sexual, para ser completa, deve ser aberta à vida. O preservativo é uma forma mecânica de tratar a questão. Para quem leva uma vida debochada e ignora as regras da Igreja, o preservativo é um detalhe.
Imaginemos um casal heterossexual, perfeitamente estável, que tem três filhos e não quer ter mais...
O que a Igreja tem dito, e é isso que os católicos seguem, é que há meios naturais de controlo dos nascimentos. E que os pais devem ter perante o número de filhos uma atitude responsável. Mas não devem usar coisas que transformem o acto sexual numa simples questão de prazer e não de realização do amor na sua plenitude. E o amor entre um homem e uma mulher, em plenitude, tem que estar aberto à vida. Há outras maneiras de planeamento familiar até mais eficazes. Com o preservativo a relação sexual passa a ser a mesma coisa que comer um pastel de nata.»
Primeiros: Comer um pastel de nata é booooommmm. Então quentinho, com canela e açúcar em pó. MMMmmmmmmm. Não é tão bom como o resto, mas alivia.
Segundos: Acho que os métodos mais eficazes a que JCN se refere se resumem à ABSTINÊNCIA.
Terceiros: Este homem tem sérios problemas, mas isso é lá com ele.
Secção Heróis de Ontem
Aqui está o rapaz de Sarilhos quando ainda representava a CUF e estava em trânsito para o Sporting.
Belas recordações do Campo Alfredo da Silva, quando ia à bola com o meu pai.
Inesquecível empate 2-2 entre a CUF e o Vitória de Setúbal em inícios dos anos 70, quando jogava o famoso JJ (Jacinto João), que atirou nesse jogo uma bola à trave, de calcanhar, quase desde a esquina esquerda da grande área, que o Conhé só viu passar.
Então para que foi aquele arraial todo ?
Santana despede-se «sem rancores» (TSF Online)
E só agora é que Vocelência deu por isso ?
Não se tinham poupado uns bons disparates, entretanto ?
«O primeiro-ministro cessante despediu-se, esta sexta-feira, do Presidente da República "sem rancores" e com a convicção de que Jorge Sampaio fez a leitura certa da vontade popular quando decidiu dissolver o Parlamento e convocar eleições.»
E só agora é que Vocelência deu por isso ?
Não se tinham poupado uns bons disparates, entretanto ?
O Cartoon de 6ª Feira
O Quarto Segredo de Fátima
Antes de mais, queremos que se registe que não voltámos a fazer comentários ao estado de saúde do Papa.
Mas, sempre atraídos pela pesquisa, fomos em busca de um negligenciado Quarto Segredo de Fátima, o qual é:
«Os pastorinhos não depilavam as sobrancelhas o que, se quanto ao Francisco vá que não vá, no caso das irmãs Jacinta e Lúcia, pode explicar a opção pela clausura.»
(Pronto, lá vamos arder no Inferno, com o termóstato no máximo.)
E agora... para algo completamente diferente...
Nos últimos dias dei umas voltas pelos bairros de Alhos Vedros porque a nossa vila, tal como Nova York, tem cinco grande bairros, a saber, de nascente para poente e de sul para norte, Morçoas, Arroteias, Campo da Forca/Bairro Gouveia, Vila e Vinha das Pedras, se excluirmos aqui a Fonte da Prata como unidade autónoma.
Não gostei do que vi, mas também já estou habituado.
Se as Arroteias continuam iguais a si mesmas, e não pioraram muito depois da confusão que foi a segunda metade dos anos 70, já o Campo da Forca tem sofrido a bom sofrer com as ideias urbanísticas da CMM e o corte da ligação directa pela passagem de nível ao centro de AV. Um espaço que tinha tudo para articular as urbanizações com a Natureza e zonas de lazer, está uma confusão, com tudo em obras e os blocos de apartamentos com pouco cerca de uma década a apresentarem sinais de evidente degradação. Ficaram umas árvorezitas no meio dos prédios que, para variar, servem para abrigar estaleiros. Junto ao Circuito de Manutenção, está um arremedo de Zona Industrial, com uns armazéns que se está a ver no que vão acabar daqui a um par de anos. A Piscina - equipamento indispensável - parece desterrada lá para o canto, numa baixa de terreno que dá a sensação de ter afundado.
Quando tivermos tempo vamos fazer reportagem fotográfica de alguns dos maiores acidentes daquela zona (um deles veio no Jornal da Moita de há um par de semanas) mas desta vez estava a ser seguido por uns senhores de idade que passeavam uns cãezinhos e olhavam para mim com ar muito desconfiado.
A caminho das Morçoas deparei com um daqueles espectáculos memoráveis, típicos da nossa terra, que é um fiscal da CMM a tirar medidas a uma obra. Na esquina da Vasco da Gama com a Tristão da Cunha foram feitas obras de ampliação de uma antiga vivenda, e lá estava o rapaz, de fato e gravata e tudo, a fazer umas pseudo-medições; o problema é que, a medir as janelas, fazia-o na diagonal, sem seguir nenhuma linha definida, e depois apontava o que passava por ter sido a medição.
Melhor, só há uma meia dúzia de anos quando foram medir um bloco de apartamentos que estava a ser construído nas traseiras da minha casa. Fiquei fascinado com os três tipos agachados a puxarem de uma fita métrica e a medirem tudo menos as dimensões do prédio. Fiquei pregado à janela como se estivesse a ver o canal Odisseia ou o National Geographic. Não fiz ruído para não perturbar os espécimes pois, mesmo se não estão em extinção, não os devemos perturbar pois podem tornar-se agressivos, quando confrontados.
Não gostei do que vi, mas também já estou habituado.
Se as Arroteias continuam iguais a si mesmas, e não pioraram muito depois da confusão que foi a segunda metade dos anos 70, já o Campo da Forca tem sofrido a bom sofrer com as ideias urbanísticas da CMM e o corte da ligação directa pela passagem de nível ao centro de AV. Um espaço que tinha tudo para articular as urbanizações com a Natureza e zonas de lazer, está uma confusão, com tudo em obras e os blocos de apartamentos com pouco cerca de uma década a apresentarem sinais de evidente degradação. Ficaram umas árvorezitas no meio dos prédios que, para variar, servem para abrigar estaleiros. Junto ao Circuito de Manutenção, está um arremedo de Zona Industrial, com uns armazéns que se está a ver no que vão acabar daqui a um par de anos. A Piscina - equipamento indispensável - parece desterrada lá para o canto, numa baixa de terreno que dá a sensação de ter afundado.
Quando tivermos tempo vamos fazer reportagem fotográfica de alguns dos maiores acidentes daquela zona (um deles veio no Jornal da Moita de há um par de semanas) mas desta vez estava a ser seguido por uns senhores de idade que passeavam uns cãezinhos e olhavam para mim com ar muito desconfiado.
A caminho das Morçoas deparei com um daqueles espectáculos memoráveis, típicos da nossa terra, que é um fiscal da CMM a tirar medidas a uma obra. Na esquina da Vasco da Gama com a Tristão da Cunha foram feitas obras de ampliação de uma antiga vivenda, e lá estava o rapaz, de fato e gravata e tudo, a fazer umas pseudo-medições; o problema é que, a medir as janelas, fazia-o na diagonal, sem seguir nenhuma linha definida, e depois apontava o que passava por ter sido a medição.
Melhor, só há uma meia dúzia de anos quando foram medir um bloco de apartamentos que estava a ser construído nas traseiras da minha casa. Fiquei fascinado com os três tipos agachados a puxarem de uma fita métrica e a medirem tudo menos as dimensões do prédio. Fiquei pregado à janela como se estivesse a ver o canal Odisseia ou o National Geographic. Não fiz ruído para não perturbar os espécimes pois, mesmo se não estão em extinção, não os devemos perturbar pois podem tornar-se agressivos, quando confrontados.
O Anti-Onanista II
João César das Neves dixit:
«Mas vê a homossexualidade como algo patológico ?
Não sou especialista em medicina. Digo que é um comportamento desviado, como diz o próprio catecismo da Igreja Católica. Não é normal e por isso tem que ser considerado como uma coisa estranha, que não é recomendável.
(...)
Porque a homossexualidade é uma relação que vai contra a própria natureza do corpo humano. Está fechado à vida. Não é uma relação normal.» (O Independente, 18 de Fevereiro de 2005, p. 28)
.
Isto é demasiado divertido para nós tentarmos sequer acrescentar uma pitada de humor.
Está perfeito, assim mesmo.
É a modos como que uma cúpula barroca em trompe-d'oeil.
(Agora não se ponham a pensar que só estamos a fazer trocadilhos fonéticos com "trampa" e "olho", que não é nada disso.)
(Co'a breca, isto está a resvalar... , mas a culpa não foi nossa.)
Declaração do Partido Onanista
Caros Cidadãos e Cidadãs Onanistas, o nosso partido tem vindo a exercer o seu funcionamento na obscuridade, são gostos !
Agora o Blog AV ao Poder, deu uma visibilidade a todos nós, os Onanistas, a que não estamos habituados, pelo que declaramos aqui neste comunicado que não nos identificamos com a ala de extrema esquerda dissidente do nosso Partido (Os Onanistas Anónimos, que são aqueles radicais que utilizam apenas dois dedos da mão esquerda) e que lamentamos as piadas de baixo nível do tipo que têm vindo a lançar no vosso Blog, do tipo: A Anã que se dedica ao Onanismo será uma Anãonã... achamos que isto não tem graça e não dignifica os Onanistas em geral e os nossos militantes Onanistas Anãos em particular, os Anãonanistas já nos enviaram mensagens de desagrado por este tipo de piadas que visam a menosprezar e a deitar por terra, todos os cidadãos anões que se dedicam a esta prática que já se exerce desde os primórdios da civilização !
O Partido Onanista quer aqui mostrar a nossa solidariedade para com os nossos camaradas Anões e declarar o nosso repúdio a tão baixo nível de Anãfóbicas piadas anti-Onanistas !
A bem da Onação
Manolito Mãos de Fada, Secretário Geral do Partido Onanista.
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
O Anti-Onanista
Entusiasmados pela acusação de Onanismo, lançámo-nos à pesquisa de textos de autoridades sobre temas sexuais e encontrámos a memorável entrevista concedida pelo economista João César das Neves ao Independente da passada sexta-feira, na qual reafirma com vigor algumas das suas posições esclarecidas sobre a sexualidade humana.
Embora amanhã nos dediquemos a esta questão com maior profundidade, deixamos aqui um aperitivo, apenas nos interrogando sobre o método pelo qual César das Neves descobriu aquilo que afirma:
«Porque é que a masturbação não é razoável ?
Porque é um desvio da acção sexual. A pessoa fica cada vez mais agarrada ao prazer, deixa-se controlar pelo prazer. Isso distorce a personalidade.»
Do Onanismo II
Como os nossos leitores podem ter dúvidas sobre a nossa erudição, deixamos aqui o texto incluído no site Viva Saudável:
O que é o onanismo?
Onã é um personagem bíblico que tentava não engravidar a viúva de seu irmão, cuidando de ejacular fora dela (coito interrompido). Isto porque as crianças geradas seriam consideradas filhas de seu irmão e não suas. No texto bíblico (Gn 38,9-11) esta recusa em gerar filhos para o irmão foi punida por Deus com a morte. Num tempo tribal primitivo, Onã, com o seu “truque”, prejudicava a sobrevivência do grupo, desperdiçando esperma e a oportunidade de gerar crianças. Porém, no século XVIII, o médico francês Tissot viu na masturbação o pecado de Onã e publicou um livro (Onana) com o subtítulo Tratado das Doenças causadas pelo Onanismo. Ainda hoje a masturbação sofre desta identificação com o pecado e desta reputação doentia, embora a primeira fosse fruto de um erro de interpretação bíblica e a última uma calúnia da medicina da época.
Onã é um personagem bíblico que tentava não engravidar a viúva de seu irmão, cuidando de ejacular fora dela (coito interrompido). Isto porque as crianças geradas seriam consideradas filhas de seu irmão e não suas. No texto bíblico (Gn 38,9-11) esta recusa em gerar filhos para o irmão foi punida por Deus com a morte. Num tempo tribal primitivo, Onã, com o seu “truque”, prejudicava a sobrevivência do grupo, desperdiçando esperma e a oportunidade de gerar crianças. Porém, no século XVIII, o médico francês Tissot viu na masturbação o pecado de Onã e publicou um livro (Onana) com o subtítulo Tratado das Doenças causadas pelo Onanismo. Ainda hoje a masturbação sofre desta identificação com o pecado e desta reputação doentia, embora a primeira fosse fruto de um erro de interpretação bíblica e a última uma calúnia da medicina da época.
Do Onanismo
Um visitante mais desagradado com as nossas prosas, deixou-nos mais para baixo um comentário (post Dois Apontamentos, 3º comentário) em que nos acusa de "práticas onanísticas".
Passando sobre a questão se é mais correcto "onanísticas" ou "onanistas", gostaríamos de agradecer a esse comentador anónimo a hipótese de abordarmos um tema civilizacional tão importante como Onanismo, injustamente esquecido pelo Bloco de Esquerda quando traz para o debate político as suas questões fracturantes.
Por outro lado, dá-nos o pretexto ideal para abrirmos uma secção dedicada ao Sexo, essa grande invenção da Mulher, do Homem e não só.
Ora bem, antes de mais, o que se entende por Onanismo ?
Normalmente, e de forma errónea, o Onanismo é associado a masturbação (pensamos que é esta visão redutora que o nosso visitante terá pelo sentido da sua prosa).
O que está errado.
Em outros casos, está associado a penetração anal.
O que também está errado.
Em terceiro, está relacionado com o coito interrompido.
Aqui já se está num território mais certo.
O Onanismo, nas suas origens, está ligado à figura bíblica de Onã, que se viu na necessidade de casar com a viúva do seu irmão primogénito Er, morto por Deus por ser mau. Onã, contudo, não seguiria as instruções de seu pai Judá que o mandaria engravidar a ex-cunhada e usaria do seguinte método para o evitar de acordo com a seguinte passagem do Génesis (38, 9):
«Onã, porém, soube que esta semente não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando entrava à mulher de seu irmão derramava-a [à semente] na terra, para não dar semente a seu irmão.»
Deus também não gostaria da ideia e acabaria por matar Onã (de forma sumária e logo no versículo seguinte), tal como fizera com o seu irmão Er.
Daí a prática do Onanismo ser considerada contrária aos desejos divinos.
Pois bem, fica bem claro pela passagem bíblica que Onã foi o primeiro malandreco a usar, de forma oficial, o coito interrompido para evitar a procriação, espalhando a sua semente de forma ostensivamente infértil.
Significa isto que o nosso amigo comentador nos acusa, a um tempo, de termos casado com uma nossa cunhada e de com ela praticarmos o coito interrompido.
Nada menos próprio, como poderão atestar as minhas três cunhadas, todas raparigas sérias.
Quanto ao chamado coitus interruptus, não posso assegurar que o não tenha praticado há um par de décadas, no final da adolescência, em situações de maior aflição mas, confesso-o, não é coisa que me seduza muito no presente.
Por tudo isto, meu caro leitor insatisfeito, talvez estivesse a pensar em qualquer outra coisa quando nos acusou de "práticas onanísticas".
Sei que escreveu que não nos voltaria a visitar.
No entanto, acredito que não resistirá em voltar ao local do crime.
Se o fizer, por favor, elucide-nos sobre aquilo que escreveu, porque achamos que se terá expressado de forma errada ao acusar-nos de Onanismo.
Por nós, tudo bem, mas não é justo para as nossas cunhadas.
Passando sobre a questão se é mais correcto "onanísticas" ou "onanistas", gostaríamos de agradecer a esse comentador anónimo a hipótese de abordarmos um tema civilizacional tão importante como Onanismo, injustamente esquecido pelo Bloco de Esquerda quando traz para o debate político as suas questões fracturantes.
Por outro lado, dá-nos o pretexto ideal para abrirmos uma secção dedicada ao Sexo, essa grande invenção da Mulher, do Homem e não só.
Ora bem, antes de mais, o que se entende por Onanismo ?
Normalmente, e de forma errónea, o Onanismo é associado a masturbação (pensamos que é esta visão redutora que o nosso visitante terá pelo sentido da sua prosa).
O que está errado.
Em outros casos, está associado a penetração anal.
O que também está errado.
Em terceiro, está relacionado com o coito interrompido.
Aqui já se está num território mais certo.
O Onanismo, nas suas origens, está ligado à figura bíblica de Onã, que se viu na necessidade de casar com a viúva do seu irmão primogénito Er, morto por Deus por ser mau. Onã, contudo, não seguiria as instruções de seu pai Judá que o mandaria engravidar a ex-cunhada e usaria do seguinte método para o evitar de acordo com a seguinte passagem do Génesis (38, 9):
«Onã, porém, soube que esta semente não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando entrava à mulher de seu irmão derramava-a [à semente] na terra, para não dar semente a seu irmão.»
Deus também não gostaria da ideia e acabaria por matar Onã (de forma sumária e logo no versículo seguinte), tal como fizera com o seu irmão Er.
Daí a prática do Onanismo ser considerada contrária aos desejos divinos.
Pois bem, fica bem claro pela passagem bíblica que Onã foi o primeiro malandreco a usar, de forma oficial, o coito interrompido para evitar a procriação, espalhando a sua semente de forma ostensivamente infértil.
Significa isto que o nosso amigo comentador nos acusa, a um tempo, de termos casado com uma nossa cunhada e de com ela praticarmos o coito interrompido.
Nada menos próprio, como poderão atestar as minhas três cunhadas, todas raparigas sérias.
Quanto ao chamado coitus interruptus, não posso assegurar que o não tenha praticado há um par de décadas, no final da adolescência, em situações de maior aflição mas, confesso-o, não é coisa que me seduza muito no presente.
Por tudo isto, meu caro leitor insatisfeito, talvez estivesse a pensar em qualquer outra coisa quando nos acusou de "práticas onanísticas".
Sei que escreveu que não nos voltaria a visitar.
No entanto, acredito que não resistirá em voltar ao local do crime.
Se o fizer, por favor, elucide-nos sobre aquilo que escreveu, porque achamos que se terá expressado de forma errada ao acusar-nos de Onanismo.
Por nós, tudo bem, mas não é justo para as nossas cunhadas.
As Religiões I, Os Cristãos e o Cristianismo
As Religiões I
Os Cristãos e o Cristianismo
Todas as religiões, tanto as politeístas como as monoteístas estão para mim no campo da imaginário e da ficção, por isso só posso dar-lhes o mesmo crédito que dou à ficção científica, ou seja gosto de alguma F.C. mas detesto outra.
Vou neste caso referir-me ao Cristianismo, Cristo tem muito pouca culpa do que de há 2000 anos para cá fizeram em nome dele, isto porque parto do princípio de que Cristo foi um homem que nasceu e morreu e não como o único filho de Deus e por isso também ele Deus.
J.Cristo nasceu de uma família de judeus numa sociedade judaica e dentro desse mundo de leis fechadas e da imagem criada de um Deus forte e implacável a que era preciso temer, criou a sua própria concepção de Deus.
Amenizou os instintos cruéis do Deus dos Judeus e humanizou essa mesma ideia.
J.Cristo criou também pela primeira vez a noção que os seres humanos são uma espécie, refigurando ou melhor reperfilando por isso a ideia judaica de que eram eles o povo eleito.
Acho este aspecto do Cristianismo positivo...
Os aspectos que acho negativos são os seguintes:
- O Cristianismo acredita que só se sendo cristão é que se pode atingir Deus, ora isso põe de fora todas as outras religiões, porque as outras religiões não acreditam que J.Cristo é o único filho de Deus.
- As cruzadas que destruíram tantas vidas e tanta cultura nos povos Islâmicos, nunca poderão perdoar que os tenham chacinado, roubado e violado em nome de Cristo “DEUS”, porque eles próprios acreditam num Deus único.
- A inquisição que matou, torturou e espoliou os Judeus, Ateus e Pagãos, também não é grande imagem de marca para o Cristianismo.
- A ideia de existir um paraíso e um inferno depois da morte é uma coisa que até agora nunca se provou e por isso só pode ser entendida no campo da ficção...mas, maior ficção que essa é a certeza que os Cristãos possuem de terem uma alma individual depois da morte !
O pior disto tudo não é existirem Cristãos mas o facto de nos quererem impingir esta ficção, como se fosse realidade !
Acho todas as Religiões similares às drogas, o Cristianismo considero-o uma droga dura, como a heroina, mais vale nunca experimentar, para não se ficar agarrado.
A vida no planeta Terra, tem múltiplas formas e merece ser analisado filosoficamente
Podemos questionar também o Cosmos e as possibilidades infinitas de existência de Vida no Universo, mas considero a religião Cristã extremamente limitativa do conceito existencial, mesmo para nós que somos o público alvo; a espécie Humana.
Manuel Pedro
Os Cristãos e o Cristianismo
Todas as religiões, tanto as politeístas como as monoteístas estão para mim no campo da imaginário e da ficção, por isso só posso dar-lhes o mesmo crédito que dou à ficção científica, ou seja gosto de alguma F.C. mas detesto outra.
Vou neste caso referir-me ao Cristianismo, Cristo tem muito pouca culpa do que de há 2000 anos para cá fizeram em nome dele, isto porque parto do princípio de que Cristo foi um homem que nasceu e morreu e não como o único filho de Deus e por isso também ele Deus.
J.Cristo nasceu de uma família de judeus numa sociedade judaica e dentro desse mundo de leis fechadas e da imagem criada de um Deus forte e implacável a que era preciso temer, criou a sua própria concepção de Deus.
Amenizou os instintos cruéis do Deus dos Judeus e humanizou essa mesma ideia.
J.Cristo criou também pela primeira vez a noção que os seres humanos são uma espécie, refigurando ou melhor reperfilando por isso a ideia judaica de que eram eles o povo eleito.
Acho este aspecto do Cristianismo positivo...
Os aspectos que acho negativos são os seguintes:
- O Cristianismo acredita que só se sendo cristão é que se pode atingir Deus, ora isso põe de fora todas as outras religiões, porque as outras religiões não acreditam que J.Cristo é o único filho de Deus.
- As cruzadas que destruíram tantas vidas e tanta cultura nos povos Islâmicos, nunca poderão perdoar que os tenham chacinado, roubado e violado em nome de Cristo “DEUS”, porque eles próprios acreditam num Deus único.
- A inquisição que matou, torturou e espoliou os Judeus, Ateus e Pagãos, também não é grande imagem de marca para o Cristianismo.
- A ideia de existir um paraíso e um inferno depois da morte é uma coisa que até agora nunca se provou e por isso só pode ser entendida no campo da ficção...mas, maior ficção que essa é a certeza que os Cristãos possuem de terem uma alma individual depois da morte !
O pior disto tudo não é existirem Cristãos mas o facto de nos quererem impingir esta ficção, como se fosse realidade !
Acho todas as Religiões similares às drogas, o Cristianismo considero-o uma droga dura, como a heroina, mais vale nunca experimentar, para não se ficar agarrado.
A vida no planeta Terra, tem múltiplas formas e merece ser analisado filosoficamente
Podemos questionar também o Cosmos e as possibilidades infinitas de existência de Vida no Universo, mas considero a religião Cristã extremamente limitativa do conceito existencial, mesmo para nós que somos o público alvo; a espécie Humana.
Manuel Pedro
O Alfa Pendular em Alhos Vedros !!!
Uma visão (alucinada) do futuro em Alhos Vedros.
Acalmem-se porque é só uma página de modelismo ferroviário de Sérgio Santos e esta imagem é de uma maqueta na escala de 1/87.
Acalmem-se porque é só uma página de modelismo ferroviário de Sérgio Santos e esta imagem é de uma maqueta na escala de 1/87.
Banda Sonora
Para todos os que não gostam de nós, com carinho...
Hit me with your rhythm stick
Ian Dury & The Blockheads
In the deserts of Sudan
And the gardens of Japan
From Milan to Yucatan
Every woman, every man
Hit me with your rhythm stick.
Hit me!
Hit me!
Je t’adore, ich liebe dich,
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
Hit me slowly, hit me quick.
Hit me!
Hit me!
Hit me!
In the wilds of Borneo
And the vineyards of Bordeaux
Eskimo, Arapaho
Move their body to and fro.
Hit me with your rhythm stick.
Hit me!
Hit me!
Das ist gut! C’est fantastique!
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
It’s nice to be a lunatic.
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me! Hit me! Hit me!
In the dock of Tiger Bay
On the road to Mandalay
From Bombay to Santa Fe
Over hills and far away
Hit me with your rhythm stick.
Hit me! Hit me!
C’est si bon, mm? Ist es nicht?
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
Two fat persons, click, click, click.
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me!
Hit me!
Hit me! Ow!
Hit me!
Hit me!
Hit me! hit me!
Hit me (x5)
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me with your rhythm stick
Ian Dury & The Blockheads
In the deserts of Sudan
And the gardens of Japan
From Milan to Yucatan
Every woman, every man
Hit me with your rhythm stick.
Hit me!
Hit me!
Je t’adore, ich liebe dich,
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
Hit me slowly, hit me quick.
Hit me!
Hit me!
Hit me!
In the wilds of Borneo
And the vineyards of Bordeaux
Eskimo, Arapaho
Move their body to and fro.
Hit me with your rhythm stick.
Hit me!
Hit me!
Das ist gut! C’est fantastique!
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
It’s nice to be a lunatic.
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me! Hit me! Hit me!
In the dock of Tiger Bay
On the road to Mandalay
From Bombay to Santa Fe
Over hills and far away
Hit me with your rhythm stick.
Hit me! Hit me!
C’est si bon, mm? Ist es nicht?
Hit me! hit me! hit me!
Hit me with your rhythm stick.
Two fat persons, click, click, click.
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me! Hit me! Hit me!
Hit me!
Hit me!
Hit me! Ow!
Hit me!
Hit me!
Hit me! hit me!
Hit me (x5)
Hit me! Hit me! Hit me!
Finalmente...
... começamos a ter hate-mail e comentários a desancar-nos valentemente.
Até já nos chamam "onanistas".
Há uns tempos éramos apenas "petulantes".
A partir de agora será só a descer...
Chuifff....
Até já nos chamam "onanistas".
Há uns tempos éramos apenas "petulantes".
O mais giro é quando os comentários anónimos e assumidamente pontuais usam o mesmo vocabulário e forma de escrita dos que gostam de assinar, dar o nome e a cara.
Isto é o sinal habitual do sucesso.A partir de agora será só a descer...
Chuifff....
Olha a novidade !!!
Almada detém maior poder de compra, Moita o menor (Distrito Online)
«O PIB per capita dos concelhos da margem Sul é inferior aos concelhos da margem Norte e à média nacional, salientando-se o contraste entre os concelhos de Almada e Moita em termos de poder de compra. Não obstante, o conjunto do distrito de Setúbal regista níveis de PIB per capita próximos da média nacional, salientando-se o contraste entre a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral em termos de poder de compra, que representam 102% e 78% do poder de compra médio do país respectivamente.»
.
Nós já tínhamos dado por isso.
Não queríamos é que dissessem que somos só más-línguas.
Mas é o desenvolvimento que temos.
É só olhar para as nossas indústrias de sucesso.
É só apreciar o dinamismo económico do concelho e o papel fabuloso que a autarquia tem na sua promoção.
Quando escrevemos "sua" é "sua" deles mesmo, a autarquia.
Porque quem tem investimentos superiores a 1 milhão de contos num reperfilamento que estaremos cá para ver para que serve, é porque não está em crise.
E não me venham com as histórias que a culpa é do PC. Almada e Palmela também são Câmaras PC e estão muito melhor colocadas. Há é competência e incompetência. Há é seriedade e facilitismo.
Almada conseguiu resistir à crise na indústria e, em particular, na Lisnave. Como o Seixal e a Siderurgia.
Em Palmela, temos AutoEuropa.
Na Moita, tivemos a Helly-Hansen.
Pois...
De volta à santa terrinha
Entre a papelada acumulada dei com os meus exemplares do Boletim Municipal da Moita.
Curioso, ou talvez não, não recebi nenhum desde o Verão de 2003, sendo o último acho que o 28 da nova série. Eu sei que quase coincide com o nascimento deste blog (Outubro de 2003), mas não quero acreditar em nexos de causalidade. Vivemos em clandestinidade, por certo que não serão represálias.
Mas, vamos ao que interessa.
Curiosa, ou talvez não, é a evolução do culto da personalidade dos últimos Presidentes de Câmara.
Em meados dos anos 90, as fotos de José Luís Pereira são escassas, quase se limitando ao Editorial em algumas edições.
Quando chega ao poder João de Almeida é a explosão. O número mínimo de fotos do Presidente da Câmara anda pela meia dúzia (chegam por vezes quase à dezena), em inaugurações, colóquios, visitas e o que mais houvesse para aparecer.
Representando a sucessão na continuidade, o João (Lobo) que se seguiu, manteve o hábito de sorrir para a Câmara em numerosas ocasiões que acabam estampadas no Boletim. A excepção são os meses de Verão em que a canícula aperta e o homem deve ir a banhos, pelo que está menos acessível. Em sua substituição aparece Rui Garcia, claramente menos fotogénico (aquelas poses de perna meio aberta e mãos cruzadas fronte à genitalia dispensavam-se) mas que aparece no boneco muito mais vezes em várias edições do que José Luís Pereira num ano inteiro. Enfim, nada de mais.
Foi só um àparte.
Uma curiosidade.
Um pequeno nada.
Um sinal dos tempos.
A demonstração que estou com tempo a mais para gastar.
Curioso, ou talvez não, não recebi nenhum desde o Verão de 2003, sendo o último acho que o 28 da nova série. Eu sei que quase coincide com o nascimento deste blog (Outubro de 2003), mas não quero acreditar em nexos de causalidade. Vivemos em clandestinidade, por certo que não serão represálias.
Mas, vamos ao que interessa.
Curiosa, ou talvez não, é a evolução do culto da personalidade dos últimos Presidentes de Câmara.
Em meados dos anos 90, as fotos de José Luís Pereira são escassas, quase se limitando ao Editorial em algumas edições.
Quando chega ao poder João de Almeida é a explosão. O número mínimo de fotos do Presidente da Câmara anda pela meia dúzia (chegam por vezes quase à dezena), em inaugurações, colóquios, visitas e o que mais houvesse para aparecer.
Representando a sucessão na continuidade, o João (Lobo) que se seguiu, manteve o hábito de sorrir para a Câmara em numerosas ocasiões que acabam estampadas no Boletim. A excepção são os meses de Verão em que a canícula aperta e o homem deve ir a banhos, pelo que está menos acessível. Em sua substituição aparece Rui Garcia, claramente menos fotogénico (aquelas poses de perna meio aberta e mãos cruzadas fronte à genitalia dispensavam-se) mas que aparece no boneco muito mais vezes em várias edições do que José Luís Pereira num ano inteiro. Enfim, nada de mais.
Foi só um àparte.
Uma curiosidade.
Um pequeno nada.
Um sinal dos tempos.
A demonstração que estou com tempo a mais para gastar.
A ter em atenção
O grande negócio que se avizinha está ligado à compra do grupo de multimédia Lusomundo .
No Jornalismo e Comunicação encontra-se este lindo organigrama com o pessoal com poder de decisão (é quase um "quem é quem" do Bloco Central dos negócios).
Lembremo-nos que terá sido este negócio a estar por trás do "caso Marcelo" e das movimentações entre o Governo Santana/Portas e a Media Capital. No post em causa estão os links essenciais para se perceber toda esta questão. É por aqui que Luís Delgado anda perdido, agora que os amigos estão de saída.
No Jornalismo e Comunicação encontra-se este lindo organigrama com o pessoal com poder de decisão (é quase um "quem é quem" do Bloco Central dos negócios).
Lembremo-nos que terá sido este negócio a estar por trás do "caso Marcelo" e das movimentações entre o Governo Santana/Portas e a Media Capital. No post em causa estão os links essenciais para se perceber toda esta questão. É por aqui que Luís Delgado anda perdido, agora que os amigos estão de saída.
Esta semana há 10 anos...
Apesar da importância dos temas chamados para destaque de capa na Visão nº 101 de 23/Fev a 1/Mar/95 (o caso do gang do Multibanco estava no auge), essa semana era a do rescaldo do Congresso que decidiu a sucessão de Cavaco Silva no PSD.
Nesse que foi o primeiro Congresso partidário fortemente mediatizado, com os três canais generalistas pela primeira vez a fazerem uma cobertura alongada do evento, Fernando Nogueira assumiu a liderança perante a concorrência de Durão Barroso e Santana Lopes (então fortemente desavindos). Judite de Sousa pela RTP, Carneiro Jacinto pela SIC e Artur Albarran pela TVI fizeram as honras da casa e falaram horas a fio.
Nesse fim de semana, e pela primeira vez desde as transmissões da Constituinte, diverti-me a sério a ver discutir estratégia política ou o que passou por isso.
Foi esse o Congresso em que Luís Filipe Meneses iniciou uma longa série de disparates, com a tirada dos "sulistas, elitistas e liberais", em que Santana Lopes apareceu pela primeira vez com o que ficou conhecido por "santanetes" e em que Durão Barroso subiu o primeiro degrau para a futura liderança do PSD.
Para vermos a distância a que estamos na coisa, Carlos Quevedo escreveria o seguinte excerto a meio da sua crónica da cobertura televisiva:
«Santana Lopes foi sem dúvida a estrela, Era o único que ia a todas e nunca se enervava com os jornalistas, opositores ou apoiantes. Bom humor, indignação convincente, bem acompanhado, intervenções unanimemente elogiadas, o sr. dr. passou um bom fim-de-semana.»
Se ler as crónicas de Paulo Portas em 1995 parece fazer-nos crer que parámos no tempo, ler as crónicas sobre Santana Lopes parece fazer-nos crer que demos um salto para outro século, um outro milénio.
Pensando bem, foi mesmo isso que aconteceu.
Estamos na mesma, mas também estamos muito diferentes.
Eu, por exemplo, continuo a coleccionar jornais e revistas, mas estou razoavelmente mais careca.
São enormes baús de inutilidades...
... tanto a minha arrecadação como o meu cérebro.
Há dias, perguntava-se a minha mulher como é que eu sabia o nome da cara-metade do camarada Rosas. Respondi-lhe que tenho uma enorme quantidade de informação (in)útil acumulada no cérebro, mesmo se não me lembro onde é suposto deixar as peúgas sujas ou o que jantei ontem.
O meu cérebro é assim como a minha arrecadação, em compacto, ou como os discos dos meus computadores, mas com o muco da sinusite a incomodar.
Ora bem, vem isto a propósito das minhas aventuras entre milhares de folhas de jornais velhos, à cata dos primeiros Independentes que saíram em finais de 80 e mesmo do nº 1 do Semanário que saiu um bocadito antes.
Queria achar os originais de uns textitos que na altura li sobre a situação do país, para comparar com o que agora temos. Cansei-me e comecei a espirrar com a poeira do papel, pelo que não achei tudo o que queria.
Fiquei limitado ao meu cérebro e à memória de um interessante texto de José Miguel Júdice que, salvo erro na última página do tal número inaugural do Semanário, dava a receita para emagrecer o peso eleitoral do PC e da esquerda à esquerda do PS.
Dizia ele que a solução era desenvolver o país e, assim, demonstrar pelas virtudes do sistema democrático capitalista ocidental, como as ideias da esquerda marxista não eram úteis e desnecessárias.
Durante boa parte dos anos 90, Júdice parecia ter razão. À esquerda do PS acantonavam-se cada vez menos eleitores; entre o PC e a esquerda mais extrema somavam-se quanto muito 10% dos votos. Foi o efeito da bolha cavaquista e da euforia guterrista inicial.
Tudo ilusão.
O dinheiro entrou no país, mas uma parte saiu enquanto a maior parte do que ficou, ficou num lote reduzido de bolsos.
Quinze a vinte anos depois estamos melhores, mas pouco melhores e infinitamente menos bem do que deveríamos.
A receita de Júdice não foi aplicada convenientemente.
A esquerda à esquerda do PS (aquilo que alguns chamam "esquerda radical" por falta de conhecimento), aproxima-se dos 15%.
De certa forma é a prova do insucesso das políticas de desenvolvimento dos partidos que nos governam ininterruptamente há 30 anos.
Porque, embora na altura eu tenha achado que Júdice era de "direita radical" (era a ignorância a falar), agora acho que ele tinha razão.
Os resultados de Domingo e a subida da esquerda marxista (leninista, maoista, trotsquista) apenas demonstra o falhanço do resto dos partidos. Oxalá os senhores que se seguem percebam isso mas acredito que eles não tenham lido essa prosa ou, se a leram, não lhe deram a devida atenção e importância.
Há dias, perguntava-se a minha mulher como é que eu sabia o nome da cara-metade do camarada Rosas. Respondi-lhe que tenho uma enorme quantidade de informação (in)útil acumulada no cérebro, mesmo se não me lembro onde é suposto deixar as peúgas sujas ou o que jantei ontem.
O meu cérebro é assim como a minha arrecadação, em compacto, ou como os discos dos meus computadores, mas com o muco da sinusite a incomodar.
Ora bem, vem isto a propósito das minhas aventuras entre milhares de folhas de jornais velhos, à cata dos primeiros Independentes que saíram em finais de 80 e mesmo do nº 1 do Semanário que saiu um bocadito antes.
Queria achar os originais de uns textitos que na altura li sobre a situação do país, para comparar com o que agora temos. Cansei-me e comecei a espirrar com a poeira do papel, pelo que não achei tudo o que queria.
Fiquei limitado ao meu cérebro e à memória de um interessante texto de José Miguel Júdice que, salvo erro na última página do tal número inaugural do Semanário, dava a receita para emagrecer o peso eleitoral do PC e da esquerda à esquerda do PS.
Dizia ele que a solução era desenvolver o país e, assim, demonstrar pelas virtudes do sistema democrático capitalista ocidental, como as ideias da esquerda marxista não eram úteis e desnecessárias.
Durante boa parte dos anos 90, Júdice parecia ter razão. À esquerda do PS acantonavam-se cada vez menos eleitores; entre o PC e a esquerda mais extrema somavam-se quanto muito 10% dos votos. Foi o efeito da bolha cavaquista e da euforia guterrista inicial.
Tudo ilusão.
O dinheiro entrou no país, mas uma parte saiu enquanto a maior parte do que ficou, ficou num lote reduzido de bolsos.
Quinze a vinte anos depois estamos melhores, mas pouco melhores e infinitamente menos bem do que deveríamos.
A receita de Júdice não foi aplicada convenientemente.
A esquerda à esquerda do PS (aquilo que alguns chamam "esquerda radical" por falta de conhecimento), aproxima-se dos 15%.
De certa forma é a prova do insucesso das políticas de desenvolvimento dos partidos que nos governam ininterruptamente há 30 anos.
Porque, embora na altura eu tenha achado que Júdice era de "direita radical" (era a ignorância a falar), agora acho que ele tinha razão.
Os resultados de Domingo e a subida da esquerda marxista (leninista, maoista, trotsquista) apenas demonstra o falhanço do resto dos partidos. Oxalá os senhores que se seguem percebam isso mas acredito que eles não tenham lido essa prosa ou, se a leram, não lhe deram a devida atenção e importância.
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Pobre Lisboa !!!
Foto do Brocas.
Durante mais de uma década, Lisboa foi quase como a minha casa.
Voltava a Alhos Vedros para dormir, quando para isso sobrava o tempo.
A pouco e pouco o encanto perdeu algum brilho e a dupla João Soares/Santana Lopes conseguiu fazer-me afastar (quase) de vez.
As obras e mais obras, cada qual no seu calendário independente, não só da responsabilidade da CML mas do Metro, da EDP, das Águas, dos Telefones, de tudo e mais qualquer coisa desfearam alguns dos espaços mais nobres da Cidade.
Isto é apenas um aspecto daquilo em que o malfadado túnel para o Metro sob o Terreiro do Paço tranformou o Cais das Colunas.
Bem hajam os políticos e engenheiros que tanta asneira fizeram.
Voltasse o Marquês de Pombal (desde que não viesse pelo seu túnel) e acabavam todos empalados.
Dois apontamentos
Antes de mais, o nosso agradecimento ao nosso leitor João Martinho pela "lembrança" que nos mandou. Ainda não criámos um blog com som, por isso, não se pode incluir aqui a coisa.
Ao "acidental" Jacinto Bettencourt, que nos brindou com dois comentários, o nosso elogio pelo fair-play perante a nossa crítica. A boa educação é isso mesmo. Tomara todos fossem assim.
Ao "acidental" Jacinto Bettencourt, que nos brindou com dois comentários, o nosso elogio pelo fair-play perante a nossa crítica. A boa educação é isso mesmo. Tomara todos fossem assim.
Secção Nostalgia - Os Livros da Anita
A Galeria dos Monos Nacionais III
Manuel Serrão merecia, por certo, ter inaugurado esta Galeria de Monos pois é, de longe, o abrenúncio mais destacado da nossa já de si desenvolvida classe de abrenúncios e burgessos, em geral, e da categoria particular dosa abrenúncios portuenses e portistas. Aliás, foi com ele, que há mais de uma década iniciei uma coluna de escárnio e mal-dizer numa rádio local.
Em boa verdade, Manuel Serrão por si mesmo não é ninguém em quem repararíamos por outra razão que não fosse o facto de ocupar imenso campo de visão e espaço, mesmo se isso não se fica a dever à cavidade craniana.
Manuel Serrão aparece, é falado e tem imensos contactos, amigos e “amigos” porque é filho de um senhor chamado Daniel Serrão, ao qual, mesmo tendo posições perfeitamente antagónicas em relação às minhas, reconheço calor, convicções sérias e inteligência.
Já MS é apenas a prova evidente da degenerescência das linhagens e de como tantas vezes a descendência vive a sua glória momentânea graças aos méritos dos progenitores e a pesar de todas as suas incapacidades e insuficiências, desde logo manifestas na diminuta capacidade craniana que exibe em relação ao corpo, idêntica ao dos diplodocos pré-históricos. Aliás, sempre me fascinou a desproporção entre o diâmetro do pescoço do homem e o do seu crânio, só explicável pela necessidade de alimentar intensamente de sangue e oxigénio a pequena aldeia de neurónios que sobrevive no cocuruto de MS.
MS, quando jovem, foi mandado estudar para Lisboa (Un. Católica, é claro, tanto por interesse como por necessidade). Aluno pouco acima de medíocre (o que reconhece, mas desculpa com aquelas balelas da rebeldia e inadaptação à vida académica e lisboeta), mas cedo se constatou que fora do seu ecossistema natural protegido, o rapaz nunca se destacaria em nada, pelo que lá voltou para o seu Puorto onde, tal como as “tias” de Lisboa e da Linha se tornam “decoradoras de interiores” e “organizadoras de eventos”, ele se fez “jovem empresário”.
“Empresário” é o que naquelas paragens chamam a quem monta qualquer tipo de negócio com base em subsídios, mas que ganha maior dimensão se a criatura em causa for de “famílias”. Sem jeito para nada, em geral ou particular, com excepção para a produção de perdigotagem e disparates em catadupa, a par de má-criação em doses industriais e um interesse pelo sexo feminino perfeitamente inverso à sua capacidade intrínseca (fora o livro de cheques) de sedução, MS destacou-se na área da vida nocturna e da “moda”. Claro que o nome, posição e contactos do papá ajuda(ra)m, assim como uma carteira recheada multiplica o encanto, as amizades e a capacidade de recrutar quem faça o trabalho que depois se assina.
Tudo estaria mais ou menos, com o abrenúncio em seus domínios, se MS não se achasse no direito de se mostrar opinador, primeiro nos cafés mas depois na TSF, na SIC (Noite da Má-Língua) e mesmo nas revistas de sociedade (acho que a Lux), agora no próprio Expresso (cuja delegação nortenha, tal como outros núcleos jornalísticos, ele sempre sobre como adular com as "prendas" certas) e no SIC-10 Horas (Odete Santos, ao que te submetes), onde se foi espraiando na demonstração de toda a sua natural rudeza e bovinidade. Agora até site pessoal tem na net, mesmo se pouco tem para oferecer, tirando uma foto com o Pinto da Costa.
Se na TSF era fácil ignorá-lo, já na SIC, se queríamos ouvir o Miguel Esteves Cardoso ou o Rui Zink a “cecear”, tínhamos que gramar com o mastronço incontinente do MS a gesticular sem parar. Misógino até á medula, conseguiu hostilizar quase todas as mulheres que passarem pelo programa (a Rita Blanco era demasiado “despassarada” para lhe ligar muito); moralista hipócrita, defendeu princípios que nunca praticou (é muito católico mas fez uma festa para os amigos quando se divorciou), utilizando argumentações ofensivas e devairadas (há um par de semanas no SIC 10-Horas defendia a liberdade dos fumadores com base na obrigatoriedade dos não-fumadores sairem dos locais onde estivessem a ser incomodados).
Mas isso é tudo no domínio da fala.
E falar, por Zeus e Júpiter, o homem fala que nem uma matraca desgovernada. Já quanto à escrita, a coisa fia mais fino e eu sempre duvidei que ele tivesse a capacidade de articular mais do que 4 palavras de 2 sílabas.
Quis a Divina Providência que eu, há um par de anos, por ironia do destino, ficasse frente a frente com um dos computadores usados pelo seu “ghost-writer”, aquele que então lhe estruturava as prosas que MS assinava como suas, podendo assim provar a minha teoria ao aceder a umas dezenas de textos que lhe foram preparados.
Claro que os textos bajulavam quem lhe interessava para os negócios, com destaque para estilistas (Portugal Fashion) e modelos (é sócio de uma agência) que queria contratar. Loas ao FCP e a Pinto da Costa que nem vale a pena qualificar. Tudo escrito em teclado alheio e que ele, à moda do Bush Jr, se limita a papaguear.
Tudo escrito, é claro, por alguém bem colocado na imprensa nacional de referência, em troca de belos pagamentos oficialmente declarados a propósito de outros serviços. Pagamentos esses que, por outro lado, também servem para assegurar permanente “boa imprensa” relativamente às suas iniciativas num par de jornais que destacam tudo o que ele faz, como se maravilhoso fosse.
Realmente, digam o que disserem, nascer em berço de ouro ainda conta muito.
E quem quiser dizer que o que eu tenho é inveja, esteja à vontade que eu não me ofendo.
Hoje à tarde...
... no canal Hollywood um dos melhores filmes de Alan Parker, The Commitments, ou como os subúrbios da Irlanda e de Dublin no início dos anos 80 não eram tão maus como os portugueses pois, afinal, eles ainda conseguiam arranjar dinheiro para instrumentos e formar uma banda.
Grande, grande filme e grande, grande recordação.
Restos da campanha
A malta do MRPP já anda com falta de dinheiro para a cola dos cartazes.
Não me digam que ainda é aquela mistura à base de água e farinha de há 30 anos a que eu chamava um figo ?!
Foto cedida pelo Brocas.
A cerca de 3 euros o voto, os mais de 47500 votos que receberam ainda rendem perto de 30.000 contos na moeda antiga. Guardem lá parte do dinheiro que nas autárquicas nós queremos ver a cara do Leonel Coelho bem colada nas paredes, OK ?
Não me digam que ainda é aquela mistura à base de água e farinha de há 30 anos a que eu chamava um figo ?!
Foto cedida pelo Brocas.
A cerca de 3 euros o voto, os mais de 47500 votos que receberam ainda rendem perto de 30.000 contos na moeda antiga. Guardem lá parte do dinheiro que nas autárquicas nós queremos ver a cara do Leonel Coelho bem colada nas paredes, OK ?
Provavelmente...
... a melhor revista do mundo seja a The Atlantic.
Depois de já estar online a edição de Março, chegam por fim às bancas portuguesas os escassos exemplares para nosso consumo da edição de Janeiro/Fevereiro.
Por tradição compro nos últimos anos esta edição dupla que traz uma excelente secção sobre o Estado da Nação americana e nos faz perceber melhor como ela é diferente da Europa e do que pensamos.
No artigo "Continental Divides" (pp. 128 -131) apresentam-se alguns dos principais indicadores socio-económicos sobre os 50 estados.
Por estranho que pareça, e se sobrepusermos o mapa político das últimas eleições presidenciais e para o Senado, constata-se que a América republicana é, em traços gerais, aquela onde há mais pobreza, maior disparidade de rendimentos e mais casas "móveis" (ou seja, casas precárias ou atrelados tipo roulote). Talvez não por acaso, é aquela América onde há maiores contribuições para a caridade e onde a taxa de divórcios é mais baixa.
A América Democrata é mais rica, mais homogénea em termos de rendimentos e com melhores condições de habitação.
Paradoxal ou não, lá a "Esquerda" é mais popular nas zonas de maiores rendimentos, porventura mais cultas, mais cosmopolitas e com uma visão do mundo mais ampla. A "Direita" predomina nas zonas mais empobrecidas, de maiores clivagens sociais e, aqui de forma mais esperada, mais religiosa.
Depois de já estar online a edição de Março, chegam por fim às bancas portuguesas os escassos exemplares para nosso consumo da edição de Janeiro/Fevereiro.
Por tradição compro nos últimos anos esta edição dupla que traz uma excelente secção sobre o Estado da Nação americana e nos faz perceber melhor como ela é diferente da Europa e do que pensamos.
No artigo "Continental Divides" (pp. 128 -131) apresentam-se alguns dos principais indicadores socio-económicos sobre os 50 estados.
Por estranho que pareça, e se sobrepusermos o mapa político das últimas eleições presidenciais e para o Senado, constata-se que a América republicana é, em traços gerais, aquela onde há mais pobreza, maior disparidade de rendimentos e mais casas "móveis" (ou seja, casas precárias ou atrelados tipo roulote). Talvez não por acaso, é aquela América onde há maiores contribuições para a caridade e onde a taxa de divórcios é mais baixa.
A América Democrata é mais rica, mais homogénea em termos de rendimentos e com melhores condições de habitação.
Paradoxal ou não, lá a "Esquerda" é mais popular nas zonas de maiores rendimentos, porventura mais cultas, mais cosmopolitas e com uma visão do mundo mais ampla. A "Direita" predomina nas zonas mais empobrecidas, de maiores clivagens sociais e, aqui de forma mais esperada, mais religiosa.
terça-feira, fevereiro 22, 2005
Do Culto da Personalidade ou Da Acefalia em Estado Avançado
Pode parecer fixação, mas por estes dias e horas, os escribas do Acidental estão em tamanho estado de choque que, ou não piam, ou escrevem textos absolutamente indescritíveis, frutos de uma dor que se adivinha imensa pela visão da partida do seu Farol.
O excerto que se segue é apenas parte de um longo post em que se manifesta, em Verbo emocionado, um Amor ao Líder que, suponho eu, nem José Estaline terá conseguido fazer despertar nos seus mais devotados seguidores.
Ora vejam lá se isto não é mesmo um caso doentio:
(Aquele "há" logo no início do texto é um daqueles erros de palmatória, para mais em juventude de boas famílias e melhor educação, mas parece que a Ortografia não é muito venerada por aquelas paragens, a dar fé aos deslizes que chegaram aos próprios cartazes da campanha de Coimbra. Mas neste caso teve ter sido o desgosto a toldar a ideia, a lágrima a embaciar a visão, o tremor a fazer hesitar a pena.)
O excerto que se segue é apenas parte de um longo post em que se manifesta, em Verbo emocionado, um Amor ao Líder que, suponho eu, nem José Estaline terá conseguido fazer despertar nos seus mais devotados seguidores.
Ora vejam lá se isto não é mesmo um caso doentio:
«Paulo Portas foi um presidente de partido honrado, um ministro honrado, um político honrado, atributos que junta há sua já conhecida sagacidade ao serviço de princípios; ao seu talento como o último dos tribunos; ao seu espírito aventureiro, bem plasmado na obra O Independente, que do nada tomou a dianteira na oposição aos abusos cavaquistas; e a uma inabalável vocação de decência e polidez que muito escasseia por cá. Paulo Portas tinha muitos dons e talentos, que mantém certamente. Mas nesta derrota, nesta nossa derrota, juntou-lhe a honra que muitos ex-presidentes da república, ex-primeiros ministros, e ex-presidentes de partido, com bem mais anos de intervenção pública, jamais terão.
Todos os que tiveram o privilégio de trabalhar com Paulo Portas, e nós tivémo-lo, sabem o diferente que é e a marca rara que deixa.
É por isto, sobretudo, que Paulo Portas não pode sair e não deve sair.»
[Inês Teotónio Pereira e Jacinto Bettencourt](Aquele "há" logo no início do texto é um daqueles erros de palmatória, para mais em juventude de boas famílias e melhor educação, mas parece que a Ortografia não é muito venerada por aquelas paragens, a dar fé aos deslizes que chegaram aos próprios cartazes da campanha de Coimbra. Mas neste caso teve ter sido o desgosto a toldar a ideia, a lágrima a embaciar a visão, o tremor a fazer hesitar a pena.)
Ajustes
Atendendo ao final da época eleitoral, rearrumámos a nossa coluna de links permanentes.
Como o acesso à caixa de correio do Clix tem andado uma miséria, criámos uma alternativa que todos poderão passar a usar e que é avedros@gmail.com. Tem 1Gb de capacidade, custa a encher. Mandem-nos o que tiverem com interesse.
Como o acesso à caixa de correio do Clix tem andado uma miséria, criámos uma alternativa que todos poderão passar a usar e que é avedros@gmail.com. Tem 1Gb de capacidade, custa a encher. Mandem-nos o que tiverem com interesse.
Ó p'ra eles...
Novo 'status' leva Bloco de Esquerda a alterar orgânica (DN)
(...)
Eu avisei...
Deram-lhes 8 deputados e lá estão eles já a caminho de entrar na lógica do Sistema.
É uma lei inapelável da Sociedade que a todos suga.
Pensavam que estes escapavam ?
Tenham dó !!!
(...)
«Em estudo está também a habitual rotatividade dos parlamentares bloquistas. O dirigente admite que agora poderá ser mais difícil e usada de uma forma contida.»
Eu avisei...
Deram-lhes 8 deputados e lá estão eles já a caminho de entrar na lógica do Sistema.
É uma lei inapelável da Sociedade que a todos suga.
Pensavam que estes escapavam ?
Tenham dó !!!
De volta à nossa realidade
Após longo desvio pela realidade nacional, voltemos à nossa santa terrinha e ao que por cá se passa.
No Alhos Vedros Visual, já está disponível uma reportagem fotográfica do Brocas sobre o estado das obras de requalificação em Alhos Vedros, que se acabam para ser possível mostrar (pobre) obra feita na altura das autárquicas, escondendo que o orçamento desta intervenção passa pouco dos 5% do valor total do investimento que será feito na Moita ao abrigo do programa Polis. Está ainda acessível uma outra reportagem sobre a degradação do Parque da Baixa da Banheira, no qual se podem encontrar águas límpidas como a desta imagem (sim !!! é água !!!), mesmo se o rio fica ali mesmo ao lado.
No Alhos Vedros Visual, já está disponível uma reportagem fotográfica do Brocas sobre o estado das obras de requalificação em Alhos Vedros, que se acabam para ser possível mostrar (pobre) obra feita na altura das autárquicas, escondendo que o orçamento desta intervenção passa pouco dos 5% do valor total do investimento que será feito na Moita ao abrigo do programa Polis. Está ainda acessível uma outra reportagem sobre a degradação do Parque da Baixa da Banheira, no qual se podem encontrar águas límpidas como a desta imagem (sim !!! é água !!!), mesmo se o rio fica ali mesmo ao lado.
Dignidade democrática
Algumas pessoas gostam que os seus adversários sejam os piores possíveis, para terem as vitórias asseguradas, quase à partida.
Isto acontece tanto na Política como no Futebol.
Não penso assim. Sou do SCP mas não gostei quando Vale e Azevedo foi líder do SLB só porque o estava a levar para o abismo. Uma liderança adversária não é boa, só porque é má e nos facilita a vida. Quase sempre, quando o bicho entra na fruta, apodrece-a toda. Não é por estar num gomo da laranja, que não passa para os gomos seguintes.
Não é assim que se pensa por aqui.
Por isso, são preocupantes algumas notícias sobre o futuro das lideranças do PSD e do CDS.
No CDS, Telmo Correia seria uma liderança fraca, cinzenta e anódina (anónima não seria porque o homem tem nome). Maria José Nogueira Pinto seria levar este partido para a direita da Nova Democracia e para um gueto fundamentalista sem saída, equivalente ou pior do que qualquer ortodoxia marxista-leninista porque sem base social de apoio.
No PSD, Luís Filipe Meneses seria o completo declínio de tudo, porque ele é um aspirante a Santana, populista, só que sem carisma e sem coração aberto, apenas com umas ideias vagas e a asneira na ponta da língua. Seria levar o PSD para o mais fundo de sempre.
Marques Mendes não é a solução porque, por muito que o tentem promover, lhe falta carisma e autoridade pessoal sobre o resto da malta. Seria sempre uma marioneta da federação de interesses que nem conseguiriam ficar na sua sombra.
Em tempos de PS com maioria absoluta a Direita não pode ficar assim.
Acho que sou de esquerda (depende do interlocutor, porque já me chamaram coisas bem mázinhas), não os quero no Governo, mas também não os quero de joelhos.
Isto acontece tanto na Política como no Futebol.
Não penso assim. Sou do SCP mas não gostei quando Vale e Azevedo foi líder do SLB só porque o estava a levar para o abismo. Uma liderança adversária não é boa, só porque é má e nos facilita a vida. Quase sempre, quando o bicho entra na fruta, apodrece-a toda. Não é por estar num gomo da laranja, que não passa para os gomos seguintes.
Não é assim que se pensa por aqui.
Por isso, são preocupantes algumas notícias sobre o futuro das lideranças do PSD e do CDS.
No CDS, Telmo Correia seria uma liderança fraca, cinzenta e anódina (anónima não seria porque o homem tem nome). Maria José Nogueira Pinto seria levar este partido para a direita da Nova Democracia e para um gueto fundamentalista sem saída, equivalente ou pior do que qualquer ortodoxia marxista-leninista porque sem base social de apoio.
No PSD, Luís Filipe Meneses seria o completo declínio de tudo, porque ele é um aspirante a Santana, populista, só que sem carisma e sem coração aberto, apenas com umas ideias vagas e a asneira na ponta da língua. Seria levar o PSD para o mais fundo de sempre.
Marques Mendes não é a solução porque, por muito que o tentem promover, lhe falta carisma e autoridade pessoal sobre o resto da malta. Seria sempre uma marioneta da federação de interesses que nem conseguiriam ficar na sua sombra.
Em tempos de PS com maioria absoluta a Direita não pode ficar assim.
Acho que sou de esquerda (depende do interlocutor, porque já me chamaram coisas bem mázinhas), não os quero no Governo, mas também não os quero de joelhos.
Secção Reportagem II
Secção Reportagem
Instantâneo do Largo do Caldas, perdão, Amaro da Costa, momentos depois do anúncio de Paulo Portas de que se demitia da liderança do CDS.
A quem interessar, o nosso bravo repórter já se encontra a convalescer em casa, depois de ter passado pelas Urgências do Garcia da Orta na noite de 20 para 21, na sequência do espezinhamento colectivo de que foi vítima.
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
A retoma, diziam eles
Desemprego de longa duração subiu 57 por cento no quarto trimestre de 2004 (Público, segundo dados do INE)
A bela da falta de vergonha
Entre toda a malta que quis aparecer ontem no Altis e no Rato, notei principalmente em dois daqueles que se tentam chegar à frente a ver o que lhes pode calhar:
João Soares, do alto da sua irrelevância política lá estava como se isto tivesse alguma coisa a ver com ele.
Manuel Maria Carrilho, que saiu do 1º governo do PS clamando contra o guterrismo, já está de volta, atrás desta nova versão do que todos dizem ser outra vez o guterrismo. A coerência, nos dias que correm, é uma clara desvantagem.
João Soares, do alto da sua irrelevância política lá estava como se isto tivesse alguma coisa a ver com ele.
Manuel Maria Carrilho, que saiu do 1º governo do PS clamando contra o guterrismo, já está de volta, atrás desta nova versão do que todos dizem ser outra vez o guterrismo. A coerência, nos dias que correm, é uma clara desvantagem.
O Verdadeiro Visionário V
Foi escrito há quase 10 anos mas não parece.
O ajuste de contas não tarda.
O ajuste de contas não tarda.
«A candidatura presidencial do doutor Cavaco Silva coloca vários problemas. Um deles, o PSD persiste em não querer ver, preferindo o desespero à ponderada lucidez: esta candidatura nasce dos escombros do partido e não é alheia à derrota de domingo passado. Quem, há muito tempo, denunciou a contradição de interesses entre o [antigo] primeiro-ministro e os novos mandatários do PSD, acertou.»
Paulo Portas, "Antes pelo contrário" in Independente, 6 de Outubro de 1995 (data do aniversário de uma das maiorias absolutas de Cavaco), p. 25.
.
Digam lá se eu não faço bem em guardar jornais velhos ?
E, melhor do que isso, se não faço bem em desenterrá-los ?
Por isso é que...
... não tenho paciência para eles.
No Acidental temos direito a uma prosa inane, para variar, do Luciano Amaral, às voltas com os seus demónio laranjas, enquanto um Rodrigo Moita de Deus afirma que parece ter acordado em 1975. Mas, lá diria Baptista Bastos, onde estava ele em 1975 ?
No Barnabé, até a mulher (e ex-aluna) de Fernando Rosas (Alice Samara) aparece a escrever, congratulando-se com os resultados do Bloco. Mais divertido, só mesmo um Rui Tavares a escrever que o PCP foi levado ao colo pela comunicação social, ao contrário do Bloco que terá sido mal-tratado.
Isto parece andar tudo doido ou é só impressão minha ?
Estes prolongamentos bloguísticos dos irmãos Portas são as duas faces da mesma moeda.
No Acidental temos direito a uma prosa inane, para variar, do Luciano Amaral, às voltas com os seus demónio laranjas, enquanto um Rodrigo Moita de Deus afirma que parece ter acordado em 1975. Mas, lá diria Baptista Bastos, onde estava ele em 1975 ?
No Barnabé, até a mulher (e ex-aluna) de Fernando Rosas (Alice Samara) aparece a escrever, congratulando-se com os resultados do Bloco. Mais divertido, só mesmo um Rui Tavares a escrever que o PCP foi levado ao colo pela comunicação social, ao contrário do Bloco que terá sido mal-tratado.
Isto parece andar tudo doido ou é só impressão minha ?
Estes prolongamentos bloguísticos dos irmãos Portas são as duas faces da mesma moeda.
Os eleitos por Setúbal
Agora vejam lá se controlam esta malta, porque nós por aqui temos mais que fazer:
PS
António Vitorino
Joel Hasse Ferreira
Teresa Dinis
Eduardo Cabrita
Vitor Ramalho
Marisa Costa
Alberto Antunes
Arons de Carvalho
(O Pedroso e companheira estão logo a seguir, vamos a ver se o compromisso que assumiram é para valer, se algum dos outros passar para o Governo, como parece natural.)
PCP-PEV
Francisco Lopes
Odete Santos
Heloísa Brito Apolónia (PEV)
(Queriam 5, ora tomem lá só 3.)
PSD/MPT
Fernando Negrão
Luís Filipe Rodrigues
Luís Filipe Marques (MPT)
(Isto quer dizer que o PSD só tem 2 deputados.)
BE
Fernando Rosas
Mariana Aiveca [corrigido, com mil perdões]
(A camarada tem todo o perfil de vir a ser uma parlamentar e pêras.)
CDS
Nuno Magalhães
(É o chamado, "à rasquinha". E o pobre do Narana lá foi à vida, por Faro.)
PS
António Vitorino
Joel Hasse Ferreira
Teresa Dinis
Eduardo Cabrita
Vitor Ramalho
Marisa Costa
Alberto Antunes
Arons de Carvalho
(O Pedroso e companheira estão logo a seguir, vamos a ver se o compromisso que assumiram é para valer, se algum dos outros passar para o Governo, como parece natural.)
PCP-PEV
Francisco Lopes
Odete Santos
Heloísa Brito Apolónia (PEV)
(Queriam 5, ora tomem lá só 3.)
PSD/MPT
Fernando Negrão
Luís Filipe Rodrigues
Luís Filipe Marques (MPT)
(Isto quer dizer que o PSD só tem 2 deputados.)
BE
Fernando Rosas
Mariana Aiveca [corrigido, com mil perdões]
(A camarada tem todo o perfil de vir a ser uma parlamentar e pêras.)
CDS
Nuno Magalhães
(É o chamado, "à rasquinha". E o pobre do Narana lá foi à vida, por Faro.)
Temos Homem
Assim se vê o que vale um Grande Líder.
Tínhamos Sol a mais ? Chegaram as nuvens.
A Seca ameaçava ? A chuva não tarda aí.
Foi só correrem com o Santana e o Portas e até o São Pedro parece querer ajudar.
Nuvens em corropio como na 3º feira de Carnaval.
Isto já é tudo obra do novo Governo Socialista que, ainda antes de o ser, já manda no próprio Tempo.
Esta é a primeira grande reforma de fundo e o primeiro efeito do Plano Tecnológico.
Vem aí chuva...
Aleluia, meus irmãos...
O desempenho dos líderes II
Na noite das eleições
Francisco Louçã - 2 bostas.
Como o Bloco se revelou desnecessário para viabilizar um governo PS lançou-se de novo com a história do aborto, só para marcar a agenda política. Não há pachorra.
Jerónimo de Sousa - 1 estrela.
Disse o que tinha a dizer, de forma realista, sem especial brilho e sem ficar afónico.
Nada de novo por aqui.
José Sócrates - 2 estrelas.
Discurso quase bom, com uns avisos aos adversários que podiam ter sido mais curtos. Percebeu-se que ninguém ficou feliz com a campanha do PSD. Não era preciso insistir.
Paulo Portas - 2 estrelas.
Podia ter sido 3 ou 4 estrelas, se não fosse aquele remoque sobre o facto de em nenhum país "civilizado" os trotsquistas serem quase tantos como os democrata-cristãos. Em primeiro lugar, o seu irmão Miguel anda lá por aqueles lados (mesmo se não me parece trotsquista) e eles dão-se bem, pelo que a coisa não será assim tão má de aturar. Em segundo, é óbvio que em nenhum país civilizado, Portas seria Ministro da Defesa, Nobre Guedes do Ambiente ou Telmo Correia do quer que fosse, mesmo Ministro dos Alfinetes. Quanto ao resto, esteve benzinho, ao perceber a ordem de marcha divina.
Pedro Santana Lopes - 4 bostas.
Ainda pior do que em campanha. Parece não ter percebido nada do que se passou.
Achou-se num lugar que sempre quis, desbaratou a oportunidade por pura imbecilidade, acaramunhou e não largou. Ficou sem destino para a vida e tenta não perder o sonho que se esfumou. Provavelmente acredita que num Congresso laranjinha vai conseguir emocionar a malta com aquelas conversas vagas e com voz grave do costume, que vai ser perdoado e ser visto como o Salvador da Desgraça que ele próprio criou.
Arrepiante de tão caricato.
Francisco Louçã - 2 bostas.
Como o Bloco se revelou desnecessário para viabilizar um governo PS lançou-se de novo com a história do aborto, só para marcar a agenda política. Não há pachorra.
Jerónimo de Sousa - 1 estrela.
Disse o que tinha a dizer, de forma realista, sem especial brilho e sem ficar afónico.
Nada de novo por aqui.
José Sócrates - 2 estrelas.
Discurso quase bom, com uns avisos aos adversários que podiam ter sido mais curtos. Percebeu-se que ninguém ficou feliz com a campanha do PSD. Não era preciso insistir.
Paulo Portas - 2 estrelas.
Podia ter sido 3 ou 4 estrelas, se não fosse aquele remoque sobre o facto de em nenhum país "civilizado" os trotsquistas serem quase tantos como os democrata-cristãos. Em primeiro lugar, o seu irmão Miguel anda lá por aqueles lados (mesmo se não me parece trotsquista) e eles dão-se bem, pelo que a coisa não será assim tão má de aturar. Em segundo, é óbvio que em nenhum país civilizado, Portas seria Ministro da Defesa, Nobre Guedes do Ambiente ou Telmo Correia do quer que fosse, mesmo Ministro dos Alfinetes. Quanto ao resto, esteve benzinho, ao perceber a ordem de marcha divina.
Pedro Santana Lopes - 4 bostas.
Ainda pior do que em campanha. Parece não ter percebido nada do que se passou.
Achou-se num lugar que sempre quis, desbaratou a oportunidade por pura imbecilidade, acaramunhou e não largou. Ficou sem destino para a vida e tenta não perder o sonho que se esfumou. Provavelmente acredita que num Congresso laranjinha vai conseguir emocionar a malta com aquelas conversas vagas e com voz grave do costume, que vai ser perdoado e ser visto como o Salvador da Desgraça que ele próprio criou.
Arrepiante de tão caricato.
O desempenho dos líderes
Obedecendo à popular escala que usamos para a música (de 5 bostas a 5 estrelas) aqui vai a classificação AVP para os cinco principais líderes partidários:
Em Campanha
Francisco Louçã - 2 estrelas.
Igual a si mesmo, sempre com aquele ar de dono da verdade, agravado pelo olhar fixo, e com uma cassete que faz lembrar o PC de outros tempos. Eficaz na mensagem deslizou no debate televisivo com Paulo Portas, traindo as raízes de intolerância que se escondem no Bloco. Perdeu a frescura de meados de 90, mas consegue atrair as massas jovens desejosas de um líder que, pelo menos na aparência, se diz rebelde.
Jerónimo de Sousa - 4 estrelas.
A surpresa, pela positiva, agradável da campanha. Provou que Carvalhas foi um longo equívoco e que o PC só ganha (ou não perde) em ter um líder que fala ao coração do eleitorado que lhe resta e que se lhe assemelha em muito. Nada como a bota bater com a perdigota. Com a afonia no debate a 5, saiu-lhe a aproximação da sorte grande, por estranho que pareça.
José Sócrates - 3 estrelas.
Pouco dado a multidões, abraços e beijinhos (como eu o percebo...), não fez uma campanha de rua excepcional mas compensou não falhando nos debates televisivos. Ganhou muito com a triste campanha do PSD que conseguiu torná-lo simpático para o eleitorado, o que, por si só, ele não conseguiria. A sua mensagem positiva, mesmo se generalista, passou.
Paulo Portas - 1 estrela.
Fez o que pode, quando se pretende personalizar ao máximo uma campanha em que se pensa ser o único trunfo a jogar. Mandou calar toda a gente no Partido e pensou que sozinho arrancava 8 a 10% de votos, à custa do destrambelhamento laranjinha. Percebeu, tarde de mais para nós, que não chega mimetizar tiques de político conservador inglês de outrora. É preciso substância e não vogar, à cata do Poder, para muito longe do que afirmou há meia dúzia de anos. Mesmo assim, fez o que pode. Portugal é que está cheio de ingratos.
Pedro Santana Lopes - 3 bostas.
O mito acabou da pior forma.
Consigo imaginar campanha pior e mais errática, mas é porque tenho uma mente imaginativa e já li dezenas (centenas !) de livros de ficção científica.
A campanha do PSD foi personalizada por opção e necessidade.
O problema é que o seu líder parece acordar todas as manhãs sem se lembrar de boa parte do que se passou (e do que disse) nos dias anteriores. E como a vida política activa no duro lhe cortou as aventuras amorosas, o mau-humor começou a apossar-se do rapaz, que se sentiu vítima do maior complot da História Portuguesa. Faltou-lhe um Karl Rove que conseguisse disfarçar o que foi óbvio para todos.
Em Campanha
Francisco Louçã - 2 estrelas.
Igual a si mesmo, sempre com aquele ar de dono da verdade, agravado pelo olhar fixo, e com uma cassete que faz lembrar o PC de outros tempos. Eficaz na mensagem deslizou no debate televisivo com Paulo Portas, traindo as raízes de intolerância que se escondem no Bloco. Perdeu a frescura de meados de 90, mas consegue atrair as massas jovens desejosas de um líder que, pelo menos na aparência, se diz rebelde.
Jerónimo de Sousa - 4 estrelas.
A surpresa, pela positiva, agradável da campanha. Provou que Carvalhas foi um longo equívoco e que o PC só ganha (ou não perde) em ter um líder que fala ao coração do eleitorado que lhe resta e que se lhe assemelha em muito. Nada como a bota bater com a perdigota. Com a afonia no debate a 5, saiu-lhe a aproximação da sorte grande, por estranho que pareça.
José Sócrates - 3 estrelas.
Pouco dado a multidões, abraços e beijinhos (como eu o percebo...), não fez uma campanha de rua excepcional mas compensou não falhando nos debates televisivos. Ganhou muito com a triste campanha do PSD que conseguiu torná-lo simpático para o eleitorado, o que, por si só, ele não conseguiria. A sua mensagem positiva, mesmo se generalista, passou.
Paulo Portas - 1 estrela.
Fez o que pode, quando se pretende personalizar ao máximo uma campanha em que se pensa ser o único trunfo a jogar. Mandou calar toda a gente no Partido e pensou que sozinho arrancava 8 a 10% de votos, à custa do destrambelhamento laranjinha. Percebeu, tarde de mais para nós, que não chega mimetizar tiques de político conservador inglês de outrora. É preciso substância e não vogar, à cata do Poder, para muito longe do que afirmou há meia dúzia de anos. Mesmo assim, fez o que pode. Portugal é que está cheio de ingratos.
Pedro Santana Lopes - 3 bostas.
O mito acabou da pior forma.
Consigo imaginar campanha pior e mais errática, mas é porque tenho uma mente imaginativa e já li dezenas (centenas !) de livros de ficção científica.
A campanha do PSD foi personalizada por opção e necessidade.
O problema é que o seu líder parece acordar todas as manhãs sem se lembrar de boa parte do que se passou (e do que disse) nos dias anteriores. E como a vida política activa no duro lhe cortou as aventuras amorosas, o mau-humor começou a apossar-se do rapaz, que se sentiu vítima do maior complot da História Portuguesa. Faltou-lhe um Karl Rove que conseguisse disfarçar o que foi óbvio para todos.
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