«Chama-se comunistas os homens que querem trabalhar para a desaparição da sociedade capitalista e para a instauração de outra sociedade, uma sociedade superior, na qual os meios de produção - a terra, as minas, as matérias-primas, as máquinas e as fábricas, os transportes, etc, - serão bens comuns de todo o povo. Esses meios de produção deixarão portanto de funcionar em proveito de um punhado de privilegiados como máquina de sugar a força de trabalho das grandes massas; não será possível servir-se deles para reduzir à escravatura económica os que nada possuem, os proletários.»
Georges Cogniot, O que é o Comunismo (Porto, Inova, 1974, p. 12)
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Confesso que gosto desta definição e que, mesmo não partilhando as ideias (ou ideais), teria gosto em duas coisas:
a) Que isto já tivesse sido tentado em algum lado, para ver se resultava (não vale apontar experiências em que os meios de produção passaram para o Estado e não para o "povo", porque aí os referidos meios passaram a pertencer a quem dominava o Estado e foi, na prática tudo dar à mesma).
b) Que alguém tivesse lido isto a muito boa gente que (ainda) passa por comunista na zona, só por conveniência e não por convicção. Eu li isto há mais de 25 anos (era ainda muito jovenzinho e era livre de ler o que queria), não concordei e não fingi que concordava só para arranjar "encosto".
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