O Santo Padre foi, de novo hospitalizado de emergência, com problemas respiratórios.
De novo se apressou o Vaticano a esclarecer que está tudo sob controle e que João Paulo II voltará ao activo, mais vivinho e fresco do que nunca.
Apesar do respeito que me merecem os idosos, doentes e acamados, isto suscita-me dois pensamentos, um de ordem teórica e outro de natureza prática:
a) Porque será que pessoas e grupos que tanto acreditam na imortalidade da alma e na transitoriedade do corpo terreno se esforçam de forma tão denodada para prolongarem a estadia neste mundo inferior. Eu que sou agnóstico e muito sensível ao carácter definitivo da morte, ainda vá que fuja dela a sete pés, mas quem acredita ir reunir-se com o seu Criador depois de uma vida devotada a servi-lo devia ter uma maior capacidade de resignação aos seus desígnios.
b) Não sei se será útil relembrar a existência de uma clínica em Paris, muito conceituada, que acolheu Yasser Arafat há umas semanas e que, em pouco tempo, conseguiu fazê-lo de lá sair. É verdade que não foi curado à maneira que eu concebo uma cura, mas lá que foram rápidos e eficazes, foram.
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