sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A Enjeitada da Margem Sul - Drama Folhetinesco em Forma de Tetralogia com Apenas 3 Episódios que o Último Está para Vir

Drama na Margem Sul pode vir a ter um final feliz.
A imprensa revelou factos surpreendentes nos últimos dias.
Esses factos podem revelar-se um contributo determinante para o esclarecimento cabal do aflitivo folhetim que tanto tem apaixonado as populações do Concelho da Moita.


A jovem desaparecida há anos de casa de seus pais na Moita,
e dada por muitos como morta e enterrada na zona Sul do Município, poderá afinal ainda estar viva, e bem viva, embora ainda em parte incerta


Como se sabe, o enredo é muito simples, mas o drama aqui na terra tem sido enorme.
Rosa Eduarda, a jovem de que tanto se tem falado na Moita nos últimos tempos, filha do conceituado comerciante de Sarilhos, o Senhor Nunes, desapareceu da casa paterna há vários anos, e tem sido dada por muita gente na Moita como morta, mas morta mesmo e enterrada até já na zona Sul do Município, algures entre os Brejos da Moita e a Barra Cheia, porventura mais para os lados das Arroteia ou mesmo do Rego d’Água.
Imagine-se a dor dos familiares, amigos e vizinhos, o descontentamento geral.
A história conta-se em poucas linhas

Infância e adolescência felizes e contentes
A Rosa Eduarda, com o apelido Nunes pela parte do pai, e chamada de REN por todos os que a conheciam, nasceu em Lisboa a 5 de Julho de 1983, tendo vindo viver para a Moita cerca do 3 de Setembro de 1993, altura em que aqui se registou, era então uma graciosa menina com os seus 10 aninhos.
Na altura, a família do Senhor Nunes vivia bastante bem, com casa de família em diversas partes do Concelho da Moita.
A Rosa Eduarda era vista com frequência, alegre e brincalhona, nomeadamente numa propriedade de grande dimensão, coisa dos seus 27 hectares, na zona mais a poente do Município, de seu nome Quinta das Ladainhas.
Vizinhos e Populares têm garantido e jurado a pés juntos que ainda no final dos anos 90 ela por lá se encontrava, e atestam o que dizem com numerosos documentos e fotografias, e mapas até, de autenticidade indiscutível, que realmente atestam a verdade que enunciam:
A Rosa Eduarda, ou REN como era chamada, era de facto uma presença assídua naquela zona, documentação oficial e testemunhas de todos os quadrantes atestam-no sem margem para nenhuma dúvida.

Desaparecimento inopinado, muito suspeito, com histórias contadas de muitos milhões
A história entrou nessa altura em roda livre, e da Rosa Eduarda na Quinta das Ladainhas, desde então, nem vê-la nem ouvi-la.
Infelizmente, não compareceu nem foi nomeada em cerimónia a que deveria ter comparecido nessa época na Sede do Concelho.
De facto, era uma cena onde seria julgada, condenada e decapitada logo ali com muito sangue, pelo que se supunha que comparecesse ou pelo menos fosse citada, salvo erro a 20 de Setembro de 2000.
Em vez disso, conclui-se, já a REN nessa altura estava perdida em parte incerta.
E passadas semanas, lá para 10 do mês seguinte, por ocasião da missa prevista do 20º dia, voltou a não ser vista nem citada nessa nova ocasião, é-nos garantido, onde seria forçoso que a sua presença se fizesse notar.
O que na verdade muito estranhamente não aconteceu.


(Continua... amanhã não perca o segundo episódio desta saga trágico-cómica)


Leitor Identificado (com alguma pós-produção do AVP)

1 comentário:

Anónimo disse...

parabens ao autor...
excelente


e viva a VARZEA que se calhar não é varzea, pois o sr presidente diz k n sabe quem apelidou isto de varzea...
s ele não sabe eu tambem nao sei o que é ter-lhe respeito...