domingo, julho 22, 2007

Bom artigo

O de António Duro em O Rio.
Seria mesmo excelente se, como muito boa gente, ao longo do texto não tropeçasse na sua própria argumentação.
Quem escreve:

«Mas alguns só chamam mentiroso e Pinóquio ao Sócrates, feitios…»

e

«Veja-se o movimento de entradas e saídas de assessores nos últimos anos, que entram quando perdem certas câmaras e saem quando as reconquistam, quem é que tem sido normalmente (a regra) admitido para os quadros da câmara desde que o aparelho comunista conquistou a mesma, etc.»

... não concretizando o que insinua, poderia evitar o ataque de politicamente correcto da passagem:

«Naturalmente que não quero enveredar pela insinuação torpe de intentar processos de desonestidade aos eleitos, qualquer que eles sejam, pois isso é do mais degradante que pode existir na vida pública.»

Ou ainda de outra passagem mais abaixo no texto que não reproduzo, para que não digam que enfio a carapuça.
Só que esta gente, que até tem boas ideias e é capaz de explicitá-las, não deveria ter tanto MEDO de ser associada a outrém e a outras formas de crítica, assim como deveriam TÊ-LOS NO SÍTIO para concretizarem as alusões "entradas e saídas".

Porque se sabem das coisas e não gostam de insinuações, maledicências e processos de desonestidade, ou fazem o que aconselham aos outros ou então não os critiquem.

É que não é Duro quem quer, ou quem afirma que é... mas quem o consegue ser.

1 comentário:

Anónimo disse...

Já não há pachorra para estes tipos que estão sempre no contra.
É o posicionamento típico de quem não tem tomates, e se refugia sempre no "ser do contra".
Porque é mais fácil,
porque dá menos trabalho.
Mas o homem não é socialista?
Antes de escrever e expressar opiniões para fora,
já o fez antes, nos orgãos próprios do seu Partido?