segunda-feira, agosto 14, 2006

Um Outro Viva ao Poder Libertário do Pensamento Madeirense

Em comentário no Banheirense, o grande líder de opinião local Manuel Madeira escreve que a poluição do Tejo na zona de Alhos Vedros não é causada pelos metais e outras substâncias que se libertam no desmantelamento de navios no cancro do Cais Novo, mas pela agricultura e suinicultura, essas actividades maléficas para a humanidade e tão frequentes na nossa freguesia e pelo que ele diz em Palmela.
Por isso, e desde já, eu vou abandonar a minha ideia de acção armada directa contra a empresa que explora o Cais Novo e passar a dirigi-la contra essa turba de agricultores e suinicultores que em Alhos Vedros e arredores como Palmela essa outra terra ribeirinha poluem as águas do nosso rio, esses grandes nabos e porcos.

AV2, a pensar no que andará o grande pensador madeirense a fumar ultimamente

4 comentários:

Anónimo disse...

As estapafúrdias opiniões que, sob a "corajosa" capa de um "nick name", emite sobre a minha pessoa revelam não me conhecer e também, embora espero não seja verdade, uma buçal personalidade.

Sobre a qualidade da água na nossa zona ribeirinha, ao contrário do que afirma, nunca isentei de responsabilidades o "Cais de Desmantelamento de Barcos", aliás, sobre esse assunto, tenho um texto com o titulo "Feios, Porcos e Maus" publicado no Jornal da Moita.
Convém referir que por vontade da autarquia, há muito que o "Cais" daqui tinha saído e, foi apresentada proposta, deslocado para os terrenos da Siderurgia/Seixal (destino de toda a sucata). Infelismente, até à data e apesar da insistência, a citada proposta não foi aceite pela "APL", a entidade que, da capital, administra e tem exclusiva autoridade sobre os terrenos da Zona Ribeirinha da Área
Metropolitana de Lisboa (a falta que faz a Regionalização). Desejo, com esta informação, contribuir para que deixe de responsabilizar quem não tem responsabilidades.

A poluição na nossa zona ribeirinha, como referi no blog "Banheirense", não se trata de um problema e muito menos de uma solução local, é, ou não fossemos uma "Aldeia global", uma questão extensível a todo o rio Tejo. Resulta da conjugação, passado e presente, de diversos factores, por exemplo: metais pesados (100 anos para ficarem inertes) provenientes da antiga CUF; despejo de detritos de suiniculturas que se vereficava em em concelhos vizinhos; os químicos que eram utilizados na agricultura Ribatejana e através da água de rega desaguavam no rio; as águas residuais de toda a Área Metropolitana de Lisboa... Neste último exemplo, com o trabalho de parceria entre a Câmara da Moita, do Barreiro e as Águas de Portugal vai ser construida, nos terrenos da Quimiparque, uma ETAR inter-municipal que assegurará o tratamento das "águas residuais" destes dois concelhos. O seu funcionamento é previsto em meados de 2009 e será decisivo para a substancial melhoria da qualidade do rio nesta zona ribeirinha. Porém, sendo um passo positivo, não é a solução global porque a poluição não é nem nunca foi um problema "doméstico".

Agora, problema existe de si em relação a mim e não creio que seja por V.Exa. ser portador de um qualquer "handicap" mental. Inclino-me mais para a deliberada incompreensão de tudo o que é exterior ao seu meio, o constante adulterar das opiniões alheias e consequentemente uma atitude destrutiva.
Na psicologia, em análise transacional esse comportamento define-se como o de "mais menos", ou seja: quem entende tudo saber e estar sempre bem, nada ter a receber e tudo poder dar versus os outros que nada sabem e estão sempre mal, nada têm a dar e apenas tudo a receber.

AV disse...

Não tenho procuração, pelo que não vou aqui responder em vez do AV2, que até talvez o conheça o que não é meu caso.

Mas aproveito para fazer só uns reparos:

a) O rapaz pode ser boçal, mas "buçal" não é é. O resto deixo á conta de gralhas.

b)As águas, que eu saiba, não sobem o rio, antes desaguam para o Oceano, pelo que, mesmo com o movimento das correntes, a poluição da indústria pesada instalada na margem Sul se manteve, na maior parte, longe de Alhos Vedros como saberia se por cá andasse quando todos nós íamos ao caranguejo e à pesca para a zona que refere.

c) A tardia construção da ETAR Barreiro-Moita deve-se a "chumbos" pelo Poder Central. Já que é tão informado que tal explicar porque se deram tais chumbos?

d)O conselho sobre o deturpar das ideias alheias, porque não começa por experimentar Vocelência mesmo, que reescreve a História a seu belo prazer quando e como lhe convém, mesmo quando demonstra uma fraqueza confrangedora de conhecimentos sobre as matérias em causa?

e) Obrigado pela visita e até à próxima.

AV1

AV disse...

Caro MM, a sua compreensão da floresta é tão grande, que pelos vistos, você tera dificuldade em ver a árvore, temo que esbarre nela, quando afirma que a questão ambiental da poluição em Alhos Vedros é: "uma questão extensível a todo o rio Tejo", então presumo que conhecerá toda a enorme extensão de qualidade de águas ribeirinhas de todos os municípios do estuário.
Benza-o Deus !
Porque não reconhece que é apenas um funcionário de um partido que é detentor de um poder autocrático, há mais de 30 anos e que mesmo se um barco cheio de radioactividade da antiga URSS, fosse como o foi, desmantelado no caís novo de Alhos Vedros, a culpa dessa radioactividade seria sempre da merda do porco que vem do Montijo, porque é lá que está o poder Xuxalista !

AV2

Anónimo disse...

Estás enganado. Olha que o MM não é funcionário de coisa alguma, seja na vida política ou profissional.