Passemos agora à forma como o pessoal político se relaciona com as vantagens económicas do exercício da política:
«O facto de um Estado ou um partido serem dirigidos por homens que, no sentido económico do termo, vivem exclusivamente para a política e não da política significa necessariamente que as camadas dirigentes se recrutam de maneira “plutocrática”. Dizendo isto não procuramos fazer crer que a direcção plutocrática não beneficia da situação dominante para viver igualmente “da” política e para explorar a sua posição política no benefício dos seus interesses económicos. Isso é óbvio. Não existem camadas dirigentes que não o façam de uma maneira ou outra.» (p. 35)
«Por outro lado, também não procuramos insinuar que os homens políticos sem fortuna não têm outro desejo no decurso da sua actividade política que não seja procurar, apenas ou mesmo sobretudo, vantagens económicas privadas ou que eles não pensam ou não visam em primeiro lugar a causa que é a sua. Nada seria mais falso. Sabemos por experiência que o desejo da sua “segurança” económica é precisamente – de modo consciente ou não – o ponto cardeal da orientação de um homem que já possui uma fortuna.» (p. 36)
«Por outro lado, também não procuramos insinuar que os homens políticos sem fortuna não têm outro desejo no decurso da sua actividade política que não seja procurar, apenas ou mesmo sobretudo, vantagens económicas privadas ou que eles não pensam ou não visam em primeiro lugar a causa que é a sua. Nada seria mais falso. Sabemos por experiência que o desejo da sua “segurança” económica é precisamente – de modo consciente ou não – o ponto cardeal da orientação de um homem que já possui uma fortuna.» (p. 36)
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