Por tanto clamarem, os amigos da REN só tiveram uma resposta
“Sai uma, entram duas, foi-lhes respondido.
Aguentem com a REN à força toda e a dobrar.
Não refilem, o vosso caso está perdido.
A tramóia parece nobre, mas é só para vos lixar.”
Essa foi de facto a resposta recebida sistematicamente por amigos e familiares da Rosa Eduarda, sempre com charanga e fanfarra a acompanhar.
De pouco lhes valeu argumentarem e explicarem por A + B que a REN lá onde se supunha que deveria estar e onde era precisa, era um gosto e uma mais valia vê-la viva e actuante, isso sim era importante.
De menos ainda lhes valeu demonstrarem com profusão de argumentos que, ao invés, a REN morta e enterrada a dobrar nas terras do Sul da Moita de nada valeria, nada acrescentaria.
Explicaram, falaram, demonstraram com muito engenho e muita arte, mas o muro das lamentações onde durante meses se dirigiram era afinal um muro de betão, de muito mas muito betão mesmo, pelo que de nada adiantou a sua objecção.
Meses e anos sem notícias, salvo ao de leve uma referência a 2004
Seguiram-se longos meses de pesar, de aflição, mas também de revolta pela triste sorte da Rosa Eduarda e contra os contornos obscuros que rodearam o seu trágico desaparecimento.
E nada.
Falaram com toda a gente, queixaram-se em todos os lugares, bateram a todas as portas, tocaram a todas as campainhas.
Ao de leve, ouviram falar de uma certidão de óbito às escondidas em 2004, coisa estranha, pois os tipos do Registo e os próprios coveiros, ao que se diz, seriam alegadamente os seus supostos defensores, acabando por fazer o papel de matadores.
E isso o povo não quer crer, a ser verdade, será coisa de estarrecer.
Não pode, não pode ser.
Mas, iremos ver.
Pais e amigos que amam, não desistem nunca
O desgosto era enorme, mas a revolta e a vontade de vencer maiores ainda.
Até que finalmente surgem notícias esperançosas.
Com efeito, para esperança e alegria de muitos, e parece que com o desagrado e sob os protestos azedos de uns poucos, as últimas notícias publicadas em jornais de perto e de longe, apontam finalmente para a hipótese de todo este drama poder vir a ter um final feliz:
A menina Rosa Eduarda Nunes, chamemos-lhe tão só de REN, das iniciais do seu nome, desaparecida teria uns 17 aninhos ou nem isso ainda, e hoje se estiver viva certamente já uma linda mulher, poderá afinal ainda estar viva, e bem viva.
É verdade que o seu paradeiro é por enquanto ainda desconhecido de todos, quer da família e dos vizinhos, quer sobretudo das Autoridades.
Aliás, falando de Autoridades, deve referir-se que o trabalho ou mais propriamente a ausência dele, e o desinteresse e a incúria mesmo, por parte de algumas Autoridades, ao longo de todo o desenrolar deste drama, tem desagradado e muito a quase toda a gente no Município.
As pessoas dizem em voz alta, pois perderam há muitos anos o medo e outras nunca o tiveram, que com amigos e defensores e Autoridades dessa laia, por toda a parte a REN vai seguramente dar toda raia.
Expectativas redobradas e novo alento
Mas para tal, urge que todo o mundo se mantenha muito vivo e muito atento.
A expectativa geral é enorme. A imprensa não conhece outro lugar.
A Moita não pára de dar que falar.
É verdadeiramente uma nova centralidade, como alguém um dia disse desta terra.
E disse-o bem, sei lá, sem o saber, pois aqui na Moita factos mais centrais não há.
A história ainda pode vir a ter um final feliz.
Final clássico, mas feliz. A menina pode ser reencontrada. E viva, sem estar morta nem menos ainda enterrada.
Os familiares, amigos e vizinhos ainda podem vir a ganhar um sorriso de orelha a orelha.
E os malandros que tão grandes males engendraram contra ela, é a voz que corre, ainda se podem ver tramados.
E serem todos envoltos em grande alvoroço e com as maiores incertezas a pairar sobre as suas ricas e tão espertas cabecinhas. Tão espertas, quão descuidadas e tolinhas.
“Sai uma, entram duas, foi-lhes respondido.
Aguentem com a REN à força toda e a dobrar.
Não refilem, o vosso caso está perdido.
A tramóia parece nobre, mas é só para vos lixar.”
Essa foi de facto a resposta recebida sistematicamente por amigos e familiares da Rosa Eduarda, sempre com charanga e fanfarra a acompanhar.
De pouco lhes valeu argumentarem e explicarem por A + B que a REN lá onde se supunha que deveria estar e onde era precisa, era um gosto e uma mais valia vê-la viva e actuante, isso sim era importante.
De menos ainda lhes valeu demonstrarem com profusão de argumentos que, ao invés, a REN morta e enterrada a dobrar nas terras do Sul da Moita de nada valeria, nada acrescentaria.
Explicaram, falaram, demonstraram com muito engenho e muita arte, mas o muro das lamentações onde durante meses se dirigiram era afinal um muro de betão, de muito mas muito betão mesmo, pelo que de nada adiantou a sua objecção.
Meses e anos sem notícias, salvo ao de leve uma referência a 2004
Seguiram-se longos meses de pesar, de aflição, mas também de revolta pela triste sorte da Rosa Eduarda e contra os contornos obscuros que rodearam o seu trágico desaparecimento.
E nada.
Falaram com toda a gente, queixaram-se em todos os lugares, bateram a todas as portas, tocaram a todas as campainhas.
Ao de leve, ouviram falar de uma certidão de óbito às escondidas em 2004, coisa estranha, pois os tipos do Registo e os próprios coveiros, ao que se diz, seriam alegadamente os seus supostos defensores, acabando por fazer o papel de matadores.
E isso o povo não quer crer, a ser verdade, será coisa de estarrecer.
Não pode, não pode ser.
Mas, iremos ver.
Pais e amigos que amam, não desistem nunca
O desgosto era enorme, mas a revolta e a vontade de vencer maiores ainda.
Até que finalmente surgem notícias esperançosas.
Com efeito, para esperança e alegria de muitos, e parece que com o desagrado e sob os protestos azedos de uns poucos, as últimas notícias publicadas em jornais de perto e de longe, apontam finalmente para a hipótese de todo este drama poder vir a ter um final feliz:
A menina Rosa Eduarda Nunes, chamemos-lhe tão só de REN, das iniciais do seu nome, desaparecida teria uns 17 aninhos ou nem isso ainda, e hoje se estiver viva certamente já uma linda mulher, poderá afinal ainda estar viva, e bem viva.
É verdade que o seu paradeiro é por enquanto ainda desconhecido de todos, quer da família e dos vizinhos, quer sobretudo das Autoridades.
Aliás, falando de Autoridades, deve referir-se que o trabalho ou mais propriamente a ausência dele, e o desinteresse e a incúria mesmo, por parte de algumas Autoridades, ao longo de todo o desenrolar deste drama, tem desagradado e muito a quase toda a gente no Município.
As pessoas dizem em voz alta, pois perderam há muitos anos o medo e outras nunca o tiveram, que com amigos e defensores e Autoridades dessa laia, por toda a parte a REN vai seguramente dar toda raia.
Expectativas redobradas e novo alento
Mas para tal, urge que todo o mundo se mantenha muito vivo e muito atento.
A expectativa geral é enorme. A imprensa não conhece outro lugar.
A Moita não pára de dar que falar.
É verdadeiramente uma nova centralidade, como alguém um dia disse desta terra.
E disse-o bem, sei lá, sem o saber, pois aqui na Moita factos mais centrais não há.
A história ainda pode vir a ter um final feliz.
Final clássico, mas feliz. A menina pode ser reencontrada. E viva, sem estar morta nem menos ainda enterrada.
Os familiares, amigos e vizinhos ainda podem vir a ganhar um sorriso de orelha a orelha.
E os malandros que tão grandes males engendraram contra ela, é a voz que corre, ainda se podem ver tramados.
E serem todos envoltos em grande alvoroço e com as maiores incertezas a pairar sobre as suas ricas e tão espertas cabecinhas. Tão espertas, quão descuidadas e tolinhas.
Leitor (com um pequeno título e imagens do AVP)
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