segunda-feira, julho 09, 2007

De onde virá tanta aparente arrogância?

Cheira-me a que algo se passa pelo miolo que sustenta o poder moiteiro que o empurra para coisas incompreensíveis.
Depois de anunciar uma sessão pública, especificando que existia uma ordem de trabalhos e o direito de participação do público, eis que essa nota é retirada do site da CMM e na manhã da reunião o shôr presidente aparece em entrevista, voltando a sublinhar que o seu PDm é o seu PDM e que nada há a fazer.
E de caminho, surge a referência ao facto da sessão pública ser à boca fechada para o público.

Não sei (será?) porque isto acontece.
Segurança nas opções e na capacidade de lidar com a situação não parece ser.
Porque se a contestação não é representativa, como se afirma, então deveria mostrar-se confiança na capacidade de a desdizer.
Portanto, só pode ser insegurança e uma insegurança que eu desdobraria em duas vertentes:
  • A externa, resulta do facto do poder moiteiro, enquistado, não conseguir qualquer apoio fora da vereação que vota à ordem do chefe, nem sequer chegando a pôr a mão no ar. O shôr Presidente é dono dos votos e toma-os como garantidos, porque os outros estão lá só para fazer lastro e impedir que o shôr presidente suba para a estratosfera, de tanto que tem o ego inchado.
  • A interna, porque dentro da força partidária que sustenta o poder moiteiro, o desagrado já não é pouco e não se escusam mesmo os fdp ditos em locais públicos para qualificar quem sabemos. Se as reuniões oficiais decorrem de modo mais ou menos pacífico, isso só acontece graças a uma paz podre que resulta da necessidade de manter uma fachada de unidade, quando o que existe é a tomada de decisões por parte de uma facção.
Se é possível que, a dois anos do fim do mandato, exista quem tem pressa em fazer avançar os protocolos assinados para satisfazer os interesses privados que apoiaram esta reeleição, ao mesmo tempo que acredita que nada de mal lhe possa cair em cima, por causa dos atrasos que se tomam como garantidos em certas diligências, não é menos verdade que a História não deixará, de a médio prazo, demonstrar que os sucessos de agora serão as vergonhas de amanhã.

E quando um Poder opta por calar as possíveis contestações e cercear a liberdade de expressão aos cidadãos, é porque se vai tornando um poder ilegítimo. Nisso, Sócrates e Lobo têm muito em comum.

3 comentários:

joshua disse...

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AV disse...

Nice to see you.
Bye...

Sr_Martelo disse...

isto vem reforçar o que disse à pouco... ninguem deste concelho quer saber de vocês! t~em que vir pesoas sabe-se la de deixar comentários. :)