sábado, fevereiro 17, 2007

Fazer o Pino


Excelente matéria hoje no Expresso sobre a forma fácil como as protecções ambientais reguladas pela Rede Natura e a REN são torpedeadas da maneira mais fácil sempre que surgem os mirabolantes PIN.
Com o selo PIN não há protecção ambiental que resista. Tudo vale.
É não deixa de ser interessante como este torpedeamento ocorre principalmente a sul to Tejo e esmagadoramente perto de nós.
Em Almada é a Aldeia dos Capuchos, em Sesimbra é a respectiva mata e em Grândola é tudo e mais alguma coisa que sirva para acabar com aquela faixa toda por ali abaixo rente ao Atlântico ou nas margens do Sado.

São projectos onde, mais do que a cor das autarquias, a que interessa é a das notas.
No caso mais próximo de Sesimbra, a prometida "eco-cidade", onde se afirma ir surgir um projecto de tipo turístico, podemos ter uma antevisão com o que tambéms e passou ainda mais perto com o Palmella Village, que também se dizia ir ter uma natureza turística, com infraestruturas hoteleiras, campo de ténis, centro de estágios, etc, etc.
A pouco e pouco acabou apenas num viveiro de moradias taveiradas, todas encaganitadas umas nas outras, com a autarquia ao nível político superior (nisso com a activa colaboração de parte da oposição e apesar da oposição de boa parte do pessoal técnico) a dar aval ao completo desrespeito pelo projecto inicial.
Quando os cifrões soam, há muito aprendi que todos aranjam maneira de elogiar os projectos e empresários de "sucesso".
As ortodoxias seguem dentro de momentos.

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