domingo, fevereiro 04, 2007

As Bocas do Lobo - #1 - O Passado Ano Futuro e Tal

«blháblháblhá(...)
Também este primeiro ano de mandato nesse olhar para dentro é a avaliação da continuidade dos projectos que já vinham em desenvolvimento e repensar-se os projectos que estão lançados em termos futuros, e inclusive dedicarmo-nos muito ao trabalho interno de preparar projectos a desenvolver. Neste caso, este primeiro ano de mandato tem uma característica também importante uma vez que no último ano do madato passado fechou-se um ciclo de financiamento comunitário, portanto este primeiro ano de mandato está a ser muito mais pobre em termos de investimento, inclusive com a anulação de algumas empreitadas e de algumas situações que estavam para ser desenvolvidas. Entendo que, dentro daquilo que é a normalidade do primeiro ano de mandato, este é marcado negativamente com a situação financeira e com o finalizar do III Quadro Comunitário de Apoio. Digamos que dentro destas condições, posso fazer um balanço equilibrado deste primeiro ano de mandato.» (não estou a gozar, esta é transcrição fiel de parte da entrevista de João Lobo ao Jornal da Moita da passada semana, ver p. f. a 1º coluna da p. 2).

Caramba, que isto parece o João Faim a tentar dizer ou explicar qualquer coisa e a tropeçar em todos os predicados e complementos.
Se este homem foi professor tenho pena dos alunos e alunas.
O que se percebe?
Que este primeiro ano de mandato vem na sequência do último ano do amndato anterior, e porque há menos dinheiro a situação é difícil mas o balanço é equilibrado a menos que seja tudo ao contrário e tenha sido o último ano de mandato a ser depois deste primeiro ano de mandato e já não sei bem onde vou, nem onde quero ir e muito menos de onde vim. E os projectos do passadod esenvolvem-se, a menos que não se desenvolvam e para o futuro podem desenvolver-se ou não, desde que o trabalho interno para dentro se desenvolva ou antes na inversa contrária.
Caramba.
Devia haver imposto sobre blhalhice.
Mas sempre ficamos a saber que como não há inheiros comunitários, não há investimento.
Ou seja, nem vale a pena haver Câmara porque sem dinheiro da UE a autarquia nem se mexe.
O que significa que a culpa não é de se terem endividado até à medula para ganmhar as eleições e agora estarem tesos que nem carapaus.
Porque a desculpa com as verbas da UE é um barrete que só enfia quem quer.
O fim do III Quadro de Apoio conhece-se desde que ele se iniciou e não foi por isso que na campanha eleitoral deixaram de prometer mundos e fundos.
Mas se calhar o shôr President não liga a "pormenores" desses e os serviços tiveram algum "lapso" e não o informaram.
A pura e dura verdade é que a CMM está lisa, sem dinheiro e sem possibilidade de endividamento, tendo enterrado milhões de euros seus e alheios na Marginal que deu o buraco que se viu e não vai servir para muito sem ser a renovação do parque automóvel de alguns empreiteiros e "amigos".
Meia dúzia de milhões de euros numa obra que poderia ter sido muito menos onerosa na sua parte essencial (o saneamento), mas também é verdade que ali é o local prefeirdo do podr moiteiro para enterrar dinheiro mal gasto (olhó dique!).
Incompetência política e técnica, assim como desonestidade política na campanha eleitoral, não vale a pena encobrir a realidade.
E muita, mas mesmo muita falta de jeito para alinhavar uma frase (uminha só!!!) com princípio, meio e fim.
Não admira que depois as 2ª, 3ª e 4ª linha dos amoitados sejam a miséria que são.

Sem comentários: