terça-feira, fevereiro 20, 2007

Poder Municipalista

O que está a acontecer na CML é sintomático do estado a que chegou o pode local.
Os partidos nacionais tornaram-se reféns deste poder que corrompe e é corruptível e qual polvo tenta pelo poder local chegar ao pode nacional. Nenhum partido nacional está fora deste ciclo de destruição do nosso património local e todos eles têm rabos de palha.
Os casos da Moita e da Madeira, com os seus mais de 30 anos ininterruptos de poder com a mesma formação política partidária é por si só a prova que o Povo não tem consciência dos problemas locais e pensa apenas em temos nacionais, onde a culpa é sempre dos outros que estão no poder central.
Os políticos locais vão assim perpetuando-se no poder, mas ao mesmo tempo vão retirando todas as benesses que lhes dá o estado central para se enriquecerem pessoalmente com a permissão local de betonização de toda a área que lhes seja possível, fazendo estes dirigentes locais apenas obras de fachada para que os Tolos que somos todos nós lhes garantam sucessivamente vencer nas eleições locais para continuarem estes políticos a enriquecer mais e a engordar os lacaios de que se rodeiam.
Utilizam a demagogia e são viciosos ao ponto de criarem uma base tentacular de apoio aos seus projectos pessoais de poder porque dão em troca aos seus lacaios, benefícios e tachos e poderzinhos de Vigilantes ou de Perseguidores dos opositores às suas políticas.
Os que não se vergam aos seus poderes são ou Omitidos ou Destruídos por esta máquina infernal, os que não dão a cara para assim poderem ser destruídos, pessoal, profissional ou familiarmente, são cobardes e anónimos.
Este poder local como está concebido tem de acabar e a regionalização se for imposta por referendo ou pelo poder central, será a destruição total do País.
Só o Municipalismo e a multiplicação de Municípios com funções executivas maiores que as actuais Juntas de Freguesia, mas menores do que os actuais municípios será a solução, isto fiscalizado por um poder jurídico que também ele tem de ser reformado e democratizado, aliado a um poder central forte e Nacionalista, (Nacionalista no sentido de defensor dos interesses dos Portugueses e não dos interesses económicos estrangeiros ou dos interesses de outras nações, nomeadamente a espanhola como o faz o actual governo de Sócrates, porque, já o dizia Fernando Pessoa e também Agostinho da Silva; «A Nação é o caminho entre o indivíduo e a humanidade»)


1 comentário:

Anónimo disse...

Querem ver que o Salazar tinha razão?