quarta-feira, julho 11, 2007

A Moita uma nova centralidade? Quem diz?

Continuemos a citar a obra Gestão Estratégica de Cidades e Regiões de António Fonseca Ferreira, o velho amigo do poder moiteiro agora na direcção da CCDT-LVT, publicado em 2005, p. 352:

«O reordenamento metropolitano elegeu a contenção do urbanismo expansivo como objectivo fundamental. Simultaneamente, propõe-se um modelo de estrutura territorial visando:

  • a recentragem e o reordenamento da AML em torno do estuário do Tejo.
  • o desenvolvimento de novas centralidades metropolitanas, com vista à consolidação de um território policêntrico e descongestionado (Oeiras/Cascais/Sintra; Palmela/Setúbal; Almada/Seixal; Amadora; Odivelas/Loures; Azambuja/Carregado).»

Deram pela falta da Moita na lista das «novas centralidades»?
Pois!
Apesar do poder moiteiro clamar no PDM que a Moita vai ser o centro da ANL e arredores?
Porque será?
Não deram com a resposta?
É simples.
É porque a conversa do poder moiteiro não passa de um treta desconchavada, que copiou os clichés dos outros e aplicou-os para si, mesmo se mais ninguém sabe de nada nem nunca ouviu falar da Moita como centralidade.
Para além de que a Moita fez tudo menos conter o urbanismo expansivo.
Muito pelo contrário, essa é a aposta deste PDM
.
A única.
Isso e os supermercados.
Isto é demasiado claro, claríssimo mesmo.
Porque se apanha tão depressa uma tretra sem fundamento como uma matilha mal conduzida.

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