«A (re)valorização da água, como elemento da sustentabilidade ambiental e de valorização da paisagem, bem como a revitalização dos espaços e das actividades rurais, são premissas e medidas relevantes do PROT-AML. Os estuários do Tejo e do Sado representam valores estratégicos, a nível metropolitano, impondo-se os seus ordenamentos, despoluição e valorização, no quadro de uma política da água que cuide igualmente dos recursos superficiais e subterrâneos.
Mas também as áreas agrícolas e florestais têm a sua importância ecológica, económioca e social revalorizada, contribuindo, dessa maneira, para a sustentabilidade ecológica da região, com o plano a assumir a necessidade de definir, com rigor, as áreas consideradas vitais para a inversão do processo de degradação do território.» (A. Fonseca Ferreira, Gestão Estratégica de Cidades e Regiões, pp. 351-352)
Os parágrafos suculentos que se poderiam escrever comparando o que aqui se postula e o que a equipa a que F. Ferreira pertenceu outrora acabou por fazer com o PDM da Moita.
Só que estou de férias, não me apetece fazer chover no molhado em relação à completa degradação da frente ribeirinha da freguesia de Alhos Vedros , para não falar da absoluta ausência de uma política local de revitalização das actividades rurais ou mesmo de revalorização das áreas agrícolas e florestais.
Acho que o actual vice-presidente da Cãmara há uns anos até falava e escrevia sobre isso, mas ao que parece varreu-se-lhe tudo da memória.
Pelo menos a avaliar pela praxis.
Ou falta dela.
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