O PCP, (Partido Comunista Português)
Um partido que sempre foi adepto das evoluções sociais-fascistas da antiga URSS.
O PCP como partido internacional sempre foi um suplemento do PCUS, sempre foi um partido seguidista da evolução da ditadura do proletariado a que a URSS nunca deu o seguimento correcto que seria a ausência de poder, ou seja a Anarquia que Marx escrevera no seu livro "O Capital", como sendo a sequência e a evolução natural da ditadura do proletariado no seu estágio mais evoluido.
A realidade é que o Lenine, quando se viu com o poder terreno de dominar tão grande nação, a Rússia e anexos, começou a pensar em termos imperiais, o que é humanamente normal.
A grandeza da Rússia, transformou-se por isso numa grandeza da URSS, que devido à dimensão continental da sua revolução era demasiado grande para se cingir às suas fronteiras. Devido a isso a revolução teria de continuar abrangendo todos os países e povos que lhe fossem vizinhos e que aceitassem o socialismo como a única forma de regime passível de ser digerido por povos rurais que tinham vivido anteriormente em regimes feudais déspotas e de escravatura social.
Marx tinha previsto erradamente que a revolução social-democrata seria feita pelo proletariado, nas economias capitalistas, mas foi no campesinato que encontrou o seu pasto, devido ao feudalismo.
A Rússia foi por isso a presa natural da social-democracia de Lenine que depois transformou o seu partido em partido comunista, mudando-lhe o nome que anteriormente tinha sido partido social-democrata da Rússia.
O PC da Rússia viveu sempre numa ditadura que teve diversas fases.
Histórico
-1918-A revolução vermelha que anulou a revolução branca anterior.
-década de 20 do séc. 20-implementação da ditadura do proletariado, nunca mais abandonada.
tentativa por Trotsky de criar uma revolução mundial permanente, internacional abrangendo todos os povos e nações do Mundo.
-centralização do poder, nacionalização de toda a economia.
-quebra de poder local dos sovietes, devido a essa centralização do poder.
-pragmatismo socialista por parte de Lenine, que achou que a revolução socialista possível seria feita apenas na URSS.
-A subida ao poder de Staline em 1922, seria uma forma de volta ao estatuto imperial da Rússia, com o culto à personagem e uma destruição efectiva de todos os inimigos internos.
O PCP recomeça a sua forma organizada de luta, depois de ter quase acabado nos princípios da década de 20 do séc. 20 e de 1930 em diante será sempre a sucursal do PCUS, seguindo todo o historial desse partido Russo.
O PCP, foi essencialmente Stalinista entre as décadas de 30 a 50 do séc. 20 e as directizes do Komintern foram aqui seguidas piamente, quase devotamente.
Staline caíu depois em desgraça e o PCP, tentou apagar essa memória de três décadas de historial Stalinista.
A URSS foi evoluindo na continuidade centralista e depois da II Guerra foi agraciada pelos vencedores, sendo-lhe dada uma vasta quantidade de Nações que criaram o Bloco Socialista Imperial da Rússia.
Negociações entre a URSS e os EUA, qual tratado de tordesilhas dividiram o mundo em dois blocos e Cuba pode sobreviver com o seu regime, devido a isso.
Lutas externas mediam o poder de ambos os blocos e Africa foi uma das suas guerras frias, onde por exemplo se degladiavam estes dois blocos sem necessitarem de entrar numa guerra que destruiria o mundo.
O PCP sempre esteve do lado da URSS, quando os Cubanos entraram no conflito em Angola.
A propaganda da União Soviética e dos países do Bloco de leste tinham até uma representação na Baixa da Banheira.
Foram enviados jovens comunistas à URSS, para estudarem e cursarem nesse País, que voltaram e foram devidamente integrados na sociedade social-fascista do concelho da Moita.
Foram criadas em 1975 as Brigadas Brejnev, para controlarem a oposição no concelho da Moita.
O PCP é por isto tudo um partido internacional, sem pátria porque a URSS acabou, mas continua aqui no concelho da Moita sendo o protótipo da luta contra o fascismo, sabendo nós que se a URSS o tivesse deixado controlar o poder em 1975 em Portugal, a sua nefasta influência à muito teria acabado, pela praxis e pela cópia de modelos estrangeiros ditatoriais que nada se adequariam ao nosso País, Portugal.
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9 comentários:
Mas ouve lá uma coisa: tu dizes que vais de férias, mas depois levas o computador atrás ou andas a enriquecer os cyber-cafés aí da zona?
Já agora: por aí o AVP não está barrado pois não?
completamente despropositado... sem nexo historial...
se não fossem os comunas, não estarias aqui a poder escrever tontices...
informa-te sobre a história.
A divisão do pão pela nação... após o 25 de Abril.
É até certo que poderá estar desactualizado, mas nunca desta forma...
A mim parece-me errado só o comentario hehhe
Se não fossem os militares ainda andavamos na mesma e mesmo assim voltamos a ter sorte pork os militares " de eskerda " foram fornicados pork senão a miséria seria mto maior do k já é !!
Pois kem não tem 1 cartãozinho ou se disponibilizar pra enxer a bx da banheira de cartazes com a merda da festa do avante não se safa no meio !!!
Tudo o resto é conversa da treta !!
Nem mais.
E ainda estamos em Julho hehehe
Mas a vida está dificil hehhee
só escaparam os postes da estrada nacional k tinham cxtes do lixo por baixo, não fossem os cartazes cair lá dentro hehehe e depois lá iam á escala de serviço martelar o dito funcionario k lá andou :(
Pra mim era nesses mesmo k deviam ter posto os cartazes, assim sempre poupavam o dinheiro k " todos os contribuintes e agora até os reformados " descontam !!
esse documento é muito falacioso, mas vindo daqui é normal.
enfim.
ja expriemntaram ler o plano elaborado no 4º Congresso do PCP?
na clandestinidade Cunhal e outros criaram o plano que daria origem ao Movimento das Forças Armadas e ao 25 de Abril.
ja sei como muita gente aqui é dogmática vai nega-lo, mas tentem perguntar isto a um professor ou entendido de história se isto que vos digo não está certo...
estudei muito tempo documentos do PCP na clandestinidade e dei de caras com este relativamente ao 4º Congresso. Pareceu-me falsificado mas não era, parece que o plano da formação do MFA surgiu do 4º Congresso do PCP. La dizia até inclusive que se devia mobilizar o povo para sair à rua mal se desse a noticia do Golpe de Estado, assim perante o movimento armado e popular, o poder caia e facilmente se dava a Revolução.
tentem arranajr informação sobre isto, é interessante, sobretudo como o PCP nunca se exibiu por isto.
Martelo, Martelo, tanta presunção de conhecimentos especiais que são do domínio do vulgo.
O que existiu, e se calhar o problema é ter estudado pouco o que diz que estudou, foi que o PCP decidiu a certa altura utilizar a infiltração nas forças armadas para criar um movimento que procurasse capitalizar a insatisfação existente com o regime e patente ao nível das cúpulas desde o início dos anos 60, com o golpe falhado de Botelho Moniz e o episódio do Santa Maria, etc.
Se isso foi dar no MFA?
Só em parte, pois no MFa estava um número apreciável de oficiais dificilmente alinháveis com o PC, em particular os chamados "spinolistas".
Sabe Martelo, não é preciso ir aos arquivos do Partido, basta ler livros publicados e documentados sobre o assunto.
Existem já muitos, é só escolher, perder o amor a uns 20-30 euros e comprar um par deles.
Precisa que lhe indique os´títulos?
Garanto que serão de gente séria e não de malta com algo a defender de pessoal na escrita.
sabe eu li em livros.
escusa-se de me dizer quais, porque eu sei onde consultar.
o programa do MFA era tal e qual o que ficou traçado no 4º Congresso do PCP (O Rumo à Vitória).
O MFA não era so comunistas, era um movimento militar unitário com ideia de por fim ao fascismo. Simplesmente isto!
O 4º Congresso e toda a actividade do PCP durante a Epoca do Estado Novo abriu as portas apra Abril, a luta dos comunistas pelo fim do Fascismo foi uma inspiração para muitos jovens.
Isto não ha que negar AV.
Eu não nego nada.
Isso é mais a sua especialidade.
Agora se acha que o programa do MFA era uma emanação do 4º Congresso do PCP espero que perceba que -a ser verdade - isso tem consequ~encias complicadas do ponto de vista político em relação ao que se passou no 25 de Abril e período imediatamente a seguir.
Porque significaria a instruemntalização partidária do MFA.
É uma tese que a Zita Seabra nos dias de hoje publicamente defenderia sem problemas.
Eu não chego a tanto.
Percebo o seu entusiasmo militante.
Mas teria mais calma nessas análises.
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