Santana convoca um Congresso Extraordinário mas não se demite.
Santana assume as responsabilidades mas não se demite.
Santana Lopes lamuria-se longamente numa triste "melopeia" (expressão de Maria João Avillez na SIC), queixando-se de novo, indireectamente, de Durão Barroso, de Jorge Sampaio, de Cavaco Silva, de Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo, na RTP, encolhe os ombros.
Pacheco Pereira, na SIC, barafusta em desânimo.
Morais Sarmento, na TVI, fala sem rumo, com o ódio a Cavaco a trair-lhe a argumentação.
Santana Lopes não percebe que perdeu por causa de si mesmo, da falta de visão que sempre pensou ter e não teve desta vez.
A TVI, enquanto Santana fala, mostra o cruel gráfico dos resultados do PSD em legislativas desde 1995.
Santana Lopes não quer acreditar que perdeu.
Não quer acreditar que perdeu por culpa própria, mas por ter sido obrigado a perder.
Ele e a camarilha medíocre (Raul dos Santos, Pedro Pinto, Luís Filipe Menezes, até os regressados Duarte Lima e Isaltino Morais) que o rodeia vão agarrar-se ao último tacho que lhes resta, o das estruturas partidárias e dos lugares disponíveis para as eleições autárquicas.
O PSD ainda pode descer mais, porque Marques Mendes não é a resposta, diga Marcelo o que disser.
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