quarta-feira, agosto 02, 2006

E mais um àparte

A propósito de uma troca de impressões aí por baixo num post, eu estaria longe de considerar que a CMM não tem qualquer papel nos níveis de emprego existentes no concelho.
Por várias razões, mas principalmente por duas:
a) é o maior empregador directo instalado no concelho;
b) é quem define as regras e desenvolve (?) políticas para a atracção de investimentos potencialmente positivos em termos de captação de mão de obra local.
Para além disso, e por virtude perversa do que acima fica escrito, continuo a achar que a CMM nunca conseguiu (ou nunca teve verdadeiro interesse) promover uma política local de atracção de investimentos que implicassem um emprego qualificado e, de forma indirecta, contribui para o afastamento (físico ou cívico) de muita gente que acabou por ter de fazer o essencial da sua vida fora do concelho e, por isso mesmo, ou acabou por ir-se embora ou por alhear-se da vida da comunidade.
Destas considerações ao regresso à minha tese favorita sobre o encorajamento (ou não combate) à proletarização do concelho em termos humanos e urbanísticos é só um pulinho.

AV1

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