Qualidades literárias à parte, há uma imensa falta de paciência para esta sabedoria bacoca, algo senil, com que Saramago nos brinda com alguma regiularidade, como se lançasse pérolas a porcos.
Desta vez foi no DN de ontem que Saramago quis legitimar a sua deserção para as adjacências castelhanas e o seu alegre conúbio com uma indígena daquelas partes.
O iberismo entre nós é uma tendência não residual e transversal, pelo que não é estranho encontrá-la num marxista militante e em capitalistas neo-liberais.
Por mim até já tenho uma proposta há muito: integrem desde já a Moita em Espanha e ficamos todos felizes.
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